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    • AMG1
    • 13 janeiro 2024

     # 1

    Colocado por: Caarabina

    Os partidos tradicionais estao a colher o que semearam, ninguem quer saber se o CHEGA 'e um partido sem ideias. O que as pessoas querem 'e mudanca e alguem que lhes prometa acabar com estes sanguesugas.

    Ja dizia o Zeca Afonso eles comem tudo e nao deixam nada.


    Os partidos tradicionais ate podem estar a ter o que merecem, a questão é o que ganha o povo trocando-os por quem na primeira oportunidade faz igual.
    Eu percebo que haja pessoas que se sintam revoltadas e queiram mudar, mas só faz sentido mudar para algo que se perspectiva como melhor.
    Embora nao o faça, eu até percebo que se vote na IL, ou no BE, porque esses propõem uma sociedade diferente daquela em que vivemos, não interessa se melhor ou pior. Agora trocar o que conhecemos por algo que a unica coisa que faz é berrar, mas não mostra ter qualquer ideia de como resolver aquilo de que nos queixamos, confesso que não percebo.
  1.  # 2

    O povo nao ganha nada, mas tambem nao tem nada a perder. O desespero leva a isso e as pessoas estao bastante desesperadas com a politica em Portugal. Eu sou um deles, porque isto esta mau caro AMG1.

    Eu concordo com quase tudo o que escreve por aqui mas a culpa disto 'e toda dos partidos tradicionais.
  2.  # 3

    Independentemente, do mérito ou demérito dos vários partidos, parece-me que há neste momento uma ameaça à democracia muito mais séria que os partidos extremistas, que é a falta de alternância entre partidos a governar. Começamos, na prática, a ter um regime de partido único, que ganha sempre eleições, faça ou não uma boa governação, tenha ou não gente competente, esteja ou não envolvido em casos de polícia. A administração pública, as empresas públicas, tudo começa a ficar capturado por um partido. Começamos a parecer o México e o seu eterno PRI.
    Concordam com este comentário: Caarabina, Dias12, eu
    • eu
    • 13 janeiro 2024

     # 4

    Colocado por: J.FernandesComeçamos, na prática, a ter um regime de partido único

    Desde 1974, que percentagem de tempo é que o PS esteve no poder?

    60% ?
  3.  # 5

    Colocado por: euEnfermarias fechadas?



    Então colocam as pessoas nos corredores ao mesmo tempo que têm enfermarias vazias fechadas ? É uma pergunta sincera, quando vejo macas nos corredores assumo que não há enfermarias vazias, mas se calhar estou enganado.

    Fonte:https://visao.pt/atualidade/sociedade/2024-01-04-a-gripe-que-esta-a-entupir-os-hospitais/

    Posso afirmar alas/pisos fechados por falta de médicos/ enfermeiros.
    As macas normalmente são das ambulâncias que andam a querer cobrar dinheiro pelo esperar das mesmas nos corredores.
    O estado nestes picos prefere fazer acordos com os privados e reencaminhar doentes estáveis para o privado, alimentando os mesmos financeiramente.
    O maior hospital privado do país a semana passada fechou as urgências durante umas horas por falta de capacidade de resposta...
    • AMG1
    • 13 janeiro 2024

     # 6

    Colocado por: eu
    Desde 1974, que percentagem de tempo é que o PS esteve no poder?

    60% ?


    Eu ja publiquei aqui num qualquer tópico, que não me eecordo o tempo que PS e PSD estiveram no poder desde 1974. Agora não encontro essa informação, mas se excluirmos os governos provisórios e o tempo do governo de bloco central, a distribuição do tempo é muito equiparada. O PS tem uma ligeira vantagem, para aí de 1 a 2 anos. O consulado do Costa creio que foi o mais longo de todos.
    Na verdade, devemos a esses dois partidos, em doses muito equiparadas tudo o que temos, de bom e de mau.
  4.  # 7

    Colocado por: AMG1Eu ja publiquei aqui num qualquer tópico, que não me eecordo o tempo que PS e PSD estiveram no poder desde 1974.

    100%, desde 74 foram esses partidos que estiveram sempre no governo.

    Colocado por: AMG1O PS tem uma ligeira vantagem, para aí de 1 a 2 anos.

