Notícias e actualidades
A época dos fogos
- Por exemplo por que não há incêndios aqui no parque de Monsanto e na Serra de Sintra? E noutros tantos sítios (felizmente)?
É difícil de justificar com as teorias dos 30,30,30.- coelhinho78
- 26 julho 2017
Colocado por: pedromdfPor exemplo por que não há incêndios aqui no parque de Monsanto e na Serra de Sintra? E noutros tantos sítios (felizmente)?
É difícil de justificar com as teorias dos 30,30,30.
Monsanto e a serra de Sintra nem um quintal são, além disso a humidade nessa zona em especial Sintra não são minimamente comparáveis com as condições no interior do país.Há aldeias que arderam que são mais pequenas que Monsanto e mesmo assim arderam, não será pela dimensão ...O problema da apreciação das causas dos incêndios é a imensa dispersão que se traduz na tabela da dgrf que desta forma permite que se tirem as mais difusas conclusões e que conduz aos mais variados estudos e consequentes opiniões. É normalmente a habilidade a que se recorre quando não se quer ou pode tirar conclusões concretas.
Mesmo assim já foram este ano encontrados cerca de 60 incendiários e alguns até estão em prisão preventiva. Talvez só estes 60 já justifiquem uma boa parte da área ardida.- coelhinho78
- 27 julho 2017
Colocado por: pedromdfHá aldeias que arderam que são mais pequenas que Monsanto e mesmo assim arderam, não será pela dimensão ...
Tem toda a razão, conheço pessoalmente a história de uma árvore, estamos a falar de uma pequena árvore, acho que nem de árvore apodemos chamar, talvez na realidade seja apenas um pequeno arbusto que ardeu.
tera ardido porque? Por ser pequeno não deve ter sido, por estar no meio de 30 mil hectares de floresta que arderam, talvez?Pouco deve ter variado:
https://www.rtp.pt/noticias/incendios-2015/florestas-portuguesas-sob-a-atencao-da-gnr_es872400
Um dos subtítulos
"Noventa por cento das ignições têm mão humana"Um título chamativo mas que não permite tirar as conclusões que quer..
Análise estatística ICNF mostra que os incêndios com causas naturais, sendo pouco relevantes em número, são os que causam em média mais área ardida (cerca de 90 hectares por ocorrência).
Em contrapartida 80% dos fogos são fogachos com menos de 1 hectare ardido.
Além do mais, a "mão humana" não corresponde a actos intencionais, abrangendo negligência - e os casos acidentais resultantes de uso de maquinaria geram áreas ardidas também da ordem dos 50 hectares por ocorrência.
Já os actos intencionais, com ou sem motivação, ardem em média 20ha por ocorrência.Colocado por: coelhinho78Fazer renascer as cooperativas, impor aos proprietários uma cota proporcional à área de floresta cadastrada em relação à área atribuída a essa cooperativa( deixámos de ser donos de uma propriedade, para sermos donos de uma cooperativa)
Mais simples será permitir que as pessoas falam uso do espaço como entenderem, como acontecia antigamente. Ah..espera, há regras impostas pela sociedade onde vivemos que ditam o uso do solo. É só deveres entao?- branco.valter
- 27 julho 2017
Colocado por: eu
E afinal...
http://www.dn.pt/sociedade/interior/incendios-autarca-de-macao-contabiliza-perto-de-20-mil-hectares-de-area-ardida-8664049.html
https://www.publico.pt/2017/07/27/sociedade/noticia/em-casas-da-ribeira-o-quintal-de-luisa-ardeu-e-nao-vai-voltar-a-ser-plantado-1780466Mação ardeu tudo em 75, ardeu tudo em 2003 e está agora a arder tudo em 2017. A sequência condiz "estranhamente" com o crescimento de tudo o que é replantado.
O combate custa uma fortuna, a replantação custa outra fortuna ...
Os ministros e responsáveis também ciclicamente são os mesmos há muitos anos ... vão agora fazer diferente?
Parece que acabámos com o que mandava nisto tudo ... será que ainda não encontraram o que impede isto tudo?o problema de Mação e de outros locais, é que após estes grandes fogos, se não existe uma planta ao organizada, aquilo acaba por crescer tudo igual e sem controlo. Quando vem o fogo seguinte, é mais fácil de alastrar sem controlo.
