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  1.  # 1

    quem diria que cortar o IVA dos produtos alimentares iria baixar a taxa de inflação :o

    agora quando reverterem essa política o que é que vai acontecer? ou IVA 0 para sempre?
  2.  # 2

    Colocado por: HAL_9000Tem de olhar à dimensão da subida tendo em conta o ponto de partida, e não apenas ao valor final da taxa de juro.

    Além do mais os juros baixos ajudaram a sustentar subidas de preços exponenciais na habitação, por comparação com as subidas de rendimentos. Pelo que referenciar taxas de juros de há 15 anos atrás, em pouco traduz a realidade actual.

    O BCE agora é muito prerentório a dizer "vai até onde for preciso" para combater a inflação. MAs gostava de estar no fórum em Sintra, para ver as considerações deles sobre as causas da inflação, se as política do BCE contribuiram de alguma forma, ou nem por isso.


    https://www.youtube.com/watch?v=VkcYbU_wReQ&ab_channel=BloombergTelevision
    Estas pessoas agradeceram este comentário: HAL_9000
    • eu
    • 29 junho 2023

     # 3

    Colocado por: buraburamonoagora quando reverterem essa política o que é que vai acontecer? ou IVA 0 para sempre?


    E porque não? Porque raio é que temos que pagar impostos por comer?

    Eu anseio pelo dia em que os cidadãos comecem a questionar o sistema em que vivemos, em que o estado atua muitas vezes como um tirano.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, pcspinheiro
  3.  # 4

    E quantos ivas pagam esses produtos ainda antes de entrarem na cadeia de produção e transformação?
    Concordam com este comentário: eu
  4.  # 5

    Colocado por: eu

    E porque não? Porque raio é que temos que pagar impostos por comer?

    Eu anseio pelo dia em que os cidadãos comecem a questionar o sistema em que vivemos, em que o estado atua muitas vezes como um tirano.
    Concordam com este comentário:Vítor Magalhães


    por mim tudo bem. e depois o que acontece às receitas fiscais? não vão buscar a outro lado pois não?
    • eu
    • 29 junho 2023

     # 6

    Colocado por: buraburamonoe depois o que acontece às receitas fiscais?

    O estado que faça o mesmo que a maior parte das famílias foi obrigada a fazer: que reduza despesas.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, pcspinheiro
  5.  # 7

    Colocado por: eu
    O estado que faça o mesmo que a maior parte das famílias foi obrigada a fazer: que reduza despesas.


    Se o estado diminui as despesas, quem mais sofre são as famílias que dependem da ajuda do estado (as mais pobres).

    Infelizmente a inflação é retroalimentada. À medida que o preço de tudo sobe, o estado é obrigado a contrair ainda mais divida, que em ultimo caso tem de ser monetizada pelo banco central (a verdadeira origem da inflação, no real sentido da palavra). Até aos dias de hoje foi sempre sustentável adiar cada vez mais o inevitável, nem que fosse preciso ter juros negativos durante uma década. O problema é que neste momento até já os EUA tem uma % da dívida consideravelmente superior ao PIB.

    Podemos sempre imprimir mais dinheiro, mas não podemos imprimir valor e produtividade. É por isso que a maior parte dos serviços que são dependentes do estado tendem a não desaparecer (a dívida paga-se com nova dívida), mas a sua qualidade vai diminuindo ao longo do tempo (SNS, transportes, apoio às famílias).
    Concordam com este comentário: RCF, AMG1
    • AMVP
    • 29 junho 2023

     # 8

    Colocado por: eu
    O estado que faça o mesmo que a maior parte das famílias foi obrigada a fazer: que reduza despesas.

    Como? Se todos reclamam que tem de apoiar as famílias e empresas? Se pensa que é nos funcionários publicos, tb fica dificil pq as pessoas depois reclamam que faltam. Repare, reclamam que faltam professores, médicos, enfermeiros, polícias. Depois destes, e retirando os militares, os restantes pouco impacto têm, pois terá que ter um minimo de trabalhadores e mt serviços já nem os minimos têm
  6.  # 9

    6.8% na alemanha
  7.  # 10

    Colocado por: PedroNunes24

    Se o estado diminui as despesas, quem mais sofre são as famílias que dependem da ajuda do estado (as mais pobres).

    Infelizmente a inflação é retroalimentada. À medida que o preço de tudo sobe, o estado é obrigado a contrair ainda mais divida, que em ultimo caso tem de ser monetizada pelo banco central (a verdadeira origem da inflação, no real sentido da palavra). Até aos dias de hoje foi sempre sustentável adiar cada vez mais o inevitável, nem que fosse preciso ter juros negativos durante uma década. O problema é que neste momento até já os EUA tem uma % da dívida consideravelmente superior ao PIB.

    Podemos sempre imprimir mais dinheiro, mas não podemos imprimir valor e produtividade. É por isso que a maior parte dos serviços que são dependentes do estado tendem a não desaparecer (a dívida paga-se com nova dívida), mas a sua qualidade vai diminuindo ao longo do tempo (SNS, transportes, apoio às famílias).

