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  1.  # 501

    Colocado por: Anonimo18072022ATirando essas as derivadas de temperatura estão mais ou menos resolvidas devido ao isolamento pelo exterior.

    Certo!
    Mas como no interior quase que não há isolamento, receio que quando se começar a aquecer a casa essa calor vá ser transmitido aos montantes.
  2.  # 502

    Ainda me dizem bem do esferovite :)
  3.  # 503

    Qual a melhor argamassa pré preparada para rebocar parede de moradia em tijolo para colocar etics com colagem integral da placa?
  4.  # 504

    E como se comportaram os edifícios com ETICS neste verão, com os incêndios?
  5.  # 505

    Colocado por: sposilvaQual a melhor argamassa pré preparada para rebocar parede de moradia em tijolo para colocar etics com colagem integral da placa?


    Sendo de uma forma coerente, deveria utilizar uma argamassa de reboco da mesma marca do Sistema ETICS (isto é, caso a marca disponha desse tipo de produto).
  6.  # 506

    Colocado por: ****

    Queimaram ,lol


    Apesar de não ter sido falado, não tenho dúvidas que muitos edifícios com ETICS de EPS tenham queimado apenas com o calor de fogos em terrenos adjacentes.

    Temos uma obra onde os caixilhos de PVC derreteram... (eu ainda não fui lá, mas já soube disso)
    Concordam com este comentário: two-rok
  7.  # 507

    Colocado por: Anonimo18072022A
    O EPS começa a "sentir" os efeitos da temperatura a partir dos 70/80 ºC....com essas temperaturas perto dum sistema ETICS sofra mais do apenas o EPS.


    Eu estou a falar porque hoje de manhã fui a Mira e tem por lá muitas casa com pintura queimada ou chamuscada devido à enorme proximidade do fogo - estamos a falar de vários e vários casos de moradias com pinhal imediatamente adjacente...

    Digo eu, em teoria, que se fosse ETICS de EPS em detrimento de parede dupla e reboco, se calhar tinha queimado as paredes todas.

    Eu estou a falar numa coisa que é um evento único, mas não é criticar por criticar o ETICS, simplesmente há ETICS de EPS da mesma maneira que o há em MW (mais resistente ao fogo), da mesma maneira que uma parede dupla ou em pedra pode ser uma bosta em termos térmicos e num caso destes, uma situação limite, pode ter um comportamento melhorado.

    Volto a repetir, há lá uma obra (eu não passei lá) onde os caixilhos de PVC de uma das fachadas foram ao ar e não foi com chama directa, foi apenas efeito do calor.

    Isto para dizer que não há algo que seja melhor que tudo o resto em absolutamente tudo.
    Concordam com este comentário: two-rok, eu
  8.  # 508

    Colocado por: SkinkxVolto a repetir, há lá uma obra (eu não passei lá) onde os caixilhos de PVC de uma das fachadas foram ao ar e não foi com chama directa, foi apenas efeito do calor.


    Havendo fogo vai tudo à viola. O alumínio não derrete tão cedo quanto o PVC, mas até alumínio derretido já vi. Num matadouro fechado por nós em alumínio e que depois de um enorme fogo voltámos a fechar por uma segunda vez. Muito antes do alumínio derreter já os vidros rebentaram e permitiram que o fogo alastre para o interior.

    Existem os sistemas de alumínio corta-fogo e mesmo esses funcionam por classes El30 (30 minutos) El60 (60 minutos), e mesmo impedindo a entrada do fogo por esse tempo, não deixam de ter de ser substituídos após o fogo. E nem falo em preços destes sistemas senão a malta cai para o lado.
  9.  # 509

    Bem, tudo isto para dizer o seguinte: em casas de contexto florestal talvez - talvez! - faça sentido ter muito cuidado com o comportamento ao fogo de paredes exteriores revestidas com EPS ou XPS.

    Uma casa em contexto urbano apresenta os mesmos problemas na questão do comportamento do EPS ao fogo, mas a envolvente não é exactamente a mesma, a exposição a riscos ambientais não controláveis parece-me mais difícil de prever num contexto rural/florestal.

    Vale a pena pensar nisto? Eu acho que sim.
  10.  # 510

    Colocado por: Anonimo18072022A
    Basta que quem legisle ou projecte tenha a devida atenção a esses enquadramentos.


    Em contexto urbano tem a construção em altura que será ainda provavelmente mais exigente.


    Já se fala nisso há alguns anos por aqui, no mínimo há mais de 5 anos
    https://forumdacasa.com/discussion/23320/regime-juridico-da-seguranca-contra-incendios-em-edificios-aplicavel-em-sistemas-etics/#Item_1


    Isto nunca foi falado em contexto de fogo florestal. Eu tenho acompanhado a discussão... e um fogo florestal é um bicho diferente dum fogo urbano.
  11.  # 511

    Colocado por: Anonimo18072022A
    Pode usar um reboco tradicional.

