Colocado por: NostradamusO DR parte do principio que quem constrói tem 0 € no banco.
O que não falta por aí é malta nos seus 20-30 anos, ainda a viver em casa dos pais a pouparem entre 300-500€ por mês. Basicamente poupam o valor de uma renda.
Isto permite em 10 anos poupar entre 30 a 50 mil €.
Se forem os 2 do casal a fazerem isto são 100 000€ garantidos.
Colocado por: NostradamusPoupança máxima 50 000€.provavelmente é isso então.
Imóvel de 200 000 deve pagar no máximo uns 10 mil € em papelada - posso estar enganado, não confirmei.
Sobram 40 mil para dar de entrada.
Fazer um crédito de 190 000 € ou 160 000 € não é bem a mesma coisa. Esta é a diferença de poder pedir um empréstimo, ou não.
Se a cara metade for poupada e também contribuir, facilmente contraem um empréstimo de 120 - 150 mil €. Estes valores já se tornam mais aceitáveis, mesmo para uma população que ganhe <900€ brutos.
Conheço um rapaz que é o que está a fazer actualmente. E sei de outro que já comprou onde avançou com uma entrada >50%. Ambos os casos não andam a tirar férias e a viajar pelo mundo e a meter fotos no instagram. São opções de vida.
Colocado por: N Miguel Oliveira
Poderia ser um modo de alavancar certos negócios. Ao passo que se poderia eliminar gorduras no Estado devido à menor receita fiscal.
Acho que o problema dos impostos nem é tanto por serem altos, é mais pela qualidade dos serviços prestados. Pela pouca productividade e por vezes por não se vislumbrar nenhuma mais valia em termos determinados serviços.
Creio que é mais isso.
Os serviços públicos prestam um serviço a um cliente/accionista (contribuinte). Não fazem nenhum favor.
Um mau funcionário público provavelmente aguenta-se mais no cargo do que se fosse no privado. Os bons funcionários públicos, sem connects, não progressam na carreia como deveriam. É pouco atrativo para quem ambiciona mais.
Isto a meu ver leva a que os melhores saiam, e os menos bons se acomodem sem grande problema...
Eu preferia que em vez de se disperçar tanto, o Estado se concentrasse nos sectores essenciais, e o que fizesse, fizesse bem, rápido e barato (não é o que queremos todos dum prestador de serviços privado?).
Sobre a productividade, não basta culpar os patrões. Cada um tem a sua quota parte da responsabilidade, seja patrão, empregado, consumidor, estado, etc...
Colocado por: DR1982ter sempre um salario superior a 3000€ liquidos a entrar em casa…1000 euros agora. Grande parte dessas casas de 200k foram feitas com a Euribor negativa.
Colocado por: HAL_90001000 euros agora. Grande parte dessas casas de 200k foram feitas com a Euribor negativa.essa do 1/3 tambem nunca percebi bem, sei que é o que os bancos usam, mas não acho que faça sentido….
Ainda assim não creio que a maior parte das pessoas tenha essa folga de gastar apenas 1/3 dos rendimentos líquidos mensais na prestação da casa. Ainda que esse deveria ser o limite da prestação, para não comprometer a qualidade de vida da família.
Colocado por: HAL_9000Porque ao fim do dia o que interessa é com quanto dinheiro fica após pagar impostos, e o que consegue comprar com esse dinheiro, que qualidade de vida consegue ter.
Na verdade quando se critica a elevada carga fiscal em Portugal. O que se está a criticar é o elevado esforço fiscal, e esse é de facto muito elevado. Ainda para mais se tiver em conta a qualidade dos serviços que depois tem acesso.
Colocado por: DR1982bancos usam, mas não acho que faça sentido….Pois, o estilo de vida terá de estar adaptado aos rendimentos.
Se tiver uma casa com prestação de 1000€ é preciso 2000 parano resto, se tiver uma casa de 200€ ja se passa o resto do mes com 400€? Nunca entendi
Colocado por: AMG1minha intervenção tinha apenas um propósito, lembrar que se podem ter impostos altos e muito boa qualidade de vidanisso concordamos.Porem não é a nossa realidade. Após pagar impostos, o salário que sobra, não permite grande qualidade de vida, por isso 3 que se critica o esforço fiscal.
