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  1.  # 1

    Colocado por: FajaNao tenho formacao superior, nao tive herancas, tenho 36anos, mulher e filha, e construimos a nossa pequena casa com capitais proprios, como nao percebo de "investimentos" fui poupando e fazendo alguns negocios de compra e venda de carros. Agora ja so pensso construir mais 2 casas espelhadas, pequenas, para alugar.


    Imagino que isso seja mais no interior.

    Por exemplo, um T2 modesto na zona onde arrendo casa custa isto:

  2.  # 2

    Colocado por: ferreiraj125

    Imagino que isso seja mais no interior.

    Por exemplo, um T2 modesto na zona onde arrendo casa custa isto:



    É nos Açores...
  3.  # 3

    Colocado por: ferreiraj125

    Imagino que isso seja mais no interior.

    Por exemplo, um T2 modesto na zona onde arrendo casa custa isto:



    3º andar sem elevador... A culpa não é de quem vende, mas sim de quem compra...
    Concordam com este comentário: HAL_9000, NLuz
  4.  # 4

    Finalmente uma medida que devia acontecer em Portugal. Reduzir estas comissões megalómanas era muito importante para o consumidor.
  5.  # 5

    Colocado por: HAL_9000Bate sempre na emigração como alternativa. Olhando de um ponto de vista meramente pessoal obviamente que é alternativa.

    O que aqui se critica muita vezes é a falta de alternativa quando se considera o país de um modo geral e determinadas gerações em particular. Neste caso, tenho de discordar de si, a emigração não pode ser uma alternativa desejável, ou sequer aceitável se for uma emigração definitiva. A longo prazo apenas serve para perpetuar a economia de baixo valor que vigora no país.


    Concordo quando menciona a emigração definitiva. Discordo na temporária.

    Acreito que o país ganha muito em ter um emigrante de regresso, que chega e espeta (importa) 100, 200, 300, meio milhão na economia, que traz outro knowhow, que aprendeu outros idiomas, que estabeleceu contactos e negócios para o futuro... e sobretudo que abriu horizontes... que não deu despesa nesse periodo em hospitais, a desgatar estradas, a entupir serviços, etc etc... que chega e passa a ter casa onde viver sem prestações, que tem margem ao final do mês para investir, criar emprego, ou simplesmente estourá-lo em restaurantes, hoteis, e tudo o que faça mexer a economia, etc etc...


    ... que ter um nacional patriota agarrado a um crédito de 20, 30, 40 anos e conformado com a sua situação, o fado e a vitimização... que é tudo culpa do outro.


    Porém, não precisa de crucificar a emigração... pode exportar serviços sem sair de casa também. Depende obviamente do que faz ou gosta de fazer, mas nem tudo é emigração.
  6.  # 6

    Colocado por: HAL_9000Quanto a diabolizar os bancos....e pá, apenas diabolizo o facto de o mercado funcionar mal por cá. Em Portugal não há mercado há cartelizacao seja em bancos, seja em empresas de telecomunicações, seja na grande distribuição, seja nas gasolineiras. O nosso mercado é demasiado pequeno para o mercado funcionar efectivamente.


    Mas está a ver aqui o paradoxo não está?

    No dia em que o cidadão comum entender que é europeu, e que ser português vem em segundo, verá que o seu mercado tem 450M em vez de 10 milhões.

    Nada disto tem que ver com emigrar. É uma questão de perspectiva, tão somente isso.
  7.  # 7

    Colocado por: Varejote

    É nos Açores...


    Interior to atlantico então 😁
  8.  # 8

    Colocado por: Vítor Magalhães

    3º andar sem elevador... A culpa não é de quem vende, mas sim de quem compra...
    Concordam com este comentário:HAL_9000,NLuz


    Sim, já rejeitei um 4.º andar que até era porreiro, e um 2.º andar ainda melhor mas as escadas eram demoniacas, já me via a cair ali quando chegasse bebedo a casa.

    É o que digo, eu não estou à espera que os preços baixem, a oferta é que é muito reduzida e má.

    É claro que se fosse para a gama dos 500 ou 600 mil euros, apesar de pouca oferta, já se encontra algo mais decente.