    Hum..
    Uma reflexão..
    Se passarmos todos a ganhar o dobro, em teoria os produtos sobem em proporção aproximada, o que gerará uma duplicação do valor do PIB.
    Calculando seguidamente a dívida de um país em confronto com os valores a duplicar do PIB, em percentagem, a dívida em numerário, passou aproximadamente a metade.
    Na minha opinião, no imediato,é a única forma de resolver a dívida pública dos paises, sobretudo com o acréscimo que se projecta, com origem nas despesas da guerra.
    Concordam com este comentário: NTORION
  8.  # 11

    Cresce na Alemanha

    no mês passado era de 6.1%
  9.  # 12

    Colocado por: buraburamono6.8% na alemanha

    6.4%
  10.  # 13

    Colocado por: Joseba
    6.4%


    o ECB diz que se foca no HICP, mas se quiser invento um agora que dá 0% e ficamos todos felizes :)

    edit: aliás, cada pessoa tem o seu próprio CPI dependendo do consumo que faz..
  11.  # 14

    Colocado por: PedroNunes24

    Se o estado diminui as despesas, quem mais sofre são as famílias que dependem da ajuda do estado (as mais pobres).

    Infelizmente a inflação é retroalimentada. À medida que o preço de tudo sobe, o estado é obrigado a contrair ainda mais divida, que em ultimo caso tem de ser monetizada pelo banco central (a verdadeira origem da inflação, no real sentido da palavra). Até aos dias de hoje foi sempre sustentável adiar cada vez mais o inevitável, nem que fosse preciso ter juros negativos durante uma década. O problema é que neste momento até já os EUA tem uma % da dívida consideravelmente superior ao PIB.

    Podemos sempre imprimir mais dinheiro, mas não podemos imprimir valor e produtividade. É por isso que a maior parte dos serviços que são dependentes do estado tendem a não desaparecer (a dívida paga-se com nova dívida), mas a sua qualidade vai diminuindo ao longo do tempo (SNS, transportes, apoio às famílias).


    Como se o NB, TAP, BANIF, EFACEC fossem famílias pobres...
    Concordam com este comentário: eu
  12.  # 15

    Colocado por: smartSe passarmos todos a ganhar o dobro, em teoria os produtos sobem em proporção aproximada, o que gerará uma duplicação do valor do PIB.
    Calculando seguidamente a dívida de um país em confronto com os valores a duplicar do PIB, em percentagem, a dívida em numerário, passou aproximadamente a metade.


    Correto. Mas é precisamente por isso que não podemos todos passar a ganhar o dobro e os salários nunca vão acompanhar o verdadeiro valor da inflação. É essa a origem do efeito de Cantillion. O contrário seria um sistema com um rendimento acima dos 100% (impossível)

    E é por isso que imprimir dinheiro (inflação) resolve os problemas de dívida no presente e aparentemente todos ficam contentes porque não há calote e os apoios sociais continuam, mas a longo prazo os que estão na base da pirâmide sofrem as consequências e com juros (literalmente). O dinheiro continua a aparecer, mas vale cada vez menos porque os salários jamais conseguem acompanhar (sim, pelo meio também há ganância das empresas, mas não justifica todo o problema). Os serviços continuam a existir, mas são cada vez menos eficientes. Mais uma vez, o dinheiro é fácil de imprimir, já o trabalho é impossível porque requer esforço/energia.

    Há duas alternativas. A primeira é deixar-se de imprimir dinheiro e cortar nas despesas do estado, como já foi indicado. Essa medida jamais vai ser aceite, porque quem as pode tomar tem sempre as próximas eleições como prioridade. Em economia o fenómeno tem o nome de elevada preferência temporal, e é uma consequência do sistema financeiro atual.

    A segunda alternativa é um salto na produtividade de tal forma que consegue acompanhar o ritmo da inflação. O problema é que tal só é alcançado na sociedade de hoje com um desempenho tecnológico cuja disrupção vai eliminar os postos de trabalhos menos eficientes. Mais uma vez, quem está na base da pirâmide é quem vai sofrer mais consequências.
    Concordam com este comentário: palmstroke
    Estas pessoas agradeceram este comentário: smart
  13.  # 16

    Colocado por: Vítor Magalhães

    Como se o NB, TAP, BANIF, EFACEC fossem famílias pobres...


    Por mais que seja contra safar os bancos, TAPs e afins, garanto-lhe que nem o Vítor nem ninguém quer viver numa sociedade onde a maior parte dos bancos e instituições vá à falência.
    • AMVP
    • 29 junho 2023

     # 17

    Colocado por: Vítor Magalhães

    Como se o NB, TAP, BANIF, EFACEC fossem famílias pobres...

    E são, já viu se as pobres das famílias dis trabalhadores perdessem o seu emprego?
    • AMVP
    • 29 junho 2023

     # 18

    Colocado por: PedroNunes24segunda alternativa é um salto na produtividade de tal forma que consegue acompanhar o ritmo da inflação. O problema é que tal só é alcançado na sociedade de hoje com um desempenho tecnológico cuja disrupção vai eliminar os postos de trabalhos menos eficientes. Mais uma vez, quem está na base da pirâmide é quem vai sofrer mais consequências.

    Nós não conseguimos isso enquanto a ue nos der dinheiro
    • eu
    • 29 junho 2023

     # 19

    Colocado por: PedroNunes24Se o estado diminui as despesas, quem mais sofre são as famílias que dependem da ajuda do estado (as mais pobres).

    Como a TAP e EFACEC ?
    • eu
    • 29 junho 2023 editado

     # 20

    Colocado por: AMVPComo? Se todos reclamam que tem de apoiar as famílias e empresas?

    Eu concordo que as famílias pobres devem ser apoiadas.

    Por isso é que o IVA da comida deve ser zero.

    Cobrar IVA na comida dos pobres para depois o usar para subsidiar salários milionários na TAP, isso é que é imoral.
 
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