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  1.  # 121

    Colocado por: Carvai
    Traduzindo para português "inquilinos que paguem as rendas"


    Actualmente tem havido o truque de pagar tres rendas e depois estar lá 2 anos e tal de borla com destruição de diversos apartamentos.

    O inquilino adequado passou a ser o que consta na maioria dos anuncios como exemplo.
    "Requisitos mínimos - 2 rendas e uma de caução. Capacidade financeira para suportar o valor das rendas.
    Solicitamos também os seguintes documentos (2 últimos recibos de ordenado e último IRS) do inquilino e do fiador.
    Constituição de um seguro de renda "
  2.  # 122

    Estou actualmente a considerar mudar para o interior e alugar a minha casa … pessoalmente para além desses requisitos normais …que menciona.
    Adicionarei outros requisito adicionais:

    Carta de recomendação de antigo senhorio .
    A trabalhar há mais de 1 ano.
    Registo criminal, ( se bem que tenho connections suficientes para avaliar esta situação )
    Com cláusula de caso a situação familiar evolua ( casar , morar junto ou ter filhos ) , obrigatoriedade de comunicar e reavaliação da situação financeira para renovação de contrato.

    Quem quer quer … quem não quer … busque outra .
  3.  # 123

    Colocado por: AMG1A teoria da gande substituição populacional europeia não tem qualquer adesão a realidade, a não ser para quem tenha uma ideia de pureza racial que, na europa, já teve oportunidade de mostrar do que é capaz. Basta mudar a palavra "indostanicos" por "judeus" e obtém a resposta.
    Já sabemos que para os adeptos da teoria da grande substituição, o rigor e os factos não interessam para nada, mas se eu estiver enganado diga-nos lá em que momento é que a GB esteve no espaço de Schengen?
    Não tenho qualquer pretensão racial ou religiosa: tanto me faz que a Europa seja habitada pelas etnias europeias, asiáticas ou africanas. O argumento racial tem sido usado pela extrema direita e eu apenas lhe chamei perverso já que na prática o Reino Unido expulsou os imigrantes europeus e manteve os indostânicos; o mesmo aconteceria com França se o partido de Le Pen ganhasse as eleições e quisesse a saída da UE.
    O Reino Unido esteve no Espaço Schengen de 2004 a 2020; a sua saída acarretou igualmente a da Irlanda já que os dois países têm um sistema de equivalências para o qual eles não querem bypass.
  4.  # 124

    Colocado por: SolivaEstou actualmente a considerar mudar para o interior e alugar a minha casa … pessoalmente para além desses requisitos normais …que menciona.
    Adicionarei outros requisito adicionais:

    Carta de recomendação de antigo senhorio .
    A trabalhar há mais de 1 ano.
    Registo criminal, ( se bem que tenho connections suficientes para avaliar esta situação )
    Com cláusula de caso a situação familiar evolua ( casar , morar junto ou ter filhos ) , obrigatoriedade de comunicar e reavaliação da situação financeira para renovação de contrato.

    Quem quer quer … quem não quer … busque outra .

    Também não precisa tanto, basta a garantias legais (o contrato tem que ser redigido por um profissional especialista na matéria) necessarias para que não fiquem dividas por liquidar.
  5.  # 125

    Colocado por: SolivaAdicionarei outros requisito adicionais:

    Carta de recomendação de antigo senhorio .
    A trabalhar há mais de 1 ano.
    Registo criminal, ( se bem que tenho connections suficientes para avaliar esta situação )
    Com cláusula de caso a situação familiar evolua ( casar , morar junto ou ter filhos ) , obrigatoriedade de comunicar e reavaliação da situação financeira para renovação de contrato.
    Existem cada vez mais argumentos democráticos para a constituição dum Serviço Público de Habitação, ou seja: para que o liberalismo não caia no ridículo de cláusulas como estas. Obviamente que os interesses instalados se vão opor a tal serviço, e que os políticos estão mais interessados na economia que na sustentabilidade. Portanto resta esperar mais uma crise e ver que economias lhe resistirão melhor.
  6.  # 126

    Em termos de documentos podem simplificar. Peçam ao pretendente a inquilino para aceder ao site da AT e verifica in loco sem papeis e sem hipótese de trafulhice a situação fiscal do mesmo, quanto ganhou e se tem dividas. Com o mesmo acesso da AT vão site do Banco de Portugal e vê se o mesmo tem dividas de empréstimos ou de cartões de crédito. Os vigaristas raramente tem o registo limpo e os sérios tem bons plafond´s nos cartões.
    https://www.bportugal.pt/area-cidadao/formulario/227
    • AMG1
    • 10 agosto 2024

