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  1.  # 761

    Colocado por: Joao Dias
    Ummm, algo errado não está certo…


    Pela qualidade cobram acima da média, como são mais caros e já anda tudo a esmagar os preços...
    Concordam com este comentário: pguilherme
  2.  # 762

    Faz sentido.
    De qualquer forma, como é que um DO sabe a qualidade do trabalho, de antemão? Em muitas empreitadas não dá para ver pelos trabalhos executados… portanto ser bom só por si não significa necessariamente que é competitivo
  3.  # 763

    Uma das equipas tem uma qualidade extrema, maquinaria caríssima e diversificada... eu dou os materiais, querem tudo top... Não é qualquer dono de obra que "aguenta"... mas o que me impressiona é a falta de produtividade... mesmo cobrando acima da média do mercado, acho que não ganham para a gasosa...
  4.  # 764

    Colocado por: RUIOLI

    Pela qualidade cobram acima da média, como são mais caros e já anda tudo a esmagar os preços...
    Concordam com este comentário:pguilherme

    Tudo quem? Se têm qualidade nunca lhes faltará trabalho e só têm mais é que cobrar o que precisarem de cobrar para manter ou preferencialmente aumentar a sua qualidade de trabalho.
    Chama-se mão de obra qualificada, algo cada vez mais raro na construção civil e onde sempre existiram, existem e existirão sempre clientes dispostos a pagar para serem bem servidos.
    Nenhum profissional que se preze e seja uma referência na sua especialidade/área se deve preocupar com aquilo que os outros cobram.
    Deve-se sim preocupar em garantir que os seus clientes dêem o seu dinheiro como bem empregue.
    É tão simples como isto…
    Concordam com este comentário: NB_Viseu
  5.  # 765

    Colocado por: RUIOLITenho lá duas equipas em obra, que trabalham com qualidade, só se queixam de que estão a ficar sem trabalho... Hoje estavam a queixar-se ao meu sogro que tinham aceite uma obra com um valor por m2 30% abaixo do que eu paguei...

    Se estão a ficar sem trabalhos, é porque não devem ser grande coisa.
  6.  # 766

    parece matemática, ciência exata, mas, não é.
    quanta quantidade de trabalho deve haver para distribuir pelos bons?
    Concordam com este comentário: JotaP
  7.  # 767

    Colocado por: AMG1

    Ora ponha lá aqui os números para vermos todos a diferença e já agora ver a quem é que vai cair o queixo.


    Eu so encontrei numeros desde 2011 e para a CGD foram 3,4mM enquanto que para os BES mais de 8,3mM, sem contar as perdas dos privados acionistas, obrigacionistas e depositantes.
    Mas deixe-me que lhe diga que a comparação nao faz qualquer sentido, na CGD tratou-se uma recapitalizacao feita pelo acionista único, que até ja esta a receber dividendos e no BES a maior parte do valor colocado foi emprestimo ao fundo de resolução (que foi quem efetivamente suportou a perda) que o irá pagar em suaves prestações ao longo de várias decadas, ou seja como se costuma dizer "pagar com o pelo do cão".
    Uma empresa mal gerida é isso mesmo: mal gerida e isso é verdade seja ela publica ou privada, pena que a cegueira ideologica de alguns não os deixe ver o óbvio.


    Desde 2011? Não. Veja desde 2007, altura que o Armandinho Vara já lá andava a emprestar ao Berardo e outros pontas-de-lança da "Ordem do Compasso"...

    E sim, ainda não estou sequer a falar do prejuízo da CGD com as acções do BCP que agora ficaram por menos de 90% do valor que financiaram...

    Dividendos da CGD? Aqueles que, no ano passado não chegaram a 400 milhões, sendo a larga maioria encontra-se sujeita a cauções das garantias que o Estado concede à CGD, via Parpública). Mas pior, resultantes de vendas da CGD à própria Parpública. Ou seja, é como vender um automóvel da sua empresa a si mesmo, por 50.000 euros e depois a empresa dar um lucro de 3.000 euros (pelas vendas realizada, nomeadamente, o automóvel) que acaba por lhe entregar como dividendo... Mas o seu património total não aumentou 3.000 euros, perdeu foi 47.000... E é melhor nem falarmos da Finangest e dos "dividendos" que irão advir ao Estado, do arrendamento do edíficio sede da CGD (melhor, do seu fundo de pensões) cuja renda é paga pelo próprio Estado... Só falta dizer que a CGD ainda contribui para o equilíbrio das contas públicas por conta dos impostos sobre rendimentos prediais que vai ter de assumir nas suas contas.

    Realmente, a cegueira ideológica até na aritmética consegue meter areia.

    P.S.: já agora, sabe quem são as entidades participantes no fundo de resolução que assume os prejuízos do BES e, já agora, do BANIF? É o Estado? E o empréstimo estatal a esse Fundo de Resolução não é remunerado? Por certo que não à taxa de rentabilidade dos "dividendos" da CGD.
  8.  # 768

    Colocado por: pguilhermeÉ sem dúvida sensacionalista, e não é clara pq razão simplesmente não procurou trabalho noutra empresa do ramo. Será que é por não estar fácil? Fica a questão...


