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    • RCF
    • 24 janeiro 2018

     # 901

    Colocado por: branco.valterO Exército se quer cativar jovens para categoria de praça vai ter que rever os ordenados senão mais vale ir trabalhar para o supermercado.

    Há outras questões bastante mais prejudiciais. A recente morte dos militares no curso de comandos, por exemplo, bem como todas as circunstâncias dessas mortes, são muito mais decisivas no afastamento dos jovens do que o salário.
    Não creio que os salários tenham importância significativa. Mas já que comparou com o supermercado, é bom lembrar que no supermercado não lhes disponibilizam instalações para dormir, nem lhes facilitam a vida para estudar, entre muitas outras coisas...
    • obp
    • 24 janeiro 2018 editado

     # 902

    Colocado por: RCFHá outras questões bastante mais prejudiciais. A recente morte dos militares no curso de comandos, por exemplo, bem como todas as circunstâncias dessas mortes, são muito mais decisivas no afastamento dos jovens do que o salário.


    Do que tenho falado com várias pessoas (quer no exercito quer futuros integrantes), um dos maiores fatores é o Salário .


    Colocado por: RCFMas já que comparou com o supermercado, é bom lembrar que no supermercado não lhes disponibilizam instalações para dormir, nem lhes facilitam a vida para estudar, entre muitas outras coisas...


    Tem alguma razão, mas não é assim tão linear!
    A facilidade para estudar vai depender da localização da unidade onde foi colocado e se a unidade apresenta um elevado, ou não, encargo operacional.


    Cada caso é um caso e cada pessoa é uma pessoa, só acho que neste caso, não se deve generalizar.

    Agora uma coisa é certa, se o Exercito quer cativar mais jovens, terá de tomar alguma medidas.
  1.  # 903

    Colocado por: RCF
    Há outras questões bastante mais prejudiciais. A recente morte dos militares no curso de comandos, por exemplo, bem como todas as circunstâncias dessas mortes, são muito mais decisivas no afastamento dos jovens do que o salário.
    Não creio que os salários tenham importância significativa. Mas já que comparou com o supermercado, é bom lembrar que no supermercado não lhes disponibilizam instalações para dormir, nem lhes facilitam a vida para estudar, entre muitas outras coisas...


    No curso a seguir estavam com as vagas preenchidas, é verdade que no Curso muitos desistiram por pressão familiar, mas isso é meramente momentâneo e só atingiu os Comandos.

    Dizer que o salário não é um dos motivos quando tens só em 2017 "cerca de 500" praças das forças terrestres - que correspondem a 7,1% dos 7000 voluntários e contratados do Exército nessa categoria - para rescindir os contratos "são fundamentalmente de ordem económica."

    Nunca vi tal facilidade para estudar, no máximo dos máximos vi uns a tirar a carta no Entroncamento, mas estudar?! Onde é que podiam estudar? Se estivessem perto de Lisboa ou Porto ou outra grande cidade ainda acredito que se fosse uma unidade pouco operacional e com recursos humanos, um Praça tivesse essa possibilidade. Mas infelizmente não há militares em número suficiente e as unidades nem sempre estão perto dos locais onde eles poderiam estudar.
  2.  # 904

    Todos os que quiserem estudar e solicitarem o estatuto de trabalhador estudante com as respectivas dispensas para ir às aulas e exames podem fazê-lo.
  3.  # 905

    Colocado por: rjmsilvaTodos os que quiserem estudar e solicitarem o estatuto de trabalhador estudante com as respectivas dispensas para ir às aulas e exames podem fazê-lo.


    Se não interferir com as suas obrigações com a tropa (cursos, exercicios, dia-a-dia da unidade, etc). Eu sei o que a casa gasta...
    • RCF
    • 24 janeiro 2018

     # 906

    Colocado por: branco.valterDizer que o salário não é um dos motivos

    Eu não digo que o salário não é um dos motivos, mas apenas que
    Colocado por: RCFHá outras questões bastante mais prejudiciais.

    O salário não é alto, é verdade. E o seu valor também não é, propriamente, um fator de motivação. No entanto, os €731,34 para um jovem de 20 anos, sem grandes habilitações literárias e com a garantia de pagamento (isto sim é importante, pois não há o risco de não se receber), não creio que seja fator de afastamento.
    O que não falta são exemplos de quem aproveitou bem o tempo que passou nas FA, tendo estudado, tirado cartas de condução e outras formações profissionais, bastante úteis na vida futura e com indemnizações aquando da saída, que não encontram em mais lado nenhum...
    Posto isto, é minha convicção que, sem desconsiderar a questão financeira (salarial), as FA deverão apostar mais noutros vetores.
  4.  # 907

    São 731€ brutos... líquidos leva para casa menos do que isso. A juventude se soubesse o que vai saber daqui a 10/20 anos fazia muita coisa diferente, o problema é que não sabe e muitas vezes nem quer saber.

    Sim, eles deviam tentar melhorar a sua situação, tanto escolhendo Especialidades que seriam mais valias para o futuro e aproveitando para melhorar as suas habilitações/qualificações, mas na maior parte das vezes não o fazem.

