Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 581

    Colocado por: paulovalenteAcham caro gastar 100€ m2 de pavimento madeira mas consideram um bem essencial gastar 25k ou 30k num PRH. Eu estou a construir e não vou ter nada disso.

    Só esta é que não faz muito sentido. São duas coisas independentes e paralelas, nem vejo nada de errado se alguém der importância ao conforto térmico mas não estiver propriamente preocupado se o chão for madeira ou outra coisa qualquer.

    Colocado por: paulovalenteÉ a bela da parede dupla com 3 ou 4cm de roofmate. Pilares e vigas com correção térmica??!!! Nada disso. E o roofmate chegar ao pilar já é uma sorte. E isto vejo eu todos os dias num prédio que está agora a construir.

    Sem dúvida.
    Por isso me pareça melhor se não fosse necessário desenhar de raiz todos os detalhes construtivos para todas as habitações, que mais parece um reinventar da roda.

    Com sistemas modulares, testados e comprovados, não era preciso, nem os projectistas nem os empreiteiros, estarem sempre a andar às voltas com os mesmos problemas que afectam *TODAS* as edificações, nomeadamente a impermeabilização e isolamento.

    Quanto ao resto está na mouche. Infelizmente, nem para nós somos bons, pois até preferimos os produtos estrangeiros aos nossos. Exactamente o oposto dos nuestros hermanos. Idem para as quintinhas sem associatividade, "orgulhosamente sós" embora na miséria, e acabam por ser devorados pelas grandes máquinas de massificação, industrialização, e serialização.
    Concordam com este comentário: paulovalente
    • DR1982
    • 5 dezembro 2022 editado

     # 582

    Colocado por: Pickaxe
    Isso por aqui é mato, e em apartamentos que custam mais de 3K/m2, isso é uma aldrabice de promotores que se aproveitam de clientes completamente ignorantes que só se preocupam com os revestimentos, cozinhas e WC, o que está à vista.
    Mas isso não funciona como o paulovalente diz, instalam um esquentador, e as pessoas nem sabem que estão a utilizar água quente aquecida com o esquentador, e que quando a água quente do depósito chega à WC já eles acabaram de tomar banho.
    Isto também acontece porque os peritos que fazem os CE, consideram esse sistema para o cálculo da energia renovável, se os CE fossem feitos com mais rigor, isto não acontecia.
    depois mesmo por aqui pelo forum admiram-se todos porque ninguém investe em papéis (certificados energéticos, Projetos, etc) pudera, a maioria sabe que é tudo uma treta… Uma casa cheia de pontes termicas e de buracos consegue cumprir projetos que foram aprovados e ainda sacar um belo de um A+ na classificação energética.
    Concordam com este comentário: rpmmsantos, paulovalente
  2.  # 583

    Colocado por: pguilhermeSó esta é que não faz muito sentido. São duas coisas independentes e paralelas, nem vejo nada de errado se alguém der importância ao conforto térmico mas não estiver propriamente preocupado se o chão for madeira ou outra coisa qualquer.

    Claro que são duas coisas distintas. Apenas refiro o tema apenas por se achar que ter madeira maciça na sala é à "rico". Queria dizer que pode haver casas onde ali o mestre "Dias" trabalha que no final estão no mesmo preço final que as outras com flutuante "leroy". Claro que o dinheiro teve de se ir buscar a outro lado.

    Eu no apartamento que vendi tinha bancada Corian. Se fosse a dar a opinião apenas pela bancada diriam que morava num apartamento de luxo. Mas foi apenas opção (por sinal má opção, que a bancada não gostou da placa de vitrocerâmica) e gestão de custos, no final a bancada custou tanto como o resto da cozinha toda junta (cozinha ikea montada por mim).

    É parecido com aquela discussão da escola da parque escolar que tinha candeeiros do Siza. Para mim, era uma discussão da treta. Até pode o arquitecto ter poupado 2€/m² no pavimento da escola (com uma opção mais barata) para ter orçamento para os candeeiros. Mas isso ninguém fala. E também falam dos candeeiros, mas ninguém fala do balúrdio gasto em UTA que estão agora quase todas paradas. Isso para mim foi criminoso, gestão danosa. Mas o engraçado que isso estava no caderno de encargos da parque escolar. Era obrigatório. Obrigatório deveria ser sistemas passivos e bem estudados. E poupava-se muito dinheiro aos contribuintes e com melhor qualidade do ar das escolas que agora têm salas quase estanques e com o HVAC desligado.
  3.  # 584

    Colocado por: paulovalentesistemas passivos e bem estudados.
    quais?
  4.  # 585

    Colocado por: DR1982depois mesmo por aqui pelo forum admiram-se todos porque ninguém investe em papéis (certificados energéticos, Projetos, etc) pudera, a maioria sabe que é tudo uma treta… Uma casa cheia de pontes termicas e de buracos consegue cumprir projetos que foram aprovados e ainda sacar um belo de um A+ na classificação energética.
    Concordam com este comentário:rpmmsantos,paulovalente
    E no fim a culpa é de quem? Do DO ou do empreiteiro ou do projetista?
    Ora então o DO não percebe nada de obras e
    Como até é obrigado contrata um arquiteto para fazer o projeto do barraco, o arquiteto faz o projeto carregado de pontes termicas nas palas, na zona das fundações e por ai fora mas cumpre, é aprovado por isso ele fez bem o seu trabalho, o empreiteiro cumpre os projetos por isso tambem trabalhou bem, no fim o DO fica com um barraco Cheio de condensações e de bolores mas todos fizeram bem o seu trabalho.
  5.  # 586

    Colocado por: DR1982quais?