    Agora veja os últimos 20 ou 30 anos, e depois diga-nos que é que governou nesses anos
    • AMG1
    • 13 janeiro 2024

     # 8

    Colocado por: J.FernandesIndependentemente, do mérito ou demérito dos vários partidos, parece-me que há neste momento uma ameaça à democracia muito mais séria que os partidos extremistas, que é a falta de alternância entre partidos a governar. Começamos, na prática, a ter um regime de partido único, que ganha sempre eleições, faça ou não uma boa governação, tenha ou não gente competente, esteja ou não envolvido em casos de polícia. A administração pública, as empresas públicas, tudo começa a ficar capturado por um partido. Começamos a parecer o México e o seu eterno PRI.
    Concordam com este comentário:Caarabina,Dias12,eu


    Eu percebo o que quer dizer e não posso estar mais de acordo. Contudo, não faço uma leitura tão catastrófica da situação, até porque nem sequer é completamente nova. Se reparar o que se passou durante toda a decada de 80 e primeira metade dos anos 90, a situação foi sensivelmente igual, com o PSD no poder.
    Talvez agora tenhamos motivos para estar mais apreensivos, porque mal ou bem, nos anos 80 a oposição liderada pelo PS sempre constituia uma reserva de alternância que agora é mais dificil se perceber. No fundo estamos a ser confrontados com as dificuldades geradas pela pulverização do sistema partidario, que levou mais tempo a chegar a Portugal do que a outros paises europeus, mas acabou por chegar.
    Em meu entender, o que temos de exigir aos responsáveis partidarios é que aprendam a viver com essa necesssidade de partilha do poder com outros. Precisam de desenvolver uma cultura de compromisso com os que lhes são mais próximos e não fazer disso um drama. São só as novas regras que a democracia lhes impõe.
    Parece que o PS está mais resguardado do que o PSD, porque os partidos a sua esquerda estão pouco disponiveis para se aproximarem do centro, mas isso não passa de uma ilusão. Com o fim anunciado do PCP, o BE acabará por ganhar um peso que o PS não podera ignorar, a não ser queira desistir de ser governo.
    Com o PSD o drama ja esta instalado, mas isso é também porque o PSD o quer. A ligação com o Chega, nas actuais circunstâncias é inevitável e o PSD nunca deveria ter entrado na armadilha que o PS lhe lançou que foi demonizar o CHEGA.
    O PSD pode perfeitamente encontar uma qualquer plataforma que lhe permita governar sem a oposição do CHEGA. Não vou dizer com o apoio do CHEGA, porque isso é capaz de ser mais dificil, mas esta recusa do PSD em ver o óbvio parece-me absolutamente desastrosa. O PPC já viu isto há muito tempo, por isso nunca embarcou na demonizacao do CHEGA, que só serve ao PS, porque o PSD teima em mostar desconforto sobre o assunto.
    Algum eleitorado de direita e do centro proximo do PSD até pode ter as maiores reservas sobre o CHEGA, mas não as tem sobre o PSD. Nma eventual aproximação PSD/CHEGA, o principal beneficiado seria o PSD e não o CHEGA. O unico inconveniente é que o PSD talvez tivesse se abandonar.mais o centro e esse espaço ser mais ocupado pelo PS, mas neste momento com o PNS e com o descontentamento existente relativente ao PS, nem creio que esse risco pudesse existir. Assim estamos confrontados, como você diz, com a quase inevitabilidade de termos mais um governo PS, embora eu não veja essa possibilidade de forma tão clara como muitos a vêem.
    • AMG1
    • 13 janeiro 2024

     # 9

    Colocado por: Pickaxe
    100%, desde 74 foram esses partidos que estiveram sempre no governo.
    ...
    Agora veja os últimos 20 ou 30 anos, e depois diga-nos que é que governou nesses anos


    O Pickaxe leu o que eu escrevi, mas não tenho a certeza de que tenha percebido. Nada do que eu escrevi contraria o que depois você escreveu, salvo naquilo em que factualmente não tem razão.
    A divisão de poder entre o PSD e PS, não comecou em 74, mas em 76 com a posse do primeiro governo constiticional.
    A não ser que o Pickaxe entenda que nos dois anos (74 a 76) em que Portugal teve governos provisórios, alguns até liderados por militares, também devam ser atribuidos ao PS ou ao PSD.
  5.  # 10

    Colocado por: Besidroglio(não faço a minima ideia quem foram os deputados eleitos pelo meu círculo eleitoral nas últimas eleições).


    Se me permite a pergunta, de onde é?

    Aqui pode encontrar todos os deputados eleitos e os respetivos círculos eleitorais:

    https://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Deputadoslista.aspx
  6.  # 11

    Colocado por: AMG1Eu ja publiquei aqui num qualquer tópico, que não me eecordo o tempo que PS e PSD estiveram no poder desde 1974. Agora não encontro essa informação, mas se excluirmos os governos provisórios e o tempo do governo de bloco central, a distribuição do tempo é muito equiparada. O PS tem uma ligeira vantagem, para aí de 1 a 2 anos. O consulado do Costa creio que foi o mais longo de todos.
    Na verdade, devemos a esses dois partidos, em doses muito equiparadas tudo o que temos, de bom e de mau.

