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  1.  # 1

    Colocado por: Reduto25O nível de instrução e mais elevado a escola básica deles e superior , falam inglês fluentemente e ate espanhol .


    Ainda bem. Eu não tenho nada contra. Até dá muito jeito para o sector da hotelaria.
  2.  # 2

    Colocado por: Reduto25

    Há muitos que pensam que ser canalizador e só meter tubos e que são burros mas envolve diversas ciências.

    Existe uma grande diferença entre ser um profissional e um faz de conta.

    Mas continuem a dizer que são pessoas pouco qualificadas e a discriminar depois admiram se que os bons aserio se vão embora.
    Concordam com este comentário:JoãoEduardoDias


    Mas alguém está a discriminar?
  3.  # 3

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Você acha que Portugal devia fazer exactamente o mesmo que os suíços, tendo nós um país completamente diferente?
    Onde é que eu disse isso?
    O que eu disse foi que se Portugal quiser um dia ter a qualidade de vida da Suiça, por que raio não aposta numa estratégia para mudar a sua própria economia, tentando manter a mão de obra qualificada que forma (como eles fazem), ao invés de ter uma política de portas abertas onde está mais que visto que apenas consegue atrair mão de obra pouco qualificada? Mão de obra essa que inadvertidamente ajuda a perpetuar a economia de baixos salários que é tão pouco atrativa não só para os europeus, mas também para os próprios portugueses.

    Alguém no tópico é que começou a comparar a imigração em Portugal com a imigração na Suíça. Eu limitei-me a refutar, defendendo que são estratégias completamente distintas, e portanto os efeitos da imigração são também eles distintos.



    Colocado por: N Miguel OliveiraNão propriamente por isso.
    O suíço se não trabalhar na Suíça, perde poder de compra para poder construir ou comprar imóvel na Suíça.
    O N Miguel Oliveira que até já trabalhou na Suíça, responda-me a isto: O suíço ao sair da Suíça para trabalhar, ganha qualidade de vida? (esqueça o comprar ou construir imóvel).



    Colocado por: N Miguel OliveiraNão o faz porquê? Porque vive em Portugal? Suponho eu (e corrija-me se estiver enganado), que vive em Portugal por questões familiares, por se sentir bem em Portugal, etc etc...
    Não é o N Miguel Oliveira que está sempre a dizer que os Portugueses têm a alternativa de emigrar para conseguir construir o barraco. Pois bem, dei-lhe exatamente o mesmo argumento. Se o português pode ir para a Suíça ganhar dinheiro para fazer casa cá (que muitas vezes só aproveitam na reforma). O suíço tem exatamente a mesma alternativa: ganha dinheiro lá para fazer casa cá. Com uma diferença: O português emigra durante a vida laboral, e o Suíço na reforma (se não trabalhar na modalidade do teletrabalho). Não é isso que acontece já com os reformados franceses, holandeses, alemães, etc....
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  4.  # 4

    Colocado por: vmontalvao
    As empresas suíças para recrutarem fora, têm primeiro que procurar dentro do país e provar que não encontraram ninguém com o perfil desejado. Depois, terão que procurar dentro da UE, antes de procurarem nos restantes países, portanto, é tão dificil para um Indiano ou Paquistanês, vir para a Suíça, como para um Americano, Canadiano ou Brasileiro. Não tem nada a ver com as competências das pessoas, mas sim com a prioridade que dão, à certos países, no processo de selecção.


    Havia uma solução ainda mais simples: só permitir contratar imigrantes para posições que paguem 20% acima do salario minimo.

    Se paga o salario minimo, não é uma posição que tenha falta de trabalhadores.
  5.  # 5

    Colocado por: N Miguel OliveiraA malta foca-se sobretudo nas politicas migratórias, ou a culpar os imigrantes com questões pontuais que pouco tem que ver com economia.
    Não. A malta critica as politicas de imigração. Como raio pretende produzir bens de valor acrescentado, quando deixa sair a mão de obra que tem a formação necessária para transformar a economia?

    Como pode reter essa mão de obra quando importa essencialmente mão de obra barata para produzir bens e serviços de baixo valor?