    Eu não sou o expert da coisa. Mas diria que era possível criar ventilação natural através dos pátios dos pavilhões (que é uma tipologia muito comum). Tinham as entradas de ar pelas salas e usam o efeito de chaminé pela cobertura do pátio, normalmente em vidro. Ou poderiam como muito aqui se apregoa, apostar em VMC de duplo fluxo, ainda que numa classe mais industrial.
    Podiam apostar em ensombramentos exteriores nos vãos a sul. Podiam ter estudado (não sei se é possível) nas tais paredes de trombe. Há muita coisa, não digo como resposta tipo, mas adaptada a cada escola/clima.
    Epá, naqueles sítios mesmo muito frios, talvez pudessem aí, pontualmente prever sistemas de aquecimento, com apoio do solar, ou bomba de calor. Até agora tínhamos escolas sem nada. Passamos para escolas com tudo de topo.
    Aquilo que está nas escolas são UTA's à bruta. Eu participei como colaborador (vulgo empregado) num atelier que fez duas escolas. Aquilo tinha tubagens de 60cm de diâmetro a atravessar salas, e era apenas para 3 salas se não me engano (60cm no início da tubagem). Teve de se fazer reforço estrutural metálico na cobertura, tipo estrutura independente, para suportar o peso das máquinas. As tubagens gerais tinham que vir por fora, nem cabiam por dentro. E sei que muitas, mas mesmo muitas escolas têm aquilo desligado porque a fatura da electricidade no primeiro mês de tudo ligado, foi surreal.
  6.  # 587

    Colocado por: paulovalente
    Eu não sou o expert da coisa. Mas diria que era possível criar ventilação natural através dos pátios dos pavilhões (que é uma tipologia muito comum). Tinham as entradas de ar pelas salas e usam o efeito de chaminé pela cobertura do pátio, normalmente em vidro. Ou poderiam como muito aqui se apregoa, apostar em VMC de duplo fluxo, ainda que numa classe mais industrial.
    Podiam apostar em ensombramentos exteriores nos vãos a sul. Podiam ter estudado (não sei se é possível) nas tais paredes de trombe. Há muita coisa, não digo como resposta tipo, mas adaptada a cada escola/clima.
    Epá, naqueles sítios mesmo muito frios, talvez pudessem aí, pontualmente prever sistemas de aquecimento, com apoio do solar, ou bomba de calor. Até agora tínhamos escolas sem nada. Passamos para escolas com tudo de topo.
    Aquilo que está nas escolas são UTA's à bruta. Eu participei como colaborador (vulgo empregado) num atelier que fez duas escolas. Aquilo tinha tubagens de 60cm de diâmetro a atravessar salas, e era apenas para 3 salas se não me engano (60cm no início da tubagem). Teve de se fazer reforço estrutural metálico na cobertura, tipo estrutura independente, para suportar o peso das máquinas. As tubagens gerais tinham que vir por fora, nem cabiam por dentro. E sei que muitas, mas mesmo muitas escolas têm aquilo desligado porque a fatura da electricidade no primeiro mês de tudo ligado, foi surreal.
    porque estamos num pais onde a maioria dessas decisões nao se toma com base no que será a melhor solução, mas sim com base no que da mais lucro nas panelinhas que entretanto são arranjadas.
    Quem tomou essas más decisões não tem qualquer consequência negativa, esta feito e pronto, agora que se lixe!
    • Sasapo
    • 6 dezembro 2022 editado

     # 588

    Preço de futuros da madeira (USA) em níveis de 2020, 78% a baixo no valor mais alto. Obviamente isto não se traduz no preço da madeira em Portugal mas como em tudo é um indicador do que aí vem. (Tal como foi a quando da subida)

    Não consigo anexar foto, fica o link
    https://mobile.twitter.com/charliebilello/status/1599955737463386113?s=46&t=ULPsVKYLJfRnPSC3LtjJfA
  7.  # 589

    Colocado por: SasapoPreço de futuros da madeira (USA) em níveis de 2020, 78% a baixo no valor mais alto. Obviamente isto não se traduz no preço da madeira em Portugal mas como em tudo é um indicador do que aí vem. (Tal como foi a quando da subida)

    Não consigo anexar foto, fica o link
    https://mobile.twitter.com/charliebilello/status/1599955737463386113?s=46&t=ULPsVKYLJfRnPSC3LtjJfA