    O que eu noto é: o numero de casas à venda é neste momento, uma percentagem muito reduzida parque habitacional total.

    Quando isso acontece, é normal haver variações mais bruscas no preço, que é o que se tem observado nos ultimos anos, com os preços a subirem percentagens astronomicas.
  9.  # 9

    Colocado por: rod_2000Finalmenteuma medida que devia acontecer em Portugal. Reduzir estas comissões megalómanas era muito importante para o consumidor.


    A mim faz imensa confusão os impostos que há sobre um bem essencial.

    Na renda, 28% do valor que o arrendatario paga de renda tem de ser entregue ao estado pelo senhorio no seu IRS.

    Na compra, temos o IMT que é uma aberração.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, N Miguel Oliveira
  10.  # 10

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Mas está a ver aqui o paradoxo não está?

    No dia em que o cidadão comum entender que é europeu, e que ser português vem em segundo, verá que o seu mercado tem 450M em vez de 10 milhões.

    Nada disto tem que ver com emigrar. É uma questão de perspectiva, tão somente isso.


    Eu tenho pena que a União Europeia tenha parado nos anos 80-90.

    Por mim deveria haver maior integração dos sistemas fiscais de cada país num sistema unico da comunidade economica europeia.

    Os particulares e empresas europeias deveriam ter um numero fiscal europeu e os sistemas de faturação deveriam funcionar ao nivel da UE.

    Em cada país haveria impostos diferentes, mas o processo burocratico deveria ser unico ao nivel da UE.

    Da mesma forma que uma empresa em Lisboa pode abrir filiais no Porto sem grande mudança dos processos burocraticos, uma empresa em Madrid deveria poder abrir filiais em Lisboa.


    Muita gente fala da federelização europeia, mas a meu ver nem seria preciso ir tão longe. Poderiamos ter muito mais coisas a funcionar como se fossemos um unico país, mantendo cada país como um estado autonomo.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  11.  # 11

    Colocado por: N Miguel OliveiraAcreito que o país ganha muito em ter um emigrante de regresso, que chega e espeta (importa) 100, 200, 300, meio milhão na economia, que traz outro knowhow, que aprendeu outros idiomas, que estabeleceu contactos e negócios para o futuro... e sobretudo que abriu horizontes... que não deu despesa nesse periodo em hospitais, a desgatar estradas, a entupir serviços, etc etc... que chega e passa a ter casa onde viver sem prestações, que tem margem ao final do mês para investir, criar emprego, ou simplesmente estourá-lo em restaurantes, hoteis, e tudo o que faça mexer a economia, etc etc...
    Aqui eu não posso concordar mais consigo. A questão é, quantos voltam nessas condições? O mais normal é o emigrar para ficar. Eventualmente voltam na reforma.



    Colocado por: N Miguel OliveiraPorém, não precisa de crucificar a emigração... pode exportar serviços sem sair de casa também.
    Certo, mas mais uma vêz esta a focar-se na árvore e a ignorar a floresta.

    Colocado por: N Miguel Oliveiraque ter um nacional patriota agarrado a um crédito de 20, 30, 40 anos e conformado com a sua situação, o fado e a vitimização... que é tudo culpa do outro.
    Deixe lá que se os.precos continuarem a evoluir como boa ultimos anos, o mais provável é que também os emigrantes que regressem também fiquem agarrados ao crédito de quiserem comprar habitação, ainda que menos anos....
  12.  # 12

    Colocado por: N Miguel OliveiraNo dia em que o cidadão comum entender que é europeu, e que ser português vem em segundo, verá que o seu mercado tem 450M em vez de 10 milhões.
    pelo menos os jovens que formamos com os nossos impostos ja vêm isso.

    Depois, apesar de parecer que na Europa não há fronteiras, elas existem...e isso nota-se na tal cartelizacao que mencionei
  13.  # 13

    Colocado por: HAL_9000Depois, apesar de parecer que na Europa não há fronteiras, elas existem...


    Claro.
    Mas não podemos sistematicamente assumir que tudo são rosas também lá fora.
    É pá, tal país tem a energia muito mais barata que PT. Detalhe, usa nuclear.
    É pá, tem impostos mais baixos... detalhe, tem que ter seguro de saúde...
    É pá, tem saúde e educação à borla e de boa qualidade, detalhe, impostos altos...
    É pá, nas casas deles há isolamento termico. Detalhe, arejam menos a casa... menos area, menor pé-direito, etc etc etc...

