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  1.  # 1

    Colocado por: HAL_9000Talvez, mas será que os seus funcionários viram refletido nos salários esses aumentos de rentabilidade? Pelas greves que houve, eu diria que não.
    Será que os funcionários desses bancos ganham o mesmo que os seus colegas de trabalho em bancos europeus que tenham uma rentabilidade semelhante?


    Diga-me você.
    Se há menos profissionais da banca a emigrar, talvez haja uma razão para isso. Talvez, quem sabe, estarão mais satisfeitos que profissionais doutros sectores.
  2.  # 2

    Colocado por: HAL_9000o ímpeto para o DIY


    Precisamente.

    Contudo não se pode desculpar com isso.
    Se faz você mesmo, para sí estará sempre bem, não é verdade? Não pode querer comparar o que faz você ou o profissional como que se fosse o mesmo, e depois ainda nos admirarmos por passarmos mais frio no melhor inverno da Europa...
  3.  # 3

    Prices of Existing Homes in Germany Tank 14% so far, as ECB-Fueled Housing Bubble Turns into Housing Bust

    Apesar de já se noticiarem casos de alguma baixa em diversos países da Europa, não parecem ter um peso significativo.

    Como o contexto e condições por cá são bem diferentes, quem sabe se o mercado apenas irá estabilizar, sem perdas. Espero que sim.

    A redução significativa do nº de transacções em contraste com o aumento de preços, pode ter diversas interpretações. Vamos ver como se irá desenrolar.

    Na construção, o licenciamento de novas obras baixou em 2023, mas nada de estrondoso.

    Fora daqui do fórum (e mesmo aqui não sei se ainda se mantém a suposta premissa) não tenho ouvido conversas de falta de mão de obra.
    O que acham?
  4.  # 4

    Até haver uma crise ou recessão grave em Portugal, o preço das casas deverá manter-se relativamente estável, com algumas variações ligeiras.
    Casas novas serão sempre caras, por várias razões: custo dos materiais, mão de obra, impostos, procura elevada, clima económico relativamente estável, construtores com condições financeiras para aguentar a venda dos imóveis durante mais tempo...
    Casas usadas manterão os seus preços elevados, mas podem ter algumas reduções momentâneas.
  5.  # 5

    Colocado por: N Miguel OliveiraTalvez um dia abra (a minha primeira) discussão / tópico aqui... assim em jeito de manifesto e organizado por solução e exemplos concretos nos quais participei no passado.
    Boa ideia.



    Colocado por: N Miguel OliveiraBem sabemos que está mais caro que em 2016. Pórem, o tempo acabou por dar-me razão. A construção não era cara nessa altura, sem a solução de juros negativos teria futuro.
    Suponho que se o preço do arroz duplicar de 2024 para 2025, e o preço da carne triplicar, Para o ano alguém estará a dizer : O tempo deu-me razão, o arroz e a carne não eram caros em 2024, afinal as pessoas continuam a comprar.
  6.  # 6

    Colocado por: N Miguel OliveiraHoje, é preciso entender onde é que o Dono de Obra pode ceder, e não faltam de facto alternativas, caso aquilo que defina um projecto seja um orçamento e uma realidade, e não uma fantasia, sonho ou imagens de revista.
    No limite a casa pode ser uma quadrado 4x4, em apredes de tijolo de 11 rebocadas, com duas águas, sem divisões internas, chão em terra, e um colchão num canto em cima de um estrado de madeira. No passado já se viveu assim e ninguém morreu.

    Imagino que uma casa dessas estaria mais em conta com o poder de compra actual.
  7.  # 7

    Colocado por: N Miguel OliveiraSe há menos profissionais da banca a emigrar, talvez haja uma razão para isso.
    OU talvez porque tenham menos oportunidades lá fora. Numa altura em que os bancos se digitalizam, são nevcessários cada vez menos funcionários, e isso e verdade em Pt e na Alemanha.

