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    • eu
    • 17 junho 2015

     # 201

    Isto ajuda a explicar o repúdio dos gregos pelo programa de ajustamento:

  1.  # 202

    Colocado por: J.FernandesOu dito de uma forma mais terra-a-terra: quem cospe no prato onde come...


    Maria Luís Albuquerque já lhes chamou de enviesados, Paulo Portas diz que os técnicos têm saudades de quando tinham “autoridade” e que as suas opiniões “estão frequentemente erradas” e até Pires de Lima ironizou dizendo que esperava que o FMI não tivesse de usar orelhas de burro, como na escola, de tanto errar nas previsões.

    http://observador.pt/2015/06/17/o-fmi-ja-nao-manda-aqui-nunca-mandou-diz-subir-lall/
    • jpvng
    • 17 junho 2015 editado

     # 203

    partir do princípio que um novo governo de um qualquer país pode impor condições aos governos dos restantes países. Se calhar os governos dos outros não foram eleitos e por essa via são dotados de menor legitimidade...

    Depreendo que você esta a partir do principio que o governo grego não esta a negociar, mas sim a impôr as suas pretensões aos outros.

    Colocado por: luisvvestá a tentar negociar comrepresentantes de outros governos igualmente eleitos, que defendem posições aparentemente conflituantes.


    Pois está.

    http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=837587&tm=7&layout=122&visual=61


    È para isso que servem os governos. Se não, não vale a pena eleger governos nem haver eleições.
  2.  # 204

    Colocado por: pedromdfOlha já está a influenciar os juros da dívida soberana... Não devia!

    Muito pouco, as taxas continuam baxíssimas.
    As bolsas pouco se têm ressentido, ontem até com uma ligeira subida.

    Não vejo como a crise grega possa contagiar outras economias depois de estar a funcionar a firewall do BCE, isto é a impressora. O BCE, caso seja necessário comprará toda a dívida que uma venda em pânico ponha no mercado, e mesmo que os portugueses comecem a retirar dinheiro dos bancos, lá estará o BCE com os empréstimos a garantir o devido rácio de capitais.
  3.  # 205

    A vantagem para nós deste folhetim grego, é deixarmos nós de estar nas atenções da troika. Logo que a grécia seja "despachada" somos nós a carruagem com a luz vermelha. Eles ainda há pouco cá estiveram já a dar a receita chapa 7, reduzir pensões e ordenados.
    Depois perceberam que há eleições (necessidade de mentir) e então voltarão depois. O xô passos até teve uma reação à grega ...
  4.  # 206

    Sim a seguir ao berço da civilização, serão os tugas a ser depenados. A servir de carne para canhão. E tem entre muralhas gente do inimigo.
  5.  # 207

    Colocado por: pedromdfDepois perceberam que há eleições (necessidade de mentir) e então voltarão depois. O xô passos até teve uma reação à grega ...


    È ver o Cavaco em plena campanha. Finalmente o vejo aplicado.
  6.  # 208


    Depreendo que você esta a partir do principio que o governo grego não esta a negociar, mas sim a impôr as suas pretensões aos outros.


    Voçe é que parte do princípio que, havendo um novo governo grego, se os restantes não cederem "não vale a pena haver eleições".

    Ora, os eleitores gregos elegem o governo grego - e só esse. Os restantes não têm motivo para mudar de posições..



    Pois está.

    http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=837587&tm=7&layout=122&visual=61

    È para isso que servem os governos. Se não, não vale a pena eleger governos nem haver eleições.


    E terá os resultados que tiver, mas não se pode queixar de falta de democracia. E seguramente serão avaliados pelos resultados que tiverem. Se foram eleitos garantindo que iam atravessar paredes, fazem bem em tentar - mas não devemos ficar surpreendidos se resultar apenas numas nódoas negras e a parede ficar intacta...

    Ainda bem que há manifestações de apoio: estou certo de quando amanhã forem anunciados os controlos de capitais e todo o rol de medidas para fazer face ao incumprimento, os manifestantes vão a correr depositar o guito que teêm estado a levantar.
  7.  # 209

    Colocado por: luisvvVoçe é que parte do princípio que, havendo um novo governo grego, se os restantes não cederem "não vale a pena haver eleições".


    Não, parece que é o contrario...você é que parece partir do principio que o governo grego não esta a negociar mas sim a impor as suas pretensões. Eu limitei-me a dizer ou a insinuar se quiser, que se o governo grego não tiver o direito de negociar, não vale a pena ter eleições.
  8.  # 210

    Colocado por: jpvngse o governo grego não tiver o direito de negociar, não vale a pena ter eleições.

