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  1.  # 1

    Colocado por: HAL_9000E emigram...A questão é o futuro do país, a mim pelo menso que queria continuar por cá interessa-me.
    Se o NB_Viseu não vê mal quem todos emigrem e o país fique cada vez mais pobre, ok, é a sua opinião. Só não concordo.

    Praia não gosto, mas fui um dos que estudou com uma bolsa da FCT (ao mesmo tempo que abri uma empresa). Quer desenvolver a sua opinião, ou só queria dizer isso?


    Não duvido nada, mesmo nada que tenha tido o apoio de uma bolsa da FCT... Tenho muitos amigos no CES (o tal do Boaventura Sousa Santos - não é nome proibido, pois não) e outros que escrevem no ESQUERDA.NET que também tiveram (têm!) bolsas da FCT.

    Acredito plenamente.
    E queixou-se dos 130 milhões de euros que a FCT deu o ano passado?
    Tinha direito, claro está. Queria aprofundar conhecimentos numa determinada área e para tal trazer mais conhecimento ao país e investir no seu desenvolvimento pessoal, para que pudesse contribuir mais e melhor para a sociedade em que se insere (aliás, basta consultar as teses financiadas...). Se não houvesse FCT, lá teria de ir trabalhar...

    Mas, agora uma questão: se não ao invés de lhe pagarem uma bolsa, tivesse de pagar esses estudos, essa possibilidade de investigar, de aprofundar esses conhecimentos tão importantes para si e sobretudo muito necessários para a sociedade em que se insere, ainda que fosse com recurso a um crédito bonificado, faria esse "investimento" na sua vida? Estou certo que sendo tão importante para a sociedade que lhe pagou a bolsa, não teria dificuldade em colocar esses conhecimentos a ser rentabilizados... Então, investia em si mesmo, o valor total da sua bolsa da FCT?

    E conseguir ser bolseiro da FCT e abrir uma empresa ao mesmo tempo não é nada fácil. Normalmente essas bolsas da FCT têm sempre uns líderes de investigação tão duros, tão exigentes, tão maus que mais parecem patrões (se bem que "pagam" ordenados com o dinheiro dos outros, perdão da FCT). O que vale é que toda a gente sabe que ser empresário é fácil, nem têm horário de trabalho a cumprir, basta ser um humano sem vergonha e colocar gente a ser explorada, não lhes permitindo a justa distribuição dos rendimentos a quem efectivamente lá trabalha na empresa... Deve ter sido por isso que, no muito pouco tempo que lhe restava do seu trabalho como bolsista, conseguia facilmente administrar uma empresa (no curto, médio e longo prazo).

    Já agora, a empresa que abriu, já a fechou?
  2.  # 2

    Colocado por: NB_ViseuPartido não tinha meios para ir dominar meio Mundo (Europa incluída)
    Que partido?

    Colocado por: NB_ViseuOk, taxar mais.
    Acha que são taxados na proporção justa?

    Só para perceber a sua argumentação.
  3.  # 3

    Colocado por: Sasapo

    tanto safaram que neste momento segundo a ultima sondagem, 65% da população votaria para voltar para a EU.


    Claro, ainda hoje falei com o namorado (britânico) da minha prima (emigrada na UK... dentista) e ele queixava-se do Brexit. Perguntei-lhe porquê?

    Porque agora tinha muita dificuldade em comprar na Amazon.de e porque queria fazer um estágio na Suécia (daqueles da INOV) e agora estava difícil.

    Perguntei-lhe: então mas sabes que as frota pesqueira britânica e as exportações de peixe britânicas (que ainda continuam sob acordo de pescas até 2029), subiram em flecha (mais de 800% face a 2018), que foram vários os estaleiros de Southampton (é onde eles vivem) que reabriram. E, por exemplo, que a produção automóvel britânica, com capitais britânicos, é expectável que aumente 100% a cada ano, só na próxima década?

    Resposta: mas o que é que me facilita poder ir estagiar para a Suécia?

    E pronto, é isto que as sondagens apanham, esse violar da soberania, perdão, da vida facilitada.
  4.  # 4

    Colocado por: NB_ViseuJá sei, já sei, os partidos comunistas quase não têm votos!
    Então se não tÊm quase votos...imagino que não deva haver muitos comunistas. Mas ás tantas estou a pensar mal. Digo já que eu não sou, atiro um bocado mais á direita.



    Colocado por: NB_ViseuE já agora, o que é a distribuição justa de rendimentos?

    Será que devo distribuir os meus rendimentos (ganhos) que venha a ter na compra de acções que pretendo realizar no mês de Julho e que para isso vou passar os dois próximos fds a estudar? Será que os que vão festejar o S. João para o Porto também podem distribuir um pouco do seu lazer e descanso? Já agora, também posso distribuir as perdas em bolsa? :):):)

    Será que a distribuição de rendimentos do fim‑de‑semana passado quando decidi ficar a trabalhar para segurar mais um cliente (19 horas de trabalho facturadas entre Sábado e madrugada de segunda-feira), ao invés de ter ido passear com a família e ao jantar de aniversário de um amigo? Engraçado, mas muitos dos meus amigos que foram a esse jantar, nenhum cá veio redistribuir um pouco do seu lazer ou descanso... (nem de bolo, diga-se). Mas sei que falaram muito sobre como este país não anda para frente, não aproveitam a melhor geração universitária de sempre e o custo da vida que está tão caro...
    Se reparar não me viu defender aumento de impostos sobre o rendimento do trabalho em lado nenhum neste fórum. Muito pelo contrário até.

    Por falar em trabalho, o NB quase me convencia que você é o único a trabalhar e o único sacrificado. A sério que deixou de ir comer um bolo para ficar a trabalhar?
    Depois lembrei-me que eu tb trabalho e que praticamente 40% do meu rendimento me é "conficado" e fiquei mais descansado, afinal não sou um parasita da sociedade.

    Se perder um pouco de tempo a ler as minhas intervenções, vai reparar que me refiro a redistribuição dos lucros das empresas, quando os mesmos crescem de forma bastante expressiva em cenários adversos para a sociedade em geral. Por exemplo neste momento tem empresas com aumentos de lucros e de margens bastante significativas e acima da inflação ao mesmo tempo que aumenta os funcionários em 2%.
    Repare que essa redistribuição, quando dentro da mesma empresa, até é uma maneira de fomentar a produtividade. Quanto mais a empresa produz, mais lucra, mais redistribui pelos funcionários.

    Neste momento sim, defendo que como está a haver uma transferência de dinheiro o rendimento do trabalho para o capital, então tem de ocorrer uma melhor redistribuição. Ou o todos temos de empobrecer, afinal é "todos"?

    Colocado por: NB_ViseuSerá que veio distribuir os seus rendimentos quando "fiquei impedido de trabalhar" durante a época do COVID?
    Olhe já eu continuei sempre a trabalhar e a ter o mesmo rendimento e a pagar os mesmos impostos, acredita?


