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  1. Colocado por: HAL_90008,373 millennials


    online, self-complete-style interview

    De 44 países...

    Em média seriam 190 entrevistas em portugal (para os millennials). Mas, face à demografia comparável dos outros países participantes, tenderão a ser muito menos os "respondentes" portugueses. Portanto, estudo sem aplicação de metodologia estatística, sem controlo da dimensão e qualidade da amostra, sem cálculo de margem de erro, sem relevância estatística.
  2. esse aumento de múltiplos empregos de forma a conseguir pagar as contas tem vindo a crescer noutros paises (já tinha visto nos US e Austrália). É capaz de estar a acontecer o mesmo por cá
  3. Colocado por: ricardo.rodriguesEm média seriam 190 entrevistas em portugal (para os millennials). Mas, face à demografia comparável dos outros países participantes, tenderão a ser muito menos os "respondentes" portugueses. Portanto, estudo sem aplicação de metodologia estatística, sem controlo da dimensão e qualidade da amostra, sem cálculo de margem de erro, sem relevância estatística.
    Por curiosidade o ricardo.rodrigues baseou a sua conclusão: "Isso é uma balela" usando que metodologia estatística? qual o controlo da dimensão e qualidade da amostra empregue? qual a margem de erro, e relevância estatística?

    Este estudo tratou-se de um estudo baseado em entrevistas a nível mundial, vale o que vale.

    Não fui confirmar, mas penso que as percentagens divulgadas na notícia se referiam aos jovens portugueses, provavelmente o estudo indica o número de entrevistas em que se basearam.

    A realidade que conheço, diria que não está assim tão afastada das conclusões do estudo quanto possa pensar ( ainda que o motivo do segundo emprego nem sempre seja a necessidade de pagar contas, mas sim enriquecer o CV, fazer algo que se gosta para complementar o trabalho que paga as contas). Daí que não me pareçam de todo descabidas as conclusões, mas lá está, tb n tenho números pelos quais meta a mão no fogo.
  4. Colocado por: HAL_9000A realidade que conheço, diria que não está assim tão afastada das conclusões do estudo


    Eu afirmo o mesmo (realidade que conheço), com a conclusão inversa.

    O que eu mais vejo é malta que não quer "trabalhar" muito.

    Concordamos em discordar.
    • Carvai
    • 7 agosto 2023 editado
    Acho piada a estes "estudos" da treta. Como se alguma vez existiram empregos fixos e casinhas para malta antes dos 24 anos. Há muitos anos atrás quando a tropa era obrigatória o pessoal nessa idade estava a sair da tropa e a arranjar o 1ª emprego. E tirando o Estado quase ninguém tinha empregos definitivos antes dos 30 anos. Agora ou estão a acabar os cursos ou são os tais NIM.
    https://www.publico.pt/2023/07/31/p3/noticia/esmagadora-maioria-jovens-15-24-anos-vive-pais-2058678
    • AMVP
    • 7 agosto 2023
    Colocado por: CarvaiAcho piada a estes "estudos" da treta. Como se alguma vez existiram empregos fixos e casinhas para malta antes dos 24 anos. Há muitos anos atrás quando a tropa era obrigatória o pessoal nessa idade estava a sair da tropa e a arranjar o 1ª emprego. E tirando o Estado quase ninguém tinha empregos definitivos antes dos 30 anos. Agora ou estão a acabar os cursos ou são os tais NIM.
    https://www.publico.pt/2023/07/31/p3/noticia/esmagadora-maioria-jovens-15-24-anos-vive-pais-2058678

    Vi essa noticia e questionei-me onde queriam que os jovens de 15 anos vivessem
  5. Bem, serei um dos casos, nascido em 92, com 2 empregos.

    Um a tempo inteiro e outro a tempo parcial, se bem que o parcial correspondem a 5h diárias...

    De seg a sex são as sagradas 13H de trabalho efetivo, claro está que foi por opção minha.

