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  1. Colocado por: AlkimiaJorge consegue explicar o porquê de aconselhar a 1.5mts?

    É um valor médio para medir a temperatura de conforto à altura das pessoas. Não nos pés, nem na cabeça.

    Em aquecimento, como o calor vem do chão e sobe por convecção, não fará grande diferença, porque é um gradiente mais suave.

    Em arrefecimento poderá fazer diferença, pois a 1.5m irá medir uma temperatura superior e agirá em conformidade (trabalhar para arrefecer mais).
    Se em termos práticos esses 20cm fazem diferença? Creio que não, sobretudo tão longe do tecto onde há acumulação de calor.
  2. Colocado por: pguilherme
    Grosso o modo, a diferença entre a temperatura de impulsão e retorno, corresponde ao consumo. Isto é, às perdas da casa.

    Uma vez atingida a temperatura definida, a temperatura de impulsão não deve variar com a massa.
    Deve variar somente pela condutibilidade e emissividade dos materiais em volta, assumindo um sistema fechado claro (que a casa não está em falência energética)

    Como é natural, todos os materiais têm sempre alguma resistência, pelo que quanto mais massa, mais resistência.
    Mas é equivalente a dizer que uma extensão elétrica, se for mais comprida, tb tem maior resistência. É verdade, mas estamos a falar de valores tão residuais que podem ser desprezáveis.
    Se este valor for contabilizado, então até a cor do soalho tem impacto porque altera a emissividade.
    eu goste de aprender tem alguma documentação onde baseia as suas afirmações que possa facultar?
  3. Colocado por: jorgealveseu goste de aprender tem alguma documentação onde baseia as suas afirmações que possa facultar?

    Sim, claro.
    Tudo o que disse está extremamente bem documentado em manuais de introdução a física.

    Recomendaria começar com algo mais digerível, estilo https://www.fnac.pt/Thermodynamics-for-dummies-PAUKEN-MIKE/a1292306
    E para aprofundar, avançar para algo mais compreensivo, estilo Halliday e Resnick, por exemplo.
  4. Colocado por: DR1982Se A massa nao interessa, podemos colocar prh por baixo de uma laje, no teto de um desvão por exemplo que depois de atingida a temperatura pretendida o consumo é o mesmo donque se ficar Por cima?
    É só uma ideia que ja me passou pela cabeça...
    Alguém consegue responder a isto?
  5. Colocado por: DR1982Alguém consegue responder a isto?

    O problema será que vais aquecer muito mais que apenas a laje, não me parece um exemplo prático com lógica.
    Concordam com este comentário: pguilherme
  6. Colocado por: rjmpires
    O problema será que vais aquecer muito mais que apenas a laje, não me parece um exemplo prático com lógica.
    Aquece o que?
  7. Colocado por: pguilhermeconvecção
    pensava que estávamos a falar de piso radiante???

    Onde a conveção é absolutamente residual
  8. Colocado por: pguilherme
    Sim, claro.
    Tudo o que disse está extremamente bem documentado em manuais de introdução a física.

    Recomendaria começar com algo mais digerível, estilohttps://www.fnac.pt/Thermodynamics-for-dummies-PAUKEN-MIKE/a1292306
    E para aprofundar, avançar para algo mais compreensivo, estilo Halliday e Resnick, por exemplo.
    ou seja nada sobre esta matéria específica...
  9. Colocado por: DR1982Alguém consegue responder a isto?
    o user pguilhrrme deve conseguir responder a isso.
  10. Colocado por: DR1982Alguém consegue responder a isto?

    Para aquecer a laje, implicaria aquecer toda a estrutura, ou estou a ver mal?

    Se assim for, vejo, à partida, as seguintes desvantagens:

    - Aumento considerável de massa (inércia), e respectivos tempos de resposta
    - Alteração da composição do meio (betonilha num componente único e homogéneo VS tudo o que está na estrutura, betão, ferro, tijolos, blocos termicos, massas, etc)
    - A resistividade térmica do novo meio seria muito expressiva, porque há componentes que são usados justamente para isolar termicamente a casa
    - Isolamento. Como conseguiria isolar eficazmente toda a estrutura, para que a energia não se dissipe para fora?
    - Complexidade tecnica, resiliência, pontos de falha, custos.

    Provavelmente haverá mais, mas estas colocam um travão forte na ideia.

    Que vantagem que tinha em mente?

    Colocado por: jorgealvespensava que estávamos a falar de piso radiante???

    Onde a conveção é absolutamente residual

    Devia ter lido o resto da mensagem e não citar apenas uma palavra isolada.

    Colocado por: jorgealvesou seja nada sobre esta matéria específica...

