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  1.  # 721

    Colocado por: euE eles (Gregos) já deram provas que são muito competentes a governar o País...


    É indiferente, ou o eu gostava que alguém usasse essa "desculpa" para lhe entrar em casa e começar a decidir por si?
  2.  # 722

    Se não cumprir com um pagamento seu, não acha q é isso mesmo que lhe fazem? Ou uma penhora judicial não é isso mesmo?
    •  
      FD
    • 3 julho 2015

     # 723

    Colocado por: PeSilvaimporta-se de explicar sff?

    Pelo que percebi, de forma muito simplista:
    Pré-bailout -> obrigações 1€ a x tempo com cupão (juro) a 10%
    Pós-bailout ->obrigações 0,5€ a x tempo com cupão (juro) a 3,5%

    Ou seja, os credores trocaram os títulos de dívida por títulos de menor valor (o tal haircut) e, além disso, sofreram um corte nas taxas de juros expectáveis.
    A mesma coisa que se eu fizer um depósito a prazo de 100€ a 1 ano, com taxa de juro de 2% e amanhã o banco se virar para mim e disser que afinal a taxa a partir de agora vai ser de 0,7% e eu não posso resgatar o depósito.

    Depois, houve mais uma série de medidas anexas como trocas por maturidades mais longas, retribuição em forma de novos títulos de dívida ou de garantia (colaterais), etc.
    Os cálculos dos 75% são das principais corretoras na altura.
    •  
      FD
    • 3 julho 2015

     # 724

    Colocado por: PeSilvaO FD abdica de qualquer influencia que possa ter nas decisões que vão recair sobre si?
    Eu não!

    Ok. Então não peçam dinheiro emprestado ou não se endividem além do que podem pagar.
    Estamos a falar do caso grego, certo?
    Na vida "real", é a mesma que coisa que um administrador de insolvência.

    Colocado por: PeSilvaquem é que impôs o perdão da divida da Grécia?

    Impôs? Penso que a troika, ou a UE.
  3.  # 725

    Colocado por: FDPelo que percebi, de forma muito simplista:


    Estamos a confundir coisas, o comentário que despoletou isto:

    Colocado por: eunomeadamente um perdão de METADE da dívida



    De acordo com o tema da casa: a renegociação/alteração do spread é um perdão de divida?


    Eu percebo o que o FD diz, mas um perdão de divida de 32,5% pode implicar perdas expectáveis de valor maior ou menor no credor, no entanto o perdão da dívida foi de 32,5%.
    •  
      FD
    • 3 julho 2015

     # 726

    Colocado por: PeSilvapode implicar perdas expectáveis de valor maior ou menor no credor

    Se a taxa de juro baixou unilateralmente, também é um "perdão", mesmo que disfarçado.

    Colocado por: PeSilvaDe acordo com o tema da casa: a renegociação/alteração do spread é um perdão de divida?

    Pois, mas aí, há uma negociação, não uma imposição.
  4.  # 727

    Colocado por: FDOk. Então não peçam dinheiro emprestado ou não se endividem além do que podem pagar.
    Estamos a falar do caso grego, certo?


    No caso Grego ou outro qualquer ...
    O facto de deverem a alguém não implica que não possam tomar decisões e arcar com as suas consequências.

    Colocado por: FDNa vida "real", é a mesma que coisa que um administrador de insolvência.


    Não é bem a mesma coisa porque as regras são/eram diferentes, essa é aliás uma parte interessante destes programas de assistência.

    Colocado por: FDImpôs? Penso que a troika, ou a UE.


    Às vezes parece que não ...
    • eu
    • 3 julho 2015 editado

     # 728

    Colocado por: PeSilvaÉ indiferente, ou o eu gostava que alguém usasse essa "desculpa" para lhe entrar em casa e começar a decidir por si?


    Colocado por: treker666Se não cumprir com um pagamento seu, não acha q é isso mesmo que lhe fazem? Ou uma penhora judicial não é isso mesmo?


    De qualquer forma, os Gregos podem decidir tudo o que quiserem sem intervenção externa: basta saírem do euro. Porque é que o Syriza não cumpre o seu desígnio de sempre e sai do euro ? Nesta altura, acho que é uma via que agrada a todos...

    Mas se quiserem manter-se no euro, têm que cumprir as regras e abdicar de parte da soberania...
  5.  # 729

    Colocado por: FDSe a taxa de juro baixou unilateralmente, também é um "perdão", mesmo que disfarçado.

    Colocado por: FDPois, mas aí, há uma negociação, não uma imposição.


    Não foi imposto unilateralmente, foi negociado ... a EU queria 50%, os bancos queriam 40%, somaram, dividiram a meio e acordaram 50% ... nem foi com as autoridades Gregas que os bancos negociaram ...
    • 20
    • 3 julho 2015

     # 730

    É bater no ceguinho...

