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    • ine99
    • 28 fevereiro 2024

     # 1

    Boa noite,

    Alguém aqui passou por algum processo de ou sabe como se processam os despejos por falta de pagamento em inquilinos com contrato verbal? Sei que para recorrer ao BNA é obrigatório apresentar contrato escrito. Em situações de contrato verbal quais são as opções disponíveis do senhorio para recorrer?

    Desde já obrigada
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    • 28 fevereiro 2024

     # 2

    Colocado por: ine99

    Se as rendas não são pagas o senhorio tem à sua disposição o Tribunal para que a casa lhe seja entregue.
  1.  # 3

    Ó caramba … pelas suas palavras … pague-lhe para se ir embora
    • ine99
    • 22 julho 2024 editado

     # 4

    Colocado por: SolivaÓ caramba … pelas suas palavras … pague-lhe para se ir embora


    Essa pergunta foi em Fevereiro.

    Sim, muito melhor e efetivo do que fazer mal às pessoas.
  2.  # 5

    Colocado por: ine99

    Essa pergunta foi em Fevereiro.

    Sim, muito melhor e efetivo do que fazer mal às pessoas.


    Concordemos em discordar … no fim o inquilino acaba com mais dinheiro e ainda em sua casa mas … cada um com a sua …
  3.  # 6

    Colocado por: ine99Em situações de contrato verbal quais são as opções disponíveis do senhorio para recorrer?
    Contrate Peça a 2 amigos com um Grande poder de persuasão para falar com o inquilino. Está científicamente compovado que as pessoas com maior poder de presuasão nestas situações têm geralmente cerca de 1,90 m e mais de 120Kg.
    • AMG1
    • 22 julho 2024

     # 7

    Arrendamento sem contrato, nem recibos.
    Despejo com recurso a capangas.
    Qual é mesmo a definição de faroeste?
  4.  # 8

    Colocado por: AMG1Qual é mesmo a definição de faroeste?
    Será algo do género: concordar com um valor de renda para habitar num determinado local (seja o contrato verbal ou formal), mas depois incumprir com o pagamento da referida renda.

    BTW, a minha resposta à ine99 foi só uma brincadeira/provocação porque em outro tópico ela defendia que o correto a fazer é pagar ao inquilino incumpridor para ele sair.

    Mas brincadeiras à parte, se uma conversa franca não resolvesse o diferendo, numa situação destas seria efetivamente mais eficaz recorrer a pessoas persuasivas, do que recorrer ao tribunal. Recorrendo ao tribunal, conheço um caso que se arrastou 15 anos em que o senhorio não viu um chavo de renda, e no final ainda teve de pagar à inquilina para sair (contrato verbal, 2ª habitação do senhorio, menores envolvidos..daí os 15 anos).
    • ine99
    • 22 julho 2024 editado

     # 9

    O mal deste fórum é que não dá para apagar perguntas estupidas do passado. 😅 Não perdoam! Sabem que, fazer uma pergunta nem sempre significa que a pessoa está metida nesse imbróglio.

    Ou então podem pensar, eu fiz a pergunta, aprendi em poucos meses, e vim cá dar a resposta.
  5.  # 10

    Colocado por: HAL_9000Será algo do género: concordar com um valor de renda para habitar num determinado local (seja o contrato verbal ou formal), mas depois incumprir com o pagamento da referida renda.BTW, a minha resposta à ine99 foi só uma brincadeira/provocação porque em outro tópico ela defendia que o correto a fazer é pagar ao inquilino incumpridor para ele sair.






    Eu se fosse a vocês aproveitava a dica, foram muitos meses a refletir sobre o assunto.
    • ine99
    • 22 julho 2024 editado

     # 11

    Colocado por: HAL_9000senhorio, menores envolvidos..daí os 15 anos).


    Mas então só me está a dar razão, se acabou por ter de pagar, porque é que não sê antecipa 15 anos e paga já? oh! visionário
    Mesmo assim acho que foi melhor para o senhorio esperar 15 anos, em liberdade, do que 15 anos na cadeira.
    Incentivar à violência no meu tópico, não!
    • Soliva
    • 23 julho 2024 editado

     # 12

    Conversa engraçada …:

    Sra Senhoria , até quanto aceita pagar, para eu “vazar” da sua casa onde eu já não pago renda há um ano ?
    Inflação não tá fácil … e tal
    Estamos a falar de 15 ou 20.000€ ? … é que para eu sair preciso ter condições para entrar noutra habitação e em todo o lado me pedem um ano de caução adiantada …

    Menos de 10k não compensa , prefiro ficar aqui sem pagar até o sistema de justiça , super hiper mega rápido me mandar para a rua … e quando finalmente chegar a essa altura , pago a um advogado 1/4 da renda ( bem mais barato … que pagar aluguer ) , para meter recurso em cima de recurso .

    Portanto falemos em números…

    Days later …
    Sra senhoria, afinal depois de ter o dinheiro na mão , percebi que não consigo encontrar nada de jeito , portanto vou ficar por aki até decisão do tribunal.
    Ps … obrigado por me ter adiantado algum dinheiro para os honorários dos advogados que me vao defender … isto caso eu não consiga um advogado da Ss.