     # 127

    Por outro lado, também vieram a público recentemente que mais de 50% dos novos alugueres são feito sem contrato.
    Donde se retira uma conclusão simples:
    Mais de metade dos senhorios atribui ao risco que configura um crime fiscal e dificuldades acrescidas em conseguir o despejo por falta de pagamento, o equivalente ao pagamento do IRS devido pela renda. Visto desta forma, provavelmente talvez não seja um negócio pior do que muitos outros existentes no país.
    Claro que pode sempre ser insuficiente para quem quer mais. Mas esses também tem a opção de manter as casas fechadas, dessa forma não correm qualquer risco.
    Existem casos, o meu p.e., em que o aluguer pode ser a unica solução, ou pelo menos a mais eficaz para rentabilizar o património, mas essa não é a situação da maioria. Quem é senhorio por opção, sempre pode mudar essa opção. É isso que ocorre em qualquer negócio, quando se chega a conclusão que não é suficientemente rentável para os riscos que tem inerentes.
    O problema é que a maioria dos senhorios não têm nem dimensão, nem vontade de ver essa actividade como qualquer outro negócio e tomar decisões de acordo com essa visão.
    Não vou dizer que o enquadramento regulamentar é o melhor, porque não é, mas o facto é que nem nisso, essa actividade é assim tão diferente de tantas outras.
    Quanto aos impostos, sinceramente a reclamação até chega a ser insultuosa para quem tenha de viver p.e. de rendimentos do trabalho.
    Eu pago pelo rendimento do trabalho/pensões muito mais do que pago pelas rendas que recebo e isto, sem sequer aproveitar as reduções fixadas no final do ano passado.
    Muito sinceramente, a ladainha dos senhorios que são todos uns pobres coitados explorados pelos inquilinos e pelo estado, não é diferente daquela que frequentente atribuem aos inquilinos como se todos apenas quisessem usar o patrimonio alheio sem o pagar e/ou cuidar. Nem uma nem outra coisa representam a grande maioria desses dois grupos de pessoas, pelo que continuar a insistir nisto não vai levar a nada, muito menos a qualquer mudança, porque só serve para acantonar cada um na sua posição e com isso acabando por justificar comportamentos que são injustificáveis.
  7.  # 128

    Colocado por: SolivaCarta de recomendação de antigo senhorio .
    A trabalhar há mais de 1 ano.
    Registo criminal, ( se bem que tenho connections suficientes para avaliar esta situação )
    Com cláusula de caso a situação familiar evolua ( casar , morar junto ou ter filhos ) , obrigatoriedade de comunicar e reavaliação da situação financeira para renovação de contrato.

    Realmente ridículo. Mas pode ser que encontre "o inquilino ideal" e se queixe dele mais tarde. Aconteceu comigo...

    Colocado por: MeritocrataExistem cada vez mais argumentos democráticos para a constituição dum Serviço Público de Habitação, ou seja: para que o liberalismo não caia no ridículo de cláusulas como estas.

    Esqueça o serviço público. Não haverá mais revoluções como o 25 de Abril porque estamos na Globalização. O bem-estar financeiro do país é mais forte que a população, e tal só mudará quando a esperança de vida for um argumento eleitoral.

    Colocado por: AMG1Muito sinceramente, a ladainha dos senhorios que são todos uns pobres coitados explorados pelos inquilinos e pelo estado, não é diferente daquela que frequentente atribuem aos inquilinos como se todos apenas quisessem usar o patrimonio alheio sem o pagar e/ou cuidar. Nem uma nem outra coisa representam a grande maioria desses dois grupos de pessoas, pelo que continuar a insistir nisto não vai levar a nada, muito menos a qualquer mudança, porque só serve para acantonar cada um na sua posição e com isso acabando por justificar comportamentos que são injustificáveis.

    Isso é tudo verdade, mas os inquilinos nunca quiseram mudar a lei. Quem sempre a quis mudar foram os senhorios, mesmo quando os contratos já existem há décadas. Concordo plenamente consigo: quem não quiser arrendar, não o faça! Se não existir oferta pública, a população emigra e é substituída - não vejo qualquer preconceito na constatação desta realidade.
    • Soliva
    • 10 agosto 2024 editado

     # 129

    Colocado por: Meritocrataconstituição dum Serviço Público de Habitação

    Dasse … ao crescer sempre vivi a ouvir dos dois lados ( os meus pais ) … sem trabalho não tens nada … ( dos meus amigos ) a vida tá difícil e é impossível a nossa geração sustentar-se sozinha .

