Colocado por: Luis K. W.Concordo com a bhp.
1. Os pagamentos deverão ser mensais, de acordo com o Auto de medição de obra executada, conforme a descriminação e medição detalhada da obra fornecida pelo Arquitecto.
Isso de dividir a obra por fases muito compartimentadas irá levar a um aumento do prazo de execução.
No caso de não haver adiantamento, o empreiteiro poderá ter uma parcela relativa a montagem de estaleiro, deslocação e utilização de equipamento, implementação de plano de segurança, etc., que normalmente são distribuídas por TODAS as parcelas do orçamento, de forma a aumentar a facturação do primeiro auto. O que, diga-se de passagem, me parece perceitamente correcto - e deverá dar quase no mesmo.
2. Sem saber pormenores sobre a arquitectura, volume de escavações, trabalhos exteriores, etc., é difícil de dizer.
Eu apontaria para cerca de 10meses EXCLUINDO ligações de infraestruturas (da competência das empresas concessionárias), vistorias, e licenças.
Portanto, se já todos os materiais (MARCAS E MODELOS de louças, torneiras, azulejos, mosaicos, portas, caixilharia, puxadores, dobradiças, armários, armários de cozinha, pavimento, aparelhagem eléctrica, etc.), quantidades, etc. estão perfeitamente definidos, eu diria que um prazo razoável sem multas seria de +20%, isto é, de 12meses.
3. Claro que esta cláusula do prazo deixará de ser válida se houver uma qualquer alteração ao projecto original (nem que seja de um parafuso...).
E o "normal" é as coisas não estarem suficientemente bem definidas e irem sendo feitos ajustamentos durante a execução da obra. Por isso, isto do prazo tem de ser feito com algum cuidado.
Por exemplo, no caso de haver alguma alteração solicitada pelo dono-de-obra, o construtor deverá sempre indicar o novo preço E o novo prazo (caso se aplique).
Colocado por: cyphronSerão, na generalidade, os empreiteiros mais pequenos capazes de trabalhar com base em Autos de Medição ?Isso é como dizer que os merceeiros não sabem fazer contas...
Parece-me que o mais vulgar é trabalhar-se com base em planos de pagamentos faseados, por exemplo, 10% adjudicação, 20% aposConcordo, mas... «boa fé» nada! :-)
super-estrutura e alvenarias, etc, e nestes casos as coisas funcionam sempre acreditanto um pouco na 'boa fé' do empreiteiro, à medida que vai
solicitando dinheiro para as várias fases.