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  1.  # 1

    Olá,

    Foi-me vendido um apartamento num prédio antigo em Lisboa.. Após a compra, verifiquei que o contador não está registado no sistema da E-Redes, não tem um CPE criado. No entanto, não tiraram o contador e está a funcionar sem contrato.

    O proprietário diz-me que a casa estava fechada há largos anos e a E-Redes disse que terá sido por isso, foi desativado pelo tempo sem contrato. Ainda vão analisar o caso, mas a pessoa da e-redes disse que provavelmente teria de ter um engenheiro etc para submeter um pedido de ligação à rede.

    Isto faz sentido? Já viram isto alguma vez? Está na lei que a e-redes pode desativar passado x anos e depois é como se nunca tivesse existido? O que não faz sentido é não irem remover fisicamente o contador, se o tivessem feito mais provavelmente o vendedor saberia da situação, provavelmente nem notificaram o proprietário quando desativaram.

    Parece-me um pouco descabido ter de submeter um pedido de ligação à rede quase como se tivesse construído uma casa, quando estamos a falar de um prédio numa cidade com várias fracas inclusive no mesmo piso. E que o custo e tempo perdido recaia sobre o proprietário e não sobre a e-redes.

    Obrigado
  2.  # 2

    Esse imóvel já não deve ter contrato ativo há mais de 30 anos, quando a EDP atualizou as base de dados para suporte informático, várias instalações sem contrato ativo ficaram fora do sistema.

    Todas com contadores e selos no local, mas não existem há muitos anos para a EDP/eredes.

    Portanto agora tem aí um bico de obra, basicamente é um pedido de ligação à rede totalmente novo, como é um prédio antigo, além de ter de fazer a instalação elétrica do imóvel conforme as regras técnicas em vigor, na coluna do prédio vai ser outro problema por ser antiga.

    O proprietário não sabia que estava fora do sistema, porque andava a roubar eletricidade há anos.

    Tem de arranjar um projectista, eletricista que esteja habituado a lidar com este tipo de assunto.

    Pode preparar €€€.
  3.  # 3

    Se tivesse um caso desses em mão tentava todas as vias de diálogo, incluindo erse.

    Não faz sentido nenhum, por atualização de sistema, eliminarem pontos de entrega, principalmente num prédio colectivo.

    Já me aconteceu, casos idênticos, mas a instalação possuía CPE. A quando do pedido de ligação solicitaram o certificado de vistoria.
  4.  # 4

    Colocado por: BigmouseNão faz sentido nenhum, por atualização de sistema, eliminarem pontos de entrega, principalmente num prédio colectivo.


    É que não faz mesmo. Imaginem que do nada por engano eliminam o nosso CPE da base de dados. A única solução é a pessoa sem culpa nenhuma ter que fazer um novo pedido de ligação com tudo que isso implica? Era bonito...

    No caso do tópico não há implicações com o condomínio?
  5.  # 5

    Nos pedidos de vistoria não foi necessário proceder a qualquer alteração da instalação. Mesmo sendo instalação antes da entrada em vigor das rtiebt. É necessário é justificar
  6.  # 6

    Colocado por: BigmouseNos pedidos de vistoria não foi necessário proceder a qualquer alteração da instalação. Mesmo sendo instalação antes da entrada em vigor das rtiebt. É necessário é justificar


    Por isso disse para arranjar alguém já com experiência nestes embrulhos.

    Antigamente quando apareciam estas situações, era falar com a delegação de zona da EDP Distribuição, viam os factos/fotos etc. Entravam no sistema e criavam o CPE, depois deixaram de poder fazer isso e passou para o processo burocrático atual.
  7.  # 7

    concordo a 1000%. passou de haver areia nas engrenagem para haver calhaus, e dos grandes. é o simplex a funcionar, qualquer coisa remetem para a plataforma.