    Felizmente ouvi o lado que me incentivou a estudar , trabalhar para pagar a faculdade, que acabei por abandonar mas entenderam a minha decisão e incentivaram-me a criar a minha empresa poupar todos os trocos enquanto vivia na casa deles e posteriormente comprar uma casa … tenho 24 anos.
    Serviço público de habitação my ass … vão trabalhar, criem objectivos e trabalhem para os atingir.
    Ninguém vence na vida , sentado num pc a jogar ou na praia a dourar. .
    Colocado por: Meritocrataos interesses instalados se vão opor a tal serviço,

    Leia-se mercado livre …

    Colocado por: Meritocrataos políticos estão mais interessados na economia

    Infelizmente não o suficiente … bastaria programas de incentivo á construção de gama media para aumentar consideravelmente a oferta de habitação, simplificação de burocracias , descidas de uvas na construção.


    Colocado por: BellyBlueSe não existir oferta pública, a população emigra e é substituída

    Sem comentários … no entanto cada vez mais vejo aí gentinha que precisa de uma substituição de peças …😂.
  8.  # 130

    Colocado por: SolivaFelizmente ouvi o lado que me incentivou a estudar , trabalhar para pagar a faculdade, que acabei por abandonar mas entenderam a minha decisão e incentivaram-me a criar a minha empresa poupar todos os trocos enquanto vivia na casa deles e posteriormente comprar uma casa … tenho 24 anos.
    Serviço público de habitação my ass … vão trabalhar, criem objectivos e trabalhem para os atingir.
    Ninguém vence na vida , sentado num pc a jogar ou na praia a dourar.
    Editei porque me arrependi: nem merece resposta.
  9.  # 131

    Colocado por: BellyBlueEditei porque me arrependi: nem merece resposta.


    Concordo plenamente… não é por acaso que não consigo conviver muito tempo com pessoal da minha geração …
    Nem contratá-los … cada vez que arrisco um … invariavelmente 2h depois de estar a trabalhar já se está a queixar do calor e do trabalho.

    Tenho um funcionário que estimo muito que anda na casa dos 40 e tem uma frase espectacular … “geração de cristal , quebra rápido “
    Concordam com este comentário: canario12
  10.  # 132

    Colocado por: SolivaConcordo plenamente… não é por acaso que não consigo conviver muito tempo com pessoal da minha geração … Nem contratá-los … cada vez que arrisco um … invariavelmente 2h depois de estar a trabalhar já se está a queixar do calor e do trabalho.
    Tenho um funcionário que estimo muito que anda na casa dos 40 e tem uma frase espectacular … “geração de cristal , quebra rápido “

    Eu entendo mas não somos todos iguais. A geração de ferro beneficiou de empreendimentos públicos e cooperativas de habitação. Teve mais elevadores sociais que a geração de cristal - a qual também reconheço que se acomodou. Existem atualmente 10 milhões de japoneses entre os 30 e os 40 anos de idade - a Geração Hikikomori - desempregados pela migração das empresas japonesas para a China, ficaram em casa agarrados à TV e ao PC nunca entrando no mercado de trabalho.
    Sem dúvida que é preciso rever políticas de educação no sentido de adaptar expectativas. Mas se for tudo muito liberal e dependente da sorte, os Estados Democráticos começam a diminuir elevadores sociais, e o nivelamento passa a fazer-se por baixo. Acho que ninguém na Europa quer viver como na África ou no Paquistão - e não é preconceito...
    • Soliva
    • 10 agosto 2024 editado

     # 133

    Concordo … mas sair de um liberalismo extremo para o outro lado da bancada ( que adora medidas como bancos de habitação ) não é solução, senão perpetua-se e acentua-se o estado providência que nada trás a não ser mais pobreza e dependência estatal.

    Há que buscar equilíbrios nos mercados de procura e oferta ( seja qual for ) ou obviamente um lado da balança pesará sempre mais que o outro.
    Infelizmente está para vir uma governação que busque tal equilíbrio.
    • AMG1
    • 10 agosto 2024

     # 134

    Eu não faço a minima ideia do que têm em mente quando falam de "serviço publico de habitação", ou "banco de habitação".
    Curiosamente parece que todos concordam que deve haver politicas publicas que promovam a disponibilização de casas a preços que não sejam os do mercado.
    Tem a certeza de que discordam uns dos outros, salvo no nome que dão ao que pretendem?
    Para mim o nome que lhe derem é mesmo o que menos me importa, desde que sirva o propósito. Quem acha que são possiveis politicas públicas que providenciem habitação a custos inferiores aos do mercado, sem que sejam suportadas em menor ou maior parte por todos, nem que seja na forma mais simples e barata (beneficios fiscais, cedencia de terrenos,...) então também deve acreditar no pai natal.
  11.  # 135

    Colocado por: BellyBlueSPH (Serviço Público de Habitação) o qual poderia crescer ao ritmo de 50.000 habitações/ano (de 100m2 a 1000€/m2) com um terço do custo do SNS: 5.000.000.000€/ano. Considerando que o excedente orçamental de 2023 foram 3.193.000.000€ e o PRR para habitação eram 3.400.000.000€, o Estado só não constrói por falta de vontade política porque diante de oposição autárquica, pode valer o interesse público.