Colocado por: Nostradamus
E de que forma ao aumentar estes salários baixos, resolveria o problema? A carga fiscal dispara com salários mais elevados.
Aumentar salários, com as tabelas actuais, sem as actualizar, é o jackpot total para o estado.
E nem falo de salários de 2000 ou 3000 € - aquilo que pessoalmente classifico como classe média.
https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/il-estado-fica-com-metade-do-aumento-de-um-salario-de-800e-para-900e-brutos
O governo actual é hipócrita quando pede às empresas para fazerem um esforço e pagarem melhor aos seus empregados.
Colocado por: HAL_9000
Bardam**da mais a nossa carga fiscal alinhada com a média europeia. A carga fiscal pode estar alinhada com a média europeia quando o salário medido corrigido em paridade de poder de compra também estiver alinhado com a média europeia. Que tal assim?
Colocado por: HAL_9000se falássemos apenas em termos de salário, não se pode dizer que os deputados ou os ministros ganhem muitos.
Se reparar um ministro ganha menos que um catedrático. Eu pelo menos não queria ser ministro pelo ordenados base.
Colocado por: AMG1HAL_9000, os salários que sobem por decreto são apenas os dos funcionários públicos, os outros tem de ser resultado de riqueza produzida e distribuida de forma a remunerar de forma justa todos os interveniente no processo produtivo, seja o trabalho ou o capital.Mas é disso que falamos. Já que os salários não se podem subir por decreto, que se baixe a carga fiscal, porque essa efectivamente pode baixar por decreto.
Colocado por: AMG1Convém nao se esquecer do peso que o agregado "serviço da divida" tem na nossa despesa e que do pagamento desse agregado nao resulta qualquer serviço que possamos usufruir.O problema é que os impostos servem paratudo, para pagar a o serviço de dívida, para manter os serviços públicos, para pagar a TAP, para pagar regalias atribuídas no tempo das vacas gordas quando se aumentava a dívida como se não houvesse amanhã, para pagar a incompetência de alguns ministros, etc...
Colocado por: HAL_9000nisso concordamos.Porem não é a nossa realidade. Após pagar impostos, o salário que sobra, não permite grande qualidade de vida, por isso 3 que se critica o esforço fiscal.
Por mim, não me importava nada de pagar 50% de impostos se conseguisse ter uma boa qualidade de vida.
Colocado por: NTORION
A porta abre-se e para muitas coisas.
Só em ajudas de custo duplicam o salário.
Depois são vogais de uma empresa, administradores não executivos doutra, etc..
Colocado por: HAL_9000
O problema é que os impostos servem paratudo, para pagar a o serviço de dívida, para manter os serviços públicos, para pagar a TAP, para pagar regalias atribuídas no tempo das vacas gordas quando se aumentava a dívida como se não houvesse amanhã, para pagar a incompetência de alguns ministros, etc...
Eu diria que deviamos gerir os nossos impostos com o mesmo zelo que os países nordicos gerem os deles, e talvez o peso do "serviço de dívida" reduzisse substâncialmente e se pudesse investir o excedente onde ele é realmente preciso.
Colocado por: AMG1
O problema é que as pessoas parecem que preferem essa situação do que aceitar que os dirigentes politicos tem o direito a tet um salário de acordo com a responsabilidade que assumem.
A hipocrisia é tal que se aceita o absurdo de que o ministro possa escolher o administrador de uma empresa que vai ganhar o triplo do que ele ganha. Depois queixam-se dos compadrios...
Colocado por: AMG1Nem as passadas, nem as presentes pelos vistos.
As asneiras passadas ja nao se evitam,
Colocado por: HAL_9000Entãotodasas pensões aumentam em linha com a inflação, sem que o mesmo tenha ocorrido nos salários. Como é que isto pode dar bom resultado? Quem paga estes aumentos?