    Mas isto acontece por uma questão que me parece que seja pertinente. A falta de educação financeira nos anos obrigatórios de escolaridade.

    Eu sinceramente admito, a nível de literacia financeira era uma nodoa, aliás, ainda aprendo.

    Na minha modesta opinião, seria algo que deveria ser obrigatório esclarecer durante os anos de escolariedade obrigatoria ao invés de determinadas "cadeiras" que nunca trouxeram valor acrescentado.

    No meu caso, teria evitado muita volta que fui aprendendo por mim mas já com os efeitos negativos nas costas.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  6. Colocado por: Carvaitirando o Estado quase ninguém tinha empregos definitivos antes dos 30 anos.
    Agora andam até aos 40 em "empregos" precários. Sim porque agora tb está na moda os recibos verdes, ninguém énfubcijario de ninguém. Para além dos recibos verdes ainda tem as plataformas, que lhe dão uma estabilidade enorme.

    Contudo a maior diferença está na questão das perspectivas de futuro. Certo que antes podiam também ser precários e começar a ganhar pouco, mas tinham a perspectiva de evoluir de forma bastante rápida até se fossem um bom profissional. Agora tem a perspectiva de emigrar, ou de trocar um emprego precário por outro.
    Olhe um exercício simples. Na empresa onde trabalhou, os jovens que entram hoje em dia teem a mesma perspectiva de evolução profissional, e salarial (em paridade de poder de compra) que o Carvai teve no seu tempo? Para o efeito,considere alguém que seja pelo menos tão competente como o Carvai era.
    É que somente olhando para as carreiras do sector público (uma vê que permitem uma comparação mais padronizada) digo-lhe já que quem entrar hoje numa determinada carreira não tem nem de perto nem de longe as mesmas perspectivas de alguém que entrou há 20 anos.

    Depois é bom ver que sempre que um estudo não aponta as conclusões que o Carvai considera como as mais acertadas, é logo rotulado de "estudo da treta". Evidentemente que se pode questionar diversos aspectos do modo como o estudo foi conduzido, contudo as conclusões não diferem muito das de tantos outros estudos que incidem sobre as condições de trabalho destas gerações mais jovens, por isso eu diria que pelo menos existe uma tendência que é inegável: O valor do trabalho está completamente desvalorizado para estas gerações. Querem que produzam cada vez mais, que dominem diversas áreas (teem de ser versáteis e sair da zona de conforto) ao mesmo tempo que lhes pagam amendoins. Depois admiram-se que "ninguém quer trabalhar".
    Eu sempre ouvir dizer: quem paga amendoins, contrata macacos e nada mais que isso.
  7. Colocado por: AMVPVi essa noticia e questionei-me onde queriam que os jovens de 15 anos vivessem
    Realmente a faixa etária 15-24 não faz qualquer sentido para a questão levantada "ainda vive com os pais". Se tiverem seguido para o ensino superior, é perfeitamente normal que a morada fiscal seja a dos pais até terminarem os estudos.

    Contudo acho muito preocupante a % de jovens que ainda vive com os pais entre os 25-34anos (56,4% de acordo com o Eurostat) .Nessa fase da vida deviam já ser totalmente independentes, deviam a arriscar, evoluir profissionalmente, constituir familia, etc..mas não estão com os paizinhos em casa. Se isto não é revelador da degradação das condições de emprego dos jovens e do seu poder se compra, então não sei o que é.
    • AMVP
    • 7 agosto 2023
    Colocado por: HAL_9000Agora andam até aos 40 em "empregos" precários.

    Há decadas que assim é, infelizmente.


    Colocado por: HAL_9000Sim porque agora tb está na moda os recibos verdes,

    Tenho a dizer-lhe que os meus pais, um com 87 anos e outro com 82, tb trabalharam assim e para o estado, tal como mts outros após esse periodo.


