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  1.  # 21

    Colocado por: Telhado
    Agora os defensores dos adiantamentos que apareçam por aí a comentar a treta do costume.

    Presente!
    Treta? Mas qual treta?
    Mais um aldrabão, como outros tantos milhares que andam por ai.
    O que é que isso tem a ver com quem trabalha de forma honesta e com provas dadas?
    Repito, o que quer o Senhor? Que eu encomende o soalho, o pague ao fornecedor (incluindo o transporte que não é barato) e depois correr o risco de você se arrepender? Pode esperar sentado…
    Se eu fosse nessa cantiga, há três anos atrás tinha levado uma ripada que nos tinha fechado a empresa. A sorte é que de otário tenho pouco. Sabe quantas faturas passei ao mesmo cliente cheio de certezas? Duas, para dois soalhos diferentes. Sabe quantas ele pagou? ZERO. Se tivesse acreditado e encomendado os soalhos, ficava com eles para salgar e com menos 60k na conta. Na altura, uma brincadeira destas tinha-me arrebentado todo. Nós somos pequeninos e vivemos seriamente do nosso trabalho. Não podemos servir como banco pessoal dos nossos clientes.
    Concordam com este comentário: fpacardoso
    • imo
    • 24 setembro 2023

     # 22

    Colocado por: Joao DiasNão podemos servir como banco pessoal dos nossos clientes

    Correto. Mas o princípio deve funcionar nos dois sentidos, ou seja, nem o cliente deve ser o financiador da empresa, que deve estar minimamente equilibrada financeiramente.
    O risco deve ser repartido entre ambas as partes.
    Concordam com este comentário: RUIOLI, eu, rpmmsantos, T.sofia
  2.  # 23

    Banco pessoal? Agora tenho um empréstimo para pagar ao Banco de uma casa que nem perto está de ser acabada. Muito menos com licença de habitação.
    Fomos enganados e bem enganados.
    Bom já vi que a esperança é pouca, de qualquer maneira vamos tentar na mesma a ação em tribunal. Já temos a lista do que falta fazer/corrigir e o devido orçamento.
    Sei que há pessoas dignas a trabalhar, e por exemplo o carpinteiro foi uma delas (graças a Deus carpintaria foi entregue a outra empresa).
    Mas este construtor é um exemplo do pior que há em Portugal. Pouco importa se é conhecido de familiares/de confiança ou não.
    O que é preciso quando se faz uma casa é garantias (envolver um solicitador logo na altura do contrato), que depois sirvam caso as coisas corram mal.
  3.  # 24

    Colocado por: Joao DiasNão podemos servir como banco pessoal dos nossos clientes.

    Sr. João, Com todo o respeito, você tem de ter noção que o seu público-alvo está acima da média. Mesmo que você diga o contrário, eu não acredito. Poucos se podem dar ao luxo de investir 60k em soalhos.
    A sua forma de trabalhar e esquema de pagamentos, que eu respeito, não serve de exemplo para casos destes.
    Concordam com este comentário: Apfm, treker666
  4.  # 25

    Contrate um detetive privado, dependendo da info que ele consiga, pode ajudar bastante...
  5.  # 26

    Colocado por: moicano
    Sr. João, Com todo o respeito, você tem de ter noção que o seu público-alvo está acima da média. Mesmo que você diga o contrário, eu não acredito. Poucos se podem dar ao luxo de investir 60k em soalhos.
    A sua forma de trabalhar e esquema de pagamentos, que eu respeito, não serve de exemplo para casos destes.

    Lol, não serve de exemplo porquê? Vocês estão mesmo desfasados da realidade. Ou isso ou querem á viva força adaptar aquilo que julgam ser real a um mundo utópico que na realidade não existe.
    E uma vez que tocou nesse ponto, repito, mais de 95% do nosso trabalho é realizado para pessoas completamente “normais” de classe média. Só mesmo os restantes 5% é que são para pessoal muitíssimo mais abastado.
    Mas pensem o que quiserem, a mim dá-me igual.
  6.  # 27

    Colocado por: rafaromBanco pessoal? Agora tenho um empréstimo para pagar ao Banco de uma casa que nem perto está de ser acabada. Muito menos com licença de habitação.
    Fomos enganados e bem enganados.
    Bom já vi que a esperança é pouca, de qualquer maneira vamos tentar na mesma a ação em tribunal. Já temos a lista do que falta fazer/corrigir e o devido orçamento.
    Sei que há pessoas dignas a trabalhar, e por exemplo o carpinteiro foi uma delas (graças a Deus carpintaria foi entregue a outra empresa).
    Mas este construtor é um exemplo do pior que há em Portugal. Pouco importa se é conhecido de familiares/de confiança ou não.
    O que é preciso quando se faz uma casa é garantias (envolver um solicitador logo na altura do contrato), que depois sirvam caso as coisas corram mal.

