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1. • Joao Dias
   • 27 setembro 2023

    # 241

   Colocado por: Telhado
   
   Mas já agora João se me poder explicar o porquê de ser comprado tão cedo agradeço.
   São as obras que atrasam ou é o cliente que prefere assim?
   Não bastaria o cliente comprar meio ano antes ou no máximo sei lá um ano?
   Pergunto isto porque é difícil para mim entender o porque de ser comprado tão cedo.

   
   Este caso é um caso extremo como é lógico. Mas essencialmente prende-se com o facto de ser a única forma de garantir preço.
   Nos tempos que correm, e se analisarmos os últimos três anos, que são uma excepção e não a regra, mas, o que é certo é que aconteceram, os nossos clientes pouparam centenas largas de milhares de Euros pelo simples facto de terem adquirido os soalhos imediatamente após o orçamento ter sido entregue.
   Para além de tudo isto, nos nossos orçamentos, a fatia maior do bolo regra geral corresponde justamente á aquisição do soalho. O cliente ao adquirir imediatamente o soalho, garante o preço do mesmo e principalmente, dá-lhe tempo para respirar e “recuperar” o investimento feito. A maior parte dos nossos clientes adquirem os soalhos ainda em fase de projecto ou numa fase muito inicial da construção da casa.
   Se deixarem para o fim, muitas vezes, já não conseguem suportar o custo de um bom soalho e acabam obrigados a enveredar por outras alternativas que de facto não gostam nem queriam mas é o que podem suportar.
   Essencialmente é isto. Não sei se me fiz entender.
2. • Telhado
   • 27 setembro 2023

    # 242

   Colocado por: Joao Dias
   Este caso é um caso extremo como é lógico. Mas essencialmente prende-se com o facto de ser a única forma de garantir preço.
   Nos tempos que correm, e se analisarmos os últimos três anos, que são uma excepção e não a regra, mas, o que é certo é que aconteceram, os nossos clientes pouparam centenas largas de milhares de Euros pelo simples facto de terem adquirido os soalhos imediatamente após o orçamento ter sido entregue.
   Para além de tudo isto, nos nossos orçamentos, a fatia maior do bolo regra geral corresponde justamente á aquisição do soalho. O cliente ao adquirir imediatamente o soalho, garante o preço do mesmo e principalmente, dá-lhe tempo para respirar e “recuperar” o investimento feito. A maior parte dos nossos clientes adquirem os soalhos ainda em fase de projecto ou numa fase muito inicial da construção da casa.
   Se deixarem para o fim, muitas vezes, já não conseguem suportar o custo de um bom soalho e acabam obrigados a enveredar por outras alternativas que de facto não gostam nem queriam mas é o que podem suportar.
   Essencialmente é isto. Não sei se me fiz entender.

   
   
   Obrigado João já deu para entender.
   Não sei como continuam as madeiras mas pelo que vou falando com malta da construção regra geral os materiais baixaram bastante mas não para valores antes da pandemia.
3. • Varejote
   • 27 setembro 2023 ^editado

    # 243

   O João fala de madeiras raras e "exóticas", não de TABOPAN.
4. • Joao Dias
   • 27 setembro 2023

    # 244

   Colocado por: Telhado
   
   Obrigado João já deu para entender.
   Não sei como continuam as madeiras mas pelo que vou falando com malta da construção regra geral os materiais baixaram bastante mas não para valores antes da pandemia.

   
   As flutuações nos fornecedores Nacionais foram absolutamente inacreditáveis durante a pandemia e muito do que nós passámos os clientes nem sonham pois isto de facto tem muito que se lhe diga.
   É inequívoco que os valores por agora “estabilizaram” mas estão muito longe dos valores pré pandemia.
   Temos clientes que pouparam mais de 8K só na aquisição do soalho.
   É o item que menos controlo pois é também o mais caro.
   Só para ter ideia, e posso-lhe mostrar as tabelas, tivemos pavimentos Multicamadas que subiram de 56,90€m2 para 113,90€m2… em menos de 6 Meses.
   Agora imagine isto vezes dezenas de clientes. É muito dinheiro mesmo.
5. • MLopes_
   • 27 setembro 2023

    # 245

   Temos um cliente que finalmente pretende avançar com a remodelação dos armazéns que possui.
   