    Colocado por: NB_Viseuealmente, quem vive a olhar para um quadro é difícil perceber o que pode estar do outro lado da parede onde o quadro está pendurado...
    De quem é o quadro? só para tentar enquadrar o seu comentário
  5.  # 5

    Colocado por: AMG1

    Está a dizer que Portugal é um contribuite (e não beneficiário) liquido da UE?
    Imagino que tenha dados que demonstrem isso. Porque não o estou a imaginar a repetir a velha lenga lenga do PCP sobre a "destruição do tecido produtivo nacional" ou outras tiradas deste tipo, para procurarem mostrar-nos o colossal desastre que foi a adesao à UE, mas que só eles vêm?


    Acha que o dinheiro que saí (que Portugal perde) é o das contribuições para o Orçamento da UE?

    Acha que quando a UE assina acordos comerciais com a China (em pleno isolamento total do COVID), quando assina acordos comerciais com o Quatar, quando assina acordos comerciais com a Índia e Bangladesh, quando principalmente assina acordos comerciais com Marrocos, vêm perguntar a Portugal quanto é que contribui para o Orçamento da UE?

    Ou quando aprova regimes de ocupação territorial em Portugal e na Roménia, está preocupada em fazer o mesmo na Lombardia ou na Floresta Negra?

    Ou quando concede apoios de milhões e milhões de euros para a melhoria dos sistema de reciclagem e lixos urbanos, que financiam parte significativa da actividade das autarquias... onde acha que os técnicos camarários vão antes de abrirem os concursos para a aquisição de equipamentos? À Salvador Caetano não é... ;)

    Ou quando nos concede milhões e milhões para podermos construir o TGV (essa mega-necessidade do país), vão comprar à SOREFAME?

    Conhece a Siemens? Por certo que sim. Conhece a Ferrovial? Devia conhecer, paga-lhe muito todos os dias... E o Siemens bank? Devia conhecer, é lá cliente!
  6.  # 6

    Colocado por: ferreiraj125

    Esse tipo de medidas só são possiveis num país com muito baixo nivel de literacia economica como o nosso.

    O governo está literalmente a injetar dinheiro no mercado de arrendamento, que contribui para a subida dos preços.

    Ou seja, quem vai absorver o dinheiro injetado pelo estado são os senhorios.


    Está totalmente enganado... conheço um caso directo do apoio do Estado pago ao arrendatário que quem vai ficar com ele é a Bomcar :):):)

    Na verdade, se fosse para ficar no Senhorio, porque não fazer a coisa ao contrário: o senhorio que tem o seu contrato registado nas finanças recebe um apoio de X que corresponde ao valor de desconto na renda automático (sem necessidade de alteração contratual). Não era mais simples ;)
    Ser era... mas não era a mesma coisa :)
    Ainda se corria o risco de fomentar verdadeiramente o mercado de arrendamento e depois estar a dar subsídio ao patrão/senhorio... isso era quase tão mau como dar senhas de produtos alimentares ou cartões refeição a todas as pessoas que o HAL900 conhece e que já não conseguem por a comida na mesa, dado o incorrecto (e errado, pois claro) comportamento do BCE.
  7.  # 7

    Colocado por: NB_ViseuE mais de 25.000 km por ano no meu carro particular (sim, só tenho um, porque não recebo do Estado).
    Faço mais ou menos os mesmos km no meu, e pela primeira vez na vida tenho dois carros, porque comprei um no mês passado e ainda não vendi o antigo: Tem 27 anos, a maioria dos quais na minha mão, tem 400 000 km, mas está aí para as curvas, nunca precisou de um arranjo de motor, e a manutenção é feita por de há uns anos a esta parte. Vendo baratinho se estiver interessado, nem precisa de trabalhar para o estado.





    Colocado por: NB_ViseuEstou certo que com a poupança que conseguiu fazer por largar o "Facebook",
    Não tenho nada disso. A minha única rede social é mesmo o fdc. Acha que eu no facebook encontrava lá pessoas tão interessantes como o NB e outros colegas foristas que proporcionam discussões e brainstorming tão enriquecedores.
    Mas si admito, perco por aqui um bocado de tempo, demasiado até...mas como as consequências disso me saem do corpo pela noite fora, olhefico mais descansado.



    Colocado por: NB_ViseuE porque é o preço da electricidade e da gasolina subiu tanto? Foi por decisão das comercializadoras ou foi por decisão das políticas de Instagram da UE (sim, ainda falta pagar as indemnizações do Nord Stream 2 ou acha que não as vai pagar)? Sim, posso ir de encontro a um camião e depois dizer que tive um "choque"... talvez, o mais inteligente seja não ir contra o camião. Depois não tenho é fotos para publicar no Instagram :):):)
    Então mas no meio disto tudo não percebi. Confirma que os preços da energia diospararam nessa altura, mas entretanto normalizaram, ou nem por isso?

    Comigo tem de ser mais "straight to the point", se não perco-me no meio de tantas considerações.
  8.  # 8

    Colocado por: ferreiraj125

    O sistema francês serve para que as prestações sejam iguais ao longo de todo o emprestimo para um dado valor de juros.

    Se não fosse o sistema francês as prestações no inicio do emprestimo seriam absurdas.

    Por exemplo, um credito de 200k, a 40 anos, a 4% de juros no sistema francês paga 835,88 €, dos quais, na primeira prestação, 666,67 € são juros.

    Os juros são facilmente calculados multiplicando 200 000 por 4%/12.

    Se a amortização fosse fixa, seria 200 000 / (40 x 12), que dá 416.67 € de amortização mensal.

    Isto significaria que a primeira prestação teria o valor de 416,67 + 666,67, que dá 1083,34 €.

    Ou seja,pagaria mais 247,46 € de prestação inicial do que no sistema francês.



    Edit: tanta conversa e não referi o fundamental. Embora isto seja evidente, convém referir que se paga mais juros ao inicio independentemente de ser o sistema francês ou não, o motivo é simplesmente o capital em divida ser maior no começo do emprestimo.


    Exacto. Ou seja, se tenho uma prestação de:
    mês 1: € 900, sendo € 300 de capital e € 600 de juros;
    mês 2: € 900, sendo € 305 de capital e € 595 de juros;
    mês 3: € 900, sendo € 310 de capital e € 590 de juros;

    e por aí fora (claro que é só uma exemplificação).

    Se a taxa de juro aumenta no final do primeiro mês, passo a ter:
    mês 1: € 900, sendo € 300 de capital e € 600 de juros;
    mês 2: € 915, sendo € 305 de capital e € 610 de juros;
    mês 2: € 930, sendo € 310 de capital e € 620 de juros;

    Ou estou errado? O capital amortizado não reduz face ao plano, a prestação é que aumenta (por conta da parcela de juros).

    Por fim, quando referi que pagava-se mais de juros no início do contrato estava a referir-me às situações que tantos e tantos portugueses caíram (e até agradeceram ao Sr. do banco) de lhes conseguir aprovar um crédito com isenção de capital nos primeiros anos ou que ficam por pagar uma prestação final de muitos milhares de euros (à lá ALD)... Enfim, dos mesmos que acharam porreiro comprar carro ou a viagem às Caraíbas com o dinheiro do crédito a habitação...

