Iniciar sessão ou registar-se
  1. Colocado por: RCF
    Em termos práticos, especialmente no que respeita a impostos, quais são as diferenças?

    O alugar a uma Empresa não muda nada em relação aos valores. Vou alugar ao mesmo valor que está o actual inquilino e pagar os mesmos impostos (vou receber menos porque fazem a retenção na fonte mas é igual).Aliás na confusão do novo pacote nem sei se podia aumentar a renda com a mudança de inquilino. Mas sobretudo vou ter menos stress porque pagam certinho, cumprem contratos e tratam qualquer problema que aja na casa. È claro que eu alugo por 750 e eles alugam por 2 mil e tal mas eu recebo sempre, esteja alguem ou não a ocupar a casa.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: RCF
  2. Colocado por: N Miguel Oliveiratendência e alinhamento com os países ricos.
    Isso quer dizer que somos um país mais rico, é isso?
    Gostava que comparasse Portugal com esses países mais ricos, em 2 aspetos:
    -% de rendimentos gastos para assegurar habitação.
    - índice de qualidade de vida possível com os rendimentos restantes.

    O facto é que nunca tivemos mercado de arrendamento que prestasse, daí que cerca de 78% sejam proprietários.

    Aos mais jovens fatuamente sofreram uma degradação do poder de compra no que à habitação diz respeito. Os que não conseguem comprar, são os mesmos que não conseguem arrendar. Óbvio que há tendência.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  3. Colocado por: HAL_9000Aos mais jovens fatuamente sofreram uma degradação do poder de compra no que à habitação diz respeito.


    E assim continuará a ser enquanto não houver alternativa em trabalhar nos grandes centros ao mesmo tempo que não há mercado de arrendamento suficiente nesses sitios.

    Por outro lado, não deixa de ser interessante que onde a construção está de facto muito cara, a percentagem de proprietários é menor.
    Não creio que seja coincidência.
  4. A questão geracional não está só nos rendimentos, está também nos gastos que se fazem hoje que não se faziam antes, no modo como se encara o trabalho e outros pormenores tipo:

    https://expresso.pt/sociedade/2023-05-11-Metade-das-criancas-vai-todos-os-dias-de-carro-para-a-escola-especialista-diz-que-pais-portugueses-tem-medo-pelos-filhos-ebec371c
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  5. Colocado por: N Miguel OliveiraA questão geracional não está só nos rendimentos, está também nos gastos que se fazem hoje que não se faziam antes, no modo como se encara o trabalho e outros pormenores tipo:

    https://expresso.pt/sociedade/2023-05-11-Metade-das-criancas-vai-todos-os-dias-de-carro-para-a-escola-especialista-diz-que-pais-portugueses-tem-medo-pelos-filhos-ebec371c

    Vivo proximo a escolas, o transporte até à porta da escola é mt frequente até ao 12 ano. Quanto a colegas de trabalho, alguns até na universidade transportam os filhos de carro.
  6. Colocado por: AMVPQuanto a colegas de trabalho, alguns até na universidade transportam os filhos de carro.


    Adoro.

    Miúdos que já são suficientemente grandes para beber, fumar e fØder, mas não são autónomos para ir sozinhos para a "escola".
  7. Colocado por: N Miguel OliveiraPor outro lado, não deixa de ser interessante que onde a construção está de facto muito cara, a percentagem de proprietários é menor.
    Não creio que seja coincidência.
    Jacques de Chabannes não diria melhor. Óbio que onde a construção é mais cara a % de proprietários é menor. Daqui a 10 anos Portugal tb não terá os 78% de proprietários.

    A questão é que deveriamos aspirar em evoluir no sentido se a habitação não representar um peso incomportável, e não no sentido contrário.


