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  1.  # 1

    Colocado por: Pickaxepor 50€, deve ter ido ver as medições do programa de cálculo.


    Se assim fez, foi eficaz e eficiente.
  2.  # 2

    Partilho a minha experiência, tinha medições do CYPE ( não vale de muito mas era uma referência). A primeira encomenda mandei vir uns atados de vários diâmetros, mais quantidade de 12. Em cada fase fui apurando a sensibilidade do que se ia gastando e do ia faltar.

    Agora no final tenho umas sobras de barras de 16, que vão ficar na base da rampa da garagem.
  3.  # 3

    Colocado por: N Miguel Oliveiraos orçamentos tinham 500 páginas.
    e o cliente final olha somente para o somatório e escolhe o mais baixo sem sequer ler 1\4 do descritivo

    Colocado por: N Miguel Oliveiraplaca de pladur, custo do material X€/m2
    custo da placa
    custo dos parafusos (e quantos por m2??)
    custo da perfilaria de suporte (qual delas??)
    custo da cantoneira L
    custo dos varoes rosacados
    custo das orelhas
    custo das buchas de latão ou outras
    custo dos pregos

    isto somente numa simples placa de gesso cartonado sem barramento
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  4.  # 4

    Colocado por: jorgealvesisto somente numa simples placa de gesso cartonado sem barramento


    Nao acho que seja preciso tanto detalhe, mas dai a passarmos para orcamentos de 2 paginas, deduzo que exista um meio termo onde haja transparencia em cada fase da execucao.

    O preco do ferro e irrelevante... porque se eu dou um orcamento para comecar uma obra daqui a 6 meses, corro o risco de a altura do orcamento o ferro estar a 700e a tonelada e quando preciso de o encomendar estar a 1000. Logo faz todo o sentido que quem orcamenta a preco fixo coloque uma margem de 'seguranca'
  5.  # 5

    Só um dono de obra com muito tempo se mete a fornecer gesso cartonado e acessórios, pelo menos não entra no meu alvo custo benefício.

    Já o ferro, compensa bastante, é mono produto, medições fáceis, meia dúzia de telefonemas a pedir cotação, encomendar e pagar.

    No caso do gesso cartonado, vieram uns artistas dar preço que vi logo que apesar de pedido um sistema de 3 marcas mais reputadas, iam aparecer na obra com material de marca branca. Felizmente o que contratei (através de uma recomendação aqui do fórum) foi excelente, cumpriu integralmente com o material proposto, quando é assim nem equaciono fornecer material. Já no ETICS, tive de comprar o material, caso contrário teria um sistema tutifruti e sem as frutas mais caras.

    Nem sempre o dono de obra quer fornecer o material para poupar €, as vezes é só para evitar pagar cherne e comer perca.

    Sobre os fornecimentos, olhei para os empreiteiros gerais e vi o que eles costumam fornecer aos sub empreiteiros e o que o subempreiteiro compra a seu cargo...e fiz o mesmo, não inventei a roda. Tenho muitos amigos diretores de obra, isso ajudou-me na hora de tomar decisões e em contactos de fornecedores.

    Ou seja, cada um deve analisar o seu contexto e ser inteligente a escolher os fornecimentos que vai tomar a seu cargo.
    Concordam com este comentário: rpmmsantos, HideCode
  6.  # 6

    Colocado por: TelhadoMas isso é relativamente fácil de resolver.
    O DO pode combinar com o empreiteiro o que quer ser ele a comprar e passar na mesma pelo empreiteiro com X de margem para ele.
    Como já disse num post anterior fiz estou envolvido num pequeno edifício de habitação e somos nós DO que compramos e negociamos uma grande parte dos materiais e equipamentos e negociamos que passaria tudo na mesma pelo empreiteiro sendo que neste caso ele fica com uma margem de 7% e com todas as garantias.
    E já há grandes entidades a fazer isto.


    Essa transparência pode ser feita de muitas formas. Quando remodelei a cozinha, por exemplo, o pedreiro que fez todos os trabalhos de construção e coordenou com as restantes especialidades ganhava apenas o valor à hora. Todo os materiais, ou os comprava eu, ou ia comprá-los ele, no tempo que eu pagava à hora, e eu pagava-lhe as faturas que ele me apresentasse. Eu pagava-lhe 10 horas/dia (das 8 às 18:30, com meia hora de almoço), ao preço/hora que ele me pediu, e ele ou bem estava a trabalhar na obra, ou bem andava às compras do que era preciso ou a coordenar os trabalhos do electricista/canalizador/gás. I.e., eu pagava à hora tanto o tempo de execução, como o tempo de preparação/gestão, e ele não tinha nenhuma margem nos materiais que comprava ele.