    E depois estão a pagar juros durante 40 anos sobre essa viagem, aquela cozinha nova ou até sobre a prestação de capital que ficou para a última prestação (fora o seguro de vida e afins...).
  9.  # 9

    Colocado por: HAL_9000Então e foi para Viseu homem?
    Eu gosto muito de Viseu, mas porque acho que oferece grande parte das vantagens que o nosso país oferece. Só tenho pena de a cidade não ter trabalho na minha área. Mas isso sou eu que queria continuar por cá


    Pois... como de costume, esqueceu-se de ler o resto do post.
  10.  # 10

    Colocado por: HAL_9000Então mas espere lá, se a política monetária determina que não há alternativa a retirar liquidez dos trabalhadores para engrossar os lucros dos bancos, levando obviamente a que os trabalhadores percam rendimentos, isso significa que não Trabalham, não se dedicam, não se esforçam e não arriscam?

    Está certo.


    Estou certo que você tem uma conclusão que têm de chegar, mesmo quando lhe dizem totalmente o contrário. É natural... é comum em certo espectro da nossa população.

    A sua conclusão é esta: "retirar liquidez dos trabalhadores para engrossar os lucros dos bancos". Só você pode responder por ela, essa Sua verdade.
  11.  # 11

    Colocado por: HAL_9000Que partido?

    Acha que são taxados na proporção justa?

    Só para perceber a sua argumentação.


    Qual partido? Mas você acha que existe um sistema multipartidário na República Popular da China? :):)
    Deve ser o Chega Chinês!! :):):)
  12.  # 12

    Colocado por: HAL_9000Acha que são taxados na proporção justa?

    Só para perceber a sua argumentação.


    Mas antes pode responder ao post da "justa distribuição de rendimentos" que fiz... talvez assim se perceba que eu sou justo enquanto você é Justo.
    Há que educar o povo sobre Justiça, a sua visão, claro. As outras são justicinhas falsas dos porcos de cartola e charuto...
  13.  # 13

    Colocado por: NB_Viseu.. Tenho muitos amigos no CES (o tal do Boaventura Sousa Santos - não é nome proibido, pois não) e outros que escrevem no ESQUERDA.NET que também tiveram (têm!) bolsas da FCT.
    Jesus Homem, para onde você foi. Eu sou das ciências exactas. Como já dever ter percebido, tenho uma certa dificuldade em perceber as ciências sociais que dizem sempre "não há alternativa" ó del rei que "não há alternativa". Essas sim são mais para o Boaventura e companhia.
    Gosto de coisas mais palpáveis, idealmente idealmente com a possibilidade de serem translacionáveis num futuro próximo.


    Colocado por: NB_Viseue outros que escrevem no ESQUERDA.NET que também tiveram (têm!) bolsas da FCT.
    Por acaso nunca li. Recomenda?
    Já lhe disse que aponto um bocado mais à direita, escusa de estar constantemente a oferecer autocolantes que não colam aqui. Enquadro-me como um moderado inconformado.



    Colocado por: NB_ViseuE queixou-se dos 130 milhões de euros que a FCT deu o ano passado?
    Não li os projetos aprovados. Uns valerão o investimento outros nem por isso. Mas penso que sejam como qualquer investimento, uns valem a pena outros não.


    Colocado por: NB_ViseuTinha direito, claro está.
    Não têm nada direito. Submetem um projeto. Esse projeto é depois avaliado por um painel de peritos independentes, predominantemente afiliados a instituições estrangeiras, experientes e de reconhecido mérito e idoneidade. Se eles acharem que o projeto e a equipa de investigação é meritória de financiamento dão essa indicação, se não acharem dão essa indicação também. A taxa de aprovação anda ali pelos 8% ou coisa que o valha. Como vê ainda há 92 % que têm de ir trabalhar.

    Depois quando se senta no seu carro, com não sei quantos cavalos, e ar condicionado, e essas coisas todas boas, espero que pelo menos reconheça que deve agradecer aos 8% que tiveram financiamento. Ou quando os seus filhos estão doentes, e o médico receita um medicamento que os ajuda a recuperar. Ou quando o NB quer passar a noite toda a trabalhar, ou a falar no forum da casa e tem um computador onde o possa fazer.

    Lembre-se que grande parte das coisas que olhe lhe permitem alguma qualidade de vida, nasceram da investigação fundamental financiada pelas entidades públicas. Aliás estar a desmerecer o investimento em ciência que os países fazem, como uma estratégia de desenvolvimento, é uma grande burrice, deixe-me que lhe diga. Esperava que o NB conseguisse ver um pouco mais além do "quadro na parede".

    Se os investigadores fazem um desenvolvimento pessoal, pois caro que sim. É por isso que são motivados. De certeza que não é pelos contratos de 2 anos, 3 anos, ou 6 anos, que nunca se tornam efectivos. Não será pelas 9, 10, 11, 12 horas que trabalham por dia, não será por levarem sempre trabalho para casa, nem por trabalharem num meio extremanete competitivo em que se tiver um ano com pouca produção é logo arrumado oara canto. Será claro pelo desenvolvimento pessoal, e pelo desenho de deixar a sua marca no mundo com um contributo importante para a sociedade.



    Colocado por: NB_Viseu
    Mas, agora uma questão: se não ao invés de lhe pagarem uma bolsa, tivesse de pagar esses estudos, essa possibilidade de investigar, de aprofundar esses conhecimentos tão importantes para si e sobretudo muito necessários para a sociedade em que se insere, ainda que fosse com recurso a um crédito bonificado, faria esse "investimento" na sua vida?
    Depende. Tendo em conta a origem humilde de onde vim, não tinha hipotese, porque teria de trabalhar para comer e pagar as contas. Não dava para arricar um crédito sem depois saber se teria condições de o pagar sem por a "corda ao pescoço" e trabalhar durante um doutoramento clássico, é muito complicado se quiser de facto fazer especialização. O doutoramento é como um trabalho a tempo integral, bastante mais absorvente até.
    O mais certo é que procurasse uma empresa disposta a apostar na qualificação dos seus profissionais, e faria o meu doutoramento em ambiente emoresarial. Não há muitas empresas a apostar nisso, mas ainda há algumas.

    Se viesse de um ambiente mais desafogado financeiramente, em que não fosse habituado desde pequeno a ponderar muito bem cada cêntimo gasto, sim, talvez pensasse recorrer ao Crédito para poder fazer o doutormaneto.
    De qualque maneira o investimento em ciência é um investimento estratégico para o desenvolvimento de qualquer país. Tem é de se garantir que esse investimento é feito nas áreas que melhor servem os interesses do país.



    Colocado por: NB_ViseuE conseguir ser bolseiro da FCT e abrir uma empresa ao mesmo tempo não é nada fácil. Normalmente essas bolsas da FCT têm sempre uns líderes de investigação tão duros, tão exigentes, tão maus que mais parecem patrões (se bem que "pagam" ordenados com o dinheiro dos outros, perdão da FCT).
    Não foi bem ao mesmo tempo. Na verdade abri a empresa no meu último mês de bolsa, ainda que depois tenha demorado mais uns meses a acabar o doutoramento entre publicações e tese.
    Por acaso, os alunos de doutoramento são um bocado(bastante) escravizados, mas nem adianta estar a ir por aí porque o NB não ia querer compreender.
    E não o "lider de investigação" como você lhe chamou não é um empresário, a grande maioria deles nem tem a minima ideia do que é ser empresário. Embora alguns sejam bastante empreenderores, e de facto sejam empresários além de investigadores.