    Colocado por: N Miguel OliveiraA questão geracional não está só nos rendimentos, está também nos gastos que se fazem hoje que não se faziam antes, no modo como se encara o trabalho e outros pormenores tipo:
    Bem, isto também é inegável. De facto existe hoje um padrão de consumo que muitas vezes não está em linha com os rendimentos.Não é toda a gente, longe disso, mas é inegável.
    Posso até exemplifiar com algo que se passou este fds:
    -Apesar de em Portugal o parque automóvel em Portugal ser relativamente velho, também não é menos verdade que abundam carros de >30k nas estradas. Tenho muitos conhecidos, que apesar de terem rendimentos perfeitamente alinhados com a média, não parecem ter grandes problemas em dar 30k por um carro. Nunca percebi qual é o segredo.
    Pois bem, eu estou a precisar de trocar de carro, o meu tem 26 anos, nunca teve garagem, e já começa a ser desconfortável para as viagens Lisboa- COimbra, todos os fds. Posto isto eu e a minha esposa definimos um orçamento equilibrado para comprar um carro usado (10k), e lá foi ela no sábado a um stand (multimarcas). Não imaginam como ela me chegou a casa. Diz que o vendedor a fez sentir uma perfeita miserável, que 10K não dava para comprar nada, e que a aconselhava a dar os 10K de entrada e fazer financiamento pelo menos de outro tanto.
    Aqui é que estará o problema, empurra-se o crédito como solução para tudo, e o preço inflacciona, porque já não se pensa quanto é que estou confortável a pagar já por um bem, a pronto, e pensa-se em termos de prestação. COnclusão, um carro que em 2000 estava pago ao fim de 7-8 salários médios, hoje um carro equivalente (mesmo segmento) precisa impreterivelmente de 15-20 salários médios.
    Isto é válido para tudo.

    Quanto à praga dos paizinhos a irem levar os seus bebés (ás vezes com 18 anos e mais) à escola parece que está disseminada.Em todas as cidades onde já vivi, já me apercebi que é uma constante.
    Não sei de que forma poderia ser feito, mas na minha opinião, o preço das portagens deveria reduzir significativamente, até para reduzir o número de acidentes, mas a utilização diária do carro em cidades com rede de transportes deveria ser fortemente taxada. Moro a 40Km do local de trabalho e venho de transportes. Tenho colegas que moram a 4km e vêm de carro, porque "a paragem do metro fica longe".
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    • RCF
    • 15 maio 2023
    Colocado por: HAL_9000Moro a 40Km do local de trabalho e venho de transportes. Tenho colegas que moram a 4km e vêm de carro,

    perfeitamente compreensível...
    O HAL, se fosse de carro, a fazer 80 km por dia, gastava o ordenado todo na deslocação...
    Já quem vive a apenas 4 km, se calhar ficaria mais caro se andasse de transportes públicos...
  8. Colocado por: RCFJá quem vive a apenas 4 km, se calhar ficaria mais caro se andasse de transportes públicos...
    Não fica porque há a questão do estacionamento, e o para arranca do trânsito. Mas mesmo que gastasse apenas os mesmos 30 euros do passe, para mim é completamente incompreensível usar o carro para fazer 8km, r ir entupir o trânsito, numa cidade que tem transportes.

    Desde os 18 anos, que fui morar para uma cidade, que nunca usei, nem nuca vi a necessidade de usar o carro no dia a dia. Mas pronto serão ideias.

    Atualmente, não gastava o ordenado, mas claramente compensa-me em termos monetários usar transporte público, é um facto.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  9. Colocado por: N Miguel Oliveira

    Desconheço.
    Ainda assim, se esse valor fosse tipo 40 ou 50%, o Hal iria ver aí um problema face aos mais velhos, eu iria ver uma tendência e alinhamento com os países ricos.

    O nosso problema advém mais do fraco mercado de arrendamento e pouca oferta onde "todos" querem viver, associado ao velhinho conceito de "casa para a vida" e do "deixar que herdar".


    Infelizmente o motivo para o alinhamento deve ser diferente.

    Nos paises mais ricos as pessoas podem dar-se ao luxo de arrendar porque têm maior poder de compra, aliado a um mercado de arrendamento mais saudavel.

    As pessoas arrendam porque querem, porque tal como ao andar de taxi em vez de ter carro proprio, evitamos uma serie de encargos, que acabam por sair-nos do bolso através do preço do serviço, mas tem a vantagem da comodidade de estar livre desses encargos e responsabilidades.

