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  1.  # 1

    Colocado por: marco1pois, feijões.
    Prefiro ervilhas ou favas.
    • ram
    • 17 agosto 2015

     # 2

    Colocado por: marco1
    pois, feijões.

    Não percebi o comentário.
  2.  # 3

    Colocado por: ram

    O país está aflitinho para receber o empréstimo porque pretende usá-lo para refinanciar a sua dívida.

    Não há nada de caricato nisso. É até uma operação de gestão normalíssima.


    Não, a ue é que impôs esta solução que 60% dos gregos recusaram. A comissão é que forçou a aceitação do dinheiro precisamente para eles terem dinheiro para pagarem ao fmi. O pm grego declarou que assinou contrariado obrigado. O que não entendo é porque é que ele assinou se tinha 60% do povo grego com ele. Passavam um bocado mas recusavam o dinheiro da ue e do fmi.
    • ram
    • 17 agosto 2015 editado

     # 4

    Colocado por: pedromdfNão, a ue é que impôs esta solução que 60% dos gregos recusaram. A comissão é que forçou a aceitação do dinheiro precisamente para eles terem dinheiro para pagarem ao fmi.


    Não sei onde é que o pedromdf se baseia para dizer isso, mas na realidade não é de certeza.

    As contradições com a realidade são muitas, mas serei breve e conciso a apontar os pontos fundamentais.

    O primeiro é que o cerne da negociação foi o pedido realizado pela Grécia à troika para obter mais ajuda financeira. Ninguém forçou o governo grego a aceitar dinheiro ou empréstimos ou ajuda financeira, porque era exactamente esse o pedido do governo grego.

    A negociação focou-se apenas nas contrapartidas que o governo grego teria de cumprir para receber a ajuda financeira.

    Resumidamente, o governo grego queria dinheiro mas não queria definir orçamentos com défices de despesa pública baixos, ou cortes na despesa, ou aumentos de impostos, ou venda de activos.

    Chamam-lhe austeridade.

    O foco da negociação foi esse. Nunca foi outro.

    Agora que o acordo foi assinado, ninguém vê o governo grego a queixar-se de ter recebido mais dinheiro. Queixa-se apenas que não recebeu as prendas que queria (ninguém perdoou dívidas), e das contrapartidas que terá de cumprir para aceder ao dinheiro (cumprir metas do défice, cobranças de impostos, reformas na economia, corrigir problemas na atribuição de pensões antecipadas, etc...).

    Ou seja, obteve o empréstimo mas não se livrou da austeridade.

    O problema continua exactamente o mesmo daquele passado por governos anteriores, tanto na forma como no conteúdo.

    É disso que o governo grego se queixa.

    O assunto do referendo é também uma patetice pegada que nunca teve qualquer significado ou relevância, mas o comentário fica para outra altura.
  3.  # 5

    Fraport (alemã) vai gerir 14 aeroportos na Grécia
    num negócio de 1,23 mil milhões de euros!

    http://www.presstur.com/site/news.asp?news=51575

    É só para ajudar os gregos ...
  4.  # 6

    Colocado por: ramNão sei onde é que o pedromdf se baseia para dizer isso, mas na realidade não é de certeza.


    http://www.publico.pt/mundo/noticia/tsipras-diz-que-nao-acredita-no-acordo-mas-que-o-aceitou-para-evitar-o-desastre-do-pais-1702048
  5.  # 7

    A Islândia se fosse na cantiga da austeridade ainda hoje não se tinha levantado, como todos os pobrezinhos da ue. Recusaram o dinheiro e lá estão já recuperados ...

    Ainda estou esperançado que os países que têm que consultar os respectivos parlamentos não aprovem o empréstimo à grécia para bem dos gregos. Claro que a ue fará os impossíveis para subjugar a grecia ao empréstimo para que não se perceba que a recusa seria a melhor solução.
    Lá tinham que aguentar com os outros pobrezinhos todos a reclamar.
  6.  # 8

    "Na Islândia, a queda de 80% da moeda (a coroa islandesa) face ao euro em 2008 ajudou a transformar o défice comercial num excedente logo no final daquele ano. O desemprego, que se tornou nove vezes maior entre 2007 e 2010, "
    http://www.publico.pt/economia/noticia/para-o-fmi-o-resgate-ao-estilo-islandes-e-uma-licao-a-reter-em-tempos-de-crise-1559284

    Isto não foi austeridade. Os Gregos não saíram do euro por recearem uma desvalorização de 40 a 50%.
    Piri piri no rabo dos outros....
  7.  # 9

    Deixem o pedromdf sossegados no mundo dele: lá, os gregos são personagens de videojogos, que "passavam um bocado" mas depois a coisa compunha-se. E recusavam o empréstimo, mas veio a UE e enfiou-lhe pela garganta abaixo, como óleo de rícino.