    Colocado por: NB_ViseuDeve ter sido por isso que, no muito pouco tempo que lhe restava do seu trabalho como bolsista,
    é bolseiro*.
    E como lhe expliquei constitui a empresa (em sociedade) no último mês da bolsa.
    Durante o doutoramento de facto não dava. Em 4 anos tive 20 dias de férias no total, e os últimos 2 anos trabalhava de 2ª a sábado. Ao domingo tentava manter a namorada da altura (spoiler: não mantive), e ter algum tempo para ir ver a família lá na terrinha.

    Colocado por: NB_ViseuJá agora, a empresa que abriu, já a fechou?
    Não mantém-se em funcionamento ao fim de 7 anos, contas todas em dia, não fatura nada por aí além mas deu para pagar uma boa quantia de IRC este ano. Já tirei no passado, mas neste momento já não tiro de lá o meu rendimento.
  14.  # 14

    Colocado por: HAL_9000Então se não tÊm quase votos...imagino que não deva haver muitos comunistas. Mas ás tantas estou a pensar mal. Digo já que eu não sou, atiro um bocado mais á direita.


    Você acha que a sociedade se lê pelos votos? Veja lá que eu voto BE há vários anos e continuarei a votar. Embora não concorde com nenhuma ideia deles. Já viu isto, como as coisas são, como "desperdiço" o meu voto.

    Colocado por: HAL_9000Se reparar não me viu defender aumento de impostos sobre o rendimento do trabalho em lado nenhum neste fórum. Muito pelo contrário até.

    Por falar em trabalho, o NB quase me convencia que você é o único a trabalhar e o único sacrificado. A sério que deixou de ir comer um bolo para ficar a trabalhar?
    Depois lembrei-me que eu tb trabalho e que praticamente 40% do meu rendimento me é "conficado" e fiquei mais descansado, afinal não sou um parasita da sociedade.

    Se perder um pouco de tempo a ler as minhas intervenções, vai reparar que me refiro a redistribuição dos lucros das empresas, quando os mesmos crescem de forma bastante expressiva em cenários adversos para a sociedade em geral. Por exemplo neste momento tem empresas com aumentos de lucros e de margens bastante significativas e acima da inflação ao mesmo tempo que aumenta os funcionários em 2%.
    Repare que essa redistribuição, quando dentro da mesma empresa, até é uma maneira de fomentar a produtividade. Quanto mais a empresa produz, mais lucra, mais redistribui pelos funcionários.

    Neste momento sim, defendo que como está a haver uma transferência de dinheiro o rendimento do trabalho para o capital, então tem de ocorrer uma melhor redistribuição. Ou o todos temos de empobrecer, afinal é "todos"?


    Nunca disse que não trabalhava... mas pelos vistos, sente que ganha pouco para o trabalho que faz? Qual a sua alternativa? Protestar! Com quem? Com os ricos, aqueles que têm mais do que deviam ter :)

    Redistribuição de lucros das empresas? Mas... sabe o que são dividendos? Olhe, tenho uma empresa que tirei mais dividendos em 2022 do que em qualquer outro ano? Sabe quanto aumentei os colaboradores? Zero.
    Tenho outra que deu prejuízo (e não foi pouco). Sabe quanto aumentei os colaboradores? Aumento mínimo de 14%.
    Porquê? Teria de perceber a realidade de uma empresa para perceber o porquê?

    A matemática mais fácil é a sua: de teve lucro tem de dividir esse lucro com os trabalhadores! Teve prejuízo, posso dividir o prejuízo com os trabalhadores e baixar os ordenados?

    Realmente, factores de produção e remuneração de factores de produção é algo que passa ao lado a muita gente. Já as contas de quanto deve receber por cessação do contrato de trabalho ou como se mete baixa on-line, isso já quase todos sabem :)

    Olhe, eu não estou a empobrecer (por enquanto também não enriqueço). Mas realmente não comi bolo... Nem o do meu amigo, nem do Estado.

    Colocado por: HAL_9000Olhe já eu continuei sempre a trabalhar e a ter o mesmo rendimento e a pagar os mesmos impostos, acredita?

    Sorte a sua, já fui PROIBIDO de trabalhar e aproveitar as poupanças para manter o pagamento de impostos/tributos, o pagamento dos direitos dos colaboradores, o pagamento das despesas comuns e ainda sem qualquer rendimento. Não fosse conseguir violar as regras inconstitucionais aprovadas pelo Governo do Costa e companhia, talvez não tivesse conseguido cumprir com a totalidade das minhas obrigações.

    Mas agradeço se quiser redistribuir os seus rendimentos ganhos durante a pandemia do COVID, por quem não os pode ganhar. Ou como já lhe toca na carteira, já não pretende distribuir os seus rendimentos (lucro do seu trabalho) com quem não trabalha? :):)


    Colocado por: HAL_9000De quem é o quadro? só para tentar enquadrar o seu comentário


    Ó homem, então você nem quer saber que quadro é? Já está a pensar nacionalizar o quadro se for de um porco de cartola e charuto...

    Esqueça o quadro. Veja é o mundo atrás da parede onde está o quadro pendurado. Alargue o seu pensamento, a sua crítica, a sua forma de viver, o seu risco e sobretudo, largue a cartilha que lhe vendem.
  15.  # 15

    Colocado por: NB_Viseutodas as pessoas que o HAL900 conhece e que já não conseguem por a comida na mesa,
    Por acaso como a minha esposa faz voluntariado numa instituição que distribui excedentes alimentares que eram destinados ao lixo a pessoas carenciadas, até conheço algumas acredite você ou não. Repare que disse era a minha esposa (só lá fui ajudar meia dúzia de vezes quando faltou pessoal e fui pela minha esposa). Já eu acho que cumpro o meu dever para com a sociedade ao pagar religiosamente os meus impostos, e que acaridadezinha, e o subsídiozinho não resolve nada, só vai protelando a resolução dos problemas.

    Não defendo que lhes devessem ser dadas senhas ou subsídios (muitas vezes o problema é esse mesmo). O país deveria sim criar as condições para que com o rendimento proveniente do trbalho, mesmo que recebessem o ordenado mínimo, essas pessoas conseguissem colocar comida na mesa..além de ter mesa onde a colocar é verdade....e já agora um sítio onde colocar a mesa. Tudo pago com o rendimento do trabalho dessas pessoas, 40h semana, 160h mês.
  16.  # 16

    Colocado por: NB_ViseuQual partido? Mas você acha que existe um sistema multipartidário na República Popular da China? :):)
    Deve ser o Chega Chinês!! :):):)
    Eu pelo menos não lhe chamo "O partido". Assim parece que o NB venera o "Partido".
  17.  # 17

    Colocado por: NB_ViseuMas antes pode responder ao post da "justa distribuição de rendimentos" que fiz...
    Eu respondi. Veja lá pelo meio das minhas respostas ao seu argumentário.



    Colocado por: NB_ViseuA sua conclusão observação é esta: "retirar liquidez dos trabalhadores para engrossar os lucros dos bancos". Só você pode responder por ela, essa Sua verdade.
    uma vez que a minha afirmação se refere a um dado objetivo eu não tive de concluir nada, bastou observar e relatar.
    Questionei-o foi acerca da conclusão a que chegou acerca dos que não Trabalham, não se dedicam, não se esforçam e não arriscam?
    Quem são afinal?
  18.  # 18

    Colocado por: NB_ViseuVeja lá que eu voto BE há vários anos e continuarei a votar. Embora não concorde com nenhuma ideia deles. Já viu isto, como as coisas são, como "desperdiço" o meu voto.
    Há quem decida o voto em função do voto útil, o NB vai pelo voto Inutil :).
    Tem a sua piada.