    Na verdade eu não sei se emigram menos, ou as razões porque não o fazem. Contudo a perceção que tenho, não difere muito da lógica nacional. O pessoal que trabalha na banca há 20 anos não se queixa tanto, já o pessoal que entrou nos últimos anos fala em tratamento desigual perante os colegas mais velhos, tanto nas condiçõ€s oferecidas, como no tipo de contrato. Mas isto tb é com base numa amostra pequena de meia dúzia de pessoas que conheço a trabalhar em bancos, por isso vale o que vale.

    Agora que houve greves para questionar os aumentos oferecidos pela banca, isso houve.
  8.  # 8

    Colocado por: N Miguel Oliveira, e depois ainda nos admirarmos por passarmos mais frio no melhor inverno da Europa...
    Eu ia jurar que a principal razão, é por sermos uns pés rapados, seja porque não conseguimos pagar ao profissional, seja porque o dinheiro não dá para comprar uma casa melhor. Mas ei...a construção em 2016 era barata. Agora que é cara, de certeza que ninguém passa frio nas casas construidas de 2016 para cá.
  9.  # 9

    Colocado por: MLopes_Até haver uma crise ou recessão grave em Portugal, o preço das casas deverá manter-se relativamente estável, com algumas variações ligeiras.
    Casas novas serão sempre caras, por várias razões: custo dos materiais, mão de obra, impostos, procura elevada, clima económico relativamente estável, construtores com condições financeiras para aguentar a venda dos imóveis durante mais tempo...
    Casas usadas manterão os seus preços elevados, mas podem ter algumas reduções momentâneas.


    Não acho que as casas novas sejam assim tão caras comparado com as rendas, esse sim é o verdadeiro problema.

    Só não compro porque estou a arrendar uma casa bem pior, e porque foi ha algum tempo, a renda é mais baixa, senao vamos ver

    T3 mais baratos neste momento nas zonas (só apartamentos) 700€, 1200€

    Custo de um emprestimo de 250k durante 2 anos - 800€ ... + ai uns 30€ seguro (depois de 2 anos fica a 1k mas ate la as taxas ja deveram ter baixado qlq coisa)

    bem preferivel construir, talvez comprar antiga mas estão muito caras e nunca vai ficar com a mesma qualidade
  10.  # 10

    Colocado por: jg231Não acho que as casas novas sejam assim tão caras comparado com as rendas,
    A sua lógica é:As casas novas nem estão assim tão caras, porque a prestacao é semelhante ás rendas que ninguém consegue pagar?


    E diria que a melhor forma de saber se a contrução é cara, é responder à pergunta: quantos salários médios são necessários para comprar uma casa típica? Depois vê-se comparamos com o resto da europa.
  11.  # 11

    Colocado por: HAL_9000A sua lógica é:As casas novas nem estão assim tão caras, porque a prestacao é semelhante ás rendas que ninguém consegue pagar?


    E diria que a melhor forma de saber se a contrução é cara, é responder à pergunta: quantos salários médios são necessários para comprar uma casa típica? Depois vê-se comparamos com o resto da europa.


    a minha lógica é as casas novas estão baratas face às rendas, sim, não significa que sejam baratas

    como eu disse, as rendas é um problema muito pior
  12.  # 12

    Colocado por: HAL_9000Ainda bem, e estou a ser sincero.

    Eu admito que tenho pouco conhecimento em termos de investimentos que consigam valorizar tanto como as casas. Por isso mesmo o mealheiro que tinha investi em betão. Mesmo assim ainda tive de ir ao banco para cobrir a outra metade.



    Um bom exemplo de como a reduzida literacia financeira + aversão ao risco sustenta o mercado da habitação. O português só se sente confortável a investir em imobiliário, tanto para investimento, como para reserva de valor.

    Exemplo: Em 2021, a prever a subida das taxas, vendi um apartamento em Lisboa para diversificar o portfólio e investi em ETFs globais e bitcoin. Já o meu vizinho do lado, decidiu manter o apartamento a alugar porque "um apartamento dá sempre dinheiro e é o mais seguro".