    "Só não há trabalho para malandros." É o que diz o meu querido pai. E é tanto válido em Portugal como fora na minha opinião. Por vezes não se trata de não encontrar X, mas de procurar outros voos, ou não ter paciência para certas coisas. Ainda esta semana o meu vizinho da frente regressou de visitar a fabrica que montou em NY nos anos da crise... conheço outros 2 ou 3 na região de Paris assim. Em que Lisboa/Algarve nunca lhes pareceu atrativo, apesar de mais perto. Chame-lhe de regionalismo se quiser. É o que é.
    Isto para dizer que nunca fui à bola com quem critica um empreiteiro só porque sim. Há muitos abusos é certo, mas a maioria deles são gente como qualquer outra.
    Concordam com este comentário: NB_Viseu
  9.  # 769

    Colocado por: AMG1

    Ninguém de bom senso pode defender a CGD envolvida em guerras empresariais. Agora convém lembrar que essas guerras ocorrem com muito maior frequência nas privadas do que nas publicas, onde de todo nao se justificam. Ja agora o galho do Berardo que pendurado no BCP também nao foi despiciendo e foi gerado quando o banco ainda era gerido pelo génio Jardim Gonçalves.

    Quanto as razões que avança para que a esquerda goste de empresas publicas, obviamente falta-lhe a principal, mas adiante, porque sendo como diz, o estranho e que ainda hoje existam empresas publicas, o PSD (que no seu entender deve ser de direita) ja esteve várias vezes no poder e não as privatizou, porque sera?


    O BCP era gerido pelo Jardim Gonçalves? Quando levou a talhada que levou nas acções? Sim, até o Filipe ter assumido a gestão e depois ter passado para os amigos do Compasso...

    Mas acha que a queda do BCP foi por conta do Jardim Gonçalves ou pelo ataque ao BCP desencadeado pela CGD a mando do amigo Sócas...?

    Realmente, você não sabe muito do que fala. Daqui a pouco é capaz de dizer que a REN foi vendida aos chineses por vontade do Passos Coelho... Ou que o Paulo Portas gastou dinheiro em 3 submarinos que não eram precisos, por sua livre iniciativa e vontade, só para meter algum ao bolso...

    P.S.: estive presente em quase todas as assembleias-gerais do BCP, entre 2005 e 2011. Sei o que vi e como vi, não foi pela comunicação social. Coitado do Jardim Gonçalves... era capaz de ser o melhor gestor bancário que Portugal já viu, desde 1974...
  10.  # 770

    sorry, pelo off-topic. certamente haverá outros tópicos onde esta discussão se enquadre melhor.
  11.  # 771

    Colocado por: pguilhermeComo ninguém quer perder dinheiro, é normal que um imóvel novo se venda por mais caro do que se construiu, mas creio ser a única relação entre os dois.


    A sério? Acha que um empreiteiro não dá preços em função da zona, dos preços do imobiliário, das mais valias, do carro do cliente, da marca da gravata do promotor, do chato que é, do inteligente ou ignorante que aparenta ser? Isso seria censurável porquê? Acontece em tantos outros negócios, porque não neste? Não vejo qual o espanto.

    E vice versa, o imobiliário começa com o preço que custou construir, os materias que leva, o bonito que se vê, as garantias que a casa dá, etc...

    Se há sectores relacionados, são estes dois.
    Isto para não dizer que muitas empresas constroem e vendem. Com pés e cabeça, é uma mina jeitosa. Sobretudo quando há uma crise de falta de fogos, quando o arrendamento está como está... etc. Não vejo nenhum conflito de interesses, são sectores complementares. Se dominar os dois, tem a vidinha encaminhada.
    Concordam com este comentário: ricardo.rodrigues, mica
    • RUIOLI
    • 18 janeiro 2023 editado

     # 772

    Colocado por: Pickaxe
    Se estão a ficar sem trabalhos, é porque não devem ser grande coisa.


    O resultado final é realmente muito bom, são muito bons mesmo, com uma atenção ao detalhe que nunca vi... mas são igualmente bons na conversa, nas redes sociais...depois a produtividade é inversamente proporcional. Mas como estão muito concentrados no seu próprio umbigo, não estão a conseguir ver que o contexto está a mudar.

    Já tentei conversar com eles sobre produtividade, sobre o relacionamento com as restantes partes interessadas da obra, desisti...afinal vedeta que é vedeta, está sempre certa :)

    Ainda acerca de produtividade, o primeiro dia em obra foi gasto a fazer um vídeo para as redes sociais a promover uma ferramenta, o segundo dia foi a responder aos comentários e afins... já passaram tanto tempo em obra que daqui a pouco ficam com a casa por usucapião!
    Concordam com este comentário: JotaP
  12.  # 773

    Colocado por: RUIOLIAinda acerca de produtividade, o primeiro dia em obra foi gasto a fazer um vídeo para as redes sociais a promover uma ferramenta, o segundo dia foi a responder aos comentários e afins... já passaram tanto tempo em obra que daqui a pouco ficam com a casa por usucapião!

