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  1.  # 1

    Obrigado!!!
  2.  # 2

    O que vai acontecer ninguem sabe. É a sua palavra contra a da empresa.
    Mas a forma como procedeu nao foi a melhor.

    A partir do momento em que eles começaram a empatar, deveria ter feito todos os contactos atraves de correio registado com aviso de recepção e sempre o mais detalhado possivel inclusive fotos.
  3.  # 3

    Pois, isso é verdade. mas nunca houve um contracto assinado. Nada.
    Só existe uma factura emitida e o meu email com a reclamação.
    Não quero fugir ao pagamento, mas acho que deverá ser parcial.
  4.  # 4

    peça ajuda á deco e reclame por escrito (livro amarelo)
    •  
      FD
    • 9 fevereiro 2010

     # 5

    Colocado por: RomenigueNão quero fugir ao pagamento, mas acho que deverá ser parcial.

    Então pague o que acha que deve pagar.

    Consulte uma empresa concorrente, peça-lhes um orçamento para corrigir os problemas existentes (pague-lhes pelo menos a deslocação - a deduzir caso a contrate para reparar os problemas) e subtraia esse valor ao valor a pagar.

    Outra sugestão, recorra a um Centro de Arbitragem de Conflitos de Consumo: http://www.portaldocidadao.pt/PORTAL/entidades/MJ/GRAL/pt/SER_arbitragem+institucionalizada+-+consumo.htm
  5.  # 6

    Para reclamar na Deco e no livro amarelo não será já demasiado tardio?
    Posso reclamar sem ter qualquer pagamento efectuado?
    Ainda não paguei nada, nunca me foi pedido qualquer adiantamento, só o valor final.
  6.  # 7

    Ainda não paguei nada, nunca me foi pedido qualquer adiantamento, só o valor final.


    Se ainda não sinalizou e, tem a obra pronta, ( embora com defeitos ) não me parece que essa firma não seja honesta. Normalmente, é sempre sinalizado com um determinado valor, em função do valor da empreitada. Nada como falar com os responsáveis, para que a obra seja concluída, tal como foi projectada.
  7.  # 8

    Isso foi o que eu fiz. desde o primeiro dia, só se chegou a este ponto porque eu não tolerei ameaças. Quiseram avançar para tribunal? Seja feita a vossa vontade. Chegou a este ponto, infelizmente.
  8.  # 9

    FD, eu sugeri, eles foram para o judicial.
  9.  # 10

    Devolva a factura alegando falta de cumprimento do contrato e anexe um pequeno relatório, com fotos, das correcções necessárias. Mande em correio registado com A/R.
    Dê um prazo para que tudo fique rectificado. Findo este, contrate outra empresa concorrente para finalizar os trabalhos e disponha-se a pagar à primeira empresa, o que foi acordado, subtraído do valor que teve de pagar ao concorrente para ter tudo com a qualidade devida.

    Se eles quiserem continuar com o processo, deixe-os à vontade. Reúna testemunhas, correspondência, etc...
  10.  # 11

    O melhor é pagar e depois reclamar, tb tive alguns problemas com os moveis da minha cozinha até cheguei a levar com uma porta na cabeça...

    Fiquei mesmo passado, mas após dialogo com o meu advogado, ele aconselhou-me a pagar e apresentar uma queixa contra eles, a qual ganhei.
    Mas se tinha usado de má fé, "não pagar" iria sair-me caro.