    Colocado por: HAL_9000Contudo a maior diferença está na questão das perspectivas de futuro

    Tem razão, não há esperança. O que me parece é que não entende que não é só para os jovens, ou menos jovens que eu já não sei quando se deixa de ser jovem.


    Colocado por: HAL_9000Certo que antes podiam também ser precários e começar a ganhar pouco, mas tinham a perspectiva de evoluir de forma bastante rápida até se fossem um bom profissional.

    Só tem razão nos anos a seguir ao 25 de abril, antes não e passados uns anos da revolução o trabalho foi perdendo valor.


    Colocado por: HAL_9000Agora tem a perspectiva de emigrar, ou de tro

    Hall, essa é a realidade portuguesa há décadas.


    Colocado por: HAL_9000digo-lhe já que quem entrar hoje numa determinada carreira não tem nem de perto nem de longe as mesmas perspectivas de alguém que entrou há 20 anos.

    Tem razão, mas ao menos não são enganados como os que entraram há 20 anos atrás, pois uma coisa é a perspectiva outra é a realidade.

    Colocado por: HAL_9000: O valor do trabalho está completamente desvalorizado para estas gerações.

    Para todas hall.


    Colocado por: HAL_9000sempre ouvir dizer: quem paga amendoins, contrata macacos e nada mais que isso.

    Sabe, temos uma economia de amendoins que se agrava com uma sociedade que não tem noção de pátria, de conterrâneos e isso tb se reflete no patronato,pois somos todos portugueses.
    Concordam com este comentário: Carvai
  8. Colocado por: AMVPHá decadas que assim é, infelizmente.
    Por ventura conhecemos realidades diferentes. Olhe por exemplo na instituição onde eu trabalho a maioria do pessoal que está agora a beira da reforma está lá efectivo desde os 20s-30. Era o padrão à época. Tanto era, que uma parte muito significativa da força de trabalho da instituição se vai reformar nos próximos 5 anos.

    Considerar apenas esta instituição é ter uma visão redutora. Como é óbvio tenho noção disso, e contudo a realidade que aqui encontro não é muito diferente de todas as outras entidades públicas onde prestei serviços.



    Colocado por: AMVPTem razão, não há esperança. O que me parece é que não entende que não é só para os jovens, ou menos jovens que eu já não sei quando se deixa de ser jovem.
    É verdade. Apenas acho que ainda é pior para quem está a começar e ainda não conquistou nada. Tenho perfeita noção que há muita gente na casa dos 40s-50s que está estagnada há anos e a perder poder de compra. Mas pelo menos alcançaram antes alguma estabilidade, poderiam aceder a habitação quando ela não custava 30 anos de salários, etc.



    Colocado por: AMVPSó tem razão nos anos a seguir ao 25 de abril, antes não e passados uns anos da revolução o trabalho foi perdendo valor.
    prolongou-se um pouco mais. Os anos 90 foram bons anos para ganhar dinheiro, para conquistar poder de compra, para melhorar as condições de vida. Mesmo em 2005, quando iniciei o ensino superior, o salário médio de uma pessoa da minha área à entrada na carreira era praticamente o dobro do que é hoje (e então o poder de compra que tinha, nem se compara). É a partir deste ponto de vista que comento. Não digo que as condiçoes já não se viessem a agravar anteriormente, mas penso que ainda assim as perspectivas eram bem melhores que as actuais.


    Colocado por: AMVPmas ao menos não são enganados como os que entraram há 20 anos atrás, pois uma coisa é a perspectiva outra é a realidade.
    Não são enganados é verdade, mas mesmo sendo enganados nas suas perspectivas quem entrou há 20 anos atrás, ainda assim está melhor só que se tivesse começado hoje.


    Colocado por: AMVPPara todas hall.
    Disto não discordo. É um facto.
  9. "Governo italiano cria imposto de 40% sobre lucros extraordinários da banca.