    Colocado por: NB_ViseuQual a sua alternativa? Protestar! Com quem? Com os ricos, aqueles que têm mais do que deviam ter :)
    A alternativa tem sido trabalhar mais a ver se consigo o meu "lugar ao sol", porque sei bastante bem onde quero chegar...mas devo admitir que está dificil, sou eu e mais uns 200.
    Mas isso não me impede de vir para um fórum (Local destinando à discussão pública; espaço virtual onde se discute determinado tema.) e expor as minhas ideias, a minha visão da sociedade do que está bem e do que está mal, às vezes as minhas frustações, fazer brainstorming com esta comunidade com a qual gosto de "discutir", ou impede?

    E sim, acho que há empresas que têm mais do que deviam ter..sobretudo quado se aproveitam de cenários económicos adversos para aumentar margens. As empresas foram criadas para servir as pessoas e conceder ganho a quem nelas investe...mas o seu objetivo principal não deve ser nunca servir-se das pessoas. Quando assim é têm de ser reeducadas pela sociedade, ou pelos orgãos de decisão que a sociedade elege para sua representação.



    Colocado por: NB_ViseuMas... sabe o que são dividendos?
    Sei sei....o objetivo era precisamente retirar aos dividendos para distribuir....para os dividendos não serem tão...expressivos.


    Colocado por: NB_ViseuSabe quanto aumentei os colaboradores? Zero.
    É a forma de gerir, é legitima, eu só não concordo com ela. O compromisso dos trabalhadores (colaboradores :)) para com a empresa refletirá sempre o compromisso que a empresa tem para com eles.

    Colocado por: NB_ViseuTenho outra que deu prejuízo (e não foi pouco). Sabe quanto aumentei os colaboradores? Aumento mínimo de 14%.
    Porquê?
    Porque de acordo com a sua avaliação, valia a pena o investimento nos "colaboradores". Simples não é?
    Depois os 14% também depende da base de partida. Se a base era uma sande de coitado e um sumol, 14% também não foi muito.


    Colocado por: NB_ViseuTeria de perceber a realidade de uma empresa para perceber o porquê?
    E eu ia querer perceber a realidade da sua empresa para quê? Se de facto quisesse fundamentar a sua decisão telo-ia feito. Se fez esse comentário para afirmar que você conhece muito melhor a realidade da sua empresa do que eu, olhe obrigado, a empresa é sua, não é minha.



    Colocado por: NB_Viseueve prejuízo, posso dividir o prejuízo com os trabalhadores e baixar os ordenados?
    Normalmente dividem o prejuizo com os trabalhadores despedindo alguns, mas se chegar a acordo com eles, não vejo porque não pode reduzir salários para compensar os prejuizos. Lembra-se do compromisso com a empresa que falei atrás? Olhe em 2012 o que não faltou foram empresas a baixar salários e a despedirem pessoas por estarem a ter prejuizos.


    Colocado por: NB_ViseuMas agradeço se quiser redistribuir os seus rendimentos ganhos durante a pandemia do COVID, por quem não os pode ganhar.
    Como lhe disse continuei a pagar impostos religiosamente, que serviram para pagar os layoff (uns justos outros nem por isso), por isso imagino que tenha redistribuido a minha parte.
    Mas se quiser um dia vir jantar cá a casa redistribuo consigo de bom grado um leitão da bairrada e um espumante bem fresco. Ao menos que nunca falte para comer e beber e uma mesa onde colocar o repasto.






    Colocado por: NB_ViseuÓ homem, então você nem quer saber que quadro é? Já está a pensar nacionalizar o quadro se for de um porco de cartola e charuto...
    Não, nada disso. É que eu para arte não tenho jeito nenhum, o NB põe-se a falar em quadro na parede, eu pelo menos precisava de saber se era algo mais no estilo realista, abrstrato, impressionista, figurativo, etc...para tentar perceber a sua analogia. Se me disser o pintor eu consigo chegar ao estilo, mas se o quadro for suficientemente conehcido tamb+em chego lá se me disser que quadro é.

    Se é para ver o mundo atrás da parede, então é isso mesmo que eu faço...para mim a parte mais interessante das galerias de arte é o exterior.

    Mas no fim disto tudo, a questão que verdadeiramente me preocupa é só uma: Da outra vez conseguiu comprar a lenha ou não?
  19.  # 19

    Colocado por: HAL_9000Jesus Homem, para onde você foi. Eu sou das ciências exactas. Como já dever ter percebido, tenho uma certa dificuldade em perceber as ciências sociais que dizem sempre "não há alternativa" ó del rei que "não há alternativa". Essas sim são mais para o Boaventura e companhia.
    Gosto de coisas mais palpáveis, idealmente idealmente com a possibilidade de serem translacionáveis num futuro próximo.


    O CES é apenas um exemplo. Também podia ir para a área das ciências farmacêuticas... é igual! A pergunta mantém-se!

    Colocado por: HAL_9000Não li os projetos aprovados. Uns valerão o investimento outros nem por isso. Mas penso que sejam como qualquer investimento, uns valem a pena outros não.


    E o seu, valeu a pena? Isto é, para quem lhe pagou, no fundo, para os contribuintes? A pergunta mantém-se!

    Colocado por: HAL_9000Não têm nada direito. Submetem um projeto. Esse projeto é depois avaliado por um painel de peritos independentes, predominantemente afiliados a instituições estrangeiras, experientes e de reconhecido mérito e idoneidade. Se eles acharem que o projeto e a equipa de investigação é meritória de financiamento dão essa indicação, se não acharem dão essa indicação também. A taxa de aprovação anda ali pelos 8% ou coisa que o valha. Como vê ainda há 92 % que têm de ir trabalhar.

    Assim, como prof. universitários? Aqueles que publicam uns papers e fazem colóquios lá fora? Uau... infelizmente não tenho nada disso na minha família (por acaso até tenho, são os únicos habituados a fazer a sesta). E deixe-me adivinhar. Depois esse painel de peritos, amanhã também vai liderar investigações suportadas pela FCT, aprovadas por outro grupo de peritos... Meu Deus, eu sinceramente não sabia como é que a bolsas da FCT funcionavam... agora já sei :):):)
    Pena é que não perguntem a quem as realmente paga... isto é, aos que estão a trabalhar realmente.
    De qualquer forma (e, por certo, já sabe o que vêm aí), "A pergunta mantém-se!"

    Colocado por: HAL_9000Depois quando se senta no seu carro, com não sei quantos cavalos, e ar condicionado, e essas coisas todas boas, espero que pelo menos reconheça que deve agradecer aos 8% que tiveram financiamento. Ou quando os seus filhos estão doentes, e o médico receita um medicamento que os ajuda a recuperar. Ou quando o NB quer passar a noite toda a trabalhar, ou a falar no forum da casa e tem um computador onde o possa fazer.

