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  1.  # 1

    Colocado por: Sandra_ccOs jovens que vão do interior para as grandes cidades já são actualmente um movimento escasso, porque restam poucos jovens em Portugal e então no interior os números são praticamente ridículos. Isso foi expressivo durante a muitas décadas (50,60,70,80,90) mas não agora. Jão não há jovens no interior, diria que desde os anos 90 que isso passou a ser pouco relevante.


    Mas não agora?
    Pouco relevante?

    Eu nasci nos 80s em Braga (litoral, muito longe de ser considerada terriola), metade dos meus amigos, colegas de escola, e familiares, nascidos nos 80s também, estão no grande Porto, Lisboa ou no Estrangeiro. E falamos de Braga, que não é nenhuma terriola, que por sua vez acolhe muita gente dos municipios mais pequenos do distrito.

    Veja o exemplo das queixas deste user que mora fora de Coimbra, e a falta de alternativa de transporte.

    Imagine o interior então. Eles cada vez são menos é um facto. Mas o esforço politico parece ter sido "deixar morrer de vez", em vez de fazer alguma coisa.

    Há anos que ouço falar da rede de transportes Braga-Barcelos-Famalicão-Guimarães... será que algum dia sairá do papel? Em territórios cujo ordenamento é difuso, ainda se torna pior a situação e a obrigatoriedade de ter um carro.
  2.  # 2

    Colocado por: Sandra_ccCusta dinheiro enterrar o metro do Porto? Claro, mas é uma necessidade imperativa. O metro não deve continuar à superfície em plenas avenidas da república de Gaia e de Matosinhos, por exemplo.


    Há demasiado granito. No Porto é muito caro enterrar. O que está mal não é o metro/light rail/eletrico/tram/tram via/whatever, é o carro e o maldito apego que o português tem ao automóvel. Por vezes por necessidade, outra por preguiça, há autocarros que conectam com as freguesias...

    Tudo isso são escolhas a fazer quando se compra casa ou apartamento. Até por isso sou a favor de construção em altura.

    Quanto ao Metro do Porto, a única queixa que tenho é mesmo o ar condicionado. Tudo o resto está razoavel.
  3.  # 3

    Colocado por: Sandra_ccO do porto,
    Opera a mesma quota que os automóveis, mas estes é que param para ele passar.


    E ainda bem.
    Nos casos dos light rail que param para deixar passar os carros é que acho mal, não tem jeito nenhum, valoriza o carro em vez do transporte público. Felizmente, creio que em Portugal não seja assim em nenhum lado. Espero.
  4.  # 4

    Em Bangkok é bem elevado já lá estive não afectando o trânsito é maia rápido, e penso tmb ser elevado devido ás chuvas/ actividades sísmicas.
    No porto aproveitaram muitas linhas de comboio tipo até á Póvoa é surreal ser assim tão lento.
    Também desactivaram a da trofa com essa promessa mas até hoje o que é uma pena...
  5.  # 5

    Colocado por: Sandra_cc

    Não me parece que tenhamos uma boa imigração, nem sequer a imigração que precisamos. Contudo não me parece que o problema português de habitação seja causado pelos imigrantes. A meu ver o problema de habitação em Portugal é um embuste e um sintoma dum problema muito maior: baixo rendimento endémico, aquilo que já li ser chamado como 'economia pobre' ou básica, sem relevância de sectores de produtivos e de valor acrescentado.

    A ganhar o que a maioria dos portugueses ganham tudo parece sempre monstruosamente caro e inacessível. Continuamos com milhões de pessoas coladas a salários mínimos e até com menos que isso. É evidente que não há habitação que 'resista' a pessoas tão pobres.

    Repito que sem resolvermos o problema de rendimento nunca vamos resolver o de habitação. Mesmo que agora conseguíssemos dar casa a todos aqueles que não conseguem ter, se não resolvemos o problema dos rendimentos baixos, daqui por 10anos tínhamos outra carrada de gente a precisar de casa.
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira


    O problema das casas é escassez de casas onde há procura.

    Portanto a solução passará sempre por construir-se mais casas.

    Se todos ganhassemos mais, no curto prazo, a unica consequencia seria o aumento do preço das casas.