    Em moradias isto pode ser mais complicado, mas o modelo que apresentas não me parece mal. Aliás, retira o risco do preço dos materiais para o construtor, que tanto é usado como desculpa para margens ridículas. Eu prefiro assumir eu o risco do preço dos materiais do que assumir pagar à cabeça +40% para o risco do contrutor, ou assumir o risco que me tentem meter materiais de menor qualidade se os preços subirem.
    Concordam com este comentário: HideCode
  7.  # 7

    Colocado por: pemides

    Essa transparência pode ser feita de muitas formas. Quando remodelei a cozinha, por exemplo, o pedreiro que fez todos os trabalhos de construção e coordenou com as restantes especialidades ganhava apenas o valor à hora. Todo os materiais, ou os comprava eu, ou ia comprá-los ele, no tempo que eu pagava à hora, e eu pagava-lhe as faturas que ele me apresentasse. Eu pagava-lhe 10 horas/dia (das 8 às 18:30, com meia hora de almoço), ao preço/hora que ele me pediu, e ele ou bem estava a trabalhar na obra, ou bem andava às compras do que era preciso ou a coordenar os trabalhos do electricista/canalizador/gás. I.e., eu pagava à hora tanto o tempo de execução, como o tempo de preparação/gestão, e ele não tinha nenhuma margem nos materiais que comprava ele.

    Em moradias isto pode ser mais complicado, mas o modelo que apresentas não me parece mal. Aliás, retira o risco do preço dos materiais para o construtor, que tanto é usado como desculpa para margens ridículas. Eu prefiro assumir eu o risco do preço dos materiais do que assumir pagar à cabeça +40% para o risco do contrutor, ou assumir o risco que me tentem meter materiais de menor qualidade se os preços subirem.


    Mas estamos a comparar empreiteiros com empresas e alvará e trolhas ao dia/hora, que boa parte do trabalho é ao negro, que depois vão ao Leroy com os clientes fazer compras e se fizerem um esforço adicional o cliente ainda paga almoço?

    Está de sacanagem.
    Concordam com este comentário: Pickaxe
  8.  # 8

    Colocado por: Varejote

    Mas estamos a comparar empreiteiros com empresas e alvará e trolhas ao dia/hora, que boa parte do trabalho é ao negro, que depois vão ao Leroy com os clientes fazer compras e se fizerem um esforço adicional o cliente ainda paga almoço?

    Está de sacanagem.
    Concordam com este comentário:Pickaxe


    Como eu próprio referi, para uma moradia o modelo é mais complicado, mas o modelo que tinha sido sugerido de custo + uma margem acordada contratualmente + tempo ao preço acordado, parece-me perfeitamente razoável. O empreiteiro ganha o dele e o DO fica com os riscos de variações de preço.
  9.  # 9

    Só uma curiosidade.
    Um empreiteiro quando encomenda o ferro para a obra, tem que esperar por ele? Não ha sempre ferro disponivel do genero de hoje para a amanha ou para semana?
    Ou depende a quem se encomenda?
  10.  # 10

    Colocado por: FresiasUm empreiteiro quando encomenda o ferro para a obra, tem que esperar por ele? Não ha sempre ferro disponivel do genero de hoje para a amanha ou para semana?


    Depende.
    Se for uma quantidade pequena dificilmente consegue de um dia para o outro.
  11.  # 11

    Colocado por: dmanteigasSe for uma quantidade pequena dificilmente consegue de um dia para o outro.


    É para uma casa com 250m2 e um valentes pilares. Consideraria pouco? Pergunta genuina.
    É que eu estou mais inclinada para mentira do empreiteiro... Alias acho descabido uma espera de mes e meio para ferro, mas posso estar a ser "ma pessoa"
  12.  # 12

    Colocado por: FresiasUm empreiteiro quando encomenda o ferro para a obra, tem que esperar por ele? Não ha sempre ferro disponivel do genero de hoje para a amanha ou para semana?