    Assim também fica dificil.

    Emigrar para a Europa pode ser visto como emigrar da provincia para Lisboa também. Se pensar que é europeu primeiro... vai-lhe dar ao mesmo no fundo.
    Vê alguém preocupado com o interior?
    Então? Porque haveriam de preocupar-se com a emigração?

    As pessoas vivem onde se sentem bem, no conjunto das prioridades que têm, das possibilidades que têm, etc. Há sempre margem para melhorar o local onde estamos... se não estamos bem, caramba, mudamos. Agora viver na vitimização...
    O país é demasiado pequeno para só se discutirem assuntos internos. Viu algum dos 8 principais candidatos tocar nalgum tema relacionado com os negócios estrangeiros, a Ucrânia, Israel, Taiwan, etc etc...?
  14.  # 14

    Colocado por: HAL_9000O mais normal é o emigrar para ficar.


    Talvez. Confesso que não me é claro se há a tendência a ser para sempre ou por temporadas...
  15.  # 15

    Colocado por: HAL_9000Claro que estão. Os portugueses é que, ou não querem, ou não consegue pagar 4 euros por cada euro emprestado.

    Por mês?
  16.  # 16

    Colocado por: N Miguel Oliveirainterior


    Os estrangeiros ADORAM!
  17.  # 17

    Colocado por: ferreiraj125Por exemplo, um T2 modesto na zona onde arrendo casa custa isto:


    Vi um T5 no Saldanha, 5o andar sem elevador mesmo junto ao Atrium Saldanha por 125 mil euros há uns 15 anos.
    Sem inquilino.
    Rua Fernão Lopes ou R.Actor Taborda.
  18.  # 18

    Colocado por: Reduto25Como e que alguém que tem rendimento médio a pagar um arrendamento comida e contas vai comprar uma casa a pronto neste momento começa a trabalhar aos 12-16? Só compra casa aos 70?


    Acho que NUNCA.
    Infelizmente.

    ------
    A solução para muitos é ficarem no subsídio, fazerem cursos no Centro de Emprego...etc
    Conseguem casa da câmara.
    Deixam-se estar.


    Outros fazem-se à vida.

    Sei de um casal que esteve uns 5 anos na Irlanda. Compraram casa a pronto após esse tempo, em Portugal.
    Concordam com este comentário: Matisofi
  19.  # 19

    Colocado por: N Miguel OliveiraMas não podemos sistematicamente assumir que tudo são rosas também lá fora.
    Penso que ninguém aqui diz que lá fora tudo sao rosas. Simplesmente se diz, que apesar de tudo se consegue ter uma melhor qualidade de vida. A emigração é reflexo disso mesmo.




    Colocado por: N Miguel OliveiraEmigrar para a Europa pode ser visto como emigrar da provincia para Lisboa também. Se pensar que é europeu primeiro... vai-lhe dar ao mesmo no fundo.
    Vê alguém preocupado com o interior?
    Então? Porque haveriam de preocupar-se com a emigração?
    Não é bem a mesma coisa. Apesar de tudo, ao migrar para Lisboa, continua a produzir no país, a contribuir para o desenvolvimento da economia, a pagar impostos, etc. Impostos esses que servem também para ajudar o interior do país. Isso não acontece ao emigrar.
    Uma coisa é certa, se exporta não de.obra qualificada e importa não de não qualificada, então o país não sai da cepa torta e a nossa produtividade vai continuar baixa.



    Colocado por: N Miguel OliveiraAgora viver na vitimização...
    Também creio que o Nuno confunde qualquer critica às políticas/modo de funcionamento do país com vitimização. Imagino que para si os partidos que não formam governo não façam oposição mas sim choradeira.
  20.  # 20

    Colocado por: N Miguel OliveiraTalvez. Confesso que não me é claro se há a tendência a ser para sempre ou por temporadas...
    penso que havera dados sobre isso. Mas a percepção que tenho é essa. Dos meus amigos emigrados, e são muitos, nenhum tem planos de voltar tão cedo.
 
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