    (...) limitado aos anos de 2022 e 2023, sem exceder 25% do património líquido.

    As receitas serão inteiramente destinadas a “apoiar a compra de hipotecas e a redução de impostos”, justificou o Governo transalpino.

    (...) o vice-primeiro-ministro e ministro dos Transportes e Infraestruturas italiano, Matteo Salvini. “Não estamos a falar de alguns punhados de milhões, mas de milhares de milhões”, (...)

    https://eco.sapo.pt/2023/08/08/governo-italiano-cria-imposto-de-40-sobre-lucros-extraordinarios-da-banca/

    Não sei exatamente o que pensar sobre esta medida. Sei pelo menos que este executivo Italiano não pode ser acusado de ser comunista.
    Concordam com este comentário: joaosantos
    • Ruipsm
    • 8 agosto 2023 editado
    Colocado por: HAL_9000Foi a procura que aumentou, é aumentar mais os juros que a coisa corrige.


    Top!!
    Depois se a procura de petróleo diminuir a OPEP reduz a produção diária do número de Barris e lá voltamos ao mesmo... Não sou de teorias de conspiração mas que nada disto faz sentido não
    Concordam com este comentário: smart
  10. voltando ao topico original parece que a tendencia da Euribor subir se mantem.
    Dizia o Centeno que o pico seria em julho mas nao me parece....
    Concordam com este comentário: Beira Interior Power
  11. A Euribor 12 meses, pelo que me apercebo, ainda que residual, desce há dias..
  12. Colocado por: AMVP
    Há decadas que assim é, infelizmente.



    Tenho a dizer-lhe que os meus pais, um com 87 anos e outro com 82, tb trabalharam assim e para o estado, tal como mts outros após esse periodo.



    Tem razão, não há esperança. O que me parece é que não entende que não é só para os jovens, ou menos jovens que eu já não sei quando se deixa de ser jovem.



    Só tem razão nos anos a seguir ao 25 de abril, antes não e passados uns anos da revolução o trabalho foi perdendo valor.



    Hall, essa é a realidade portuguesa há décadas.



    Tem razão, mas ao menos não são enganados como os que entraram há 20 anos atrás, pois uma coisa é a perspectiva outra é a realidade.


    Para todas hall.



    Sabe, temos uma economia de amendoins que se agrava com uma sociedade que não tem noção de pátria, de conterrâneos e isso tb se reflete no patronato,pois somos todos portugueses.
    Concordam com este comentário:Carvai

    Na idade dos seus pais existiam recibos verdes???
  13. Colocado por: Bragas VA Euribor 12 meses, pelo que me apercebo, ainda que residual, desce há dias..
    Descer nao diria, mas parece estar a estabilizar entre os 4-4,15%. Vamos lá ver até quando.
    Concordam com este comentário: Beira Interior Power
  14. A descer..
  15. Colocado por: Bragas VA descer..
    Vamos esperar pelo BCE em Setembro.

    Mas tendo em conta que já esteve a 4.19 é um facto que está a descer, só no acho que seja uma tendência que se mantenha no tempo daí eu referir que está a estabilizar neste intervalo
  16. Colocado por: HAL_9000mas não estão com os paizinhos em casa. Se isto não é revelador da degradação das condições de emprego dos jovens e do seu poder se compra, então não sei o que é.


    É também a forma como estão a ser educados, onde têm tudo à mão de semear sem qualquer esforço. Imagina um "jovem" de 30 anos (Sim, porque os jovens hoje vão até aos 35), que sempre viveu na casa dos pais, cama lavada, roupa e comida, dinheiro no bolso do trabalho que tem e muito mais liberdade do que nós tínhamos (nasci em 76). Pra quê sair da casa dos pais???
    O dinheiro oriundo do seu trabalho será gasto em outras coisas que não impliquem responsabilidade social e civil.
    Concordam com este comentário: smart
 
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