    (Ground control to major tom... )
  8.  # 10

    http://expresso.sapo.pt/economia/2015-08-19-Resgate-a-Grecia-esta-aprovado

    Prontos, como todos queriam menos os 60% que votaram não quando foram consultados directamente ...
  9.  # 11

    A islândia fez doutra forma, como quiz e borrifou-se na solução da cassete da ue.

    http://www.sol.pt/noticia/127468

    Os gregos apesar de terem tido na mão a solução voltaram a cair na esparrela e daqui a outro tanto estão no 4º resgate.
  10.  # 12

    Colocado por: pedromdfA islândia fez doutra forma, como quiz e borrifou-se na solução da cassete da ue.

    http://www.sol.pt/noticia/127468

    Os gregos apesar de terem tido na mão a solução voltaram a cair na esparrela e daqui a outro tanto estão no 4º resgate.


    Comparar o que se passou na Islândia com o que se passa na Grécia é como comparar alhos com bogalhos, não tem nada a haver. Na Islândia foram os bancos que fizerem investimentos ruinosos, não foi o estado a ficar endividado ou o sector privado. Na Grécia se eles tivessem feito o que o Syriza tinha dito inicialmente não teriam dinheiro para pagar as Funcionários Públicos, aos reformados, aos desempregados, etc. Até na Defesa (sector muito protegido na Grécia) eles tiveram de vender os seus hovercraft aos Chineses!
  11.  # 13

    Começam logo a devolver no dia seguinte ...
    http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=4737726
  12.  # 14

    Pois que estupidez usar o dinheiro para pagar dividas quando poderiam comprar mais uns mercedes, submarinos, F16, contratar mais jardineiros,etc
  13.  # 15

    E já agora aproveitam e gastam mais algum em eleições. O Syrisa durou 8 meses. O mesmo vai acontecer em Portugal com o novo governo sem maioria absoluta.
    Concordam com este comentário: tostex
  14.  # 16

    Traiu a confiança do eleitorado que até consultou numa semana e RUA! Tem pelo menos a consciência disso e demite-se.
    Agora se o povo grego voltar a elegê-lo tem que cumprir a sua vontade. Não querem dinheiro da ue, querem voltar-se por si próprios!
  15.  # 17

    O novo resgate à Grécia explicado ponto por ponto
    Ontem 19:58 Económico

    A Comissão Europeia preparou uma lista de perguntas e respostas sobre o terceiro resgate grego, cujas primeiras verbas chegaram esta quinta-feira a Atenas.



    Quando começa e acaba o terceiro programa de resgate à Grécia?
    Começa com a assinatura do memorando de entendimento - assinado a 19 de Agosto e prolonga-se por três anos, até Agosto de 2018.



    O que é o memorando de entendimento?
    É uma lista detalhada das reformas económicas e sociais com que Atenas se compromete para receber a ajuda financeira dos credores, que de desenvolve em torno de quatro pilares: restaurar a sustentabilidade orçamental, salvaguardar a estabilidade financeira, melhorar a competitividade e crescimento e modernizar o Estado e a Administração Pública. Foi acordada a nível técnico a 11 de Agosto e depois aprovada pelo parlamento grego e pelo eurogrupo.



    Qual o valor do resgate e de onde vem o dinheiro?
    O envelope financeiro ascende a 86 mil milhões de euros, que poderão ser totalmente assegurados pelo Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE), incluindo 25 mil milhões para fazer face a eventuais recapitalizações dos bancos e processos de resolução bancária. Se o FMI decidir participar no programa, a contribuição do MEE será reduzida. O regresso à Grécia dos lucros realizados pelos Estados-membros com a compra de obrigações gregas e o restabelecimento dos mercados de financiamento poderá também reduzir as necessidades de Atenas.



