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  1. Colocado por: ricardo.rodriguesSe produzem menor valor, então parece adequado que tenham remunerações mais baixas.
    A questão é que não se devia apostar nessa mão de obra. Devia-se Apostar em produtos e serviços de valor acrescentado e protanto na mão de obra capaz de os produzir.

    Colocado por: ricardo.rodriguesO que leva a discussão para a (falta de) capacidade financeira (e vontade) dos clientes, para selecionar os que têm maior valor acrescentado.
    Isto tem mais a ver com a aposta das empresas. Os clientes têm pouca capacidade financeira porque recebem mal, recebem mal porque são pouco produtivos. São pouco produtivos porque as empresasnão apostam em inovação e mão de obra qualificada. As empresas não apostam em inovação e mão de obra qualificada porque têm poucos lucros (PME, microempresas), e os que têm aplicam-nos muitas vezes mal. As grandes empresas que têm mais lucros dão clara preferência a distribuir pelos accionbistas do que a remunerar a mão de obra. E assim se cria um ciclo vicioso.


    mas há outras questões. Quem viaja de forma frequente pela europa, percebe que a nivel dos preços de bens e serviços, nós estamos a convergir com o resto da europa. É cada vez menos a diferença de preços entre Portugal e Espanha, ou Itália, ou França, et... Por outro lado em termos de rendimentos, não descolamos da cauda da europa, e o nosso poder de compra é cada vez menor. Há qualquer coisa na estratégia (lol) económica do país que está muito errada.


    Os emigrantes portugueses são muito mais produtivos quando emigram, por isso, o erro da baixa produtividade não pode estar nos trabalhadores em si.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  2. Colocado por: HAL_9000o erro da baixa produtividade não pode estar nos trabalhadores em si.


    Cuidado, não desconte o facto de que (em geral) o facto de ser emigrante já evidencia que a pessoa tomou iniciativa, ou seja empreendeu/arriscou para melhorar o seu futuro (e da sua família). Há logo uma diferenciação positiva face aos "demais".

    Na verdade, o ideal era ir e, passado uns anos, voltar, com toda a bagagem de conhecimentos e cruzamento de boas práticas adquiridos. Mas isso ainda é mais remoto.

    Há muito boa gente que "vai ficando" por falta de iniciativa, e cai no círculo vicioso da falta de estímulo positivo. Acomodam-se.
  3. Colocado por: ricardo.rodriguesCuidado, não desconte o facto de que (em geral) o facto de ser emigrante já evidencia que a pessoa tomou iniciativa, ou seja empreendeu/arriscou para melhorar o seu futuro (e da sua família). Há logo uma diferenciação positiva face aos "demais".
    E não descontei. O que não se pode dizer é que os que emigram são os que teem iniciativa e os que ficam são acomodados. Existe uma miríade de razões para uma e outra situação. Essa visão é redutora.

    Quantas pessoas emigram aos 39-35,40, depois de trabalhar por cá 10-15 anos. Como deve entender não eram pessoas sem iniciativa antes, nem ganharam apenas quando decidiram emigrar.

    As razões que justificam a baixa produtividade são mais profundas que essa.
  4. Colocado por: HAL_9000Essa visão é redutora

    Concordo, é uma generalização.

    Há malta que é emigra porque foi literalmente forçada a isso, por razões de insuficiência económica, ou por constatação do nível de vida que (não) conseguem assegurar com rendimentos do trabalho em Portugal.

    Olhe eu gostava que houvessem muitos mais com essa "iniciativa": - A fatura que ajudo a pagar da SS (rendimentos mínimos e muitos outros apoios sociais a quem não trabalha) saía beneficiada.
    Concordam com este comentário: HAL_9000, pcspinheiro
  5. Colocado por: ricardo.rodrigueseu gostava que houvessem muitos mais com essa "iniciativa"


    Note-se que não estou a querer dizer que gostava que emigrassem. Bastava que tivessem "iniciativa", e passassem para o lado dos contribuidores.

