Colocado por: HAL_9000É como diz, enquanto não se resolver o ordenamento do territorio, o problema vai-se manter. Neste momento não se constrói para a dita classe média. E existindo já um problema qualquer factor que venha colocar mais pressão no preço só agrava o problema.
Colocado por: NostradamusExiste aquele jogo da cadeira,
Colocado por: dmanteigasOra... o mercado esta cheio disso
Colocado por: HAL_9000Os terrenos tinham procura, até porque há umas poucas de casas novas a iniciar por lá, não têm é tanta procupa pelos preços actuais. Apesar de tudo eu acho que tem impacto, porque se cria a perceção de valor de mercado. Eu em 2018 achava que dar 20K por um terreno era ridiculamente caro, hoje em dia considero bom preço- Porque? porque entretanto os preços pssaram dos 20K para os 40K, 50, 60K. Muitos não se vendem vão aumentando de preço, mas no caminho alguns vendem-se a perceção do "valor de mercado" de um terreno naquela zona mudou.
Colocado por: Dias12Fiquei alarmado com a declaração "1 em cada 4 casas construídas nos últimos 18 anos está vazia"
Colocado por: eu
Isto é mesmo verdade?
Colocado por: Dias12https://expresso.pt/podcasts/perguntar-nao-ofende/2024-10-31-estamos-a-construir-ou-a-regular-de-menos--alda-azevedo-investigadora-doutorada-em-demografia-responde-a-daniel-oliveira-f2950b3b
Fiquei alarmado com a declaração "1 em cada 4 casas construídas nos últimos 18 anos está vazia"
Em Lisboa desde 2011 foram construídas 6 000 casas em que 24,8 % estão vazias.
Colocado por: jg231o mais alarmante é mesmo o número, 6000 casas construídas em 18 anos? lol, ainda é pior do que pensava
Colocado por: jg231lixo
Colocado por: jg231as únicas casas vazias que conheço
Colocado por: rod_2000 Com o cocktail de novos clientes nos últimos anos, e a construção quase nula, muita coisa se explica!
Colocado por: N Miguel OliveiraHoje queixamo-nos da periferia, que está longe do centro, que não tem transportes, etc... antes era o ideal, mais espaço, mais privacidade, maior segurança... por comparação com os centros abandonados...Que o centro antes não era apetecível e hoje é (para algumas pessoas uma vez que eu pessoalmente abomino), eu dou de barato. Agora quem é que se queixa da periferia que antes era o “o ideal, mais espaço, mais privacidade, maior segurança”? Essas periferias continuam a representar o mesmo ideal. Antes As fugiam do centro de Lisboa parando parque das Nações, certo. Hoje há muita gente a querer ir para o centro de Lisboa, também está certo. Mas eu não vejo ninguém a querer sair do parque das nações, ou a dizer que não é o “o ideal, mais espaço, mais privacidade, maior segurança”.
Colocado por: N Miguel OliveiraIncrível como se deita abaixo a reflexão duma demografa, que presumo passar o seu tempo a estudar estes fenómenos...seria também importante estudar as razões pelas quais estão vazias.
Colocado por: N Miguel OliveiraA título de comparação, num outro local no mundo com grave falta de habitação e pujança económica, para onde desenvolvemos projectos de 100, 200, 300 apartamentos,Não estará a falar da Califórnia dos lotes individuais com a casinha, cerca branca e jardim relvado, ou está?
Colocado por: HAL_9000Que o centro antes não era apetecível e hoje é (para algumas pessoas uma vez que eu pessoalmente abomino), eu dou de barato. Agora quem é que se queixa da periferia que antes era o “o ideal, mais espaço, mais privacidade, maior segurança”? Essas periferias continuam a representar o mesmo ideal. Antes As fugiam do centro de Lisboa parando parque das Nações, certo. Hoje há muita gente a querer ir para o centro de Lisboa, também está certo. Mas eu não vejo ninguém a querer sair do parque das nações, ou a dizer que não é o “o ideal, mais espaço, mais privacidade, maior segurança”.
As periferias que as pessoas se queixam são outras, são periferias que ficam longe de tudo, onde as construções não são muito apelativas, e ainda assim são mais caras que as periferias boas do “antes”.
Para ter uma ideia, uma moradia T3 que em 2020 custava 160k na quinta do conde (periferia da periferia de Lisboa), hoje está no mercado por 300k, e 3 anos mais velha. É dessas periferias que as pessoas se queixam. é que uma coisa é comprar habitação por 100k e demorar 1h até Lisboa (eu sei que de comboio é menos tempo, tendo em contato exemplo que disse), outra coisa é dar 300k lar a ficar a essa distância.
Colocado por: HAL_9000Não estará a falar da Califórnia dos lotes individuais com a casinha, cerca branca e jardim relvado, ou está?
Colocado por: N Miguel OliveiraA minha questão é que naquela vila, o número de pessoas não aumentou por aí além. Há algumas pessoas a construir casa, mas regra geral são pessoas da terra por assim dizer. Se a procura não aumentou, o que fez aumentar o preço dos terrenos? A simples mudança de percepção do seu valor de mercado.que digo, é que do mesmo modo que você achava um terreno de 20k caro outrora e agora o acha um achado... as pessoas não tinham nenhum interesse no centro como agora... A realidade muda, e as pessoas também.
Colocado por: N Miguel OliveiraOs complexos habitacionais, que por vezes chegam aos 1000 e tal departamentos, são uma das soluções.Por acaso tinha ideia que a “câmara” la do sítio não via esses complexos habitacionais de apartamentos com muitos bons olhos.
Colocado por: N Miguel OliveiraAté na entrevista mencionam algo tipo... "as pessoas continuam a fugir donde há transporte e a queixar-se de que não há transporte"... É um paradoxo dificil de contrariar... sobretudo no mercado de arrendamento. Se você quer/tem que trabalhar no centro... mas não quer/pode lá viver, vai para a periferia... Se começa a chegar lá o transporte, o preço da vivenda sobe... mas como quer manter certos requisitos, de tamanho, privacidade, etc... afasta-se e passa a viver na periferia da periferia... e depois queixa-se de que não há transporte...como alguém que foiçáveis para a periferia da periferia, só lhe posso dizer que o meu afastamento não teve nada a ver com “certos requisitos, de tamanho, privacidade, etc.”, teve sim a ver com um único requisito: o que conseguia pagar sem comprometer o meu equilíbrio financeiro.