    O governo grego tem todo o direito a negociar e os outros governos têm todo o direito a não querer negociar ou ter uma posição negocial que não coincida com a dos gregos. Se isso retira a necessidade de haver eleições na Grécia, ou não, é um problema que lhes cabe resolver.
    • luisvv
    • 18 junho 2015 editado

     # 211

    Você confunde "negociar" com "fazer os outros mudar de posição".



    Tem que sair uma directiva da União Europeia em que um País membro com dividas não pode ter direito a ter eleições. Paguem primeiro.


    A mudança de governo grego não muda nada do lado dos restantes parceiros pelo que não era provável à partida que conseguissem concessões.
    Seria até estranho supor que alguém que denota intenção de incumprimento pudesse obter melhores condições numa negociação destas.
  9.  # 212

    Colocado por: luisvvVocê confunde "negociar" com "fazer os outros mudar de posição".


    Pois, como vê quem confunde não sou eu.
  10.  # 213

    Colocado por: J.FernandesSe isso retira a necessidade de haver eleições na Grécia, ou não, é um problema que lhes cabe resolver.


    Exactamente.
  11.  # 214

    •  
      FD
    • 18 junho 2015 editado

     # 215

    Oh pá... isto vai ser como a coisa do bug do Y2K, ou como foi recentemente a epidemia do ébola.
    Vai se a ver e no final, o que era previsto ser 100 foi 5...

    Nem o mundo vai acabar, nem a Grécia vai acabar, nem Portugal vai sair, não vai acontecer porcaria nenhuma de relevo.
    Se a Grécia não pagar, não pagou. Pronto, é isso.
    Os homens não pagam, continuam a pagar as pensões e lá aquelas coisas que têm que pagar ao povo e olha, tomem lá a batata quente, resolvam, como o Varou queria que se tivesse feito em 2010.
    Se eles até estão com superavit, se não tiverem que reembolsar empréstimos nem pagar juros, para que é que se vão chatear?

    Não vão sair da UE, nem vão precisar de sair do euro, sequer.
    Vai ser uma espécie de Guerra Fria do Euro - não vai atar nem desatar.
    Por quanto tempo é que se vai andar assim é que não sei...
  12.  # 216

    vai ser mais difícil invadi-los....é que eles não compraram dois submarinos..acho que compraram 6 ou 7 ;)
  13.  # 217

    Colocado por: FDNão vão sair da UE, nem vão precisar de sair do euro, sequer.
    Vai ser uma espécie de Guerra Fria do Euro - não vai atar nem desatar.
    Por quanto tempo é que se vai andar assim é que não sei...

    Não vai ser bem assim. Se incumprirem com os credores, os acontecimentos precipitam-se: o financiamento de emergência para os bancos cessa, controlo de capitais, bancos em falência, deixa de haver euros para pagar salários da f.p. e pensões, ...
  14.  # 218

    Colocado por: FDPor quanto tempo é que se vai andar assim é que não sei...


    Temos tido "dias decisivos" há 6 meses ...
    •  
      FD
    • 18 junho 2015

     # 219

    Não falei em Guerra Fria no sentido militar.

    Falei Guerra Fria do Euro no sentido monetário e económico.
    Os tipos não pagam.
    A UE vai andar com paninhos quentes, vai andar com conversas mansinhas, ah e tal, paguem lá, é preciso resolver esta situação, temos que isto e aquilo, blá, blá, blá...
    Os gregos vão dizer que querem pagar, que querem cumprir mas, que não têm dinheiro, porque a UE não empresta, blá, blá, blá...
    Uns vão ameaçar, os outros vão implementar medidas, vai-se andar para trás e para a frente mas, nunca se vai sair do mesmo sítio.

    Ou seja, será uma típica relação credor-devedor em incumprimento.
    Na vida real, o devedor lixa-se porque, através do tribunal, o credor pode pedir arrestos, penhoras, execuções, etc.
    No caso de um país, a coisa é bem mais complicada, como já se viu por passados incumpridores - ver Argentina.

    Ora, falando de um país que tem uma relação especial com os seus credores, é como emprestar dinheiro a um filho e o filho não o pagar de volta... que pai é que vai cobrar essa dívida a um filho?
    Que pai é que vai aceitar ou assumir que o seu filho é um fracasso e que parte desse fracasso é sua responsabilidade?
    Aqui vai ser a mesmo história.
    Nem o pai morre nem a gente almoça.
    • eu
    • 18 junho 2015

     # 220

    Colocado por: FDNão vão sair da UE, nem vão precisar de sair do euro, sequer.

    Sair da UE, claro que não, mas no euro não acredito que possam ficar, pois violariam uma série de regras e requisitos da zona euro.
 
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