   Dizemos finalmente, porque em 2019 não quis avançar porque achou caro. Na realidade, não tinha assim tanta disponibilidade financeira. Conseguia fazer a obra, mas ficava completamente descapitalizado.
   
   Este ano, a mesma obra tem um acréscimo de 87.000€ ao inicialmente orçamentado em 2019, quase tudo devido ao aumento do preço dos materiais.
   Felizmente, e segundo ele, os últimos anos correram-lhe muito bem, e já pode investir na remodelação dos armazéns.
   
   As condições de pagamento são as mesmas que em 2019, e conforme indiquei há umas páginas atrás.

   Concordam com este comentário: Joao Dias
6. • rafarom
   • 28 setembro 2023

    # 246

   Peço desculpa mas só agora consegui ler algumas das mensagens.
   A carpintaria, pagámos 50% de sinal, e 50% no final, mas trabalhámos com pessoas honestas e sérias.
   No entanto o construtor, assim que passou da fase da estrutura, começou a falhar, bastante, mas cometemos o erro de dar uma “segunda oportunidade” a uma pessoa com completa falta de ética, profissionalismo, e dignidade. Foi um grande erro. Tenho a certeza que todas as pessoas deste forum com negócio estão a anos luz em termos de seriedade em relação a este construtor.
   Bem, como disse, a esperança é pouca, mas vamos na mesma recorrer ao tribunal, para ver se conseguimos uma indemnização para terminar a moradia.
   Com todos os problemas da moradia, vai ter que ir praticamente à estaca 0 em termos de acabamentos (que todos sabemos é a parte mais cara da casa). Excepto a carpintaria, como mencionei, que está acabada.

   Concordam com este comentário: joaosantos, Marcopm
7. • Telhado
   • 28 setembro 2023

    # 247

   Colocado por: Joao Dias
   As flutuações nos fornecedores Nacionais foram absolutamente inacreditáveis durante a pandemia e muito do que nós passámos os clientes nem sonham pois isto de facto tem muito que se lhe diga.
   É inequívoco que os valores por agora “estabilizaram” mas estão muito longe dos valores pré pandemia.
   Temos clientes que pouparam mais de 8K só na aquisição do soalho.
   É o item que menos controlo pois é também o mais caro.
   Só para ter ideia, e posso-lhe mostrar as tabelas, tivemos pavimentos Multicamadas que subiram de 56,90€m2 para 113,90€m2… em menos de 6 Meses.
   Agora imagine isto vezes dezenas de clientes. É muito dinheiro mesmo.

   
   
   Compreendo isto realmente desde a pandemia sofreu aumentos brutais em praticamente tudo.
   Acredito que em grande parte destes aumentos foi um aproveitamento das empresas tanto nacionais como internacionais.
   Não é por acaso que os grandes grupos de diversas áreas tiveram os melhores anos de sempre seja em volume seja em lucro.
   Mas pelo menos já acalmou e estabilizou agora é esperar que baixe mais alguma coisa mas acho que não vai chegar a valores pre-pandemia.
8. • Joao Dias
   • 28 setembro 2023

    # 248

   Colocado por: Telhado
   
   Compreendo isto realmente desde a pandemia sofreu aumentos brutais em praticamente tudo.
   Acredito que em grande parte destes aumentos foi um aproveitamento das empresas tanto nacionais como internacionais.
   Não é por acaso que os grandes grupos de diversas áreas tiveram os melhores anos de sempre seja em volume seja em lucro.
   Mas pelo menos já acalmou e estabilizou agora é esperar que baixe mais alguma coisa mas acho que não vai chegar a valores pre-pandemia.

