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  1.  # 1

    A proposta da baixa da TSU incluído na lista da Troika era para baixar para patrões e empregados. Mas tinha contrapartidas. Os patrões tinham que aceitar um aumento do salário mínimo. Para os empregados era uma reforma séria nas reformas. E foi por causa das implicações nas reformas que a tal manifestação teve aquela adesão. A baixa de 1 ou 2% para os patrões pouco significava para a maior parte das pessoas. Por isso aqui pelo Forum o pessoal mais novo reclama e com razão que o actual sistema que ninguém se atreve a mexer não tem futuro.
    Eu comparo á actual situação do Pacote Habitação. Algo que podia ser o inicio de uma reforma acabou num buraco. A estupidez de "nacionalizar" os devolutos acabou com tudo o resto. O Costa quando apresentou o Pacote falou numa medida para apoiar os senhorios. Era a única que podia aumentar a confiança dos senhorios simplesmente desapareceu.
    A manipulação por parte dos políticos e dos media arrasta algumas pessoas para encabeçar a resistência a mudanças que anos mais tarde se percebe ter sido um erro. Depois vem a celebre frase "Eles não fazem nada".
  2.  # 2

    Segundo o banco de Portugal é capaz de subir até meados deste ano, manter-se por algum tempo e haver já algum alivio em 2024. Supondo que ouvi bem e que é isto que vai acontecer.
    No entanto olhando historicamente, os valores estão mesmo elevados, subiram muito rapido e o que sobe muito tambem pode descer.
    Sem saber nada do assunto a minha bola de cristal diz que ja devemos estar num pico e que baixarão estes valores, algures no futuro.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: vitor0830
    • AMG1
    • 18 junho 2023

     # 3

    Eu sei que com a idade a memoria, por vezes atraiçoa-nos, mas para o lembrar aí vai uma noticia sobre o tema.
    Tal como escrevi a manifestação teve como objectivo a contestação da subida da TSU para empregados, por contrapartida da descida para os empregadores.
    Depois reforma das pensões no memorando da troyca?
    Onde é que viu isso?
    O que lá estava relativo a pensões era a necessidade de baixar o valor pago pela SS e CGA, o que aconteceu com a contribuicao especial de solidariedade e suspender a possibilidade de haver reformas antecipadas, o que tambem ocorreu.
    Mas pronto talvez você tenha visto uma versao do memorando daquela que eu vi.
    • AMG1
    • 18 junho 2023

     # 4

  3.  # 5

    Colocado por: AMG11. TSU
    Técnicamente a TSU nao é imposto, mas uma contribuição. Para quem paga isso tem pouco interesse, mas é relevante para quem se preocupa em perceber para onde vai o que pagamos ao estado. Neste caso só pode ir para a SS e nunca ser alocada a outro fim, já com os impostos a música é outra.

    Pessoalmente é uma distinção que acho pouco relevante.

    É um pagamento que é decidido e imposto pelo estado, é dinheiro do qual não podes dispor livremente.

    Não acho relevante essa ideia de separar o dinheiro que temos de dar ao estado em caixinhas que depois só podem ser usadas num dado proposito quando é o estado que decide quanto dinheiro nos tira para meter em cada caixinha.

    No fundo, o estado decide quanto dinheiro é gasto em X ou Y e depois obriga-nos a meter dinheiro na caixinha de X e Y.
  4.  # 6

    Colocado por: Nmaster1988Segundo o banco de Portugal é capaz de subir até meados deste ano, manter-se por algum tempo e haver já algum alivio em 2024. Supondo que ouvi bem e que é isto que vai acontecer.
    No entanto olhando historicamente, os valores estão mesmo elevados, subiram muito rapido e o que sobe muito tambem pode descer.
    Sem saber nada do assunto a minha bola de cristal diz que ja devemos estar num pico e que baixarão estes valores, algures no futuro.


    Curiosamente isso não parece aplicar-se ao preço das casas.
    • AMG1
    • 18 junho 2023

     # 7

    Colocado por: ferreiraj125
    Pessoalmente é uma distinção que acho pouco relevante.

    É um pagamento que é decidido e imposto pelo estado, é dinheiro do qual não podes dispor livremente.

    Não acho relevante essa ideia de separar o dinheiro que temos de dar ao estado em caixinhas que depois só podem ser usadas num dado proposito quando é o estado que decide quanto dinheiro nos tira para meter em cada caixinha.

    No fundo, o estado decide quanto dinheiro é gasto em X ou Y e depois obriga-nos a meter dinheiro na caixinha de X e Y.