    Respondendo a AMG1, foi esta a sugestão que apresentei para a criação do SPH. Não me parece "Pai Natal" porque os empreendimentos públicos dos anos 2000 eram muito mais baratos que 1000€/m2.
    • AMG1
    • 10 agosto 2024

     # 136

    Colocado por: BellyBlue
    ...
    Isso é tudo verdade, mas os inquilinos nunca quiseram mudar a lei. Quem sempre a quis mudar foram os senhorios, mesmo quando os contratos já existem há décadas. Concordo plenamente consigo: quem não quiser arrendar, não o faça! Se não existir oferta pública, a população emigra e é substituída - não vejo qualquer preconceito na constatação desta realidade.


    A duração do contrato e completamente irrelevante, senão teriamos de admitir que a permanencia de um inquilino na mesma casa sob o mesmo contrato se traduzia na aquisição de um qualquer direito que afectava o direito de propriedade, o que para alem de absurdo nem seria consticionalmente possivel.
    E certo que existem limitações quanto ao termino e aumento das rendas nos contratos mais antigos, muitos dos quais estiveram as rendas congeladas durante décadas. Tudo isto também representa de alguma forma uma redução do valor da propriedade, por isso mesmo essas limitações ou são limitadas no tempo ou alvo de compensação aos senhorios. Pode argumentar-se se esses prazos e compensações são razoáveis, mas no plano dos principios nada disto afecta a propriedade dos senhorios.
    Da mesma forma que um senhoro arrenda porque quer arrendar, sabendo os riscos que corre, tambem o inquilino sabe que está a pagar uma renda por um bem que não é dele, por mais anos que lá viva e em nenhum momento e licito que aspire a algum direito sobre o mesmo.
    • AMG1
    • 10 agosto 2024

     # 137

    Colocado por: BellyBlue
    Respondendo a AMG1, foi esta a sugestão que apresentei para a criação do SPH. Não me parece "Pai Natal" porque os empreendimentos públicos dos anos 2000 eram muito mais baratos que 1000€/m2.


    Pois mas se no primeiro ano (2023) tinha PRR e excedente orçamental, no segundo já não os tinha, mesmo o excedente depois dosnovos encargos já assumidos pelo actual governo, também já não existe.
    Clato que o estado deve fazer mais para aumentar o parque público de habitação, até porque o nosso é dos mais pequenos da europa, mas desengane-se quem ache que isso pode ser feito sem peso orçamental. Na melhor da hipoteses e se houver uma engenharia financeira bem desenhada, o maximo a que podemos aspirar é que esse custo seja pago, como se costuma dizer, "com o pelo do cão", mas ainda está para nascer o dia em que o estado português consiga montar um projecto desses.
    Depois também convém ter em conta o impacto que um projecto de construção em massa promovido pelo estado acabaria por ter no mercado da construção e que iria alterar todos os dados existentes no momento inicial, p.e. onde se iria encontrar mão de obra para esse projecto?
  12.  # 138

    Colocado por: AMG1A duração do contrato e completamente irrelevante, senão teriamos de admitir que a permanencia de um inquilino na mesma casa sob o mesmo contrato se traduzia na aquisição de um qualquer direito que afectava o direito de propriedade, o que para alem de absurdo nem seria consticionalmente possivel.
    E certo que existem limitações quanto ao termino e aumento das rendas nos contratos mais antigos, muitos dos quais estiveram as rendas congeladas durante décadas. Tudo isto também representa de alguma forma uma redução do valor da propriedade, por isso mesmo essas limitações ou são limitadas no tempo ou alvo de compensação aos senhorios. Pode argumentar-se se esses prazos e compensações são razoáveis, mas no plano dos principios nada disto afecta a propriedade dos senhorios.