   
   Eu vou-lhe dar a minha opinião sincera. Vivi de perto todo este drama pois como já deve ter percebido, tenho uma relação de grande proximidade com os fornecedores com que trabalhamos diariamente. Não havia mesmo matéria prima para trabalhar e os preços subiram desmesuradamente e de forma inacreditávelmente rápida. A Castro por exemplo, foi notícia de jornal, esteve praticamente á beira de fechar por falta de matéria prima. O covid trouxe-nos uma realidade para a qual ninguém estava preparado.
   Sinceramente, no nosso ramo, nunca tive a sensação de que estava a haver um aproveitamento desmedido. Bem pelo contrário.
   Agora, houve aproveitamento? Não tenho a menor dúvida disso. Mas noutras áreas. Não na nossa.
   É que eu vi com os meus olhinhos, parques de madeira praticamente vazios. Vi fornecedores com os racks de material vazios. Enfim, vi o que nunca tinha visto e espero não voltar a ver.
   Numa nota á parte, e voltando á sua questão do risco que andámos a discutir mais atrás.
   No inicio do Covid, quando nos apercebemos que a coisa ia de facto dar para o torto, eu e a Susy decidimos arriscar e fazer um investimento pornográfico em materiais pois tivemos a sensação desde muito cedo que a coisa ia ser muito pior que aquilo que todos julgavam. Encomendámos materiais de toda a espécie que nos segurasse o ano todo logo em Fevereiro de 2020. Este risco compensou pois, não só nunca parámos e nenhum cliente teve qualquer atraso causado por nós, como conseguimos fornecer todos os clientes de 2020 a preços ainda pré-pandemia.
   E desenrascámos muito colega, mas muito colega mesmo.
   Posso-lhe dizer que a Fino durante todos os anos de 2020/2021 e parte de 2022, tinha muito mais material em stock da Pallmann do que qualquer distribuidor… na Europa.
   Até para Espanha e França chegámos a mandar materiais de acabamento.
   Foram tempos muito difíceis e nunca mais voltamos aos valores praticados antes da pandemia. Isso já não tenho eu dúvidas.

   Concordam com este comentário: Telhado, TiZedaMotinha

   Estas pessoas agradeceram este comentário: Nostradamus
9. • nasrfz
   • 29 maio 2024

    # 249

   Colocado por: rafaromInfelizmente o construtor é a pessoa com mais falta de carácter e dignidade que eu já vi. Mas preferia continuar anónimo em relação ele. Ele opera na zona de Coimbra.

   
   
   Por acaso não foi também burlado pela Torvilcon em Coimbra, não?
   O modus-operandis é sempre igual por esses gatunos.
   Não têm qualquer escrúpulos, destroem vidas e saem impunes.
   É o estado da justiça falaciosa deste país. :(
10. • ricardofcorreia
    • 29 maio 2024

     # 250

    Já na zona de Braga é a mesma coisa com a IMOUCHA.
    Completo aldrabão o empreiteiro e respetiva empresa de construção.
    
    Burlado à mais de 1 ano numa moradia em construção, ficou com todo o dinheiro do sinal, não concluiu a obra, decidiu não vender, recusa-se a fazer cumprir a clausula de devolução do sinal em dobro... ando também numa luta de advogados e tribunal desde então. A justiça em Portugal parece que compactua com estes gatunos.
11. • FTavares
    • 31 maio 2024

     # 251

    Devia ser Dono de Obra abona empreiteiro, com casa pronta e ainda por pagar, porque não há notícias destas!?
12. • N Miguel Oliveira
    • 31 maio 2024 ^editado

     # 252

    Colocado por: FTavaresDevia ser Dono de Obra abona empreiteiro, com casa pronta e ainda por pagar, porque não há notícias destas!?

    
    
    Já houve muitas, ali por 2011-2014... quando os Donos de Obra tinham a faca e o queixo na mão. Era transversal aos projectos também... Em que já se vivia na casa, e ainda deviam honorários e custos burocráticos...
    
    Idem para os fornecedores de materiais, e calotes a torto e a direito... ou que encomendavam, depois o cliente desistia, e ficavam com um stock de materiais muito particulares ou caprichosos...
    
    Os tempos agora são outros.
    Mas também costuma ser ciclico... talvez voltemos àqueles tempos mais cedo do que se pensa...