    Não sei se percebeu mas eu não me estava a referir ao seu caso como é óbvio. Infelizmente, não foi o primeiro a ser enganado e não será com certeza o último. Aqui o Je inclui-se nesse lote. Sei bem o que sente. Pode acreditar.
    Agora é preciso muita sorte para resolver. Sinceramente, com o tipo de justiça que temos, acho que esse aldrabão ainda vai enganar mais umas dezenas largas até lhe pagar a si o que quer que seja.
    Isto, se o tipo entretanto não fechar a Empresa e abrir outra…
  7.  # 28

    Colocado por: imo
    Correto. Mas o princípio deve funcionar nos dois sentidos, ou seja, nem o cliente deve ser o financiador da empresa, que deve estar minimamente equilibrada financeiramente.
    O risco deve ser repartido entre ambas as partes.
    Concordam com este comentário:RUIOLI

    Mas como é que o cliente pagar materiais financia uma empresa?
    Pagou a adjudicação o fornecedor inicia a produção do soalho. O soalho está pronto, o cliente paga o valor remanescente do mesmo e o valor de transporte e recebe o soalho em obra.
    Francamente, ainda não percebi onde está o motivo de tanto espanto…
  8.  # 29

    Colocado por: Joao Dias
    Mas como é que o cliente pagar materiais financia uma empresa?
    Pagou a adjudicação o fornecedor inicia a produção do soalho. O soalho está pronto, o cliente paga o valor remanescente do mesmo e o valor de transporte e recebe o soalho em obra.
    Francamente, ainda não percebi onde está o motivo de tanto espanto…

    O problema é quando o dinheiro do sinal é dado e não se paga material nenhum.
    Nessa óptica sim pagar material mas no meu nome e a chegar á minha obra
    Concordam com este comentário: nuno11
  9.  # 30

    Colocado por: spvale
    O problema é quando o dinheiro do sinal é dado e não se paga material nenhum.
    Nessa óptica sim pagar material mas no meu nome e a chegar á minha obra

    Pois claro que é em seu nome e claro que chega directo á sua obra.
    Queria que passasse a fatura em nome de quem e manda-se o material para onde senão para a sua obra?
  10.  # 31

    João, mete algum fee para si em cima do valor de custo do soalho, transporte e umas horas (penso que poucas, dado que é conhecedor do mercado) para fazer a encomenda?
  11.  # 32

    Colocado por: RUIOLIJoão, mete algum fee para si em cima do valor de custo do soalho, transporte e umas horas (penso que poucas, dado que é conhecedor do mercado) para fazer a encomenda?

    Obvio, só se fosse burro é que não fazia isso.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
    • imo
    • 24 setembro 2023

     # 33

    Colocado por: Joao DiasMas como é que o cliente pagar materiais financia uma empresa?

    Assim:
    "A obra apresenta-se totalmente paga, segundo o orçamento e contrato"
    Referia-me ao OP, não a si
  12.  # 34

    Colocado por: RUIOLIJoão, mete algum fee para si em cima do valor de custo do soalho, transporte e umas horas (penso que poucas, dado que é conhecedor do mercado) para fazer a encomenda?

    Está tudo incluído no valor do projecto em apreço.
    Em todos os projectos temos a nossa margem de lucro como é evidente. Se assim não fosse, já tinha aberto falência.
  13.  # 35

    Colocado por: Joao Dias
    Está tudo incluído no valor do projecto em apreço.
    Em todos os projectos temos a nossa margem de lucro como é evidente. Se assim não fosse, já tinha aberto falência.


    Claro, o lucro não é um problema, é positivo. Mas para aquela parcela em específico?
  14.  # 36

    Colocado por: RUIOLI

    Claro, o lucro não é um problema, é positivo. Mas para aquela parcela em específico?