    Não é o perpetuar da mediocridade?

    os imigrantes não têm culpa. Culpa tem a nossa economia, e quem devia tomar decisões estratégicas para o futuro so país e não o faz.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  6.  # 6

    Colocado por: N Miguel OliveiraNormal.
    Em Portugal, que europeus quer você aliciar?


    Já não seria mau conseguirmos aliciar os portugueses.

    São os mais faceis de aliciar visto que na sua maioria prefeririam viver em Portugal, mesmo com condições ligeiramente piores (sou um exemplo disso).
    Concordam com este comentário: HAL_9000, N Miguel Oliveira
  7.  # 7

    Colocado por: N Miguel OliveiraEm Portugal, o nacional não vai apanhar framboesas e mirtilos... mas fá-lo em França mesmo tendo curso superior por vezes.

    Esse é o detalhe.
    Não Nuno, o detalhe é: porque é que o português vai apanhar "framboesas e mirtilos" em França e não o faz em Portugal? Acha que é uma questão de prestígio?

    Ao deixar entrat o Nepales de forma descontrolada, não estamos a agravar ou a perpetuar o motivo que leva o portugues a não querer "apanhar framboesas e mirtilos" em Portugal?
  8.  # 8

    Colocado por: N Miguel OliveiraA malta foca-se sobretudo nas politicas migratórias, ou a culpar os imigrantes com questões pontuais que pouco tem que ver com economia.


    Acho que existe uma enorme dificuldade em falar de imigração de forma racional deixando as emoções de lado.

    Quando se fala de consequencias negativas da imigração (que obviamente tem, como em muita coisa na vida, a emigração tem trade-offs, coisas positivas e coisas negativas) não se está a atacar os imigrantes.

    Isto acaba por ser um dos grandes desafios em ter-se politicas migratorias racionais e beneficas para o país, porque cria a ideia que qualquer restrição à imigração é um ataque aos imigrantes, é xenofobia, etc.

    O pior é que acabamos por ter um efeito pernicioso, porque ao ter politicas migratorias nefastas, muita gente que não é capaz de fazer essa separação, acaba por realmente ficar com sentimentos negativos em relação aos imigrantes.

    Se queremos combater a xenofobia, devemos ter politicas migratorias que minimizem efeitos negativos da imigração, para que a imigração seja vista como uma mais valia para o país, e como tal, haja sentimentos positivos em relação aos imigrantes.
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  9.  # 9

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    É exactamente aí que queria chegar.
    É neste tipo de coisas que Portugal tem que se focar... no seu mercado, na economia, nos salários, nas vagas de acesso à universidade, no ensino profissional, na retenção de talento, etc etc etc...
    Os temas migratórios são uma distração, é de argumento fácil e algo que todos veem. Mas não são a essência da coisa na minha opinião.
    Acho que seria bem mais importante dicutir como se diminuiu a emigração através da economia... que estarmos aqui preocupados com o Nepalês e o Brasileiro (imigração) e demais regras migratórias.


    Parece-me que estás demasiado focado em proteger a imigração.

    O ser humano tende a evoluir perante a adversidade, o desafio.

    Não é incomum alguém ser despedido e acabar a conseguir um emprego melhor ou até mesmo a criar o seu proprio negocio, que se não fosse despedido teria continuado estagnado no seu emprego.


    Enquanto continuarmos a alimentar um tecido empresarial pouco produtivo com mão de obra barata, não temos uma força que empurre o nosso tecido empresarial a reiventar-se e a ser capaz de prosperar com uma mão de obra que requer salarios mais elevados.
  10.  # 10

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Pois, mas sendo que falam português (e eventualmente partilham a mesma religião), não faria mais sentido ao contrário? Qual seria o critério? Distinguir com base em quê?

    Eu acho que tudo isto é um não assunto sinceramente, quando comparado com o essencial. Para estas pessoas continuarão a haver outros países mais interessantes financeiramente para emigrarem de todas as formas. Se vêm e se portam mal há 1001 leis a respeitar e deportação. Que não se cumpram as leis ou não se façam cumprir diz muito mais de nós, do que dos imigrantes.


    Acho um erro achar-se que os PALOP têm uma cultura mais semelhante à nossa só porque falam português.

    Por exemplo, vejo mais depressa um ucraniano a integrar-se na nossa cultura do que um brasileiro.