    Resolva isso pelo melhor.
    • jpmar
    • 12 fevereiro 2010

     # 12

    Voce pode estar coberto de razão mas como apenas existe a sua versão não me parece correcto adiantar mais.
    Mas nestes casos quem falha é a justiça que não resolve em tempo util estes problemas senão vejamos os dois lados em que cada um possa ter razão:

    Por parte da empresa:
    . Executou os trabalhos, pagou aos fornecedores, funcionarios, emitiu factura, logo pagou o IVA por si, e que recebeu... NADA.
    se tiver vários clientes a fazerem-lhes o mesmo .......FALENCIA, mas continuemos a saga.
    . Recorre à justiça:
    1. Paga honorários ao advogado que não são poucos.
    2. espera e desespera 1, 2, 3, 4 , 5 ...... ou mais anos.
    3. Ao fim desses anos os advogados por sugestao do Juiz tentam entrar em acordo e a empresa pode optar por fazer um desconto
    4. Os clientes que pagam ao fim desses anos têm desconto????? e os que pagam quando é devido? que desconto mereciam?
    3. Não havendo acordo, vem o julgamento e entao tem que se provar tudo e mais alguma coisa.
    4. Um ano ou mais depois vem a sentença
    5. Cliente perde . RECORRE
    6. A empresa em situação economica dificil continua sem receber
    7. O cliente perde novamente
    8. Finalmente a empresa julga que vai receber o seu dinheiro, engana-se
    9. O cliente nao paga e a empresa entra numa nova aventura e mais despesas para fazer executar a sentença
    10. Com muita sorte consegue uma penhora de parte do vencimento do cliente e vai recebendo uma esmolas.
    11. Passados todos estes anos acha que é possivel reparar os danos provocados, talvez falencias???
    12. Nestes casos a justiça beneficia e premeia os caloteiros.

    Visto pela parte em que o cliente tem razao!
    Paga tambem aos "nossos amigos advogados"
    Paga a outra empresa para reparar o que ficou mal feito
    Aguenta a casa em "estado de sitio" tempo infinito.
    Se adiantou parte ou quase senão a totalidade da obra, entao tambem tem que arrajar mais € para a outra empresa reparar
    ao fim dos tais anos de espera e ganhando a causa pode ter o seguinte cenario
    a Empresa fechou, faliu, não tem nada a penhorar e aí voce pagou aos advogados, esperou e desesperou e quem ganhou?
    ADVOGADOS, CUSTAS DOS TRIBUNAIS, MEDICOS (porque elas não matam mas moem).

    Os conselhos se fossem bons nao se davam, vendiam-se mas mesmo assim sugiro que, e partindo do principio que seja pessoa de boa fé, avalie com calma a situação, seja acessivel, tente a via do dialogo e chegue ao melhor acordo possivel porque so terão a ganhar, porque acredite estamos entregues à bicharada nesta Republica das bananas.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: aprendiz2
  11.  # 13

    O que eu acho fantástico nesta história é a empresa não ter recebido um chavo, e o Romenigue andar há meses a utilizar a cozinha que lhe ficou de borla.

    Não digo que não tenha direito de reclamar, e também não digo para pagar (tudo) e reclamar depois.
    Mas terá de haver aí algum equilíbrio.

    É bom que o Romenigue tenha consciência que não tomou as providências correctas relativamente à reclamação, pelo que o mais provável É PERDER A ACÇÃO que a empresa lhe irá mover.

    Irá, portanto, gastar MAIS DINHEIRO COM um advogado, e com despesas judiciais (e perderá tempo, e gastará os nervos, e etc.), do que gastaria a mandar reparar os defeitos da cozinha.

    E no final terá pago a cozinha, que continuará com os alegados defeitos.

    Quanto a mim, mais vale chegar a um acordo, e rápido.
    Por exemplo:
    1. Acene com um cheque de 50% do valor da factura, para pagamento imediato;
    2. Comprometa-se a entregar outro quando as reparações estiverem concluídas, num prazo que deverá ser necessáriamente curto (5-10 dias).
    3. Caso a empresa não cumpra o prazo, você ficará com o direito de recorrcer a outra empresa e abaterá o valor que pagar ao que tem em dívida.
    4. Junte uma lista dos defeitos (se possível, com fotografias).
    • eu
    • 12 fevereiro 2010 editado

     # 14

    Também me parece que o facto de não ter pago nada pode jogar contra si. O Tribunal pode muito bem considerar que está de má fé...
  12.  # 15

