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1. • MS_11
   • 14 junho 2022

    # 1

   Já no inicio da pandemia me apareceu um a dizer que isto agora é que ia ser para comprar casas...
   
   Na altura fui da opinião que aconteceria (como sucedeu) em tipologias pequenas nas zonas centrais por via da dificuldade com os alojamentos locais, e que moradias na envolvente da AML iam galgar o preço e plim....
   
   Neste momento acredito que uma subida forte da euribor... e não creio que passei muito dos 1,5%/2% ( e mesmo assim para talvez em 2025 voltar a baixar qq coisa) se dê um acerto nestas áreas em torno do 10 a 15% no Valor de Mercado, não descerá mias por parca oferta (agradeçam aos departamentos de urbanismo das CM que demoram eternidades a licenciar) e também por real aumento dos custos de construção.
2. • vmontalvao
   • 14 junho 2022

    # 2

   Colocado por: Sandra_ccUm imóvel desvalorizar 50%?!

   
   Se já chegaram a valorizar mais de 100%, não vejo onde estará o espanto.
   Mas também, deverá ser em casos extremos, em que a pessoa precisará mesmo de vender. Acredito que a maioria, não descerá assim tanto.
3. • MS_11
   • 14 junho 2022

    # 3

   Isso não faz o Valor de mercado de um bem, operações casuísticas não serão o mercado.
   
   Desses negócios ainda se vão fazendo em algumas zonas de procura reduzida quando se encontram proprietários ou promotores de corda na garganta.
   
   Em tempo de vacas gordas também há falências.
4. • lpetinga
   • 14 junho 2022

    # 4

   Eu continuo com a ideia que se realmente haver uma baixa de preços tão grande, os grandes fundos imobiliários vão comprar isso tudo para depois colocar a arrendar, principalmente se os bancos ficarem com as casas e as venderem em leilão.
   
   Acredito que a não ser que haja uma grande mudança de paradigma a nível mundial, cada vez mais as pessoas não vão conseguir comprar casa e vão viver em casa arrendada para sempre, o que não é mau de todo caso as rendas estivessem mais de acordo com os rendimentos nacionais, o problema é que nem isso.
5. • MS_11
   • 14 junho 2022

    # 5

   Enquanto não se fizer crescer a oferta e não se quiser comer 30% das receitas com arrendamento, descida de rendas que se note é uma miragem!
6. • AMVP
   • 14 junho 2022

    # 6

   https://eco.sapo.pt/2022/06/14/taxas-euribor-dao-maior-salto-em-mais-de-dez-anos/

   Concordam com este comentário: NMGS
7. • MS_11
   • 14 junho 2022

    # 7

   Uma economia que não possa estabilizar juros a longo prazo acima de 1% morre...
   
   Quer pela inflação quer pela retirada de estimulo ao aforro.
8. • buraburamono
   • 14 junho 2022

    # 8

   Colocado por: lpetingaEu continuo com a ideia que se realmente haver uma baixa de preços tão grande, os grandes fundos imobiliários vão comprar isso tudo para depois colocar a arrendar, principalmente se os bancos ficarem com as casas e as venderem em leilão.
   
   Acredito que a não ser que haja uma grande mudança de paradigma a nível mundial, cada vez mais as pessoas não vão conseguir comprar casa e vão viver em casa arrendada para sempre, o que não é mau de todo caso as rendas estivessem mais de acordo com os rendimentos nacionais, o problema é que nem isso.

   
   
   onde é que os fundos vão buscar liquidez depois de tamanha tareia?
9. • MS_11
   • 14 junho 2022

    # 9

   Colocado por: buraburamono
   
   onde é que os fundos vão buscar liquidez depois de tamanha tareia?

   
   
   No excesso de liquidez que alguns ainda possuem, è falar com alguns e ouvir malta à procura de meter 100 milhões em logistica etc...
10. • NMGS
    • 14 junho 2022

     # 10

    Colocado por: AMVPhttps://eco.sapo.pt/2022/06/14/taxas-euribor-dao-maior-salto-em-mais-de-dez-anos/

    Concordam com este comentário:NMGS

    
    
    Com a taxa nos 1% mais spread ficam com taxa final de 2%...mas vai tudo ficar na mesma...vão nascer casas como cogumelos...
11. • micasasucasa
    • 14 junho 2022

     # 11

    Colocado por: lpetingaEu continuo com a ideia que se realmente haver uma baixa de preços tão grande, os grandes fundos imobiliários vão comprar isso tudo para depois colocar a arrendar, principalmente se os bancos ficarem com as casas e as venderem em leilão.

    
    
    Num cenário de ressessão é mais seguro investir na dívida suberana. De que vale investir em imobiliário se a população não tem como pagar...
12. • Pickaxe
    • 14 junho 2022

     # 12

    Colocado por: NMGSCom a taxa nos 1% mais spread ficam com taxa final de 2%

    
    Se estudar um bocadinho de história verifica que isso não é problema nenhum.
13. • MS_11
    • 14 junho 2022

     # 13

    Colocado por: Pickaxem cenário de ressessão é mais seguro investir na dívida suberana. De que vale investir em imobiliário se a população não tem como pagar...