    O valor inclui o pagamento do empréstimo-ponte de 7 mil milhões de euros concedido em Julho?
    Sim, os 86 mil milhões incluem esse valor.



    Qual o montante a ser entregue na primeira tranche?
    Será de 26 mil milhões de euros, divididos em duas fatias:10 mil milhões numa conta do MEE para recapitalização e resolução de bancos; 16 mil milhões libertados em duas ocasiões: 13 mil milhões esta quinta-feira (o que já aconteceu) e três mil milhões na avaliação da implementação das primeiras medidas do memorando, no outono.



    Como vai a economia grega beneficiar da primeira tranche?
    Os 10 mil milhões de euros dirigidos ao sector financeiro deverão contribuir para levantar os controlos de capital impostos em Junho enquanto parte da primeira tranche deverá ser usada para os serviços públicos gregos liquidarem pagamentos em atraso aos seus fornecedores e para cobrir parte das necessidades de financiamento do Estado.



    Os Estados-membros vão ter de pagar mais ao MEE por causa deste resgate?
    Não. A capacidade de crédito do MEE é de 500 mil milhões de euros estando disponíveis 455 mil milhões, dispensando qualquer novo compromisso financeiro dos Estados-membros da zona euro e levando a que não haja qualquer impacto no rácio das suas dívidas públicas. O MEE financia-se nos mercados para realizar o empréstimo à Grécia.



    O FMI acabará por participar no programa?
    O FMI é parceiro do MEE e nessa condição assistiu a preparação do resgate e fará parte da sua monitorização. O fundo faz depender o seu envolvimento financeiro directo de duas condições: o detalhe completo das reformas orçamentais, estruturais e do sector financeiro e de ter em conta a necessidade de medidas adicionais, tendo de ser alcançado um acordo para um possível alívio da dívida tendo em vista a sua sustentabilidade.



    Quando é que será tomada uma decisão sobre a sustentabilidade da dívida?
    A Comissão Europeia e o BCE concluíram que essa sustentabilidade pode ser atingida através de um programa de reformas e de medidas adicionais para a dívida que não signifiquem um perdão. O eurogrupo está disponível para considerar uma extensão do prazo de carência e de pagamento da dívida, mas só quando as medidas acordadas no MEE estiverem implementadas e depois de completa a primeira revisão do programa.



    Quem vai monitorizar o programa?
    A Comissão, juntamente com o BCE e quando possível o FMI, numa base trimestral. As missões serão realizadas em Atenas e a primeira está prevista para Outubro.



    Quanto é que a Grécia já recebeu nos dois programas de resgate?
    Em 2010 o compromisso financeiro inicial ascendeu a 110 mil milhões de euros (incluindo 30 mil milhões do FMI), tendo os Estados-membros desembolsado 52,9 mil milhões. No segundo programa o compromisso ascendeu a 164,4 mil milhões de euros (144,6 mil milhões de euros através do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira - FEEF - e fundos não libertados no primeiro programa, mais 19,8 mil milhões de euros do FMI). Neste caso o FEEF libertou 130,9 mil milhões de euros (já que 10,9 mil milhões destinados a resolução e capitalização de bancos foram devolvidos).



    Qual é o novo perfil de ajustamento orçamental?
    Prevê objectivos de défice primário de 0,25% do PIB este ano e excedentes de 0,5%, 1,75% e 3,5% do PIB em 2016, 2017 e 2018 e anos seguintes, respectivamente, que deverão ser alcançados através da combinação de reformas fiscais, combate à evasão fiscal, e reformas estruturais para sustentar o crescimento - assegurando adequada protecção aos grupos vulneráveis.



    Por que insistem tanto as instituições num excedente primário?

    Um excedente primário significa que as receitas do Estado excedem as despesas (exceptuando juros e dívida). Atingindo-se este ponto, será possível começar a reduzir o 'stock' de dívida. Considera-se que ter receitas acima das despesas é crucial para a Grécia recuperar a sustentabilidade fiscal e obter um crescimento sustentável. Sob o anterior programa de ajustamento, o défice primário helénico caiu dos 10,3% de 2009 para um 'superavit' de 0,4% em 2014. No segundo semestre do ano passado, destaca a Comissão Europeia, o programa fiscal estava a ter um sucesso acima do previsto, acabando por perder fôlego devido aos anúncios contraditórios acerca da fiscalidade e à decisão de avançar para eleições.