    Tal como disse, para quem paga a diferenca é nenhuma, mas perante a lei são coisas diversas e com nomes diferentes, talvez seja por isso que devam ser nomeadas pelo respectivo nome.
    Depois, creio que deve saber que os impostos são matéria legislativa da reserva exclusiva da assembleia da republica, o que nao acontece com tudo o que somos obrigados a pagar ao estado.
    As distinções formais, em geral, também traduzem realidades diversas, ainda que muitas vezes essas diferenças sejam pouco perceptiveis.
    • Carvai
    • 18 junho 2023 editado

     # 8

    Colocado por: AMG1Mas pronto talvez você tenha visto uma versao do memorando daquela que eu vi.

    O que eu vi foi uma grande manipulação da oposição, sindicatos, e a habitual imprensa fofinha. A alteração da TSU não era só umas percentagens atiradas ao ar. Era uma profunda reforma do sistema contributivo que como de costume deu em nada. Agora andam a inventar novas taxas e impostos para salvar o sistema. Mas o pessoal já está anestesiado e os votos dos velhos como eu são demasiado importantes.
    Não é por acaso que os políticos actuais atiram a culpa do aumento da Euribor para o EU mas já se atiram aos bancos nacionais pelas baixas taxas passivas que afeta mais os velhos.
  5.  # 9

    Colocado por: CarvaiA proposta da baixa da TSU incluído na lista da Troika era para baixar para patrões e empregados. Mas tinha contrapartidas. Os patrões tinham que aceitar um aumento do salário mínimo. Para os empregados era uma reforma séria nas reformas. E foi por causa das implicações nas reformas que a tal manifestação teve aquela adesão. A baixa de 1 ou 2% para os patrões pouco significava para a maior parte das pessoas. Por isso aqui pelo Forum o pessoal mais novo reclama e com razão que o actual sistema que ninguém se atreve a mexer não tem futuro.
    Eu comparo á actual situação do Pacote Habitação. Algo que podia ser o inicio de uma reforma acabou num buraco. A estupidez de "nacionalizar" os devolutos acabou com tudo o resto. O Costa quando apresentou o Pacote falou numa medida para apoiar os senhorios. Era a única que podia aumentar a confiança dos senhorios simplesmente desapareceu.
    A manipulação por parte dos políticos e dos media arrasta algumas pessoas para encabeçar a resistência a mudanças que anos mais tarde se percebe ter sido um erro. Depois vem a celebre frase "Eles não fazem nada".

    Fui a essa manifestação, a única que fui até hoje, muita gente e muito pacífica, mas está confundido, o objetivo do Vítor Gaspar era subir a TSU 5 ou 6%.

    Não subiu, mas foi pior ainda, pois subiu as taxas de IRS no mesmo ou mais, mas nesse caso já ninguém se manifestou, talvez por a maioria não pagar IRS.... Conclusão, n me apanham noutra.

    Edit.
    Como o estado tem simplesmente uma óptica de caixa, tudo o que entra é ganho, independentemente de gerar encargos futuros, pelo que todas as contribuições para a SS iriam diminuir o défice de forma substancial.
    Outra artimanha que usaram, foi ficar com os fundos de pensões dos bancários, entre outros, que gerou logo uma receita direta brutal, sem que tenha sido considerada QQ custo mesmo que futuro.
    • AMG1
    • 19 junho 2023

     # 10

    Colocado por: Carvai
    O que eu vi foi uma grande manipulação da oposição, sindicatos, e a habitual imprensa fofinha. A alteração da TSU não era só umas percentagens atiradas ao ar. Era uma profunda reforma do sistema contributivo que como de costume deu em nada. Agora andam a inventar novas taxas e impostos para salvar o sistema. Mas o pessoal já está anestesiado e os votos dos velhos como eu são demasiado importantes.
    Não é por acaso que os políticos actuais atiram a culpa do aumento da Euribor para o EU mas já se atiram aos bancos nacionais pelas baixas taxas passivas que afeta mais os velhos.


    Bom mas já aceita, que a alteração da TSU nao era para reduzir a uns e aumentar a outros, ou ainda tem dúvidas?
    Quanto à "reforma profunda" das pensoes de que fala, onde é que viu isso?
    Na imprensa "fofinha", como você lhe chama, nao a vi e no memorando também não. Será que há por aí uma imprensa mais "rijinha" apenas acessível a alguns eleitos?
    Nao há aqui nada opinativo, são factos que nao deixam de o ser, apenas porque não encaixam na narrativa que ja construimos.
    Epa depois deixe-se lá de baralhar tudo, ainda por cima com fofuras à mistura, mas mostre onde é que eu estou enganado.
    O resto podemos ver depois, senão isto é só atirar bocas para o ar.
    • AMG1
    • 19 junho 2023

     # 11

    Colocado por: NTORION
    Fui a essa manifestação, a única que fui até hoje, muita gente e muito pacífica, mas está confundido, o objetivo do Vítor Gaspar era subir a TSU 5 ou 6%.