    
    
    A desgraça da ultima foi com Euribores acima de 5%....
    
    O problema agora taxas de esforço esticadas com euribor negativa.
    
    Havia bancos a stressar a taxa a 3% para aprovação, esses devem estar mais descansados.
    
    Agora cenas como o NB que até permitia hipotecar a casa dos pais para os filhos comprarem é capaz de dar barraca da grossa!
14. • NMGS
    • 14 junho 2022 ^editado

     # 14

    Colocado por: Pickaxe
    Se estudar um bocadinho de história verifica que isso não é problema nenhum.

    
    
    Se a história for que os bancos baixam o spread para compensar, acredito no que diz, mas nunca irá ficar negativo. Por isso não sei a que parte da história refere em concreto.
    Agora se a história for o que todos sabemos, também se deve recordar, olhe aí o link postado em cima:
    "Para os contratos que foram revistos neste mês de junho, os cálculos do ECO para um cenário de um empréstimo de 150 mil euros, por um prazo de 30 anos, e com um spread de 1%, a subida das prestações foram as seguintes:
    
    Euribor a 12 meses: prestação subiu 11% (mais de 50 euros) na maior subida em mais de uma década, o que fará com que as famílias tenham de suportar uma mensalidade de 500 euros ao longo do próximo ano."
    Agora meta 250000 na equação e taxas nos 3%, o que diz a história matemática?
15. • lpetinga
    • 14 junho 2022

     # 15

    Eu só não percebo uma coisa, e visto que não sou economista é normal, mas se alguém me conseguir explicar, agradeço.
    
    Segundo o ECB:
    

    
    Inflation excluding energy and food is projected to average 3.3% in 2022, 2.8% in 2023 and 2.3% in 2024 – also above the March projections.
    https://www.ecb.europa.eu/press/pr/date/2022/html/ecb.mp220609~122666c272.en.html
    

    
    
    E ao mesmo tempo:
    

    
    Raising interest rates won’t change energy prices, says ECB chief
    https://www.euractiv.com/section/economy-jobs/news/raising-interest-rates-wont-change-energy-prices-says-ecb-chief/
    

    
    
    Então, se um dos maiores problemas da inflação atual é o custo de energia, e se o aumento dos juros não irá fazer alterar o custo de energia, de que servirá o aumento dos juros?
16. • Pickaxe
    • 14 junho 2022

     # 16

    Colocado por: lpetingade que servirá o aumento dos juros?

    
    Diminui o consumo, e quando o consumo baixa, o preço dos produtos e serviços também baixa.
17. • lpetinga
    • 14 junho 2022 ^editado

     # 17

    Mas muitos produtos têm o seu preço influenciado pelo preço da energia e combustíveis, e estes só deverão descer após o fim da guerra ou após se arranjar uma outra solução. Agora no verão ainda está tudo "bem", mas no inverno ainda não houver alternativas na Europa não sei como irá ser.
    
    De resto sim, concordo que todos os outros produtos irão ter de baixar caso entremos em recessão, que parece ser o mais certo.
18. • NMGS
    • 14 junho 2022 ^editado

     # 18

    Colocado por: lpetingaEu só não percebo uma coisa, e visto que não sou economista é normal, mas se alguém me conseguir explicar, agradeço.
    
    Segundo o ECB:
    
    
    E ao mesmo tempo:
    
    
    Então, se um dos maiores problemas da inflação atual é o custo de energia, e se o aumento dos juros não irá fazer alterar o custo de energia, de que servirá o aumento dos juros?

    
    
    Resumidamente e de forma simples a inflação é excesso de moeda a circular, quando aumentam o juro as pessoas e empresas terão menos capacidade e acesso para ter dinheiro em carteira para comprar mais produtos, desencadeia menos procura, o que faz com que exista uma correção dos preços por parte dos produtores para que as pessoas voltem a comprar.
    Ainda assim neste contexto, a subida de taxa de juro poderá nem resolver grande coisa no imediato, porque já vai tarde, vai ter que ser uma subida mais dolorosa do que se fosse anteriormente. O BCE é o grande responsável por isto, após a última crise baixou taxas ao mínimo e ainda implementou QE para salvar os países do Sul, resumiddamente o BCE andou a comprar divida de países para estes se endividarem (imprimir nota) o que fez com que a inflação agora ainda seja mais descontrolada..
    Basicamente a energia baixa porque se as empresas não tem procura de produtos não gastam energia para produzir mais, logo existirá uma diminuição de procura de energia e esta também baixará. Ou seja, uma das formas de resolver isto é consumir o menos possível, o que acaba por ser o efeito das taxas e da própria inflação que tira capacidade de compra a cada dia que passa.

    Estas pessoas agradeceram este comentário: lpetinga
19. • ibyt
    • 14 junho 2022

     # 19

    A única forma de resolver o problema é reduzir os custos com a energia.

    Concordam com este comentário: NMGS, lpetinga
20. • NMGS
    • 14 junho 2022

     # 20

    Colocado por: ibytA única forma de resolver o problema é reduzir os custos com a energia.

    Concordam com este comentário:NMGS

    
    
    E fechar centrais a carvão também ajuda imenso...santa ideologia verde.