    Eu apoio iniciativas como o microcrédito para apoio a "iniciativas".
    • argo
    • 6 agosto 2023
    Os juros actuais, mais despesas obrigatórias associadas aos creditos, eg. seguros, as comissões que te impingem; arranjar um depósito a prazo que equivale a amortizar, facilmente terá de ser um com 8% de juros. Isto tendo em conta os 28% de imposto sobre os juros.
    • AMVP
    • 7 agosto 2023
    Colocado por: HAL_9000"Valorização do trigo duro ameaça disparar o preço das massas em Portugal"
    https://eco.sapo.pt/especiais/valorizacao-do-trigo-duro-ameaca-disparar-o-preco-das-massas-em-portugal/

    "E de repente, os preços dos combustíveis subiram quase 30 cêntimos."
    https://cnnportugal.iol.pt/precos-combustiveis/petroleo/e-de-repente-os-precos-dos-combustiveis-subiram-quase-30-centimos-como-assim/20230807/64d04871d34e3ae5b8c46d4e

    Here We Go Again

    O arroz, o azeite, a fruta e olhe que este calor tb vai ter impacto já nos próximos dias ao nível dos frescos.
  6. A verdade é esta, combustíveis em 2 semanas upa upa😅
    Mas a culpa é da guerra
    Concordam com este comentário: Ruipsm
  7. Colocado por: spvaleMas a culpa é da guerra
    Foi a procura que aumentou, é aumentar mais os juros que a coisa corrige.
  8. Colocado por: HAL_9000Foi a procura que aumentou, é aumentar mais os juros que a coisa corrige.

    O barril aumentou mas é este jogo de sube e não sobe que me tira do sério, o estado também retirou o apoio daqui a pouco voltar a dar outro.
  9. Colocado por: HAL_9000Foi a procura que aumentou, é aumentar mais os juros que a coisa corrige.


    Contas básicas. Muita procura, basta subir os juros. Assim param de procurar gasolina para ir trabalhar eheh
  10. Ou foi pelas viagens ao Algarve nas férias que aumentou lembrei.me agora😅
    Concordam com este comentário: pedrodmsousa, diouf_matos
  11. Colocado por: spvaleretirou o apoio daqui a pouco voltar a dar outro.

    Além de o retirar, salvo erro subiu cêntimos, pelo CO2... Enquanto a malta vê o Papa...
  12. Colocado por: NTORIONEnquanto a malta vê o Papa...
    Ou está a banhos....

    Entretanto a solução passará por encontrar um terceiro emprego...Fazemos como o Marcelo e basta tirar apenas 3-4 horitas para dormir, e conseguimos fazer 3 turnos de 6 horas.

    "A crescente preocupação com o aumento do custo de vida está a mudar a forma como os jovens profissionais se posicio­nam perante a carreira, optando por acumular empregos para conseguir garantir despesas básicas. Em Portugal, 44% dos profissionais da designada geração Z (nascidos entre 1995 e 2004) e 31% dos millennials (nascidos entre 1982 e 1994) acumulam dois empregos (a tempo parcial ou completo) para conseguirem honrar compromissos financeiros. E, ainda assim, a grande maioria não vê que seja possível assumir grandes compromissos financeiros, como comprar casa ou constituir família,"

    https://expresso.pt/economia/2023-08-03-44-da-geracao-Z-e-31-dos-millennials-tem-dois-empregos-2297c3f5
  13. Colocado por: NTORION
    Além de o retirar, salvo erro subiu cêntimos, pelo CO2... Enquanto a malta vê o Papa...

    Nem reparei nisso mas a subida tmb foi significativa
  14. Colocado por: HAL_9000Ou está a banhos....

    Entretanto a solução passará por encontrar um terceiro emprego...Fazemos como o Marcelo e basta tirar apenas 3-4 horitas para dormir, e conseguimos fazer 3 turnos de 6 horas.

