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  1.  # 1

    Colocado por: MS_11Sem dúvida, mas há modelos e modelos. O dos circulos de compensação é claro, as pessoas conhecem as listas, e sabem quem pode ser eleito, não é um partido após a dimensão eleitoral a fazer as escolhas. Sendo já utilizado nos Açores creio ser aquele que mais facilmente se poderá replicar.


    Sim, concordo totalmente.
    • Carvai
    • 13 setembro 2023 editado

     # 2

    Colocado por: Caarabina


    Nao sabia que em Inglaterra eram uninominais. Pensava que eram municipais ou algo parecido. Mas sei que lá funciona pelo que vejo e falam. Realmente os deputados batem se por medidas para a populaçao que representam.

    Podemos mudar tudo o problema nao é o sistema mas sim os seus constituientes.

    Pois o modelo uninominal também tem defeitos vários :
    - Os votos só só contam para quem ganha, os outros vão para o lixo também.
    - Muito dado a populismos diversos, um candidato popular na zona por razões que nada tem a ver com a politica (musica, futebol, etc) é facilmente eleito.
    - Incentiva a troca de votos para decisões nacionais por pequenos interesses locais - tipo queijo Limiano.
    Se existisse um sistema perfeito todos os Países o adotariam. Entre sistemas que privilegiam partidos maioritários tipo USA ou a dispersão de votos venha o diabo e escolha. Olhar para Espanha que o próximo governo está dependente de terroristas causa calafrios.
  2.  # 3

    Colocado por: CaarabinaBem o sei, mas eles tambem tem parlamento para legislar. O referendo só obriga o parlamento a ter mais cuidado no que legisla porque podem correr o risco de levar com um referendo contra a referida lei. Coisa que no nosso modelo nao existe e gosto particularmente desse instrumento. Concordo consigo que por vezes podem ser um pouco ilusorio mas agrada me a ideia de o povo poder ir contra o parlamento independentemente de terem votado neles.


    Olhe, eu também pensava que era um mar de rosas e que só tinha vantagens pelo poder dado ao povo. Depois de lá estar a viver é que vi que não é bem assim.

    As decisões importantes são na mesma tomadas quer o povo queira ou não queira. O diabo está muitas vezes dos detalhes... e nem há espaço para discuti-lo em público, nem o povo está com paciência para analisar tudo antes de votar.

    Curiosamente o que mais gostei do sistema suíço, muito apoiado nos referendos, até foi na pequena escala, nas decisões muito locais, tipo se construímos já a nova escola, ou juntamos mais uns trocos e fazemos uma maior daqui a 5 anos, ou se em vez disso vamos antes estourar o guito em fogo de artificio e uns leitões para a festa da aldeia....

    Porque a nivel nacional, torna-se mais complicado, sobretudo por haver muita gente diferente. O referendo é uma optima ferramenta, talvez a melhor de todas, e mais democrática, mas mal usada pode dar numa valente asneira também. É preciso muito cuidado, é tipo energia nuclear :)
    Concordam com este comentário: Caarabina, eu
  3.  # 4

    Colocado por: CaarabinaVejo que de um sentido pratico nao tem valor o voto sim mas nao deixa de ser a sua opiniao e se toda a gente pensar assim entao viramos um estado bipartidario, que é o que somos na verdade, mas acho importante nao nos deixarmos levar nessa cantiga do voto util. A nossa opiniao deve ser expressa e nao condicionada por essa narrativa.


    Repare, eu não tenho nada contra os representantes do povo serem de todas as zonas do país... mas também não acho bem o que acontece com Portalegre por exemplo...

    Não conhecia os circulos de compensação. Parece-me uma optima ideia.

    O que mais me interessaria é que se 3% dos votantes a nivel nacional votou no partido X, que haja 3% desse partido no parlamento. É tão simples quanto isto.
  4.  # 5

    Colocado por: CaarabinaEu pessoalmente acho que deveriamos adotar o modelo democratico suiço.


    Colocado por: CarvaiEntre sistemas que privilegiam partidos maioritários tipo USA ou a dispersão de votos venha o diabo e escolha. Olhar para Espanha que o próximo governo está dependente de terroristas causa calafrios.


    Sim, muitas vezes falamos aqui mal de Portugal, mas neste tema, acho que entre os quatro exemplos que mencionaram, o modelo português até é o melhor.


    Vivi nesses quatro países (PT-CH-US-ES) e vejo que o modelo português até está certo para o tipo de sociedade que somos. Temos é outros problemas, como este detalhe dos circulos que poderia ser facilmente resolvido, houvesse vontade.
  5.  # 6

    Colocado por: N Miguel OliveiraCuriosamente o que mais gostei do sistema suíço, muito apoiado nos referendos, até foi na pequena escala, nas decisões muito locais, tipo se construímos já a nova escola, ou juntamos mais uns trocos e fazemos uma maior daqui a 5 anos, ou se em vez disso vamos antes estourar o guito em fogo de artificio e uns leitões para a festa da aldeia....