    Hoje em dia com a subida dos juros o apartamento não lhe traz rentabilidade mas ele também "não tem pressa para vender, em ultimo caso fica para os filhos" (que ainda nem sequer tem).

    É apenas um exemplo, mas acredito que reflete bem a mentalidade do mercado. Habitação própria é segurada pelos apoios do estado (e porque precisamos de um teto para dormir), e a habitação secundária porque "Não quero/sei investir em mais nada sem ser betão".
  13.  # 13

    Colocado por: HAL_9000

    Eu admito que tenho pouco conhecimento em termos de investimentos que consigam valorizar tanto como as casas. Por isso mesmo o mealheiro que tinha investi em betão. Mesmo assim ainda tive de ir ao banco para cobrir a outra metade.



    Um bom exemplo de como a reduzida literacia financeira + aversão ao risco sustenta o mercado da habitação. O português só se sente confortável a investir em imobiliário, tanto para investimento, como para reserva de valor.

    Exemplo: Em 2021, a prever a subida das taxas, vendi um apartamento em Lisboa para diversificar o portfólio. Já o meu vizinho do lado decidiu manter o apartamento a alugar porque "um apartamento dá sempre dinheiro e é o mais seguro".

    Hoje em dia com a subida dos juros o apartamento não lhe traz rentabilidade mas ele também "não tem pressa para vender, em ultimo caso fica para os filhos" (que ainda nem sequer tem).

    É apenas um exemplo, mas acredito que reflete bem a mentalidade do mercado. Habitação própria é segurada pelos apoios do estado (e porque precisamos de um teto para dormir), e a habitação secundária porque "Não quero/sei investir em mais nada sem ser betão".
  14.  # 14

    Colocado por: HAL_9000OU talvez porque tenham menos oportunidades lá fora. Numa altura em que os bancos se digitalizam, são nevcessários cada vez menos funcionários, e isso e verdade em Pt e na Alemanha.

    Na verdade eu não sei se emigram menos, ou as razões porque não o fazem. Contudo a perceção que tenho, não difere muito da lógica nacional. O pessoal que trabalha na banca há 20 anos não se queixa tanto, já o pessoal que entrou nos últimos anos fala em tratamento desigual perante os colegas mais velhos, tanto nas condiçõ€s oferecidas, como no tipo de contrato. Mas isto tb é com base numa amostra pequena de meia dúzia de pessoas que conheço a trabalhar em bancos, por isso vale o que vale.

    Agora que houve greves para questionar os aumentos oferecidos pela banca, isso houve.

    Mentira.
    A banca como noutros sectores está a ter dificuldades em captar malta nova. E a unica forma que tem é atrai-los com condicoes melhores.
    A malta ha 20 anos entrava com nivel 4 e 5. No maximo 7. E agora a banca está a mete-los com 8 e 9.
    Agora pensem como ficam os mais velhos.
    O digital está a tirar a qualidade de servico à banca, que ja nao é muita.
    A parte comercial está a ser entregue a call centers.
    Os bancários só ficarão para gerir empresas e prestige/ privates.
  15.  # 15

    Colocado por: HAL_9000E diria que a melhor forma de saber se a contrução é cara, é responder à pergunta: quantos salários médios são necessários para comprar uma casa típica? Depois vê-se comparamos com o resto da europa.


    Pois claro. A questão é mesmo essa! Você assume que a casa típica é idêntica, que o Dono de Obra é idêntico, que as constructoras, técnicos e leis são idênticos... que o modo de construir a casa para a vida ou orientada para tirar rendimento é idêntico... quando na verdade isso tem nuances importantes em função do país. Continuar a comparar o DIY com o que é feito por um profissional traz resultados estranhos ou de dificil aceitação.