    Acho que o facto de falarem outra lingua até acaba por ser um fator de integração, porque são forçados a aprender a nossa lingua a imergir na nossa cultura.

    Tens o exemplo do chefe Ljubomir Stanisic, que fala um português quase perfeito, como o nosso.

    Já um brasileiro não tem a necessidade de aprender português, porque já o fala, e tem muito mais tendencia em trazer a sua cultura do que imergir na nossa cultura, até porque pela proximidade linguistica a cultura brasileira entra muito mais facilmente em Portugal.

    Um ucraniano chega a Portugal e não ouve musicas ucranianas a dar na radio, não vê novelas ucranianas nos canais nacionais, praticamente não vê noticias da ucrania na televisão nacional (agora vê por motivos obvios), não vê portugueses a seguirem youtubers ucranianos, etc.

    O corte que um ucraniano tem de fazer com a sua propria cultura é muito maior que aquele que um brasileiro tem de fazer, e isso ajuda imenso na integração e assimilação da cultura portuguesa.

    Além disso, reduzir a integração a simples "cumprem as leis" é meter uma bitola muito baixa.

    França tem um grave problema com as segundas gerações de imigrantes; os seus pais são pessoas integradas, gratas pela oportunidade que tiveram, enquanto as segundas gerações muitas vezes não se sentem integradas, sentem-se discriminados, e isso cria um sentimento de revolta, e aí se cometerem crimes já nem são imigrantes, mas não deixam de ser um produto da imigração e de má integração dos imigrantes.
  11.  # 11

    Colocado por: HAL_9000O N Miguel Oliveira que até já trabalhou na Suíça, responda-me a isto: O suíço ao sair da Suíça para trabalhar, ganha qualidade de vida? (esqueça o comprar ou construir imóvel).


    Pode ganhar sim.
    Depende da vida que quer ter e o que entende por qualidade de vida. Agora um suíço que queira manter um vinculo com o seu país a nivel patrimonial é complicado se deixar de auferir os rendimentos ao nivel dos da Suíça.
  12.  # 12

    Colocado por: HAL_9000Não é o N Miguel Oliveira que está sempre a dizer que os Portugueses têm a alternativa de emigrar para conseguir construir o barraco. Pois bem, dei-lhe exatamente o mesmo argumento. Se o português pode ir para a Suíça ganhar dinheiro para fazer casa cá (que muitas vezes só aproveitam na reforma). O suíço tem exatamente a mesma alternativa: ganha dinheiro lá para fazer casa cá. Com uma diferença: O português emigra durante a vida laboral, e o Suíço na reforma (se não trabalhar na modalidade do teletrabalho). Não é isso que acontece já com os reformados franceses, holandeses, alemães, etc....


    Está a ver?
    Se vêm para Portugal na reforma, diria que é precisamente em busca dalguma qualidade de vida...
  13.  # 13

    vem para usufruir da reforma não para construir a sua vida , coisas completamente distintas
  14.  # 14

    Colocado por: HAL_9000Não. A malta critica as politicas de imigração. Como raio pretende produzir bens de valor acrescentado, quando deixa sair a mão de obra que tem a formação necessária para transformar a economia?


    Já lhe mencionei que não deve meter tudo no mesmo saco. Uma coisa é a imigração, outra é deixar fugir a gente que forma (emigração).
    Já lhe comentei também, que no segundo caso, eu concordo consigo.
  15.  # 15

    Colocado por: HAL_9000Não Nuno, o detalhe é: porque é que o português vai apanhar "framboesas e mirtilos" em França e não o faz em Portugal? Acha que é uma questão de prestígio?

    Ao deixar entrat o Nepales de forma descontrolada, não estamos a agravar ou a perpetuar o motivo que leva o portugues a não querer "apanhar framboesas e mirtilos" em Portugal?


    Afinal foi o ovo ou a galinha que nasceu primeiro?
    Aqui é igual. Não me parece que sejam os nepaleses os culpados.
    Se X marca não vende mirtilos ao preço que quer para pagar bem, faz o quê?
    Não basta culpar os patrões.
    Você, enquanto individuo participa no jogo, no momento em que vai ao supermercado comprar mirtilos. Se estão caros, assume-se logo que é a ganância do patrão que originou aquele preço.
  16.  # 16

    Colocado por: ferreiraj125Parece-me que estás demasiado focado em proteger a imigração.