    Continuariamos todos a competir pelas mesmas casas, e tendo mais dinheiro, simplesmente pagariamos mais...

    A unica vantagem seria haver maior poder de compra para comprar casas novas, e à medida que fossem construidas mais casas, estas ficariam mais acessiveis.

    Portanto, novamente, a solução passa sempre por construir mais casas.


    A imigração é um problema na medida em que agrava o problema. Se temos escassez de casas, ter ainda mais pessoas a precisar de casa só agrava o problema.
    Concordam com este comentário: IronManSousa
  6.  # 6

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    E você não acha que a migração interna de portugueses para os centros urbanos nada tem que ver com politica? Se só olhamos para AML e AMP a nivel de investimento é normal que se saia de onde se nasceu para migrar para essas AM.


    Também, o que eu disse é que um é uma consequencia muito mais direta.

    Os portugueses migram para centros urbanos em consequencia de certas politicas que tornam os centros urbanos mais atrativos que cidades mais pequenas. É uma consequencia indireta que uma vez feita não podes simplesmente barrar-lhes esse movimento.

    Já Portugal, como destino atrativo para imigrantes, é algo que tu nem sequer queres propriamente que não seja. Sermos um país atrativo é sinal que somos um país com melhores oportunidades que o de origem desses imigrantes. Nós não iriamos querer o contrario.

    No entanto, a imigração depende de uma politica de vistos. Literalmente a qualquer altura podes alterar essa politica para teres mais ou menos imigração. É uma decisão politica com impacto imediato.

    Isto foi evidente com o aumento da imigração assim que se facilitou a obtenção de vistos.

    Portugal até já é conhecido nos países do indostão como uma excelente porta de entrada para a europa por ser dos países mais faceis de obter visto e nacionalidade.

    Portanto, nós temos escassez de casas, e ao mesmo tempo temos politicas de incentivo à imigração que coloca imediatamente ainda mais pressão do lado da procura de casas.
    Concordam com este comentário: carlosj39
  7.  # 7

    Colocado por: spvaleEm Bangkok é bem elevado já lá estive não afectando o trânsito é maia rápido, e penso tmb ser elevado devido ás chuvas/ actividades sísmicas.
    No porto aproveitaram muitas linhas de comboio tipo até á Póvoa é surreal ser assim tão lento.
    Também desactivaram a da trofa com essa promessa mas até hoje o que é uma pena...


    Mas o comboio urbano era muito mais confortável e nem falemos em rapidez. Andei nele muitos anos e sim, mais 50% da linha de metro do Porto é a antiga linha de comboio com composições agora do metro e portanto mais pequenas, mais lentas e menos confortáveis.
  8.  # 8

    Colocado por: ferreiraj125

    O problema das casas é escassez de casas onde há procura.

    Portanto a solução passará sempre por construir-se mais casas.

    Se todos ganhassemos mais, no curto prazo, a unica consequencia seria o aumento do preço das casas.

    Continuariamos todos a competir pelas mesmas casas, e tendo mais dinheiro, simplesmente pagariamos mais...

    A unica vantagem seria haver maior poder de compra para comprar casas novas, e à medida que fossem construidas mais casas, estas ficariam mais acessiveis.

    Portanto, novamente, a solução passa sempre por construir mais casas.


    A imigração é um problema na medida em que agrava o problema. Se temos escassez de casas, ter ainda mais pessoas a precisar de casa só agrava o problema.
    Concordam com este comentário:IronManSousa


    Ok, se agora construísse o suficiente para dar casa a todos os que não conseguem, como acha que estão as coisas daqui a 10 anos com uma carradas de gente a continuar a viver com salários mínimos?!