    Não subiu, mas foi pior ainda, pois subiu as taxas de IRS no mesmo ou mais, mas nesse caso já ninguém se manifestou, talvez por a maioria não pagar IRS.... Conclusão, n me apanham noutra.


    A proposta era passar a TSU total de 34,75 para 36%. Sendo que a dos empregadores descia de 23,75 para 18%, enquanto a dos empregados aumentava de 11 para 18%.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: NTORION
  6.  # 12

    Colocado por: AMG1Tal como disse, para quem paga a diferenca é nenhuma, mas perante a lei são coisas diversas e com nomes diferentes, talvez seja por isso que devam ser nomeadas pelo respectivo nome.

    A diferença é relevante, os impostos pago para toda e QQ pessoa em Portugal beneficiar. A contribuição para a SS sempre obtenho algum retorno de acordo com o valor descontado (se não morrer antes), claro que tb vai parte para subsídios de desemprego e outras medidas que estado entende que devem ser financiadas pelos nossos descontos.
    • AMG1
    • 19 junho 2023

     # 13

    Colocado por: NTORION
    Outra artimanha que usaram, foi ficar com os fundos de pensões dos bancários, entre outros, que gerou logo uma receita direta brutal, sem que tenha sido considerada QQ custo mesmo que futuro.


    Em teoria, os activos transferidos pelos fundos de pensões para a segurança social deveriam ser suficientes para fazer face às responsabilidades assumidas perante os reformados bancarios, mas como disse, em teoria, na prática acho que nunca saberemos.
    Esse negócio tem contornos mais estranhos, de que ainda havemos de ouvir falar e muito!
    Ainda agora há 2 ou 3 semanas foi aprovado um dec-lei a determinar o pagamento da 1/2 pensão aos reformados bancários que não tinha sido paga em outubro passado, uma vez que essa verba não estava, obviamente, contemplada nas contas da transferencia de responsabilidades. O que se diz no Dec Lei é que os fundos iam adiantar a verba aos pensionistas e depois a SS pagava aos fundos, mas porquê, se a verba não tinha sido contemplada?
    A razão formal foi que a verba da 1/2 pensão nao saiu das contas da SS, mas diretamente do OE, ora se foi por isso porque razão nao pagou o estado a 1/2 a todos os pensionistas dos outros subsistemas?
    Mas há muito mais...este negócio foi talvez o melhor negócio que a banca alguma vez fez com o estado e pelo caminho ainda tentou e conseguiu enganar os bancários, mas não todos.
    Pode ser que um dia se venha a saber que o Fundo de pensoes, de um certo banco, que estava falido, afinal já esta composto, sem que tenha sido necessario o banco fazer qualquer transferencia extraordinária. Assim uma especie de milagre da multiplicação dos pães e se fosse só um...
    Tal como talvez um dia se saiba dos milhares de processos que na sequência deste negócio os bancários colocaram e continuam a colocar em tribunal e que estão a ganhar todos. Apesar dos bancos recorrerem para todas as instâncias até ja para o constitucional recorreram e perderam. Se estes jornalistas sejam eles fofinhos ou rijinhos fossem menos preguiçosos e andassem menos interessados em fofoquices do diz que disse dos politicos e fossem investigar um bocadito, até podia ser que soubessemos mais, assim só por sorte.
    Concordam com este comentário: smart
    • AMVP
    • 19 junho 2023

     # 14

    Colocado por: NTORIONutra artimanha que usaram, foi ficar com os fundos de pensões dos bancários, entre outros, que gerou logo uma receita direta brutal, sem que tenha sido considerada QQ custo mesmo que futuro.

    A primeira parte tem razao,quanto à segunda tenho duvidas pois os governantes não são burros e sobretudo ignorantes
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ricardo.rodrigues
  7.  # 15

    Colocado por: Nmaster1988Segundo o banco de Portugal é capaz de subir até meados deste ano, manter-se por algum tempo e haver já algum alivio em 2024. Supondo que ouvi bem e que é isto que vai acontecer.
    No entanto olhando historicamente, os valores estão mesmo elevados, subiram muito rapido e o que sobe muito tambem pode descer.
    Sem saber nada do assunto a minha bola de cristal diz que ja devemos estar num pico e que baixarão estes valores, algures no futuro.