    Não fui eu que entreguei o caso à justiça. Eu teria negociado.
    Caloteiro nunca fui e espero nunca o ser, muito pelo contrário.
    Obviamente que não espero só ler opiniões iguais à minha.
    Daqui a uns dias já terei uma resposta, vou entrar num tribunal pela 1ª vez, daí o nervosismo.
  13.  # 16

    "Quanto a mim, mais vale chegar a um acordo, e rápido.
    Por exemplo:
    1. Acene com um cheque de 50% do valor da factura, para pagamento imediato; - SUGERI ISSO.
    2. Comprometa-se a entregar outro quando as reparações estiverem concluídas, num prazo que deverá ser necessáriamente curto (5-10 dias). - NÃO SUGERI, MAS NUNCA PUS DE PARTE ESSA OPÇÃO PORQUE FARTEI-ME DE ESPERAR. MOREI NAQUELA CASA UNS MESES SEM COZINHA.
    3. Caso a empresa não cumpra o prazo, você ficará com o direito de recorrcer a outra empresa e abaterá o valor que pagar ao que tem em dívida. - NUNCA OS CUMPRIU, IRIA COMEÇAR AGORA?
    4. Junte uma lista dos defeitos (se possível, com fotografias). - FIZ ISSO, SEM FOTOS. O PROPRIETÁRIO DESLOCOU-SE AO LOCAL E VIU COM OS PRÓPRIOS OLHOS. ENTROU MUDO E SAIU CALADO.
  14.  # 17

    Estou a ver que alinhamos pela mesma bitola.

    Só com uma ressalva. Aposto que não o fez por escrito, em carta registada, com aviso de recepção... (pelo que, não tendo provas, será a sua palavra contra a da outra parte).

    Quanto ao tribunal, frequento-o com frequência, sobretudo como perito :-) , mas também como réu e queixoso.
    Nunca perdi um processo (tirando aquela vez em que, como perito, não consegui fazer valer os meus argumentos).
    Não há que ter medo.
    Os tribunais neste tipo de processos não foram feitos para pôr uma tabuleta ao pescoço das pessoas com a inscrição de «culpado». Servem apenas para decidir quem tem razão.

    EDITADO. PS: A gaita é que me parece que você até pode ter razão na queixa de as coisas não estarem bem feitas, mas a empresa tem AINDA MAIS razão (e documentos!!) na questão da falta de pagamento. E em tribunal não se vai decidir se você tem razão no que diz respeito à qualidade dos acabamentos, mas sim em relação ao pagamento da factura.
    Daí eu recomendar que entre rapidamente em ACORDO, porque se arrisca a perder e a ser condenado a pagar (+ todas as custas judiciais).
  15.  # 18

    Colocado por: J.FernandesDevolva a factura alegando falta de cumprimento do contrato e anexe um pequeno relatório, com fotos, das correcções necessárias. Mande em correio registado com A/R.
    Dê um prazo para que tudo fique rectificado. Findo este, contrate outra empresa concorrente para finalizar os trabalhos e disponha-se a pagar à primeira empresa, o que foi acordado, subtraído do valor que teve de pagar ao concorrente para ter tudo com a qualidade devida.

    Se eles quiserem continuar com o processo, deixe-os à vontade. Reúna testemunhas, correspondência, etc...


    Era o que eu faria, mas sempre bem documentado senão em tribunal as coisas podem dar para o torto.
  16.  # 19

    a minha advogada diz que, normalmente, chega-se a acordo no tribunal e que se divide os custos e encargos.
    O unico documento que tenho, vale o que vale, é um email enviado e a respectiva ameaça, por parte da empresa, de que iriam "para" tribunal. Ao qual respondi qualquer coisa do tipo: embora não concorde com as suas alegações, a Srª é livre de decidir o que quer que seja. se assim o pretende, seja..."
    Qualquer coisa assim.
  17.  # 20

    Acho que ainda não perceberam uma coisa: já está marcada audiência em tribunal, não há volta a dar, ou há?
 
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