    Porque se quer comparar as coisas assim, meta outros factores na equação também... como por exemplo os valores das derrapagens ou atrasos, que advém da gestão amadora. E verá que ainda menos favoravel lhe sai a comparação com os pares europeus. Aliás, a falta de qualidade dos isolamentos vem muito daí também.

    E sim, a área também é outro factor. Nem tanto a área bruta (do seu quadrado 4x4 como menciona em tom de gozo), mas sobretudo a área de implantação da popular casa térrea ou L sem justificação racional.
  16.  # 16

    Ainda assim HAL, concordo que de facto é um exercicio interessante (apenas que é dificil comparar e definir o que é o "tipica"). Deixo-lhe aqui uma estatística dos EUA:
      FB_IMG_1711295508231.jpg
  17.  # 17

    Colocado por: PedroNunes24Um bom exemplo de como a reduzida literacia financeira + aversão ao risco sustenta o mercado da habitação. O português só se sente confortável a investir em imobiliário, tanto para investimento, como para reserva de valor.

    Exemplo: Em 2021, a prever a subida das taxas, vendi um apartamento em Lisboa para diversificar o portfólio. Já o meu vizinho do lado decidiu manter o apartamento a alugar porque "um apartamento dá sempre dinheiro e é o mais seguro".
    Tem razão. Eu não tenho problema nenhum em admitir que se calhar tinha feito o mesmo que o seu vizinho. Não percebo de ETFs ao ponto de conseguir fazer uma decisão informada de onde investir. E de Bitcoin sei o suficiente para saber que tanto posso ganhar muito, como perder muito.

    Depois o PedoNunes24 tem de analisar se o seu vizinho teria a mesma folga financeira que o Pedro. Uma coisa é investir uma pequena parte do património para diversificar, outra vez é jogar com o pouco património que se possui.
    Ou seja para o Pedro o tal apartamento pode significar cerca de 5% do seu património e para o seu vizinho 50%. Só se representasse o mesmo para ambos é que se poderá alegar a falta de literacia financeira como base da decisão.



    Colocado por: PedroNunes24Habitação própria é segurada pelos apoios do estado (e porque precisamos de um teto para dormir),
    como assim? Que apoios o estado? Devem-me ter passado todos ao lado. É que que além de ter pago a minha casa, os 23% de IVA, estar a pagar os juros do que pedi emprestado, ainda pago um balurdio de IMI. Não me diga que o estado está a dar casas e eu feito burro andei a gastar dinheiro :)
  18.  # 18

    O que é que o Miguel sugere para alguém que procura um imóvel para viver? Comprar e contrair um crédito por 30 anos a pagar 600€ por mês ou alugar e pagar 800€ de renda mensal? O cenário é simples, um Português a viver em Portugal...
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  19.  # 19

    Colocado por: SirruperMentira.
    A banca como noutros sectores está a ter dificuldades em captar malta nova. E a unica forma que tem é atrai-los com condicoes melhores.
    Se fala com conhecimento de causa, admito que seja verdade. Como lhe disse baseio-me nas greves e. Meia dúzia de colegas e conhecidos que trabalham na área.

    O único que ficou contente com o primeiro ordenado na banca, foi um que foi ganhar 2400 eur. Mas não era primeiro emprego, nem foi para um balcão. Foi fazer gestão de carteira de investimentos. Os outros, queixam-se como nas outras áreas.

    A minha própria esposa há uns anos esteve num processo de seleção para a CGD. Quando percebeu o que ofereciam de entrada (pouco mais de 1000 euros) desistiu na hora.nem valia a pena o trabalho de tentar entrar.
    Concordam com este comentário: Sirruper
  20.  # 20

    Colocado por: N Miguel OliveiraAinda assim HAL, concordo que de facto é um exercicio interessante (apenas que é dificil comparar e definir o que é o "tipica"). Deixo-lhe aqui uma estatística dos EUA:
    estou no telemóvel e não consigo ver bem o gráfico, mas logo vejo melhor no PC.

    Ainda assim seria muito mais interessante o mercado europeu do que o Americano.
 
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