    Casas de borla e a 1€ meu caro?! Nem o estado aguenta isso
    • RCF
    • 3 agosto 2023

     # 9

    Colocado por: Sandra_ccmais 50% da linha de metro do Porto é a antiga linha de comboio com composições agora do metro e portanto mais pequenas, mais lentas e menos confortáveis.

    mas, mais versáteis.
    o metro de superfície partilha o caminho com os automóveis. Já o comboio (caminho de ferro pesado), onde passa, cria um bloqueio, uma barreira urbanística.
    É por isso que alguns concelhos do Algarve e de Setúbal (Barreiro, Palmela, etc) querem trocar o comboio por metro de superfície.
  9.  # 10

    Colocado por: HAL_9000Acha mesmo que não querem viver lá porque estão a 10 min do café? Eu diria que tem mais a ver com a ausência de oferta de trabalho, ter onde ganhar a vida
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira,desofiapedro


    os estrangeiros que para lá vão, passam fome? não ganham a vida? obviamente não temos todos os mesmo objectivos, são escolhas legitimas de cada um.
  10.  # 11

  11.  # 12

    Colocado por: Sasapoos estrangeiros que para lá vão, passam fome?
    Quais estrangeiros? Está a falar daquela meia dúzia de reformados ou dos que estão em teletrabalho para empresas estrangeiras?

    Haverá alguns também que ganhando o ordenado mínimo, poderão até escolher essas localidades.

    A maioria dos estrangeiros vai para as zonas de maior pressão urbanística, tal como os portugueses, não é para essas zonas que teem muitas casas vazias e até precisam de ser habitadas.
  12.  # 13

    Colocado por: Sandra_cc

    Ok, se agora construísse o suficiente para dar casa a todos os que não conseguem, como acha que estão as coisas daqui a 10 anos com uma carradas de gente a continuar a viver com salários mínimos?!

    Casas de borla e a 1€ meu caro?! Nem o estado aguenta isso


    Então, se não temos dinheiro para construir mais casas, se calhar temos de atacar no lado da procura...
  13.  # 14

    Está barato...
    Em Ovar, Um T2 com 28 anos e 80m2 a 118.000€. Ou seja 1475€/m2.
    Em Ovar, um T3 com 34 anos e 95m2 a 119.000€. Ou seja 1262€/m2.
    E são de borla, que o resto é bem mais caro.
    Em Espinho, um T1 novo de 65m2 no RC a 195.000€. Ou seja 3000€/m2.
    O cenário que se vê na compra é igual em arrendamento.
    Ora F0DAM-SE!
  14.  # 15

    Colocado por: Carvaipagava aos pais para ficar com os netos como se fosse uma creche.


    Eu tenho um colega de trabalho, que, desde que se divorciou, passou a ter de pagar à ex-sogra para ir buscar as crianças à escola (nos dias "dele").
  15.  # 16

    Colocado por: ricardo.rodrigues

    Eu tenho um colega de trabalho, que, desde que se divorciou, passou a ter de pagar à ex-sogra paranir buscar as crianças à escola (nos dias "dele").


    Coisas da vida contemporânea...

    Muitos nem a pagar se dão a esse trabalho. Não querem chatices, nem trabalho.

    Descanso e gozar a vida, com actividades incompatíveis com crianças, são hoje tidos como direitos também de pessoas idosas ou pré idosas.

    Cada vez menos avós querem coibir-se de ir a um cinema, ou ir dar uma caminhada, ou ir beber uma sangria ao por do sol, ou fazer uma viagem, pelos netos. Já fizeram isso pelos filhos, pensam eles.
  16.  # 17

    Fico triste em ver valores de família esfumarem-se em certas realidades…isto pelos comentários que vou lendo.
    Concordam com este comentário: carlosj39
  17.  # 18

    Colocado por: powerPTFico triste em ver valores de família esfumarem-se em certas realidades…isto pelos comentários que vou lendo.


    Os tempos mudam, o conceito de família, os interesses, os empregos, os modos de vida, os objectivos, as relações, a diversidade de oferta de lazer, tudo isto mudou.

    As pessoas estão mais isoladas mas também menos disponíveis para se ligaram a outras. Há avós completamente sozinhos que não querem abdicar dos seus hábitos em prol de ter trabalho com netos, pelo menos como sistema frequente. Como excepção, uma vez a cada meio ano ou assim, aceitam, mas todas as semanas, todos os dias, todos fins de semana, todos os meses...fora de questão, trabalho a mais, desconforto, preguiça, falta de sossego.
  18.  # 19

    Desconheço essa realidade, se calhar eu e familia, amigos e famílias somos todos “antiquados”.

    Mas cada qual com o seu conceito de felicidade, não julgo.
  19.  # 20

    Eu acho um abuso os pais que "despacham" os filhos para os avós.
 
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