    Um bj e um queijo.
    🤦🏽
    Concordam com este comentário: Carvai
    • AMG1
    • 23 julho 2024

     # 13

    Colocado por: HAL_9000

    Mas brincadeiras à parte, se uma conversa franca não resolvesse o diferendo, numa situação destas seria efetivamente mais eficaz recorrer a pessoas persuasivas, do que recorrer ao tribunal. Recorrendo ao tribunal, conheço um caso que se arrastou 15 anos em que o senhorio não viu um chavo de renda, e no final ainda teve de pagar à inquilina para sair (contrato verbal, 2ª habitação do senhorio, menores envolvidos..daí os 15 anos).


    Uma asneira nunca justifica como resposta uma igual ou pior.
    Eu confesso que o meu primeiro pensamento é que se isto tem de acontecer a algum senhorio, e nao devia, então ainda b3m que acontece aos que começam por querer aldrabar o fisco e ficar livres de qualquer compromisso formal com o seu inquilino. Mas como disse, não deveria acontecer com ninguém e quando acontece, o bom senso continuará sempre a ser o mais seguro e também o mais eficiente.
    Se isso passa pelo tribunal, ou por outra qualquer via, isso só os proprios e a situação podem determinar.
    Ainda assim, julgo que sabe que o recurso a "pessoas mais persuasivas" pode acarretar muito mais complicações do que uns anos sem receber rendas. Mas é como digo, só o próprio e a situação é que podem determinar o melhor caminho.
  6.  # 14

    Colocado por: Solivae quando finalmente chegar a essa altura , pago a o estado paga a um advogado 1/4 da renda ( bem mais barato … que pagar aluguer ) , para meter recurso em cima de recurso .
  7.  # 15

    Colocado por: AMG1Uma asneira nunca justifica como resposta uma igual ou pior.
    Depende. O senhorio precisa desse dinheiro para compor orçamento familiar ou não?

    É que é preferível recorrer a métodos um pouco mais ortodoxos do que deixar falar “comida” na mesa para os filhos, ou entrar também em incumprimento em alguma das suas obrigações. Se um senhorio investe as suas poupanças num imóvel, quer (ou precisa) tirar daí alguma rentabilidade e não servir de Santa casa da Misericórdia.

    Para esclarecer, com métodos pouco ortodoxos, não me refiro a bater em ninguém, mas sim a dificultar ao máximo a vida do incumprido ( supercola na fechadura, uns canos de água acidentalmente cortados, etc, etc.)
  8.  # 16

    Colocado por: AMG1meu primeiro pensamento é que se isto tem de acontecer a algum senhorio, e nao devia, então ainda b3m que acontece aos que começam por querer aldrabar o fisco e ficar livres de qualquer compromisso formal com o seu inquilino.
    Eu se algum dia decidir arrendar, de certeza que será através de contrato formal. A minha consciência, e o gostar de viver descansado, a isso me obriga.

    Agora, enquanto estudante e nos primeiros anos da minha carreira, arrendei quarto, sempre de forma informal . Enquanto estudante não tinha liquidez, e quando comecei a trabalhar, achei um abuso as rendas pedidas quando havia lugar a contrato formal.
    Pelo que fico a pensar, num país com uma crise de habitação, o que é preferível?

    - o senhorio colocar a casa no mercado, mas apenas para arrendamento informal
    - o senhorio não colocar a casa no mercado, porque acha que após pagar os 28% de imposto, não compensa arrendar?
    • AMG1
    • 23 julho 2024

     # 17

    Colocado por: HAL_9000
    Pelo que fico a pensar, num país com uma crise de habitação, o que é preferível?

    - o senhorio colocar a casa no mercado, mas apenas para arrendamento informal
    - o senhorio não colocar a casa no mercado, porque acha que após pagar os 28% de imposto, não compensa arrendar?