    Lembre-se que grande parte das coisas que olhe lhe permitem alguma qualidade de vida, nasceram da investigação fundamental financiada pelas entidades públicas. Aliás estar a desmerecer o investimento em ciência que os países fazem, como uma estratégia de desenvolvimento, é uma grande burrice, deixe-me que lhe diga. Esperava que o NB conseguisse ver um pouco mais além do "quadro na parede".


    Claro que sim. Não fosse a FCT, nem havia ar-condicionado, não havia automóveis, não havia aspirina, nem computadores. Aliás, estou certo que o Werner Siemens, o Karl Benz, o Hoffman (desculpe mas não me recordo do primeiro nome, nem do nome do avô dele) e até o Steve Jobs nunca teriam feito nada... Felizmente existia a FCT.

    Realmente, acho que mesmo sem a FCT teria tudo isso (assim como uma TV Led, uma mesa de carvalho e ainda, veja bem, lâmpadas). Agora, estou certo que sem a FCT, provavelmente nunca ficaria a saber como a alteração da penugem provocada pela luminosidade nocturna tem alterado os cânticos de acasalemento do chapim azul (que é uma ave que até trabalha a meu favor, na sua gulosice por processionárias). Mas... sim, lá vem o mesmo: "A pergunta mantém-se!"

    Já as suas amigas Johnson & Johnson, Pfizer, Novartis e Bayer e Merck não teriam o que vender, não fosse a FCT... Nem eu teria medicamentos para o cancro não tivesse sido a investigação patrocinada pela FCT.

    Colocado por: HAL_9000Se os investigadores fazem um desenvolvimento pessoal, pois caro que sim. É por isso que são motivados. De certeza que não é pelos contratos de 2 anos, 3 anos, ou 6 anos, que nunca se tornam efectivos. Não será pelas 9, 10, 11, 12 horas que trabalham por dia, não será por levarem sempre trabalho para casa, nem por trabalharem num meio extremanete competitivo em que se tiver um ano com pouca produção é logo arrumado oara canto. Será claro pelo desenvolvimento pessoal, e pelo desenho de deixar a sua marca no mundo com um contributo importante para a sociedade.


    Uma vergonha: por vezes, até têm de fazer trabalho de campo aos Sábado e no final, nem ficam efectivos. As universidades precisam de mais professores, é preciso mais investigação e desenvolvimento científico. E só com a FCT e companhia é que isso é possível...
    Impossível querer um país a sério quando um investigador não é pago para estudar mais de 3 ou 6 anos. Bolas, inadmissível. Devia ser pago para estudar até chegar à idade da reforma. Mais um pouco e querem que vá ser electricista ou criar uma empresa de aplicação de soalho ou até, quem sabe, ser um mero canalizador.

    (um mini-conselho: se tivesse ficado com o balde da massa na mão, talvez hoje não se queixasse tanto).

    E claro, para mais num meio extremamente competitivo, porque quem distribui essas bolsas (o coordenador) têm de exigir muito dos seus bolseiros. Afinal de contas, é o dinheiro do seu bolso que lá está, e depois os resultados têm de ser apresentados. Estou certo que apresentou os seus resultados e já todos (a sociedade que investiu muitos milhares de euros nesse desenvolvimento científico) já lucrou até em demasia com esse esforço.

    Colocado por: HAL_9000Depende. Tendo em conta a origem humilde de onde vim, não tinha hipotese, porque teria de trabalhar para comer e pagar as contas. O doutoramento é um trabalho a tempo integral.
    O mais certo é que procurasse uma empresa disposta a apostar na qualificação dos seus profissionais, e faria o meu doutoramento em ambiente emoresarial. Não há muitas empresas a apostar nisso, mas ainda há algumas.

    Se viesse de um ambiente mais desafogado financeiramente, em que não fosse habituado desde pequeno a ponderar muito bem cada cêntimo gasto, sim, talvez pensasse recorrer ao Crédito para poder fazer o doutormaneto.
    De qualque maneira o investimento em ciência é um investimento estratégico para o desenvolvimento de qualquer país. Tem é de se garantir que esse investimento é feito nas áreas que melhor servem os interesses do país.


    Pois, a conversa do coitadinho...
    Os meus pais deixaram-me 1/8 de um apartamento T2 em Torres, um automóvel Opel Vectra (com 9 anos) e um terreno com 1.000 m2 no Redondo (está para venda por 5600 euros, se quiser).
    Dos meus quatro avós conheci apenas três. A que estava mais próxima, mal sabia assinar o nome mas trabalhava numa das maiores empresas portuguesas e no Liceu Camões... não, não era bolsista (sim, não é um erro, é propositado). Limpava os corredores de escova e joelhos no chão. E trabalhou até aos 72 anos. E depois disso ainda mais, até a visão lhe permitir fazer arranjos de costuras. Outro andava em cima de telhados até aos 88 anos, a compor telhas numa zona do país onde ninguém queria trabalhar porque estava isolado quase 4 meses por ano (uma ilha nos confins dos Açores). E outro, era doméstica. Mas isso não a impedia de ir passear o rebanho de cabras no Inverno frio do Alentejo interior. Não, as cabras não eram dela, eram da herdade da família do Álvaro Cunhal.
    Quando vieram para Lisboa (melhor, para o Montijo), a casa era um barracão agrícola, cujo chão era em terra batida compactada (talvez tenha sido aí que a minha avó aprendeu a limpar bem) e as paredes dos quartos eram panos velhos... Realmente dava jeito, porque quando tinham 5 anos já tinham de embalar os irmãos mais novos. Comiam um terço de sardinha e uma couve roubada num qualquer terreno agrícola por onde passavam depois dos 8 km que faziam a pé desde a fábrica onde trabalhavam com tear (a minha avó limpava bem mas só tinha 3 dedos numa mão).
    Quando era pequeno, na transição da década de 70 para 80, o carro dos meus pais (um Opel, nem sei o modelo) era o mais velho do concelho, agora seria um clássico :) Mas sim, pagaram o CH em três anos.

    Foi esta gente que me deu a minha riqueza: sim, não tenho origens humildes, venho de berço de muita riqueza. Sabe qual foi essa riqueza? Eu explico:
    Se queres bem feito, faz tu.
    Quem quer bem feito e rápido, não paga para fazer.
    Queixa-te menos e faz mais.
    Deixaste o rodapé com pó, voltas a aspirar a casa toda (12 anos).
    Queres ir para Algarve com os teus padrinhos, então vais trabalhar a apanhar o lixo das praias para ganhares 340 escudos à hora e depois lá passas as tardes a apanhar carvão (15 anos).
    É assim que se passa uma camisa a ferro (com 11 anos) - ainda hoje, não sei o que é ter uma empregada doméstica.
    Ao invés de ires para o café, vai trabalhar para o café e estás na mesma com os teus amigos.
    Não, não tenho 70 anos. Tenho 40 e fui educado a trabalhar, na zona de Lisboa. Não foi educado a pedir. Muito menos a exigir. E protestar, sim. Fui sempre ensinado a protestar, felizmente, protestar comigo mesmo. É o exemplo que me veio lá de casa: a responsabilidade é nossa, pelas escolhas que fazemos, não pelo que os outros fazem ou não fazem.