    Quais são as previsões para o crescimento do PIB?

    Os serviços da CE reviram, em Agosto, a previsão do PIB para queda de 2,3% este ano, 1,3% no próximo, e regresso ao crescimento positivo em 2017 (2,7%) e 2018 (3,1%). As projecções assumem recuperação do crescimento trimestral já no início de 2016, após a resolução das actuais incertezas, na sequência do programa de resgate. A suavização do controlo de capitais para várias actividades de negócio no segundo semestre e a recapitalização dos bancos já este ano ajudarão também no regresso ao crescimento.



    Reforçar as privatizações.

    A Grécia compromete-se a prosseguir com o programa de privatizações, de modo a obter 1.400 milhões de euros este ano, 3.700 milhões no próximo e 1.300 milhões em 2017.



    Quando será estabelecido o fundo de privatizações?

    Um fundo independente será estabelecido na Grécia, sob supervisão das instituições europeias, de modo a garantir o processo de privatizações considerado ambicioso. Aguarda-se até ao final de Outubro que o programa seja apresentado pelo Governo, de modo a tê-lo operacional antes de 2016. O fundo tem por tarefas identificar rapidamente activos estatais valiosos, transferi-los ao longo do período do programa e geri-los através de privatizações e outros meios, incluindo posições accionistas minoritárias. Neste fundo estarão as posições do Estado nos bancos gregos obtidas após a recapitalização destes. É, ainda, missão do fundo reforçar a 'governance' na banca. Espera-se que a colocação destes activos no mercado permitam obter 50.000 milhões de euros, dos quais metade será utilizada na devolução do valor de recapitalização dos bancos e outros activos. Dos 25 mil milhões restantes, metade será destinada a reduzir o rácio de dívida e o remanescente direccionado a investimento.



    Que medidas serão tomadas para debelar a fragilidade do sector financeiro?
    A Grécia comprometeu-se com medidas urgentes relativas ao crédito mal-parado no sector bancário. O nível elevado de mal-parado e o excessivo endividamento do sector privado estão a impedir a libertação de verbas pela banca para sectores produtivos e recuperação da economia. Haverá lugar a um processo de recapitalização dos bancos, na ordem dos 25 mil milhões de euros (valor que inclui eventuais resoluções), a concluir antes do final de 2015, contribuindo para a estabilização deste sector.



    Haverá ‘bail-in' dos depositantes?
    Os depositantes estão protegidos e não serão chamados a participar, garantiu o eurogrupo no seu comunicado de 14 de Agosto. No Outono haverá uma avaliação dos bancos, designadamente os seus activos, e ainda testes de ‘stress' (os designados Asset Quality Review and Stress Tests), da responsabilidade do Mecanismo de Supervisão (SSM, na sigla anglo-saxónica) do Banco Central Europeu. Daqui sairá uma base para eventual nova recapitalização dos bancos.
  16.  # 18

    Colocado por: pedromdfTraiu a confiança do eleitorado que até consultou numa semana e RUA! Tem pelo menos a consciência disso e demite-se.
    Agora se o povo grego voltar a elegê-lo tem que cumprir a sua vontade. Não querem dinheiro da ue, querem voltar-se por si próprios!


    Terra chama pedro, terra chama pedro: os gregos não recusaram empréstimo, antes pelo contrário. Os gregos votaram OXI porque lhes prometeram ( o santo Tsipras) que teriam um acordo melhor do que o que lhes estava a ser proposto.


    Já agora, este Passos Coelho merecia ouvir das boas :"sei que não cumprimos tudo o que prometemos mas salvámos o país"
  17.  # 19

    Eleições à vista na Grécia agravam quedas nos mercados!

    http://economico.sapo.pt/noticias/eleicoes-a-vista-na-grecia-agravam-quedas-nos-mercados_226779.html

    Ao contrário a França e a Alemanha ganharam com a notícia da instabilidade grega.
  18.  # 20

    E quem criou essa instabilidade?
 
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