    Vai rebocar o tijolo por alguma razão em especial?
    Estas pessoas agradeceram este comentário:sposilva

    O alinhamento dos tijolos/pilares/vigas não é o melhor pois foram betonados depois da alvenaria.
  12.  # 512

    Colocado por: sposilvaO alinhamento dos tijolos/pilares/vigas não é o melhor pois foram betonados depois da alvenaria.

    e você é que vai pagar pelas asneiras dos outros?
  13.  # 513

    Colocado por: sposilva
    O alinhamento dos tijolos/pilares/vigas não é o melhor pois foram betonados depois da alvenaria.


    Como referi, se a marca de ETICS possuir produtos de reboco então seria coerente utilizar esses produtos da marca.

    A ATLAS, por exemplo, possui esse tipo de produtos, e até estão descritos em algumas imagens de pormenor, quando são necessário fazer reparações como por exemplo abertura de roços exteriores, posteriormente é necessário fechar o mesmo e então aplicam-se os tais produtos.
    • MNeo
    • 25 novembro 2017

     # 514

    Colocado por: Atlas PortugalComo referi, se a marca de ETICS possuir produtos de reboco então seria coerente utilizar esses produtos da marca.


    A Atlas tem produtos para reboco de fachadas?
  14.  # 515

    Colocado por: Picareta
    e você é que vai pagar pelas asneiras dos outros?


    Não é essa a ideia.
  15.  # 516

    Colocado por: Anonimo06082021

    reboco tradicional ainda é o melhor.

    e assim quem aplicar o ETICS não tem como falhar....e você fica melhor servido sem duvida alguma!!
    Concordam com este comentário:Vítor Magalhães
    Estas pessoas agradeceram este comentário:sposilva

    Qual o melhor traço?
  16.  # 517

    4 por 1
  17.  # 518

    Colocado por: Anonimo18072022AA reação e comportamento ao fogo dos sistemas ETICS (aqui discutida) do ponto de vista da segurança revela-se importante na medida que perante uma situação de fogo, o sistema ETICS reúne características que permita tempos de evacuação adequados dos ocupantes.
    Facilmente se compreende que as exigências serão diferentes se estivermos a considerar uma moradia, um prédio (devido à altura), um hospital, uma escola, um lar de idosos, etc., assim como deveriam ser consideradas diferentes exigências se for um edifício em contexto urbano, ou de um edifício em contexto rural.

    Infelizmente a legislação em vigor, não contempla qualquer "preocupação" relativamente aos pontos anteriores ficando sempre ao critério do cliente, ou de quem projeta, o apontar da solução desejada.

    Perante um fogo e se consideramos um sistema ETICS com EPS, quando o EPS começar a "sentir" uma temperatura que inicialmente o deforme (a partir dos 70-80ºC), já o revestimento exterior estará completamente danificado. O mesmo aconteceria com um revestimento tradicional com uma pintura…entenda-se aqui que a pintura ficaria danificada, mas as argamassas tradicionais aguentariam mais tempo.
    Havendo uma preocupação com o efeito provável do fogo o sistema ETICS também pode ser executado com lã de rocha, que apresenta uma maior resistência ao fogo.

    Outra preocupação, que não existe para já em qualquer legislação nacional, será a carga térmica associada aos revestimentos de fachadas. Estando a carga térmica dependente do poder calorifico dos materiais, da sua densidade e espessura, facilmente se compreende que com o aumento da densidade e/ou da espessura se aumenta a carga térmica. Uma maior carga térmica corresponde a mais energia libertada aumentando assim o risco de propagação do incêndio.

    Faço notar que estas preocupações já estão legisladas em outros países da Europa.


    Isso não é apenas uma questão de ETICS, apesar de eu ter falado no ETICS. Ontem falava com um construtor e ele dizia que muitos colegas dele, de Oliveira do Hospital, andavam a dizer muito mal dos sistemas LSF e não é preciso ser bruxo para perceber porquê: se o EPS degrada aos 80 ºC e com estes fogots tivemos temperaturas muito superiores, qual o grau de exposição da estrutura metálica ao fogo/temperatura? Qual o seu comportamento? Há sistemas que por vezes não nos apercebemos na plenitude das suas diferenças face a métodos tradicionais e existem situações limite onde tanto demonstram um comportamento melhorado, como outras onde o comportamento é claramente pior.

    Depois do que vi, tenho que admitir que casas no meio dos pinhais, da próxima vez que surgirem, haverá algumas situações que vou abordar com os donos de obra. Não tanto para impor soluções, mas para que se apercebam que, em determinado contexto, há algumas soluções que não devem ser equacionadas. Ou, se forem, pelo menos têm que enfrentar a realidade.
    • espt
    • 18 fevereiro 2018

     # 519

    Mais uma aplicação exemplar... Ponham os olhos nesta fachada...
    Concordam com este comentário: Anonimo16062021
      IMG_20180218_151125.jpg
    • espt
    • 18 fevereiro 2018

     # 520

    Penafiel
 
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