    Trabalhei vários anos numa empresa que também comercializa produtos siderúrgicos, incluindo varão de construção. Quem queria o ferro entregue na obra teria obviamente de esperar pelo dia de distribuição correspondente à sua zona do país (entregue em carro da empresa comercializadora), por necessidade de gestão da frota. Para cargas completas, até seria possível contratar um serviço externo de um dia para o outro se existisse essa disponibilidade.
    Um atado de varão de 12 metros não é bem aquela encomenda que vai por ctt expresso em poucas horas 😅.
    Disponibilidade de ferro até poderá haver sempre, mas em dias de muitas encomendas pode complicar o serviço do pessoal dos armazéns, pois movimentar esse tipo de carga requer a utilização de pontes rolantes e um tempo necessário para o fazer em segurança.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Fresias
  13.  # 13

    Colocado por: Fresiasuma espera de mes e meio para ferro

    Nesse caso, isso já me parece um exagero (considerando que não se trata de rutura de stock). O normal seria por exemplo, a empresa que entrega o ferro apenas passar na sua zona uma vez por semana (ou até 2 semanas se o volume de entregas for muito elevado).
  14.  # 14

    Colocado por: RuikodeDisponibilidade de ferro até poderá haver sempre, mas em dias de muitas encomendas pode complicar o serviço do pessoal dos armazéns, pois movimentar esse tipo de carga requer a utilização de pontes rolantes e um tempo necessário para o fazer em segurança.


    Então posso estar mesmo a ser "má pessoa". Obrigada Ruikode
  15.  # 15

    Colocado por: FresiasÉ que eu estou mais inclinada para mentira do empreiteiro... Alias acho descabido uma espera de mes e meio para ferro, mas posso estar a ser "ma pessoa"


    Depende... para lhe ser sincero acho uma espera muito elevada. Mas tambem depende da zona. O meu pai trabalha na zona de Viseu e nunca costuma ter esperas sequer metade disso mas regra geral sao obras maiores (predios) e numa zona onde existem sempre encomendas. Se for em cascos de rolha e para uma obra pequena, pode ser provavelmente a unica data onde lhes da jeito passar por ai.
  16.  # 16

    Colocado por: FresiasÉ que eu estou mais inclinada para mentira do empreiteiro


    Ligar para um fornecedor da sua zona.
  17.  # 17

    Colocado por: dmanteigasNao acho que seja preciso tanto detalhe, mas dai a passarmos para orcamentos de 2 paginas, deduzo que exista um meio termo onde haja transparencia em cada fase da execucao.


    É uma questão de bom senso.
    Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.
    Há dias vi um orçamento para uma moradia em meio A4.
    Só tinha um descritivo tipo: "contrução de moradia, tal e tal"... em 2 linhas... e o preço total, redondinho... redondinho.

    Por outro lado, acho que para uma moradia unifamiliar, um preço unitário por coisas como o Pladur por exemplo, que inclua já todos os acessórios, transporte, fixações, gestão de encomendas, escolha do material, colas, parafusos, perfis, etc etc... acho perfeitamente aceitável. Se decidem dividi-lo entre "material" e "mão de obra"... é com eles... mas sinceramente, não vejo vantagem para o Dono de Obra saber esses dois valores por separado, em vez da soma dos dois.

    Porque nem sempre é fácil separar as coisas. E nem todas as empresas o separam da mesma maneira. Pelo que, de que me adianta que uma cobre mais no material e outra mais na mão de obra? O cliente poderá achar que uma trabalha mais barato mas mete material melhor... só pelo modo como separou as coisas. Ora, isto não é necessariamente assim a meu ver.

    Ainda assim, acho que o Dono de Obra percebendo minimamente do assunto, pode tratar de muitos dos materiais, sobretudo aqueles de revestimento, que chegam mais no final da obra dando tempo ao Dono de Obra de pesquisar, escolher e pedir materiais ao seu gosto... Noutras coisas, a sua "gestão" pode ser mais um factor de atrasos e derrapagens que de outra coisa qualquer. Sobretudo com materiais que necessitam de tempos de cura, ou com trabalhos que devem ser feitos duma só vez, betonagens, etc...
    Em ambos os casos, deverá ter um Fiscal que vistorie todos estes materiais, sejam eles pedidos pelo Empreiteiro ou pelo Dono de Obra, triangulando sempre com o Projecto (essa coisa que não é mero adorno).

