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  1. Por isso é que ele é um sem abrigo e não tem nada. Os credores é que ficaram a arder. Um tipo destes não devia ser obrigado a trabalhar para ir pagando o que deve?
    • 20
    • 14 julho 2015
    Colocado por: pedromdfPor isso é que ele é um sem abrigo e não tem nada. Os credores é que ficaram a arder. Um tipo destes não devia ser obrigado a trabalhar para ir pagando o que deve?


    Pois, é o que querem fazer com os gregos

    mas não está fácil!
  2. Colocado por: 20

    Pois, é o que querem fazer com os gregos

    mas não está fácil!
    é deve ser mesmo isso que querem fazer por lá , colocar aquela gente a trabalhar toda ... Isso também deveria chegar aqui ,acho que temos empregos , trabalhos a menos por cá.
  3. Colocado por: eu
    O "só temos o que merecemos" aplica-se bem ao período pós 25 de Abril, quando o povo finalmente começou a ter o poder de escolher os governantes, e alegadamente, também o programa de governo...

    Em regimes não democráticos, é mais difícil de dizer que o povo só tem o que merece...


    Pois é deveríamos ser clarividentes e perceber que o xô passos estava a mentir quando fazia campanha e pensado assim. Este tipo está a dizer e prometer isto mas não vai conseguir cumprir e tal e não punhamos lá a cruzinha ...
  4. Colocado por: j cardoso- Há ou não um prazo bem definido para que a dívida baixe para um limite de 60% do PIB?
    - Se sim, qual o prazo



    Colocado por: euSe há um prazo para atingir os 60% ? Acho que não (*)...


    Segundo o Tratado Orçamental o prazo é de 20 anos (salvo erro a iniciar em 2013). Cada ano será diminuido um vigésimo da dívida até chegar aos 60%. Está-se mesmo a ver o que está (e vai continuar) a acontecer.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: j cardoso
  5. Colocado por: pedromdfUma dívida de 170% é impossível de pagar, com estas condições, mas não se esqueçam que uma 130% também ...


    A dívida de 170% do PIB custa à Grécia, em juros, cerca de 3% ao ano. Muitos países europeus gastam mais que isso, com dívidas proporcionalmente menores.
    Para reduzir a dívida, basta um pouco de inflação misturado com um pouco de crescimento (que a Grécia já teve em 2014) e um orçamento equilibrado.


    Mas o nível de dívida tem que baixar, porque os juros que pagamos anualmente têm um peso muito grande no orçamento.

    Esta não é, como diz alguém por aqui, a minha praia, pelo que me socorro dos nadadores salvadores de serviço a esta praia para tentar tirar uma dúvida, que são duas:
    - Há ou não um prazo bem definido para que a dívida baixe para um limite de 60% do PIB?
    - Se sim, qual o prazo e - aqui provavelmente não estou a exprimir-me tecnicamente bem - quais as condições necessárias para que Portugal possa atingir esse objectivo?

    Se alguém souber e quiser responder ...


    Há um prazo, na pratica de 20 anos, mas sujeito a revisão periódica.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: j cardoso
  6. Colocado por: euÉ pena que as TVs não passem reportagens pedagógicas sobre como funciona a dívida pública, explicando as coisas de forma simples e clara, de maneira a que a generalidade das pessoas compreendesse.

    Mais concretamente: as televisões por cabo passam bastantes programas sobre a dívida pública portuguesa e não só; especificamente sobre os pejorativamente (até nisso somos humilhados) chamados PIIGS. Acontece que as televisões generalistas, com excepção da RTP uma vez por outra, que vivem da publicidade e à compita por causa do share, passam, em horário nobre, as telenovelas, os reality shows, aqueles programas popularuchos que atraem audiências. A cultura custa caro, o cabo paga-se, sem falar que alguns desses programas «pedagógicos» passam a desoras, quando muitos portugueses têm de se levantar cedo, para cumprimento das suas obrigações familiares, antes de irem trabalhar. Portanto não é caso para admiração a falta de literacia financeira, mas também, com o ensino que hoje se ministra nas escolas não se pode esperar boas surpresas. No meu tempo de estudante tinha uma disciplina que se chamava "Economia Política", muito interessante e útil para a época.

    Colocado por: euSe as pessoas compreendessem, talvez não fossem iludidas pelos "Syrizas" deste país...

    Não me parece que tenha razão: a não ser que as sondagens estejam distorcidas ( estão com certeza, vamos ter a prova dos nove lá para o fim de Setembro ou princípio de Outubro), nada nos leva a crer que as pessoas estejam iludidas com os "Syrizas" ou com os "Podemos", cá do burgo.
  7. Colocado por: euNo entanto, vários países violaram grosseira e continuamente estas regras, entre os quais, claro, Portugal e Grécia. Se tivessem respeitado estas regras e corrigissem a trajetória a tempo, não estávamos aqui a discutir este assunto.

    Entre eles a Alemanha, muito pouco cumpridora (oportunista) e solidária:

    http://paulomoreiraleite.com/2015/01/29/alemanha-e-grecia-faca-o-que-digo-nao-faca-o-que-faco/
  8. Colocado por: pedromdfEsta reviravolta de 180º,concordo com tudo! Passem para cá a massa e nunca mais a vêem. Nem esta nem a outra!

    Você deve andar distraído. Desta vez a Grécia vai apresentar garantias reais sob a forma de um fundo que será dono de muito património público grego que será privatizado.
  9. Colocado por: pedromdfComo é que um tipo que ganhava bem e tinha tudo de repente, perde a casa o carro o emprego a família e é hoje um sem abrigo na Almirante Reis, como é que nestas condições ele paga as suas dívidas?