    Talvez seja por isso que comecei a trabalhar verdadeiramente aos 18 anos (sim, trabalho em part-time, no meu segundo ano de faculdade e daí em diante), onde conseguia ganhar mais em 4 horas de trabalho dois dias por semana e 24 horas no total do fim-de-semana do que quem trabalhava 8h/dia de segunda a sexta).
    Talvez seja por isso que fui das primeiras pessoas a trabalhar na SIC Notícias (ainda era um canto de um corredor, na antiga sede da SIC), com os meus 18 anos e saí de lá para ir trabalhar para um banco na Av. da Liberdade (e não, não sou de gestão, economia ou jornalismo, sou é de muito trabalho e dedicação, mesmo que isso me obrigasse a ter um período de estudo para o meu curso, após as 22h...).
    Talvez seja por isso que aprendi a investir em bolsa, como muitas e muitas horas de estudo autónomo, pouco sono e muito pouco lazer e sobretudo muitos erros pelo meio.
    Talvez seja por isso que sei mais de negócio do que muitos que têm vários MBA's.
    Talvez seja por isso que fui das primeiras pessoas em Portugal a usufruir de um pré-estágio (estagiar no último ano de curso).
    Talvez tenha sido por andar a entregar CV em mão, de porta a porta, dias e dias, quando seria muito mais fácil enviar 50 email's e ir para o café.
    Talvez seja por isso que quando os meus colegas licenciados estagiavam a salário zero ou com despesas de transporte e alimentação, ainda não tinha terminado o curso e já tirava cheques com mais de € 5.000, em alguns meses (corria o ano 2005).
    Talvez seja por isso que trabalhava mais de 100 horas por semana (isto faz sentido para quem trabalha 40 ou 35 horas por semana e protesta??).
    Talvez seja por isso que só descobri que tinham trocado os sofás da sala lá de casa, 3 semanas depois de o terem feito.
    Talvez seja por isso que nunca tomei drogas, nem quando tinha jornadas de trabalho (de muita responsabilidade) com mais de 39 horas seguidas (infelizmente estou a ficar velho, já não consigo fazer duas directas seguidas e ainda ir trabalhar no dia seguinte).
    Talvez seja por isso que enquanto pré-licenciado, em 2003, fazia mais de 6 horas de trabalho diárias, 4 horas de aulas e depois com estudo mínimo diário de 5 horas, de um curso difícil e na melhor faculdade do país, até de madrugada, numa marquise com as janelas todas abertas para ficar com frio e não adormecer (sim, nunca tive o estatuto de trabalhador-estudante).
    Talvez seja por isso que, quando já ganhava mais de 3.000 euros por mês, despia o fato e a gravata e ainda ia embalar carvão, com 40.ºC, na Serra do Caldeirão, para vender para as churrasqueiras e turistas do Algarve (foram os tais avós, que sempre disseram que a vergonha não era trabalhar, a vergonha era recusar trabalho), aproveitando muito pouco das férias.
    Talvez seja por isso que, ao invés de ir à viagem de curso, preferi ficar a trabalhar e ganhar confiança suficiente para solidificar na empresa e com isso garantir uma posição de administração em 3 anos (e olhe, por coincidência nunca fui aumentado até subir de posição, nem nunca pedi aumentos). De entre 13, fui o único a tomar essa decisão. Custou (custou até um namoro sério) mas não passou despercebida ao patronato :).
    Talvez seja por isso que preferi abrir o meu primeiro negócio, com 24 anos e um cliente, largando um trabalho estável, seguro (não, não tinha contrato de trabalho), bem remunerado e apostando tudo o que tinha ganho até então (ao invés de ir comprar um BMW e mudar-em para uma zona mais fina da AML...), recusando igualmente um trabalho em Timor e Darwin, no Banco Mundial para Timor, com remuneração na ordem dos seis dígitos anuais. E depois disso sim, fui fazer vários mestrados, um dos quais, um Mestrado científico na minha área profissional principal (que de nada serve, mas quis fazer porque poderia dar jeito um dia mais tarde). Mas depois disso, não antes!
    Talvez seja por isso que hoje trabalho com mais de 360 clientes nacionais e internacionais e ainda não tenho um BMW (não vale o preço que custa, embora o conseguisse pagar a pronto).
    Talvez seja por isso tudo e mais ainda, talvez seja por ter nascido em berço de ouro :):):)
    Por isso, como vê, essa história do coitadinho, comigo não pega. Como diria uma das minhas avós, ainda tinha de esfolar muito os joelhos para saber o que era trabalhar!

    Mas, mais importante: a pergunta continua por responder!

    Colocado por: HAL_9000Não foi bem ao mesmo tempo. Na verdade abri a empresa no meu último mês de bolsa, ainda que depois tenha demorado mais uns meses a acabar o doutoramento entre publicações e tese.
    Por acaso, os alunos de doutoramento são um bocado(bastante) escravizados, mas nem adianta estar a ir por aí porque o NB não ia querer compreender.
    E não o "lider de investigação" como você lhe chamou não é um empresário, a grande maioria deles nem tem a minima ideia do que é ser empresário. Embora alguns sejam bastante empreenderores, e de facto sejam empresários além de investigadores.


    Vou contar-lhe aqui um pequeno segredo: não tenho ninguém na família que seja bolseiro ou bolsista. Mas tenho alguns prof. universitários, nomeadamente o meu irmão (também é líder bolsista - sim, não é um erro, é propositado - de muitas investigações científicas, e de uma área muito próxima à sua). E na família da minha ex-mulher são todos prof. universitários (alguns já reformados), e dois dos quais já fizeram parte do Conselho Directivo da FCT (não sei se ainda fazem) e todos meus ex-cunhados são bolsistas (ou foram-no até bem pouco tempo). Na família da minha actual mulher, também há vários prof. universitários (UTAD, Coimbra, Faro) e também muitos primos bolsistas. Há, contudo, uma prima bolseira (sim, esta não é bolsista). E por acaso também é da sua área. Mas... trabalhou 5 anos (também fez o mestrado pelo meio mas sempre a trabalhar) e depois candidatou-se a um doutoramento com bolsa. Acabou a tese, muito contestada pelo seu "líder de investigação", porque não lhe permitiu dividir o orçamento como ele queria e fazer a investigação que lhe abria as portas para uma instituição europeia. De qualquer modo, desculpe o termo, borrifou-se para o seu lider de investigação (que a convidou ainda assim para um pós-doc), e pisgou-se daqui para fora. Porque fez realmente investigação, hoje, poucos anos depois de concluir o doutoramento, trabalha num laboratório perto de Zurique, onde tira mais de 500.000 euros por ano... (ainda não tem 40 anos). E provavelmente você ainda trabalha com produtos que o departamento de I&D daquele laboratório cria...
    Por isso, a realidade dos "líderes de investigação" e dos bolsistas da FCT (realmente ficam tramados quando são trocados por outros, nas candidaturas a outras bolsas, especialmente quando querem continuar para os doutoramentos ou Pós-Doutoramentos e lhes cortam as pernas, isto é, mandam-nos para o mercado de trabalho) é algo que conheço bem de próximo. E mais, como são os dos queixumes e como tenho possibilidades, a minha actual mulher ainda me convence a tentar que venham trabalhar comigo, por sim, têm 40 anos, alguns até mais, e não têm um dia de trabalho real, no mundo real (aquele em que se é despedido e têm-se um patrão que avalia o nosso trabalho e o salário que nos paga). Sabe que recusam ou desistem rapidamente? Sabe porquê? Por que acham indecente ter de trabalhar nas noites de Sexta-feira (ainda é tarde na América do Sul) e aos Sábados de manhã, quando nos seus projectos de investigação só tinham de ir ao laboratório um Sábado a cada mês... Não conseguem estar com os amigos nos jantares de sexta-feira, é uma chatice...