    Veja-se a partir de 2000 e tire-se conclusões. O PSD apenas lá esteve em curtos períodos, porque o Guterres decidiu fugir quando se anunciava no horizonte uma crise económica e quando muito do eleitorado não teve lata para continuar a votar num partido que acabava de levar o país e bancarrota e teve de pedir ao FMI e à UE dinheiro para pagar os salários da função pública.
  7.  # 12

    Colocado por: euDesde 1974, que percentagem de tempo é que o PS esteve no poder?

    Desde 1974 é uma coisa, mas a tendência geral depois de 2000 é algo muito preocupante.
  8.  # 13

    Desde 1995, em condições normais, o PSD só teve 3 anos como lider do governo (Barroso+Santana Lopes). Convém entender que o PPCoelho liderou debaixo da alçada da Troyca e condicionado na sua liberdade de ação. Pouco mais não fez que limpar um pouco a asneira que o Eng. Socas fez.
    É que é muito bonito simplesmente meter o PS e o PSD no mesmo saco como que se fossem um só partido com o qual o Chega "luta".

    Confesso que não tenho acompanhado muito esse partido, mas parece-me que o única mensagem que traz resume-se ao próprio nome do partido, já Chega disto. E com isso é facil concordar. O polvo Estado mete-se em tudo. Quando ao resto, votar nele mais parece dar um isqueiro a um tipo que se passeia com um bidão de gasolina às costas.

    Falar dos problemas é fácil, óbvio, e típico da tasca. Já falar das soluções é que está quieto...
    Votar fora do circulo PS-PSD não é assim tão dificil, do BE à IL, do Livre ao PAN, etc etc... pelo menos com esses dá para falar das coisas. Já os monologos do Ventura...
    • AMG1
    • 13 janeiro 2024

     # 14

    Quando mencionei que desde 76 o tempo de poder do PS era sensivelmente o mesmo que o do PSD, não fiz qualquer juizo de valor sobre qualquer um dos partidos, apenas apontei um facto, na sequência de uma observação anterior.
    Claro que nos ultimos 20 anos, salvo o período do PPC, praticamente foi todo do PS.
    Mas se o relevante e apontar exclusivamente responsabilidades aos PS? Sempre era mais simples dizer que nos ultimos 8 anos e meio só tivemos o PS e o António Costa. Isto ninguém põe em causa e é suficiente, em meu entender, para lhe apontar muita coisa. Quanto mais se andar para traz, maior sera a necessidade de partilhar essas responsabilidades, isto se estivermos interessados nalgum rigor, porque se for para fazer como o Ventura, qualquer coisa serve.
    Por falar de Ventura, mais uma "argolada", que óbviamente pouco deve interessar ao seu indefectível leitorado.

    https://www.dn.pt/3703722685/ventura-diz-que-ha-400-milhoes-para-a-ideologia-de-genero-mas-nao-e-bem-assim/
  9.  # 15

    Colocado por: N Miguel OliveiraVotar fora do circulo PS-PSD não é assim tão dificil, do BE à IL, do Livre ao PAN, etc etc... pelo menos com esses dá para falar das coisas.

    Falar de quê?!
    O populismo de que tanto acusam o CH, e com razão, é o mesmo populismo do PCP e do BE. A tática é exatamente a mesma, trata-se de apontar a um grupo, ou grupos, todo o mal do país. BE e PCP acusam o "grande capital", a "grande distribuição", "os senhorios", os "grandes grupos privados de saúde"; no caso do CH, troque-se por "políticos corruptos", "subsídio-dependentes", "ciganos", etc., etc.
    Já quanto a ameaça à democracia parece-me que um partido como o PCP que passa a vida a defender ditaduras, ditadores e grupos terroristas é muito mais ameaça do que, propriamente, o CH.
    Concordam com este comentário: Carvai
    • AMG1
    • 13 janeiro 2024