PS: e dizia eu aqui a uns dias que até tinha em boa conta o ordenamento que mação tinha feitoColocado por: nmex2o problema de Mação e de outros locais, é que após estes grandes fogos, se não existe uma planta ao organizada, aquilo acaba por crescer tudo igual e sem controlo. Quando vem o fogo seguinte, é mais fácil de alastrar sem controlo.
PS: e dizia eu aqui a uns dias que até tinha em boa conta o ordenamento que mação tinha feito
Tb eu..... e com todos os meios parece impossivel, agora uma coisa é certa o fogo não começou lá veio de fora e ai pouco a fazer , outra coisa que li foi que a descoordenaçao era tanta que havia bombeiros perdidos nem sabiam para que lado ficava o Norte ( se é verdade ou não não sei) mas a ser retira muita eficacia no combate aos incendios.a coordenação, ou falta dela, é uma coisa que se fala a muitos anos - e com o aumento dos meios disponíveis e empregues só complica (para não falar de "falhas" do SIRESP, etc..
no grande fogo do algarve aqui a poucos anos, também surgiram essas questões.
trazer meios de todo o pais, e basta andar numa zona de incêndio para ver os nomes nos carros, e depois andarem por estradas secundárias que muitas vezes não conhecem... nem o terreno onde combatem.
o problema não é fácil, a solução também não o será (já que continua a haver problema), mas o que apraenta é que pouco se tem apreendido com tudo isto.,e as soluções são em círculos.
ontem apareceu na notícias que a Força Aérea tinha adquirido 5 novos aviões, e que uma das missões seria o combate aos fogos - se os tivessem comprado no inverno, certamente seria anunciado que serviam para o combate as cheias.Colocado por: nmex2
ontem apareceu na notícias que a Força Aérea tinha adquirido 5 novos aviões, e que uma das missões seria o combate aos fogos - se os tivessem comprado no inverno, certamente seria anunciado que serviam para o combate as cheias.
isso é mandar areia para os olhos dos outros, com o país a arder e com falta de meios como poderiam justificar a compra de 5 aviões que não tivessem algo a haver com os incendios, assim contentam todos, ou pelo menos os crentes....Vamos a contas?
Análise interessante aqui.«
ontem apareceu na notícias que a Força Aérea tinha adquirido 5 novos aviões, e que uma das missões seria o combate aos fogos - se os tivessem comprado no inverno, certamente seria anunciado que serviam para o combate as cheias.
A Força Aérea não adquiriu nada ainda. Vão demorar muitos meses (talvez até anos) a esses ditos aviões chegarem efetivamente às mãos da FAP. Aquilo não é vassoura que se decide comprar, vai-se ali à lojita da esquina, paga-se uns trocos e traz-se logo para casa na hora!e eu a pensar que tinham ido ao stand dos aviões (o das avionetas, é numa quelha), tinham pedido uns que também ajudavam no combate incêndios, além do "transporte de busca e salvamento" e o vendedor tinha dito que tinha ali 5 (ou sao4 ou 6) acabadinhos de fazer, ainda quentes e que eram o ultimo modelo.- branco.valter
- 28 julho 2017
Colocado por: nmex2e eu a pensar que tinham ido ao stand dos aviões (o das avionetas, é numa quelha), tinham pedido uns que também ajudavam no combate incêndios, além do "transporte de busca e salvamento" e o vendedor tinha dito que tinha ali 5 (ou sao4 ou 6) acabadinhos de fazer, ainda quentes e que eram o ultimo modelo.
O KC-390 ainda não está a ser produzido, ainda está em fase de prototipo.
Do dito aparelho, estas partes foram desenhadas e serão fabricadas cá em Portugal:
Estamos a falar de "apenas" 170 engenheiros portugueses que trabalharam no projecto, 450 mil horas de trabalho, 3300 desenhos técnicos e 1600 peças.Colocado por: branco.valter
Estamos a falar de "apenas" 170 engenheiros portugueses que trabalharam no projecto, 450 mil horas de trabalho, 3300 desenhos técnicos e 1600 peças.
Eu diria que...
" O país precisa é disto! "- branco.valter
- 28 julho 2017
Dito isto, se é para apagar fogos há coisa bem melhor do que isto... o CL-415 por exemplo.
0.0322 seg. NEW