    Eu não defendo nem deixo de defender.
    Só o acho um assunto acessório, pouco significativo para o que interessa.

    Preferia dedicar a discussão à economia e a 80% da população... ou aos que sairam por algum motivo...
    Em vez de martelar tanto na imigração, que para mim, tem um efeito residual em Portugal. Obviamente se notará mais nos grandes centros, mas Portugal é algo mais além disso.
  17.  # 17

    eu vejo as pessoas a queixarem se de que ganham pouco e não do preço dos mirtilos já disse que o preço das coisas e irrelevante o que interessa e o valor nominal que cai no fim do mês o capital e móvel , não come mirtilos come arroz e feijao
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  18.  # 18

    Colocado por: ferreiraj125Acho um erro achar-se que os PALOP têm uma cultura mais semelhante à nossa só porque falam português.

    Por exemplo, vejo mais depressa um ucraniano a integrar-se na nossa cultura do que um brasileiro.

    Acho que o facto de falarem outra lingua até acaba por ser um fator de integração, porque são forçados a aprender a nossa lingua a imergir na nossa cultura.

    Tens o exemplo do chefe Ljubomir Stanisic, que fala um português quase perfeito, como o nosso.

    Já um brasileiro não tem a necessidade de aprender português, porque já o fala, e tem muito mais tendencia em trazer a sua cultura do que imergir na nossa cultura, até porque pela proximidade linguistica a cultura brasileira entra muito mais facilmente em Portugal.

    Um ucraniano chega a Portugal e não ouve musicas ucranianas a dar na radio, não vê novelas ucranianas nos canais nacionais, praticamente não vê noticias da ucrania na televisão nacional (agora vê por motivos obvios), não vê portugueses a seguirem youtubers ucranianos, etc.

    O corte que um ucraniano tem de fazer com a sua propria cultura é muito maior que aquele que um brasileiro tem de fazer, e isso ajuda imenso na integração e assimilação da cultura portuguesa.

    Além disso, reduzir a integração a simples "cumprem as leis" é meter uma bitola muito baixa.

    França tem um grave problema com as segundas gerações de imigrantes; os seus pais são pessoas integradas, gratas pela oportunidade que tiveram, enquanto as segundas gerações muitas vezes não se sentem integradas, sentem-se discriminados, e isso cria um sentimento de revolta, e aí se cometerem crimes já nem são imigrantes, mas não deixam de ser um produto da imigração e de má integração dos imigrantes.


    No geral concordo com este seu comentário. A referencia aos PALOP adveio duma comparação com indonesios e filipinos... quando pouco antes se queixavam que a malta imigrante nem português falava ou que trazem culturas ou tradições (religião etc) diferentes. Tão somente isso.

    Por principio, não vejo razão para discriminar ninguém em função do sitio onde nasceu. Depois existem leis bilaterais entre certos países que facilitam ou complicam determinada relação.
    Ainda há 10, 12 anos vi muitos colegas emigrarem para países como Moçambique, Angola e Brasil. Hoje são eles a vir.

    A história tem muitos ciclos, a América do Sul está num caco hoje... há 100 anos era para onde emigravam portugueses, espanhois, italianos, alemães, etc... mas a memória é curta.

    Quanto à integração, concordo em absoluto consigo. No total vivi em 5 países, com idiomas e tradições diferentes. E não me é assim tão fácil dizer que este país é melhor que aquele. Cada um tem os seus podres e os seus encantos. Eu próprio terei levado coisas boas e más a esses sitios...
  19.  # 19

    Colocado por: N Miguel OliveiraEstá a ver?
    Se vêm para Portugal na reforma, diria que é precisamente em busca dalguma qualidade de vida...
    A pergunta que lhe fiz era referente aos emigrantes suiços em idade ativa, como é óbvio.
  20.  # 20

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    Já lhe mencionei que não deve meter tudo no mesmo saco. Uma coisa é a imigração, outra é deixar fugir a gente que forma (emigração).
    Eu meto no mesmo saco, porque considero que as causas para a emigracao e para imigracao que conseguimos atraislr estao intimamente ligadas: economia assente em baixos salários.

    Ou seja a continuar com esta emigração e com esta imigração, nao se vai conseguir alterar o panorama atual.
 
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