    O melhor é cobrar renda :)
    Concordam com este comentário: RUIOLI
  13.  # 774

    Colocado por: N Miguel OliveiraA sério? Acha que um empreiteiro não dá preços em função da zona, dos preços do imobiliário

    Sem dúvida que sim.
    Na altura referi isso aqui no fórum, alguns profissionais mandaram-se ao ar, indignados. Mas sei bem o que passei :)

    No entanto, não me estava a referir somente ao mercado de moradias, nem tão pouco a moradias avulso construídas em terreno de DO e para o DO (chave na mão).
    Muitos promotores também têm actividade de construção e executam parte dos trabalhos, com pessoal dos seus quadros, e ficam assim menos expostos a essas variações externas.

    Colocado por: N Miguel OliveiraE vice versa, o imobiliário começa com o preço que custou construir, os materias que leva, o bonito que se vê, as garantias que a casa dá, etc...

    Como disse, o custo da construção será um dos factores para o asking price. E ninguém começa a pedir menos do que o que gastou a construir.

    Mas repito que: o preço do imóvel está condicionado à procura e oferta na localização em concreto, para o segmento em questão.
    Qualquer promotor adequará o empreendimento ao ambiente e redondezas. Mas não seriam inéditas vendas em prejuízo, porque por uma razão ou outra, deixou de haver procura para aquele segmento para aquela zona.

    Colocado por: N Miguel OliveiraCom pés e cabeça, é uma mina jeitosa

    Isto.
    São minas quando se consegue afastar o custo de construção do custo de venda ;)
    E isto é que é o normal. Haver uma grande divergência nestes valores, ao ponto do último não ser nem aproximadamente a consequência do primeiro. O custo de construção é apenas um limite mínimo, que mesmo assim pode - e por vezes é - quebrado.
  14.  # 775

    Colocado por: N Miguel OliveiraAinda esta semana o meu vizinho da frente regressou de visitar a fabrica que montou em NY nos anos da crise... conheço outros 2 ou 3 na região de Paris assim

    Conhece 3 sujeitos com capacidade intelectual e financeira para abrirem actividade em países estrangeiros. Excelente!
    Mas qual a expressão que terão face ao número de profissionais que operam no sector da construção em Portugal?
    Concordam com este comentário: jmalmeida
    • Sasapo
    • 18 janeiro 2023 editado

     # 776

    Colocado por: RUIOLIafinal vedeta que é vedeta, está sempre certa :)

    Não falta gente assim, até aqui no fórum.


    Colocado por: RUIOLI

    Pela qualidade cobram acima da média, como são mais caros e já anda tudo a esmagar os preços...
    Concordam com este comentário:pguilherme

    Onde é que anda o marteloescopro?

    Ruioli não é só você a relatar essa situação, quem trabalha com qualidade normalmente senta-a mais tarde, mas chega a todos, contudo quem trabalha com qualidade costuma aguentar a turbulência, e ainda bem.
  15.  # 777

    Colocado por: RUIOLIAinda acerca de produtividade, o primeiro dia em obra foi gasto a fazer um vídeo para as redes sociais a promover uma ferramenta, o segundo dia foi a responder aos comentários e afins...

    Esse tempo poderia ser gasto a procurar novos trabalhos e a fazer orçamentos, e se calhar não se queixavam da falta de trabalho.
    Concordam com este comentário: RUIOLI
    • Sasapo
    • 18 janeiro 2023 editado

     # 778

    Colocado por: Pickaxe
    Esse tempo poderia ser gasto a procurar novos trabalhos e a fazer orçamentos, e se calhar não se queixavam da falta de trabalho.

    Afinal já não basta trabalhar com qualidade para os clientes aparecerem?
    Em teoria o tempo gasto foi mesmo para isso, afinal as redes sociais são a montra para novos clientes.
    Concordam com este comentário: RUIOLI, ricardo.rodrigues
  16.  # 779

    Colocado por: SasapoAfinal já não basta trabalhar com qualidade para os clientes aparecerem?

    Isso nunca foi suficiente, muito menos quando se está no mercado há pouco tempo. Além da qualidade é preciso cumprir prazos, não abandonar obras a meio, etc.

    Colocado por: SasapoEm teoria o tempo gasto foi mesmo para isso, afinal as redes sociais são a montra para novos clientes.

    Isso é verdade, mas não precisa de perder 2 dias.
  17.  # 780

    Colocado por: RUIOLITenho lá duas equipas em obra, que trabalham com qualidade, só se queixam de que estão a ficar sem trabalho... Hoje estavam a queixar-se ao meu sogro que tinham aceite uma obra com um valor por m2 30% abaixo do que eu paguei...
    Concordam com este comentário:NTORION,fm2023
    Estas pessoas agradeceram este comentário:pguilherme
 
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