    Em Portugal o arrendamento acontece porque as pessoas não se podem dar ao luxo de comprar, ficando sujeitas a arrendar, que apesar de ser bem mais caro no longo prazo, é a unica possibilidade para quem não tem acesso ao credito.
  10. Colocado por: ferreiraj125Nos paises mais ricos as pessoas podem dar-se ao luxo de arrendar porque têm maior poder de compra,


    Nah, arrendam pelo mesmo motivo. Construir ou comprar sai muito caro, mesmo para os "altos" rendimentos que têm.
  11. Ultimamente tem me aparecido no youtube canais estrangeiros a mostrar vender casas terrenos herdades em varias zonas de Portugal , pelo andar da carruagem qualquer dia nem no interior ,
    por exemplo este entre muitos outros https://www.youtube.com/@destino2portugal , ja li muitos comentarios dizem vale a pena comrpar e transformar em airbnb
  12. Eu não diria que os preços agora são aceitáveis. Mas o que eu sei com certeza é que os preços serão ainda mais altos daqui a alguns anos...
  13. Colocado por: Reduto25Ultimamente tem me aparecido no youtube canais estrangeiros a mostrar vender casas terrenos herdades em varias zonas de Portugal ,
    sigo vários casais que se dedicam a mostar o seu dia a dia numa quinta/casa no campo em Portugal.

    Basicamente compram velho, renovam e fazem hortas biológicas, e vivem das receitas do YouTube e teletrabalho. Já aprendi bastante com alguns, e até ver acho bastante positivo o trabalho que fazem, revitalizam o interior do país.

    Agora claro, se isto vira moda……nem no interior consegue comprar uma quintinha para a velhice.
  14. Perfeito, mais dinheiro a entrar na economia.
    Tanto espaço há no interior... e tanto barraco a cair. Venham eles!
    Concordam com este comentário: zemvpferreira, AMG1, Doctor Z
  15. Colocado por: N Miguel OliveiraPerfeito, mais dinheiro a entrar na economia.
    Tanto espaço há no interior... e tanto barraco a cair. Venham eles!
    Concordam com este comentário:zemvpferreira,AMG1


    Eu até acho que só nao há mais, porque muitos dos que têm essas ruínas não as querem vender ou entao pedem pequenas fortunas por pouco mais do que um montão de pedras em nenhures. Isto para já não falar das heranças mal resolvidas ou nao resolvidas de todo e que são responsáveis por muito desse património ao abandono.
    Conheço um exemplo de um concelho da Beira Alta, cuja Câmara Municipal, aqui há cerca de 3 anos tomou uma medida que me parece muito acertada. Constituiu a maioria das aldeias do concelho como ARU, o resultado é mais do que evidente na recuperação das casas e no reaparecimento de novos habitantes sejam nacionais ou estrangeiros e muitos de forma permanente. Ainda aqui há umas semanas alguém me dizia que já há gente a vender apartamentos na sede do concelho para ir para as aldeias.
    Isto só em resultado de politicas fiscais atrativas.
    Claro que se trata de um concelho que embora a 120km do litoral, tem para além de boas vias de comunicação, a "sorte" de ter havido duas empresas industriais de raiz familiar, que cresceram e hoje garantem directa ou indirectamente o pleno emprego do concelho e ajudam bastante nos concelhos vizinhos.
    O interior não está condenado a transformar-se num deserto, mas é preciso ideias, trabalho e empenho sobretudo de quem lá está sejam autarcas, agentes económicos ou meros cidadãos.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, Doctor Z
  16. dinheiro para a economia , lol estou mesmo feliz voce nao pode se quer acreditar naquilo que diz , e mais do tipo bora inflacionar o mercado do interior também . Surreal
  17. Colocado por: HAL_9000sigo vários casais que se dedicam a mostar o seu dia a dia numa quinta/casa no campo em Portugal.

    Basicamente compram velho, renovam e fazem hortas biológicas, e vivem das receitas do YouTube e teletrabalho. Já aprendi bastante com alguns, e até ver acho bastante positivo o trabalho que fazem, revitalizam o interior do país.

    Agora claro, se isto vira moda……nem no interior consegue comprar uma quintinha para a velhice.



    isto nao sao casais e pessoal estrangeiro a fazer publicidade a casas em terreno nacional para estrangeiros e ja comeca a haver inúmeros deles , compram para tornar airbnbs
  18. uma **** de um terreno num lugar perdido no meio do nada ja custa um apt t 1 em lisboa ha 5 anos atras fds , siga e bom e bom , e os monhes sao bons para perpetuar os salarios baixos siga rebentar com isto
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
 
0.0598 seg. NEW