     # 16

    Quando mencionei que desde 76 o tempo de poder do PS era sensivelmente o mesmo que o do PSD, não fiz qualquer juizo de valor sobre qualquer um dos partidos, apenas apontei um facto, na sequência de uma observação anterior.
    Claro que nos ultimos 20 anos, salvo o período do PPC, praticamente foi todo do PS.
    Mas se o relevante e apontar exclusivamente responsabilidades aos PS? Sempre era mais simples dizer que nos ultimos 8 anos e meio só tivemos o PS e o António Costa. Isto ninguém põe em causa e é suficiente, em meu entender, para lhe apontar muita coisa. Quanto mais se andar para traz, maior sera a necessidade de partilhar essas responsabilidades, isto se estivermos interessados nalgum rigor, porque se for para fazer como o Ventura, qualquer coisa serve.
    Por falar de Ventura, mais uma "argolada", que óbviamente pouco deve interessar ao seu indefectível leitorado.

    https://www.dn.pt/3703722685/ventura-diz-que-ha-400-milhoes-para-a-ideologia-de-genero-mas-nao-e-bem-assim/

    Colocado por: N Miguel Oliveira
    É que é muito bonito simplesmente meter o PS e o PSD no mesmo saco como que se fossem um só partido com o qual o Chega "luta".


    Lamento, mas neste aspecto está mesmo enganado, para o Ventura o adversario do CHEGA sao mesmo o PSD e o PS, ou pelo menos ele quer que acreditemos nisso. Ora veja lá o discurso de abertura do congresso que está a decorrer este fim de semama.

    https://www.google.com/amp/s/www.jn.pt/4827630106/ventura-define-adversarios-sao-o-ps-e-o-psd/amp/
  10.  # 17

    Colocado por: Besidroglio

    Mas o número de imigrantes, ainda assim conseguiu compensar o número de emigrantes. Estamos a trocar mão de obra jovem, qualificada, cuja qualificação foi paga na sua maioria com o dinheiro dos nossos impostos, e a importar mão de obra pouco qualificada, indiferenciada, para resolver no curto prazo o problema das contribuições para a segurança social, mas que ao mesmo tempo impede que os salários subam. Daqui por uns anos pagaremos a factura, estaremos mais pobres e seremos menos, porque os jovens que emigraram terão os seus filhos no estrangeiro, e por lá ficarão.

    Não tenho qualquer simpatia por partidos de extrema direita, ou direita populista, como lhe queiram chamar, mas são os únicos que, bem ou mal, colocam o dedo na ferida e falam no tema. Todos os outros fingem que o problema não existe, como se não falando no problema o fizesse desaparecer.

    Começo a achar que até seria bom o Chega ficar em segundo lugar, não governava mas ficaria com um peso tal que este e outros temas incómodos teriam obrigatoriamente que ser discutidos, a aí talvez surgissem soluções e o país se desenvolvesse.
    Concordam com este comentário:ferreiraj125


    Sou desses jovens que esteve emigrado, mas voltei.

    Se eu voltar a emigrar, Portugal precisa de pelos menos meia dúzia de imigrantes não qualificados para conseguir a mesma contribuição que eu faço atualmente para a segurança social.

    Já nem digo IRS, porque para isso seriam precisos infinitos vistos que quem ganha o salário mínimo nem paga IRS e eu pago mais de dois salários mínimos em IRS.

    O estado ganha muito mais com os "jovens" que optam por ficar, e no entanto trata-os os tão mal e prefere trazer mão de obra barata não qualificada.
  11.  # 18

    Colocado por: Reduto25

    Tem que industrializar o Pais de outra forma nao consegue competir com os outros países , a diferença e abismal
    Concordam com este comentário:ferreiraj125


    Exato, a industrialização foi literalmente o motivo para o ocidente ter os países mais ricos do mundo...
    • smart
    • 13 janeiro 2024 editado

     # 19

    Hum..
    Bem
    Podem apelidar o ventura de populista...
    Mas 460 milhões do orçamento nacional, para politicas de igualdade de genero?
    460 milhões?
    Com todo o respeito pelos interessados, que o merecem como qualquer um outro cidadão, mas alguém nao esta bom da cabeça, considerando o pais que temos.
    É ver a CNN e os comentadores com as suas agendas a cascar o chega de qualquer maneira, qd deviam abordar se o valor é razoavel para a rubrica..
    So ...
  12.  # 20

    Colocado por: CaarabinaO povo nao ganha nada, mas tambem nao tem nada a perder. O desespero leva a isso e as pessoas estao bastante desesperadas com a politica em Portugal. Eu sou um deles, porque isto esta mau caro AMG1.

    Eu concordo com quase tudo o que escreve por aqui mas a culpa disto 'e toda dos partidos tradicionais.


    Esse é um dos problemas de Portugal.

    Os peorugueses têm tão pouco que têm medo de perder o pouco que têm, e por isso têm uma enorme aversão ao risco, optando por votar sempre nos mesmos.
 
1.2731 seg. NEW