    Colocado por: HAL_9000é bolseiro*.
    Não, é bolsista ;). Bolseiros só alguns, muito poucos. E do Brasil, acho que nenhum mesmo.

    Colocado por: HAL_9000E como lhe expliquei iniciei a empresa no último mês da bolsa.
    Durante o doutoramento de facto não dava. Em 4 anos tive 20 dias de férias no total, e os últimos 2 anos trabalhava de 2ª a sábado. Ao domingo tentava manter a namorada da altura (spoiler: não mantive), e ter algum tempo para ir ver a família lá na terrinha.
    . Coitado, devia ter uns colegas de bolsa terríveis. Não tinha trabalho de laboratório? Não conseguia dividir com eles a presença no laboratório?
    Mas veja, nos meus 3 primeiros anos de trabalho na minha área de formação, tive 1 semana de férias (a que apanhava os feriados de Junho). Mas como rebentei o turbo do meu carro na A2, acabei por voltar a Lisboa. Resumindo, acabei por ter 3 dias reais de férias. Isto no meu segundo ano de trabalho. No primeiro ano, preferi não tirar férias, tinha uma viagem de curso mas preferi ficar a trabalhar. No meu primeiro Natal na empresa, passei a noite de consoada a conduzir para Madrid onde ia assinar uns contratos com gente do Qatar, no próprio dia de Natal(nenhum dos administradores quis ir, preferiram passar-me procurações). No terceiro ano, preferi aproveitar as férias para investigar algumas soluções que achava que a empresa podia precisar (embora ninguém tivesse pensado nisso). Apresentei essas soluções em Setembro e em Dezembro fui para a Administração.
    Como vê, tirar férias não é para todos.

    Colocado por: HAL_9000Não mantém-se em funcionamento ao fim de 7 anos, contas todas em dia, não fatura nada por aí além mas deu para pagar uma boa quantia de IRC este ano. Já tirei no passado, mas neste momento já não tiro de lá o meu rendimento.


    Contas em dia? Não acha que está na altura de aumentar os seus trabalhadores?

    Não factura nada por aí além mas pagou muito de IRC? Acho que está na altura de contratar uma das minhas empresas, alguma coisa não está bem...

    Bem, lá está, também há aqueles que acham que pagam muitos impostos porque pagam 5000 euros de IRS... Mas não é daí que vem o dinheiro para a FCT :)

    HAL, veja bem, não quero aqui ofendê-lo ou dar a entender que não é bom profissional ou que não se esforça.Nem quero que entenda que o estou a chamar de bolsista. Talvez até tenha sido bolseiro, não sei. O que quero que perceba é que as suas ideias fixas e pré-concebidas impedem-no de ver outras realidades. E a sua postura, que aqui parece demonstrar que quem não está ao seu lado é porque deve ser dos privilegiados da sociedade, aterram com estrondo. Teve azar, se calhar com outros até lhes serve essa carapuça.

    E sobretudo, a pergunta-mor continua sem ser respondida. Disse apenas e espero não estar em falha: "se viesse de um ambiente mais desafogado financeiramente, em que não fosse habituado desde pequeno a ponderar muito bem cada cêntimo gasto, sim, talvez pensasse recorrer ao Crédito para poder fazer o doutormaneto".

    O que lhe pergunto é: se tivesse esse crédito aprovado automaticamente (patrocinado pelo Estado) mas tivesse de ser no valor da bolsa total que recebeu (e estou a excluir outros custos com os bolsistas), teria feito esse investimento na sua vida, estando certo que teria de o pagar, ademais, com o benefício económico resultante dessa investigação.

    E, por favor, não venha com a história do benefício ser principalmente científico, porque realmente quem paga (eu e outros) não estamos necessariamente interessados em saber as condições sócio-culturais de apropriação racial, da violação dos direitos das mulheres pela invasão das povoações nativas de Minas Gerais, do cantar dos passarinhos pela poluição luminosa, nem tampouco os resultados de grupos de testes de fake-news (sim, são todos temas de investigação pagos pela FCT). Essa história já a ouço há muitos anos.
  20.  # 20

    Colocado por: HAL_9000Por acaso como a minha esposa faz voluntariado numa instituição que distribui excedentes alimentares que eram destinados ao lixo a pessoas carenciadas, até conheço algumas acredite você ou não. Repare que disse era a minha esposa (só lá fui ajudar meia dúzia de vezes quando faltou pessoal e fui pela minha esposa). Já eu acho que cumpro o meu dever para com a sociedade ao pagar religiosamente os meus impostos, e que acaridadezinha, e o subsídiozinho não resolve nada, só vai protelando a resolução dos problemas.

    Não defendo que lhes devessem ser dadas senhas ou subsídios (muitas vezes o problema é esse mesmo). O país deveria sim criar as condições para que com o rendimento proveniente do trbalho, mesmo que recebessem o ordenado mínimo, essas pessoas conseguissem colocar comida na mesa..além de ter mesa onde a colocar é verdade....e já agora um sítio onde colocar a mesa. Tudo pago com o rendimento do trabalho dessas pessoas, 40h semana, 160h mês.


    Uau...
    Eu também fiz voluntariado, até lhe posso dizer onde. Na Comunidade vida & Paz. E andei a conduzir carrinhas por vias insalubres de locais de Lisboa que você nem deve imaginar que existem. E...?
    E mais, na Pedreira dos Húngaros (Bairro na periferia de Lisboa), fazia voluntariado numa associação (ensinava miúdos a jogar xadrez, até chegámos a montar uma pequena equipa). Tudo gente de sapatos e camisolas rotas, cinco ou seis negativas na escola. Fui a casa de alguns, algumas vezes. A primeira TV Sony Bravia que vi foi numa dessas casas (eu tinha uma Radiola, ainda tínhamos de nos levantar do sofá para ir mudar de canal). Almoçámos moqueca, a melhor que comi até hoje. f
    Feito com peixe doado pela Cáritas, se não me falha a memória (havia um centro da Cáritas ao lado da escola onde andava, via a mãe do Pitéu todas as terças-feiras a ir lá buscar alimentos com os seus 4 filhos mais novos.

    Tem razão para quem tem mesmo fome, as senhas e cartoes de alimentação não servem para nada. Afinal, não se pode pagar os Nike com eles, pois não.
    Até devia existir uma coisa que era assim, como um rendimento mínimo garantido (epá, o nome até fica no ouvido)... Assim, escusava-se de inventar trabalhos para que as pessoas receberem o salário mínimo numa associação ou numa entidade pública.
    Felizmente essas pessoas que o HAL fala não tem tarifas de electricidade mínimas e demais prestações sociais. Não têm mesa... também não devem ter candeeiros. E, nem que pagar rendas sociais de habitação, porque nem sequer têm casa...
 
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