    Outro detalhe são as margens nas quantidades... Se um empreiteiro viu que ficou curto em alguma coisa, vai e tira doutra obra para depois compensar... Um Dono de Obra não se pode arriscar assim... provavelmente pedindo material a mais, que depois "desaparece" na mesma...
  18.  # 18

    Colocado por: N Miguel OliveiraÉ uma questão de bom senso.
    Nem tanto ao mar, nem tanto à terra.


    Exatamente a minha opiniao.

    Colocado por: N Miguel OliveiraPorque nem sempre é fácil separar as coisas.


    Depende... na estrutura talvez seja mais complicado, mas ainda assim nao e assim tao dificil dar um preco por m2 ou m3 para material e mao de obra. Afinal, e assim que depois se trabalha com subempreiteiros. No meu caso por exemplo onde o meu pai vai dar a mao de obra de ferro, vou precisar que pelo menos essa parte seja 'retirada' do orcamento.
    Agora se faz sentido andar com essas pentelhices em tudo o que e especialidade? Nao... eu acho que e como diz. Por exemplo, pavimentos e aplicacao da perfeitamente para separar por preco material m2 e preco mao de obra por m2. E assim o DO sabe que por cada m2 de pavimento, esta a pagar por exemplo 30e/m2 de material e 10e/m2 de mao de obra. Ate porque eu deduzo que num bom orcamento, feito com pes e cabeca, seja assim que o Empreiteiro faz os calculos. Eu no meu caso como conheco muita malta das obras, estou a pensar pedir para algum material o orcamento discriminado dessa forma com a possibilidade de caso seja vantajoso para mim, poder adquirir algum material e o empreiteiro fornecer so a mao de obra
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  19.  # 19

    Colocado por: dmanteigasestou a pensar pedir para algum material o orcamento discriminado dessa forma


    Eu sei. Mas lembre-se que isso funciona para ambos os lados.
    Se por um lado, isso obriga o empreiteiro a pensar melhor o que escreve, de modo a poder ser mais justo ao separar as duas coisas... Essa mesma razão poderá contribuir para que o valor da mão de obra venha inflacionado, pois está-lhe a permitir a sí, a adjudicação de menos serviço. Por vezes a vantagem do empreiteiro vem pelo simples facto de encomendar material logo para 3 ou 4 obras de cada vez.

    Exemplo com pêras e maças... na Arquitectura, é como quando damos preço para 3Ds.
    Imagine um openscape cozinhas+salas. Se o cliente quer 1 imagem, esta sair-lhe-á extremamente cara.
    Porém, se é um conjunto de 3 ou 4 imagens. Este pack fica quase ao mesmo preço que uma só...
    Porque para fazer a 2ª, 3ª ou 4ª imagem... 80% do trabalho já estava feito na primeira.
    Nas obras, quando é o empreiteiro a transportar por exemplo... "tanto lhe vale" ir buscar 5 como 20 peças (5 por cada um de 4 casas).
    Mas cobrará 4x pelo mesmo serviço de transporte. Se é justo? Talvez não. Mas é em parte donde vem a optimização da sua gestão, que se reflete em lucro. Não havendo este tipo de "rebuçados", o lucro, em época de vacas gordas virá na mesma. Não foi ali, será acolá. O Dono de Obra paga sempre tudo. Não é duma maneira, será de outra.

    Pelo que eu percebo perfeitamente algum DIY... mas por vezes, é contraproducente. No final pagará o mesmo, e ainda teve o trabalho e dores de cabeça. A questão é nunca saberá, pois pediu de ínicio para separar as coisas. Mas ficará com a ideia de que sim poupou, porque teve trabalho.

    O que pode é "simplesmente pedir"... e ver o que apresentam... e só depois pedir para separar...
    Talvez nessa altura veja que carregaram na mão de obra... e que dificilmente você conseguirá melhor preço nos materiais por agora ser demasiado baixo... de modo a que a soma dos dois seja o mesmo valor apresentado inicialmente.

    Em resumo, por vezes "sai o tiro pela culatra".
    Convém estar atento e saber como se negoceiam as coisas.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: dmanteigas
  20.  # 20

    Colocado por: N Miguel OliveiraEm resumo, por vezes "sai o tiro pela culatra".
    Convém estar atento e saber como se negoceiam as coisas.


    Ora...
    Por isso e que tudo o que falei sera mencionado apos apresentarem o orcamento.
    Se eu disser antes que o meu pai oferece a mao de obra de ferro ja sei que o orcamento vira com essa parte incluida :)
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
 
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