    Colocado por: VarejoteAntigamente quando apareciam estas situações, era falar com a delegação de zona da EDP Distribuição, viam os factos/fotos etc. Entravam no sistema e criavam o CPE, depois deixaram de poder fazer isso e passou para o processo burocrático atual.
  8.  # 8

    O Bigmouse é profissional que presta serviços nesta área? Pode ajudar-me?
  9.  # 9

    Mas qual o enquadramento legal para “passado x anos sem contrato podemos desativar o contador no sistema”?
    E desativam do sistema sem irem buscar o contador?
    E se uma pessoa quer voltar a ligar, tem de fazer o pedido ligação como se tivesse acabado de construir o prédio em 2023, em vez de se seguir as normas em vigor originais? Que sentido faz todo o prédio pode estar ligado à rede a seguir normais antigas e a fração que teve o azar de ter estado x anos sem contrato tem de cumprir normais diferentes?
  10.  # 10

    Colocado por: tomtom3Mas qual o enquadramento legal para “passado x anos sem contrato podemos desativar o contador no sistema”?
    E desativam do sistema sem irem buscar o contador?
    E se uma pessoa quer voltar a ligar, tem de fazer o pedido ligação como se tivesse acabado de construir o prédio em 2023, em vez de se seguir as normas em vigor originais? Que sentido faz todo o prédio pode estar ligado à rede a seguir normais antigas e a fração que teve o azar de ter estado x anos sem contrato tem de cumprir normais diferentes?


    A eredes não desativa CPE's, já respondi acima o que aconteceu a esse imóvel e muitos outros.


    "Esse imóvel já não deve ter contrato ativo há mais de 30 anos, quando a EDP atualizou as base de dados para suporte informático, várias instalações sem contrato ativo ficaram fora do sistema."
  11.  # 11

    Ou seja, um CPE criado hoje nunca será desativado / apagado?
    Então isto é claramente problema da E-Redes e eles é que deviam resolver. Irem aos arquivos, irem verificar que o ponto de entregar é igual aos restantes do prédio e portanto muito provavelmente deu-se essa perda na migração do sistema informático. O que quiserem, que não implica o consumidor ter mais trabalho e custos.
  12.  # 12

    Colocado por: tomtom3Ou seja, um CPE criado hoje nunca será desativado / apagado?
    Então isto é claramente problema da E-Redes e eles é que deviam resolver. Irem aos arquivos, irem verificar que o ponto de entregar é igual aos restantes do prédio e portanto muito provavelmente deu-se essa perda na migração do sistema informático. O que quiserem, que não implica o consumidor ter mais trabalho e custos.


    Eles não vão a arquivos nenhuns, nem com fotos dos contadores selados antigos aceitam.

    É um processo novo, tente é arranjar alguém que esteja habituado a tratar este tipo de processos, para não do€€r tanto.
    • fpc
    • 3 setembro 2023

     # 13

    Já tive um caso semelhante e consegui que me restabelecessem a ligação. Mas foi complicado. Procure aqui no fórum a discussão
  13.  # 14

    Colocado por: fpcJá tive um caso semelhante e consegui que me restabelecessem a ligação. Mas foi complicado. Procure aqui no fórum a discussão


    Cheguei a conseguir com um simples telefonema, atualmente processo novo.
    • zed
    • 3 setembro 2023 editado

     # 15

    Colocado por: fpcJá tive um caso semelhante e consegui que me restabelecessem a ligação. Mas foi complicado. Procure aqui no fórum a discussão


    Está aqui, situação passada em 2019.

    https://forumdacasa.com/discussion/64632/edp-elimina-cpe-e-agora-tenho-um-problema/#Item_1
  14.  # 16

    Pode chatear muito e pode ter sorte.
    Não se afigura fácil, mas pode tentar.
  15.  # 17

    Como é que pode ser aceitável o operador de rede perder dados destes? E o consumidor ser prejudicado.
    Aliás, porque é que estes dados estão no operador de rede e não numa instituição pública isenta?
  16.  # 18

    Em último recurso faça uma exposição à ERSE.
  17.  # 19

    Eu acho que o operador de rede tem toda a responsabilidade por esta situação e deve resolver. Mas se não se responsabilizarem, em consistência faria sentido irem desligar o contador para impedir a “apropriação indevida de energia”. Ao expor a situação à ERSE, eles não poderão ser “mais papistas que o papa” e ainda incentivarem mais o operador de rede a por fim à “apropriação indevida de energia”?
  18.  # 20

    O que é isso apropriação indevida de energia?

    Quando foi mudança para a base de dados informática, o sistema era gerido pela EDP do estado Português, na altura ainda não havia privatizações.
 
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