    Nem sei o que achar disso, tendo em conta que o governador não, acerta uma previsão
  8.  # 16

    Colocado por: AMVPA primeira parte tem razao,quanto à segunda tenho duvidas pois os governantes não são burros e sobretudo ignorantes

    Não preciso de ter razão, são factos, apenas os estou a constatar,nem sei qual é a segunda parte que se refere... O estado recebeu um ativo, fundos de pensões, mas não registou QQ passivo, numa qualquer empresa esta transferência em termos contabilísticos seria nula, no estado teve um efeito milagroso, foi só receita que permitiu reduzir o défice, já as transferências para a banca faz-se uma legislação especial para que não contém para o défice (em bom rigor não deveriam contar). Se ela chega ou não para os encargos futuros nunca saberemos...

    Colocado por: AMVPpois os governantes não são burros e sobretudo ignorantes

    Burros? Eles fazem sempre o melhor para eles, burros somos nós. Uma coisa garanto, e como o AMG1 referiu, quem não ficou a perder foi a banca e os banqueiros.
  9.  # 17

    Considerando o panorama actual, quais são as melhores ofertas que andam por ai de CH sem ser as do bankinter?
  10.  # 18

    Colocado por: AMG1Quanto à "reforma profunda" das pensoes de que fala, onde é que viu isso?

    https://cnnportugal.iol.pt/economia/portugal/subsidio-de-desemprego-progressivo-e-opcao-politica
    https://cnnportugal.iol.pt/economia/psd/seguranca-social-propostas-perigosas
    Em 2011 nunca ninguém ouvi falar em nada.
    Mas já é inutil tentar narrativas diferentes das "estabelecidas". Mas já CHEGA (citando o Santos Silva).
    • AMG1
    • 19 junho 2023

     # 19

    Carvai,
    O plafonamento das reformas faz parte do programa do PSD há pelo menos duas décadas, agora também está no da IL e no do Chega.
    Nao sei se sabe do que se trata, mas no essencial seria limitar a um dado tecto, quer as contribuições quer o valor das pensões, por cima disso quem quisesse e pudesse construia uma poupança pessoal para a reforma. Trata-se de uma solução existente nalguns paises europeus, com algumas diferenças entre si.
    A implementação desta solução em paises com um sistema como o nosso tem uma dificuldade dificil de ultrapassar, a transição entre modelos de financiamento, que exige um esforço financeiro enorme e que o estado português nunca esteve em condições de fazer. É por isso que os partidos que defendem esta solução varrem para debaixo do tapete o problema e mesmo o PSD sempre que esteve no governo esqueceu o assunto. Só muito recentemente (cerca de um ano) o Joaquim Sarmento apresentou um estudo que se debrucava sobre isto, e o resultado aparentemente nao foi do agrado do patrão Montenegro.
    Esta transição só pode ser feita de duas formas: ou com cortes absolutamente colossais nas pensões a pagamento e futuras, ou então em tempo de vacas gordas mas duradouros, ou seja tempos daqueles que ja não conhecemos há muito.
    Portanto nada disto era novo em 2011, nem estava no memorando da troyca e também nada tinha de ver com a alteração da TSU, até porque esta alteração teria como contrapartida a descida da TSU, e nao a subida, que motivou a tal famigerada manifestação.
    Não que isto tenha qualquer interesse, mas eu concordo com esta solução, desde que acompanhada da obrigatoriedade e incentivos fiscais para a constituição do tal segundo pilar, a semelhança do que foi feito p.e. na Suécia, mas nada disto esta previsto nos programas dos partidos que defendem o plafonamento. O PSD e a IL têm lá uma conversa redonda muito pouco esclarecedora e o CHEGA, esse, nem tem nada, mas eu também suspeito que eles nem sabem o que é exactamente o plafonamento e um sistema de financiamento por multiplos pilares.
    Estupidamente este tema das pensões transformou-se num tema de luta política, onde as armas usadas, por todos, são frequentemente disparates e charlatanisse de toda a espécie, quantas vezes mesmo mentiras e é pena, porque é uma questão fundamental para todos, sejam reformados ou activos. A ideia de colocar uns contra os outros é absurda e tratando-se dum assunto com esta importância todos tinhamos todos a ganhar se procurassemos o compromisso e não o confronto, mas compromisso e Portugal ligam mal, já todos sabemos.
  11.  # 20

    O partido que limitar as reformas ia acabar como o CDS sem um único lugar no parlamento.
    A Eslovénia têm um tecto máximo de nem 2000 euros, se quiser mais poupa e investe.
    O problema é que temos muitos mas muitos reformados, e se perguntar a média de reformas andam nos 55 e tal anos.
    1 ponto de partida era as novas reformas já virem ajustadas, os que já têm superior era encontrar um mecanismo de penalização para reformas superiores a 2000 euros.
    Sendo um estado social existe muita gente sem descontos e a auferir 300 euros.
    Se perguntar quantos descontos tem é igual a 0
 
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