    Voltamos ao mesmo: quem não quiser arrendar, não o faça. Mas não queira mudar as leis ou o contrato, lá porque entretanto surgiu especulação. O meu caso é bem simples: a senhoria comprou o T1 que habito por menos de 100.000€, moro há 11 anos e meio estando já por prazo indeterminado. O somatório das minhas rendas (fora as da inquilina anterior) já ultrapassa 70.000€. Todos sabemos que, contemplando IRS predial e despesas de condomínio, o investimento só retorna ao fim de 20 anos. Mas se ela queria a valorização de 250% que a especulação trouxe nos últimos 8 anos, então não arrendasse... Portanto esses argumentos de propriedade caem por terra porque também é inconstitucional mudar leis que conferem direitos adquiridos.

    Colocado por: AMG1Clato que o estado deve fazer mais para aumentar o parque público de habitação, até porque o nosso é dos mais pequenos da europa, mas desengane-se quem ache que isso pode ser feito sem peso orçamental. Na melhor da hipoteses e se houver uma engenharia financeira bem desenhada, o maximo a que podemos aspirar é que esse custo seja pago, como se costuma dizer, "com o pelo do cão", mas ainda está para nascer o dia em que o estado português consiga montar um projecto desses.
    Depois também convém ter em conta o impacto que um projecto de construção em massa promovido pelo estado acabaria por ter no mercado da construção e que iria alterar todos os dados existentes no momento inicial, p.e. onde se iria encontrar mão de obra para esse projecto?

    Já existiu muito mais construção em Portugal que 50.000 fogos/ano; só em 2002 foram 125.000. Continuam a formar-se anualmente milhares de arquitetos e engenheiros civis, continua a existir muita mão-de-obra (a qual agora é mais imigrante que nativa). Nos EUA os interesses instalados também defendem que um SNS é impossível e nós temo-lo em Portugal. Um SPH não custa "o pêlo do cão" mas poderia surgir cortando-se gorduras do Estado - a otimização da receita fiscal tem um preço mas só não se faz por falta de vontade política.
  13.  # 139

    Colocado por: BellyBlue
    Voltamos ao mesmo: quem não quiser arrendar, não o faça. Mas não queira mudar as leis ou o contrato, lá porque entretanto surgiu especulação. O meu caso é bem simples: a senhoria comprou o T1 que habito por menos de 100.000€, moro há 11 anos e meio estando já por prazo indeterminado. O somatório das minhas rendas (fora as da inquilina anterior) já ultrapassa 70.000€. Todos sabemos que, contemplando IRS predial e despesas de condomínio, o investimento só retorna ao fim de 20 anos. Mas se ela queria a valorização de 250% que a especulação trouxe nos últimos 8 anos, então não arrendasse... Portanto esses argumentos de propriedade caem por terra porque também é inconstitucional mudar leis que conferem direitos adquiridos.


    Já existiu muito mais construção em Portugal que 50.000 fogos/ano; só em 2002 foram 125.000. Continuam a formar-se anualmente milhares de arquitetos e engenheiros civis, continua a existir muita mão-de-obra (a qual agora é mais imigrante que nativa). Nos EUA os interesses instalados também defendem que um SNS é impossível e nós temo-lo em Portugal. Um SPH não custa "o pêlo do cão" mas poderia surgir cortando-se gorduras do Estado - a otimização da receita fiscal tem um preço mas só não se faz por falta de vontade política.


    O seu contrato não é de tempo indeterminado como anda aqui a apregoar é de cinco anos renovável por iguais períodos até uma das partes se opor.

    Você é que anda a ver se arranja maneira de ser herdeiro do imóvel.
      Contrato.jpg
  14.  # 140

    Colocado por: AMG1Por outro lado, também vieram a público recentemente que mais de 50% dos novos alugueres são feito sem contrato.
    Donde se retira uma conclusão simples:
    Mais de metade dos senhorios atribui ao risco que configura um crime fiscal e dificuldades acrescidas em conseguir o despejo por falta de pagamento, o equivalente ao pagamento do IRS devido pela renda.

    "Um relatório recente da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) revelou uma realidade alarmante: 60% das rendas em Portugal não são declaradas ao fisco."
    São 60% mas abrange todos os contratos. E sabemos que até há poucos anos atrás os contratos eram verbais ou informais. E a perceção da maioria dos senhorios é que em caso de incumprimento ter contrato ou não pouco muda pois a intervenção do Estado-Justiça ou não existe ou demora anos.
    Algo semelhante aos rendimentos de trabalho, muita gente tenta fugir aos impostos porque mesmo pagando certinho não tem SNS, nem Educação, nem segurança e que no futuro as reformas serão diminutas.
    E por muitas estatísticas publicadas por gabinetes de estudos, institutos, estruturas de missão, etc a perceção é que "ou desenrasca-te ou estás lixado".
 
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