    Esta questão nem deveria colocar-se, vamos ver, o HAL_9000 muito provavelmente vai trabalhar o mês inteiro e no final traz para casa menos do que os 72% com que o senhorio fica. E então, no proximo mês vai ficar a pensar se vale a pena ir trabalhar?
    Não contesto que se ache que os impostos são altos, mas isso não justifica que não se paguem, no limite justifica que se pugne pela descida dos mesmos.
    Um senhorio que só queira alugar de modo informal está a incumprir uma lei que até pode servir para o defender em determinadas circunstâncias e não podemos admitir que sejam os impostos a justificar esse incumprimento, ou pelo menos eu não aceito isso como justificação.
    Haja ou não falta de casas, ninguém é obrigado a arrendar as duas casas, até podemos discutir se isso será justo, mas o facto é que essa obrigação nao existe, portanto, quem o faz já sabe quais são as condições e os impostos que tem de pagar. Se não quiser pagar esses impostos, nem correr os riscos decorrentes dessa actividade económica, também pode vender as casas e investir o dinheiro noutra coisa qualquer. Por vezes aqui no Forum parece que ser senhorio é uma obrigação, mas não é. Claro que aquelas rendas antigas, congeladas ou quase, muitas com senhorios mais debeis economicamente do que os inquilinos, mas isso já será uma pequena minoria e muito desse patrimonio até terá sido herdado já nessas condições, ou adquirido sabendo o comprador o que estava a comprar.
    Mas tenho de reconhecer que é bem imaginativa essa ideia de justificar o arrendamento ilegal com a crise habitacional.
    Ja agora, o IRS sobre as rendas é desde janeiro no máximo 25% e creio que pode ir ate 5%, consoante a duração do contrato e valor da renda. Portanto não deverão ser os impostos a impelir os senhorios a alugarem de forma irregular.
    Os impostos tem costas largas, mas não justificam tudo.
    Mas gostei da ideia de colocar cola na fechadura dum marmanjo que não paga renda ha anos e nao larga a casa. Eu estou convencido que nessa noite o gajo já não dormia com medo. Já os canos, isso sim seria mesmo complicado, não fosse o caso de para isso acontecer, muito provavelmente o senhorio teria de entrar na casa.
    HAL_9000, nada disto faz muito sentido. Numa situação concreta até poderá justificar-se, depende. Agora equacionar isso como solução em abstrato, para mim é completament3 descabido.
    • ine99
    • 23 julho 2024 editado

     # 18

    Sabes qual é que é o problema da maior parte das pessoas que partem para esse tipo de comportamentos extremos?

    Têm a ILUSÃO (sim, porque estão enganados) de que quando compram um imóvel aquilo realmente lhes pertence! Como se fossem os donos absolutos! Só que não! A menos que tenha herdado ou a menos que tenha o imóvel totalmente pago e livre para si (o que duvido, só se tiver 60/ 70 anos, mas também não sei as idades das pessoas que aqui estão) o imóvel nem é realmente seu. E só titulo mesmo.

    Eu comprei o meu imóvel depois de muito esforço, porque estava cansada e traumatizada com o mercado de arrendamento. Eu tenho plena noção de que o imóvel foi passado para o meu nome mas na prática, como é logico, o dono real é a financeira. Não fico achar que sou a dona do mundo e estou a cima da lei, e tenho todos os poderes só porque consegui um crédito e pago uma prestação ao banco. Isso é que acho a bizarrice do comportamento desses pessoas, claramente iludidas pelo ego que aquilo é seu, lhes pertence e tudo podem. Agarrados a um bem material, de forma mesquinha, e dispostos a irem para o "xilindró" só para marcarem território.

    Ponto número 1.Comprou financiado, O imóvel não é realmente seu, é do banco.
    Ponto 2: se alugou a outra pessoa, ele é do banco e da pessoa que lá habita enquanto vigorar o contrato e enquanto a pessoa lá viver.

    O senhorio é um mero intermediário nesta situação. Tem direito a receber o seu pagamento mas não é dono de nada (como acha). Desçam um bocadinho à terra e deixem de fazer figuras tristes. Entram no mata e esfola para imporem um suposto poder que nem têm.

    Não estão capazes não comprem apartamentos, nem aluguem! Ponto. Há investimentos melhores.
    Comprem só para viver.

    -----
    Em alguns países da Asia (pelo menos 1 que eu saiba) quando se compra um imóvel ele só é seu durante 10 ou 20 anos. Depois passa a ser do estado novamente. Acho que devia ser isso acontecer cá, passar a ser tudo do estado a nível de imobiliário, para acabar com esta palhaçada. Pelo menos a verdade era mais transparente, e os "proprietários" não andavam tão iludidos.
    • size
    • 23 julho 2024

     # 19

    Hilariante !
    Concordam com este comentário: NAV, Dominus, silvaf
    • Soliva
    • 23 julho 2024 editado

     # 20

    Dificilmente aparece tanto disparate junto …

    Li … reli… e não sei se ria ou chore , com a existência deste tipo de pensamento.
    E quando eu achei que o disparate estava no fim …. Existe uma pérola ainda maior :

    Colocado por: ine99Em alguns países da Asia (pelo menos 1 que eu saiba) quando se compra um imóvel ele só é seu durante 10 ou 20 anos. Depois passa a ser do estado novamente. Acho que devia ser isso acontecer cá, passar a ser tudo do estado a nível de imobiliário, para acabar com esta palhaçada. Pelo menos a verdade era mais transparente, e os "proprietários" não andavam tão iludidos.


    Pela forma de falar … a INE99 é da minha geração mas faltou-lhe uns pais como os meus …os meus mandaram-me para a escola .
    Sugiro que rescinda o contrato de arrendamento que tem com o banco e se mude para um país asiático , que se tem um mercado imobiliário tão “bom” , a educação deve ser semelhante…


    Os meus pais sempre me ensinaram , que se deve ouvir a opinião de todos , mas afastar-me quando a opinião é tão divergente que se corre o risco de perder neurónios ao ouvi-los ou se corrermos o risco de rir na cara deles …


    Eu vou afastar-me …
 
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