    Não é o caso do estado grego, que continua proprietário de muitos activos de valor.
  10. Colocado por: pedromdfUma dívida de 170% é impossível de pagar, com estas condições, mas não se esqueçam que uma 130% também ...

    Quem é que disse?
    Já antes tinha dado o exemplo do estado belga que em 1995 tinha dívida pública de 130% do PIB e que hoje está nos 100%, isto numa altura de juros muito mais altos e que implicavam uma fatia brutal de cerca de 15% do orçamento só para serviço da dívida.
    •  
      FD
    • 14 julho 2015 editado
    Continuo é sem perceber porque é que continuam a insistir na Alemanha.
    Os países que dificultaram, além da Alemanha (do ministro das finanças, porque a Merkel pelos vistos foi contra o ministro), foram: Bélgica, Holanda, Áustria, Malta, Eslováquia, Lituânia, Letónia e Finlândia.
    Não convém arranjar argumentos para vilificar estes todos?
    Por exemplo, em relação à Bélgica, podem falar do desastre do Congo.
    Holanda também foi um país colonialista, e é um dos principais tax havens da Europa.
    Áustria é quase a mesma coisa que a Alemanha na 2GM.
    Malta, Malta, Malta... tem um nome esquisito, também pode ser um bom argumento.
    As "ias"... sei lá, têm algo contra os russos, que são amicíssimos da Grécia?

    Vá, vá, querem-se argumentos contra toda esta cambada que quer mal aos coitadinhos dos gregos...
    Concordam com este comentário: eu, treker666, Mk Pt
    •  
      Mk Pt
    • 14 julho 2015 editado
    Colocado por: FD
    Vá, vá, querem-se argumentos contra toda esta cambada que quer mal aos coitadinhos dos gregos...


    Eu nem sei como é que quem fala na Alemanha não vive num buraco escondido pela vergonha daquilo que os portugueses fizeram ao longo dos séculos.

    É que se são pessoas rectas e intelectualmente honestas, se dizem que os alemães isto e aquilo pelo que fizeram no passado, devem viver envergonhados pela história do seu país. E devem criticar todos os outros países também.
    Concordam com este comentário: eu, Anonimo16062021
  11. Segundo o Tratado Orçamental o prazo é de 20 anos (salvo erro a iniciar em 2013). Cada ano será diminuido um vigésimo da dívida até chegar aos 60%.


    Há um prazo, na pratica de 20 anos, mas sujeito a revisão periódica.


    Mas alguém acredita que vamos conseguir esse objectivo?
    • eu
    • 14 julho 2015
    Colocado por: maria rodriguesEntre eles a Alemanha, muito pouco cumpridora (oportunista) e solidária:

    Esses exemplos são de uma outra época, num contexto muito diferente. Dificilmente se podem fazer comparações honestas usando exemplos do pós guerra.

    Mas, já dentro do euro, a Alemanha violou (ligeiramente) a regra do défice, se não me engano, entre 2001 e 2004.

    Mas sabe qual é a diferença? É que eles, apesar de terem juros baixos, apesar de serem uma potência económica e industrial, não assobiaram para o lado e corrigiram essa situação, com medidas de austeridade.

    E eles é que são os burros? Eles é que são os maus?
  12. Colocado por: euMas, já dentro do euro, a Alemanha violou (ligeiramente) a regra do défice, se não me engano, entre 2001 e 2004.

    Mas sabe qual é a diferença? É que eles, apesar de terem juros baixos, apesar de serem uma potência económica e industrial, não assobiaram para o lado e corrigiram essa situação, com medidas de austeridade.

    E eles é que são os burros? Eles é que são os maus?


    pois... eles andaram em contenção/austeridade durante 10 anos para agora estarem equilibrados... mas isso ninguém se lembra!!!
    • eu
    • 14 julho 2015
    Colocado por: j cardosoMas alguém acredita que vamos conseguir esse objectivo?

    Eu não acredito que vamos atingir esse objetivo, porque as pessoas não querem austeridade e vão votar nos partidos que prometerem menos austeridade.

    Claro que a médio/longo prazo, já sabemos o que vai acontecer. Basta olhar para a Grécia...
    Concordam com este comentário: sergyio
    • eu
    • 14 julho 2015
    Colocado por: sergyioeles andaram em contenção/austeridade durante 10 anos para agora estarem equilibrados... mas isso ninguém se lembra!!!

    Se não me engano (*), desde a entrada do euro, os salários e pensões subiram mais em Portugal e na Grécia do que na Alemanha.

    (*) Vou já verificar
  13. Afinal a Grécia tem bue da dinheiro ...

    Segundo o jornal Ekathimerini, o banco japonês Mizuho diz ter recebido de Atenas 20 mil milhões de ienes, algo como 150 mil milhões de euros, que satisfazem o reembolso desta dívida. Eram obrigações chamadas samurai, que foram emitidas há cerca de 20 anos.

    http://observador.pt/2015/07/14/ministro-grego-chama-chantagistas-e-assassinos-aos-credores/
  14. Eu não acredito que vamos atingir esse objetivo, porque as pessoas não querem austeridade e vão votar nos partidos que prometerem menos austeridade.

    Acha então que, não fosse isso, seríamos capazes de um crescimento tal que nos permitisse atingir essa meta? Qual teria de ser o crescimento do PIB para que isso fosse possível? Ou dar-se à o caso de nos termos comprometido com um objectivo absolutamente irrealista?
 
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