    O que eu gosto da Suíça é serem um país bastante capitalista, mas da forma certa.
  6.  # 7

    Colocado por: N Miguel Oliveiracomo este detalhe dos circulos que poderia ser facilmente resolvido, houvesse vontade.


    O problema é que os principais partidos, onde a maioria vota, são os beneficiados. Logo não há interesse da maioria em mudar um sistema que lhes beneficia.
    Concordam com este comentário: eu, N Miguel Oliveira
    • eu
    • 14 setembro 2023

     # 8

    Colocado por: ferreiraj125O que eu gosto da Suíça é serem um país bastante capitalista, mas da forma certa.


    Eles juntaram o melhor do capitalismo, com coisas boas do socialismo e do movimento ecológico, tudo num sistema.

    É um País admirável.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  7.  # 9

    Será um país Liberal-Social?
  8.  # 10

    Colocado por: eucom coisas boas do socialismo

    Tenho dificuldade em identificar alguma coisa de socialismo na Suiça. Estado social não é a mesma coisa que socialismo.
    Não conheço sectores da economia onde o estado seja maioritário e muito pouca coisa que não seja privado. Até a SWISS (companhia aérea) é privada, pertence à Lufthansa depois da SWISSAIR ter ido à falência, o que para os socialistas portugueses parece ser um sacrilégio.
    Continuando no domínio do que os socialistas portugueses consideram sacrilégio ou heresia, o sistema de saúde é privado, as pessoas têm de ter um seguro de saúde, escolhem a companhia de seguros e quando precisarem escolhem o hospital, quase sempre privado.
    Concordam com este comentário: MS_11, N Miguel Oliveira
  9.  # 11

    Colocado por: J.Fernandes
    Tenho dificuldade em identificar alguma coisa de socialismo na Suiça. Estado social não é a mesma coisa que socialismo.
    Não conheço sectores da economia onde o estado seja maioritário e muito pouca coisa que não seja privado. Até a SWISS (companhia aérea) é privada, pertence à Lufthansa depois da SWISSAIR ter ido à falência, o que para os socialistas portugueses parece ser um sacrilégio.
    Continuando no domínio do que os socialistas portugueses consideram sacrilégio ou heresia, o sistema de saúde é privado, as pessoas têm de ter um seguro de saúde, escolhem a companhia de seguros e quando precisarem escolhem o hospital, quase sempre privado.
    Concordam com este comentário:MS_11


    o socialismo não costuma ter um estado social?
  10.  # 12

    Colocado por: ferreiraj125

    o socialismo não costuma ter um estado social?


    Tem em projeto, depois é preciso criar riqueza para o alimentar, e uma sociedade que mitigue a necessidade para que a quem precise ela chegue numa dimensão decente.
    Concordam com este comentário: eu, N Miguel Oliveira
  11.  # 13

    Colocado por: ferreiraj125o socialismo não costuma ter um estado social?

    O que se entende por socialismo é algo mais abrangente em termos de estado do que apenas o estado social. Quase todos os países capitalistas e liberais têm em maior ou menor grau facetas de estado social.

    E eu não disse que o socialismo não costuma ter um estado social, disse que a existência de um estado social não é exclusiva do socialismo.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  12.  # 14

    Colocado por: J.Fernandes
    O que se entende por socialismo é algo mais abrangente em termos de estado do que apenas o estado social. Quase todos os países capitalistas e liberais têm em maior ou menor grau facetas de estado social.

    E eu não disse que o socialismo não costuma ter um estado social, disse que a existência de um estado social não é exclusiva do socialismo.
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira


    Ninguém disse que era.
  13.  # 15

    https://executivedigest.sapo.pt/noticias/tempestade-perfeita-arguidos-queriam-vida-boa-e-andavam-a-procura-de-cargos-com-potencial-de-lhes-garantir-bons-negocios/

    que nojeira.
    é o que dá um estado com tantos organismos, direções, departamentos, institutos, etc etc...
    no fundo certas coisas vão ficar sempre ocultas pois a oposição está sempre mortinha por ir ao pote e fazer o mesmo.
  14.  # 16

    Se escreveu mesmo assim não sei, mas check.
  15.  # 17

    Colocado por: marco1que nojeira.
    é o que dá um estado com tantos organismos, direções, departamentos, institutos, etc etc...
    O pior, é que fica a ideia que isto é mais ou menos generalizado. Estes foram apanhados, é a única diferença
    Concordam com este comentário: marco1
  16.  # 18

    O mais grave para mim claro, é mesmo com provas são absolvidos ou apanham pena suspensa...
  17.  # 19

    são sempre inocentes e tudo feito dentro da legalidade, nos limites segundo eles.
    entretanto como não se condena a etica a coisa arrasta-se indefinidamente nos tribunais.
    • eu
    • 27 setembro 2023

     # 20

    Colocado por: VarejoteSe escreveu mesmo assim não sei, mas check.


    "Para um País que estava a caminho de se transformar numa Suíça" ;) ???

    Estou a ver que o Rebelo de Sousa não é o primeiro Marcelo alucinado.
 
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