    O BE bem que se podia mudar de vez para a Grécia
    •  
      FD
    • 3 julho 2015

     # 731

    Colocado por: PeSilvaO facto de deverem a alguém não implica que não possam tomar decisões e arcar com as suas consequências.

    Então, as "instituições" também são livres de o fazer ou não?
    Ou a vontade dos gregos - sejam eles povo ou políticos - sobrepõe-se à das "instituições"?
    Só porque uns foram eleitos democraticamente podem decidir sobre outros?

    É muito simples e nem percebo porquê esta coisa toda.
    É emprestado dinheiro com base em n premissas.
    A premissa é cumprida? Recebe nova tranche.
    A premissa não é cumprida? Não recebe nova tranche.
    Os credores ditam as suas condições. Os candidatos ao empréstimo não gostam? Não pedem.
    O que os governos queriam era: emprestem o dinheirinho e a gente decide o que faz com ele, depois logo pagamos.
    Mas, quem empresta, não gosta muito destas garantias.
    E depois há um choque de status quo.

    No fundo, no fundo, isto é como a história das casas dos bancos.
    Há uns que acham que os bancos é que são os culpados porque emprestaram.
    Há os outros que acham que as pessoas é que se deviam ter acautelado.
    Uns responsabilizam uma parte.
    Os outros a outra.

    Colocado por: PeSilvaÀs vezes parece que não ...

    Mas, o perdão da dívida beneficiou a Grécia.
    O que o PeSilva não quereria dizer o resgate? Que eu saiba, o resgate não foi imposto, foi pedido. Como foi agora, há coisa de dias, pedido um terceiro.

    Colocado por: PeSilvaNão é bem a mesma coisa porque as regras são/eram diferentes, essa é aliás uma parte interessante destes programas de assistência.

    Em última instância é praticamente a mesma coisa.
    Aliás, até é melhor para as nações porque as condições podem ser impostas é verdade mas, mantêm sempre a sua soberania e independência, coisa que um insolvente NÃO tem.
    •  
      FD
    • 3 julho 2015

     # 732

    Colocado por: PeSilvaNão foi imposto unilateralmente, foi negociado ... a EU queria 50%, os bancos queriam 40%, somaram, dividiram a meio e acordaram 50% ... nem foi com as autoridades Gregas que os bancos negociaram ...

    Sim, sim, foi "negociado". :D
  6.  # 733

    Colocado por: euDe qualquer forma, os Gregos podem decidir tudo o que quiserem sem intervenção externa: basta saírem do euro.


    Sim, os Gregos.

    Colocado por: euPorque é que o Syriza não cumpre o seu desígnio de sempre e sai do euro ? Nesta altura, acho que é uma via que agrada a todos...


    Estão tentar fazer o que todos os outros fazem/fizeram: mamar o mais que podem.

    Colocado por: euMas se quiserem manter-se no euro, têm que cumprir as regras e abdicar de parte da soberania...


    E tem um qualquer governo o direito a abdicar por si só desse soberania?
    Até onde é que o eu lhe da esse mandato?
  7.  # 734

    Colocado por: FDMas, o perdão da dívida beneficiou a Grécia.


    Não só.
    Imagine que os privados não acediam ao perdão da dívida, o que acontecia a seguir?

    Colocado por: FDEm última instância é praticamente a mesma coisa.
    Aliás, até é melhor para as nações porque as condições podem ser impostas é verdade mas, mantêm sempre a sua soberania e independência, coisa que um insolvente NÃO tem.


    Não é verdade.
    A Grécia não pagar antes do primeiro resgate é completamente diferente de não pagar após este!
  8.  # 735

    Tsipras quer um corte de 30% da dívida e um período de carência de 20 anos

    http://visao.sapo.pt/tsipras-quer-um-corte-de-30-da-divida-e-um-periodo-de-carencia-de-20-anos=f824546
  9.  # 736

    Colocado por: FDSim, sim, foi "negociado". :D


    Não queriam mas era a menos má das alternativas (onde é que eu já ouvi isto).
  10.  # 737

    Colocado por: sergyioTsipras quer um corte de 30% da dívida e um período de carência de 20 anos


    Eu também queria ...
    Concordam com este comentário: eu
    • 20
    • 3 julho 2015

     # 738

    Colocado por: sergyioTsipras quer um corte de 30% da dívida e um período de carência de 20 anos

    http://visao.sapo.pt/tsipras-quer-um-corte-de-30-da-divida-e-um-periodo-de-carencia-de-20-anos=f824546


    Porquê 30% e não pede logo 100%

    Mas alguém acredita que ele vai pagar?
    •  
      FD
    • 3 julho 2015

     # 739

    Colocado por: sergyioe um período de carência de 20 anos

    Não é meiguinho ele... os 30% ainda vá que não vá, agora, 20 anos de carência?!
  11.  # 740

    Colocado por: FDNão é meiguinho ele... os 30% ainda vá que não vá, agora, 20 anos de carência?!


    Está a aproveitar o relatório do FMI ...
 
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