    Deus queira que na Europa aconteça o mesmo. Até ver, nada de grandes mudanças. Tenho sentido alguma “estabilidade” nos valores dos últimos dois Meses mas reduções nada. E como naturalmente vamos ter acertos a 2 de Janeiro (para cima tá claro), não deveremos sentir grande impacto no mercado de futuros a curto prazo.
  8.  # 590

    Colocado por: Joao Dias
    Deus queira que na Europa aconteça o mesmo. Até ver, nada de grandes mudanças. Tenho sentido alguma “estabilidade” nos valores dos últimos dois Meses mas reduções nada. E como naturalmente vamos ter acertos a 2 de Janeiro (para cima tá claro), não deveremos sentir grande impacto no mercado de futuros a curto prazo.

    A Europa anda cerca de 6 meses em atraso em relação aos USA, basta ver quando começaram a subir os juros por lá e quando é que chegaram cá, no entanto já há mercados na Europa onde a construção já travou a fundo. Se a Europa anda atrasada cerca de 6 meses dos usa, Portugal ainda anda mais. Vai ser interessante seguir os futuros do aço também.
  9.  # 591

    Olá boa tarde a todos
    Tenho planeado o inicio da construção de uma moradia no concelho de Loures para 1º semestre de 2023, estou agora da fase de orçamentos.
    Pela vossa experiência esta é uma boa opção ou deveria esperar mais um pouco?
    Agradecida
  10.  # 592

    Se já tem a licença a pagamento, tem mesmo de pedir orçamentos, pois os construtores só terão disponibilidade lá para o segundo semestre de 2023. Se tiverem disponibilidade antes... é de torcer o nariz.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  11.  # 593

    Colocado por: ricardo.rodriguesSe tiverem disponibilidade antes... é de torcer o nariz.


    Não necessariamente... há muitos que tinham obras em carteira para começar e os DO deixaram de ter condições de financiamento e não vão começar, tenho falado com os sub empreiteiros que estão aqui na obra e já estão a sentir a redução, alguns/maioria trabalham para os melhores construtores chave na mão da zona de Loures ...
    Concordam com este comentário: pguilherme
  12.  # 594

    Eu daquilo que ouço, já começa a haver muitos créditos que vêm para trás do banco.
    Concordam com este comentário: pguilherme
  13.  # 595

    Colocado por: paulovalenteEu daquilo que ouço, já começa a haver muitos créditos que vêm para trás do banco.
    Concordam com este comentário:pguilherme

    Muitos mesmo!
    Ou melhor, têm sido reduzidos os montantes a financiar, que acabam por inviabilizar o negócio, embora o empréstimo não seja rejeitado.

    Isso de ter o ano todo preenchido sempre foi uma história da carochinha. Agora então… pode ser que ainda estejam a acabar as obras que têm a correr, mas tirando isso…
  14.  # 596

    Acredito que os que atiravam preços para o ar à maluca esteja com mais dificuldade de resto ainda nao vejo essa disponibilidade cá pela zona…
    Queria preparar para entregar o desvão para o início do ano e anda tudo pouco interessado, betão normalissimo para enterrar.
  15.  # 597

    Como o paradigma se alterou em poucos meses, o que se lia e o que se lê agora no FdC :) Ou melhor, ainda há um ou outro que mantêm justificações para preços elevados, veremos até quando…lembrando sempre que há um delay considerável entre EUA, Europa e ainda Portugal.
    Concordam com este comentário: viegast
  16.  # 598

    Bom dia a todos,
    Obrigada, pelos comentários, ainda não tenho a licença a pagamento, estou a aguardar a aprovação das especialidades, que sairão, provavelmente no decorrer do deste mês, segundo informação obtida na C.M.Loures.
    Já tenho em mãos 4 orçamentos, e a minha dúvida é no sentido se devo aguardar mais um pouco para ver se os preços descem.
  17.  # 599

    Colocado por: fm2023Bom dia a todos,
    Obrigada, pelos comentários, ainda não tenho a licença a pagamento, estou a aguardar a aprovação das especialidades, que sairão, provavelmente no decorrer do deste mês, segundo informação obtida na C.M.Loures.
    Já tenho em mãos 4 orçamentos, e a minha dúvida é no sentido se devo aguardar mais um pouco para ver se os preços descem.


    Depende dos valores qua já tem...
  18.  # 600

    Colocado por: DR1982a mim nao me interessa porque para o desvão nao preciso de perfeição, qualquer coisa serve.

    Eu acho que pela casa que tem desenhada e no primor que aparenta em cada detalhe, merece que esta fase não seja descurada. A casa merece-o.
    A carteira é sua, mas às vezes a diferença do abarracado para o normal (não digo o perfeito para betão á vista) é muito pouca.
    E já que tem o desvão, e já que ele pode ser utilizado, pode um dia até ele ter um uso diferente do que só arrecadação do que não se usa.
 
0.1574 seg. NEW