    "Esta matéria específica" que presumo ser PRH, não faz parte do campo da termodinâmica? 🙄
  11. Teoria é quando tudo se sabe e nada funciona, prática é quando tudo funciona e ninguém sabe porquê, aqui alia-se a teoria à prática, nada funciona e ninguém sabe porquê!
  12. Eheh nem mais :)
  13. Colocado por: pguilhermeQue vantagem que tinha em mente?
    A vantagem é que se poderia fazer um teste ás reais necessidades da casa e nao instalar logo á partida PRH
  14. Colocado por: DR1982A vantagem é que se poderia fazer um teste ás reais necessidades da casa e nao instalar logo á partida PRH

    É para isso que existe o AC.
    Segunda opção
  15. Colocado por: rjmpires
    É para isso que existe o AC.
    Segunda opção
    Sao coisas diferentes m, o AC é um desenrasque.
  16. Colocado por: DR1982A vantagem é que se poderia fazer um teste ás reais necessidades da casa e nao instalar logo á partida PRH

    Estou a ver. Mas de facto não é o caminho a seguir.

    O melhor é falar com o seu projectista para o ajudar a perceber a grandeza dos requisitos térmicos da casa e simular o défice energético para determinadas temperaturas exteriores. É uma questão de jogar com valores médios para a sua zona.

    Se estiver a ponderar entre PRH e AC, por exemplo, ajudará bastante ter esta noção.
    Se os requisitos forem baixos, talvez não se justifique PRH a nível de economia (embora seja outro conforto), e o AC possa ser mais vantajoso para usar pontualmente, sem grande carga, e com uma resposta muito rápida.

    As reais necessidades também variam consoante o rigor das estações e o tipo de utilização da casa, pelo nunca é algo estanque...
  17. Colocado por: pguilhermeO melhor é falar com o seu projectista para o ajudar a perceber a grandeza dos requisitos térmicos da casa e simular o défice energético para determinadas temperaturas exteriores


    Estive a ver um video da homestories e a Azulaico fez um estudo para várias soluções de climatização, pena a Tânia não ter disponibilizado o estudo ou mostrado mais em pormenor.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pguilherme
  18. Confesso que tenho uma certa dificuldade em acreditar nesses estudos todos principalmente quando se trata de algo tão variável como é o tempo
  19. Por isso é que os cálculos são baseados no clima e não no tempo ;)
    Isto é, com base nos dados observados nas últimas décadas para a sua região, terá uma noção dos requisitos energéticos "médios".

    Repare, a casa vai perder determinada quantidade de calor (energia) pelas paredes janelas, chão, tecto e ventilação.
    Como sabe, tudo isto é mensurável, mas também é um valor aproximado, pois a casa não está sempre totalmente fechada.

    E aqui temos dois grandes valores, que embora sejam meras aproximações, sabemos que temos de compensar: (1) as perdas da casa e (2) as temperaturas médias para a sua região, nos diversos meses.

    Com isto consegue ter uma noção (não um valor preciso) de quanta energia irá precisar ao longo do ano para compensar as perdas. E esta estimativa grosseira, juntamente com opções pessoais, pode ajudar a decidir o sistema de climatização que melhor se adequa ao caso.

    Não precisa de saber se amanhã faz sol ou se vai estar mais frio. Pode simplesmente contar que precisa "um pouco mais" do que as projecções (que são valores "médios"), para garantir aquelas vagas de frio, ondas de calor ou até aqueles dias quando as portas passam muito tempo abertas.
    Ou até pedir uma projeção com valores pessimistas.

    Em suma: fale com a sua equipa que o irá aconselhar, imparcialmente, sobre o melhor caminho para si.
  20. Colocado por: pguilhermePor isso é que os cálculos são baseados no clima e não no tempo ;)
    Isto é, com base nos dados observados nas últimas décadas para a sua região, terá uma noção dos requisitos energéticos "médios".

    Repare, a casa vai perder determinada quantidade de calor (energia) pelas paredes janelas, chão, tecto e ventilação.
    Como sabe, tudo isto é mensurável, mas também é um valor aproximado, pois a casa não está sempre totalmente fechada.

    E aqui temos dois grandes valores, que embora sejam meras aproximações, sabemos que temos de compensar: (1) as perdas da casa e (2) as temperaturas médias para a sua região, nos diversos meses.

    Com isto consegue ter uma noção (não um valor preciso) de quanta energia irá precisar ao longo do ano para compensar as perdas. E esta estimativa grosseira, juntamente com opções pessoais, pode ajudar a decidir o sistema de climatização que melhor se adequa ao caso.

    Não precisa de saber se amanhã faz sol ou se vai estar mais frio. Pode simplesmente contar que precisa "um pouco mais" do que as projecções (que são valores "médios"), para garantir aquelas vagas de frio, ondas de calor ou até aqueles dias quando as portas passam muito tempo abertas.
    Ou até pedir uma projeção com valores pessimistas.

    Em suma: fale com a sua equipa que o irá aconselhar, imparcialmente, sobre o melhor caminho para si.
    Sim, eu sei disso e é esse caminho que esta a ser feito.

    Simplesmente ao ler a conversa que estavam a ter lembrei me de perguntar pela possibilidade de instalar o PRH depois no desvão, alguem em tempos ja tinha falado nessa possibilidade mas se bem me lembro toda a gente disse que ia gastar muito para aquecer a laje toda
 
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