    "A crescente preocupação com o aumento do custo de vida está a mudar a forma como os jovens profissionais se posicio­nam perante a carreira, optando por acumular empregos para conseguir garantir despesas básicas.Em Portugal, 44% dos profissionais da designada geração Z (nascidos entre 1995 e 2004) e 31% dos millennials (nascidos entre 1982 e 1994) acumulam dois empregos(a tempo parcial ou completo) para conseguirem honrar compromissos financeiros. E, ainda assim, a grande maioria não vê que seja possível assumir grandes compromissos financeiros, como comprar casa ou constituir família,"

    https://expresso.pt/economia/2023-08-03-44-da-geracao-Z-e-31-dos-millennials-tem-dois-empregos-2297c3f5

    2 trabalhos para os compromissos básicos não chego mas para manter o estilo de vida que quero temos que dar mais á sola e ir amortizado o crédito também, todos os anos tento amortizar
  15. Colocado por: HAL_9000Em Portugal, 44% dos profissionais da designada geração Z (nascidos entre 1995 e 2004) e 31% dos millennials (nascidos entre 1982 e 1994) acumulam dois empregos(a tempo parcial ou completo)

    Isso é uma balela.

    Só se andaram a fazer entrevistas só a médicos, enfermeiros e professores.


    Mostre lá os dados da ficha estatística desse estudo...
  16. Colocado por: spvaleá sola e ir amortizado o crédito também, todos os anos tento amortizar
    Neste momento esse é o meu foco também. Manutenção do pé de meia, fazer os investimentos necessários na casa, e o resto é ir amortizando. Não há nenhum produto de baixo risco neste momento que permita "rentabilizar" as poupanças da mesma maneira que a amortização do CH (para quem tem taxa variável).
  17. Colocado por: ricardo.rodriguesIsso é uma balela.

    Só se andaram a fazer entrevistas só a médicos, enfermeiros e professores.
    Não creio. Eu faço parte da estatística dos dois empregos sendo millenial, tenho vários colegas na mesma situação, por isso não me espanto nada que os dados traduzam de forma bastante efectiva a realidade.



    Colocado por: ricardo.rodriguesMostre lá os dados da ficha estatística desse estudo...


    "Research Methodology:

    Deloitte’s 2023 Gen Z and Millennial Survey reflects the responses of 14,483 Gen Zs and
    8,373 millennials (22,856 respondents in total), from 44 countries across North America,
    Latin America, Western Europe, Eastern Europe, the Middle East, Africa, and Asia-Pacific. This
    year’s sample did not include Ukraine and Russia (which were surveyed in previous years) due
    to the ongoing war between the two countries. The survey was conducted using an online, selfcomplete-style interview. Fieldwork was completed between 29 November 2022 and 25
    December 2022.
    In addition to the survey, in March 2023, qualitative interviews were conducted with
    60 Gen Zs and millennials from Brazil, Germany, India, Japan, the UK, and US. The participants
    shared their personal thoughts on questions related to climate change, work/life balance,
    workplace harassment, and mental health. Along with the qualitative interviews, the report
    includes quotes from respondents who provided feedback to open-ended questions in the
    main survey. All of these quotes are included throughout the report, attributed to them by
    age, gender and location. To ensure that the initial survey results and report content did not
    influence their responses, the participants were not given an advance copy of this report to
    review. Their views are their own and do not necessarily represent Deloitte’s views.
    The report represents a broad range of respondents, from those with executive positions in
    large organizations to others who are participating in the gig economy, doing unpaid work
    or are unemployed. Additionally, the Gen Z group includes students who have completed or
    are pursuing degrees, those who have completed or plan to complete vocational studies, and
    others who are in secondary school and may or may not pursue higher education.
    As defined in the study, Gen Z respondents were born between January 1995 and December
    2004, and millennial respondents were born between January 1983 and December 1994."

    https://www2.deloitte.com/pt/pt/pages/about-deloitte/articles/genz-millennial-survey-2023.html
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