    Como pode calcular, não vendo o soalho ao preço que o compro. Até porque, nós preferimos chamar a nós a responsabilidade da obra ao invés de a deixar nas mãos do cliente. Isto inclui um sem número de pressupostos que a maioria das pessoas nem sonha.
    And that is why we earn the big bucks.
    A única preocupação que o nosso cliente tem é pagar as faturas quando eu as envio. Tudo o resto aparece feito e de forma perfeita com 100% da responsabilidade do nosso lado.
    A partir do momento que nos adjudicam oficialmente um projecto, o cliente por e simplesmente não se preocupa mais com esta especialidade.
    Para que tal aconteça, tem de me pagar o que eu entendo que tenho de ganhar para a resolução total do projecto em questão.
    • DR1982
    • 24 setembro 2023 editado

     # 37

    No fundo acho que o João funciona primeiro como um vendedor desoalho e depois como aplicador de soalho.
    O cliente quando paga o soalho ja esta a pagar o trabalho que o João teve com o soalho, imaginando que depois de ter o soalho em casa o cliente quer entregar a aplicação a outro, não andou a trabalhar para aquecer.
    Concordam com este comentário: treker666
  15.  # 38

    Colocado por: Joao Dias
    Como pode calcular, não vendo o soalho ao preço que o compro. Até porque, nós preferimos chamar a nós a responsabilidade da obra ao invés de a deixar nas mãos do cliente. Isto inclui um sem número de pressupostos que a maioria das pessoas nem sonha.
    And that is why we earn the big bucks.
    A única preocupação que o nosso cliente tem é pagar as faturas quando eu as envio. Tudo o resto aparece feito e de forma perfeita com 100% da responsabilidade do nosso lado.
    A partir do momento que nos adjudicam oficialmente um projecto, o cliente por e simplesmente não se preocupa mais com esta especialidade.
    Para que tal aconteça, tem de me pagar o que eu entendo que tenho de ganhar para a resolução total do projecto em questão.


    Colocado por: Joao Dias
    Como pode calcular, não vendo o soalho ao preço que o compro. Até porque, nós preferimos chamar a nós a responsabilidade da obra ao invés de a deixar nas mãos do cliente. Isto inclui um sem número de pressupostos que a maioria das pessoas nem sonha.
    And that is why we earn the big bucks.
    A única preocupação que o nosso cliente tem é pagar as faturas quando eu as envio. Tudo o resto aparece feito e de forma perfeita com 100% da responsabilidade do nosso lado.
    A partir do momento que nos adjudicam oficialmente um projecto, o cliente por e simplesmente não se preocupa mais com esta especialidade.
    Para que tal aconteça, tem de me pagar o que eu entendo que tenho de ganhar para a resolução total do projecto em questão.


    Eu admito que a escolha adequada dos materiais era feita pelo João e era pago por isso, nem admito que o João se ia enganar, com a experiência que tem...

    O que me parece é que o cliente assume o risco financeiro todo e ainda remunera o João como se o risco financeiro estivesse do lado do João.

    Bons negócios!
    Concordam com este comentário: Apfm, pkasa, treker666
  16.  # 39

    Colocado por: DR1982No fundo acho que o João funciona primeiro como um vendedor desoalho e depois como aplicador de soalho.
    O cliente quando paga o soalho ja esta a pagar o trabalho que o João teve com o soalho, imaginando que depois de ter o soalho em casa o cliente quer entregar a aplicação a outro, não andou a trabalhar para aquecer.


    Pois não, daí eu ter dito que a escolha/processo de encomenda do soalho devia ser paga. Da mesma forma, todas as empresas que trabalham sem adiantamento metem uma % para o risco financeiro, não ter risco e ainda cobrar por isso... ok, são negócios, é o cliente a financiar os empreiteiros.
    Concordam com este comentário: moicano, Apfm
  17.  # 40

    Colocado por: RUIOLI



    Eu admito que a escolha adequada dos materiais era feita pelo João e era pago por isso, nem admito que o João se ia enganar, com a experiência que tem...

    O que me parece é que o cliente assume o risco financeiro todo e ainda remunera o João como se o risco financeiro estivesse do lado do João.

    Bons negócios!

    Tinha acabado aqui de comentar que esta iria ser a sua resposta.
    Dizer-lhe apenas que nem tudo o que reluz é ouro e isto não é tão linear como parece.
    Claro está que a maioria das pessoas não faz a menor ideia do que estou a falar. E é exactamente por causa disso que têm de me pagar. Porque eu sei o que vocês não sabem. Nem têm, nem podem saber. Se soubessem eram vocês o CEO da Fino Oficio e não eu.
    O Rui olha para isto como uma simples transação. É muito mais complexo que isso. Acredite se quiser.
 
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