    No meu caso pessoal eu fiz a segunda parte já depois de ter saído da tropa e consegui ter um bom aproveitamento devido a uma maior maturidade que ganhei no meu tempo de serviço. O meu pai, apesar de ter uma Especialidade da treta na FAP, aproveitou para tirar a carta de pesados o que abriu-lhe a porta ao emprego que teve durante grande parte da sua vida e tendo chegado a "chefe".
    •  
      Tyrande
    • 24 janeiro 2018 editado

     # 908

    Colocado por: rjmsilvaTodos os que quiserem estudar e solicitarem o estatuto de trabalhador estudante com as respectivas dispensas para ir às aulas e exames podem fazê-lo.


    É verdade que podem PEDIR. Ser aceite é outra coisa completamente diferente.
    Para além do mais, mesmo que o requerimento seja aceite, tal como o Branco disse, se estiverem em Lisboa ou Porto, até conseguem algumas oportunidades para estudar (em regime pós-laboral, ofc). Outras localidades, é muito difícil isso acontecer.

    Atenção que aqueles tabelas são para valores BRUTOS. Limpos, um soldado não chega a levar para casa 600€ (quinhentos e oitentas e tais ou noventas e tais).

    Quanto ao ter alojamento e comida à pala...engraçado mencionar isso...sabe que muita gente (inclusive eu) gasta uns bons euros mensalmente em comida porque as refeições são insuficientes/de péssima qualidade?

    Já disse isto em casa várias vezes...preferia 10 mil vezes ganhar 300 euros a menos do que ganho e dormir e jantar em casa todos os dias do que ganhar o que ganho e ter de ficar a semana toda longe da família e a comer/dormir cá...
    Concordam com este comentário: branco.valter
    • RCF
    • 24 janeiro 2018

     # 909

    Colocado por: Tyrandesabe que muita gente (inclusive eu) gasta uns bons euros mensalmente em comida porque as refeições são insuficientes/de péssima qualidade?

    Sei... lá está, tal como eu referi, há outras razões para além do ordenado.

    Colocado por: Tyrandepreferia 10 mil vezes ganhar 300 euros a menos do que ganho

    Com isto, só me dá razão. O ordenado não é o fator mais negativo.
  5.  # 910

    Colocado por: RCF
    Sei... lá está, tal como eu referi, há outras razões para além do ordenado.


    Com isto, só me dá razão. O ordenado não é o fator mais negativo.


    Não não estou.

    Um praça não ganha o que eu ganho. E no entanto, se for de longe, é capaz de ter ainda mais despesas do que eu!
    Resumindo: o ordenado que se ganha não vale a pena o esforço...é trocar seis por meia dúzia...
  6.  # 911

    F...dasssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss! :o(

    G3?! Já acho um absurdo nas secções de Paraquedistas andarem de G3 com lança-granadas, mas agora armar toda a Companhia com G3 para a RCA... roça o ridículo!



    The Way of the Warriors - Aprontamento da 3ª Força Nacional Destacada na Republica Centro Africana. Campo de tiro de Alcochete foi o palco de vários exercícios com vista à preparação desta força que parte brevemente. Na foto os militares do 1º Batalhão de Paraquedistas treinam tiro de combate com utilização de viaturas.
  7.  # 912



    The Way of the Warriors - Aprontamento da 3ª Força Nacional Destacada na Republica Centro Africana. Campo de tiro de Alcochete foi o palco de vários exercícios com vista à preparação desta força que parte brevemente. Na foto os militares do 1º Batalhão de Paraquedistas disparam o morteirete de 60mm para apoio com fogos indirectos
  8.  # 913

    Colocado por: branco.valtermas agora armar toda a Companhia com G3 para a RCA... roça o ridículo!

    E iriam com o q?
  9.  # 914

    Colocado por: TyrandeÉ verdade que podem PEDIR. Ser aceite é outra coisa completamente diferente.


    Desde que o militar reúna as condições exigidas na lei, não acredito que haja UM comandante que indefira o pedido.
    • obp
    • 28 janeiro 2018

     # 915

    Colocado por: rjmsilvaDesde que o militar reúna as condições exigidas na lei, não acredito que haja UM comandante que indefira o pedido.


    Se as condições estão reunidas, provavelmente/dificilmente o comandante indefira o pedido.
    No entanto, mesmo que o pedido seja aceite, Não significa que poderá usar o estatuto! Pois há certas "responsabilidades" que estão acima do estatuto (Encargo Operacional, instrução, etc etc), e isto é Muito frequente.
  10.  # 916

    Sim é verdade, mas havendo um pouco de bom senso e boa vontade consegue-se arranjar funções compatíveis com quem quer estudar, que por norma até nem são tantos como isso.
  11.  # 917

    Colocado por: rjmsilva

    Desde que o militar reúna as condições exigidas na lei, não acredito que haja UM comandante que indefira o pedido.


    Ai há há!

    (atenção que o homem não fez nada de errado...a prerrogativa de aceitar ou não o requerimento é smp dele).

    E tal como disserem, lá por ter o estatuto, não quer dizer que possa usufruir sempre dele.
  12.  # 918

    Colocado por: treker666
    E iriam com o q?


    Com as suas espingardas-automáticas... as Galil!

    Antes:



    Depois:

  13.  # 919

    PÁRAS PRONTOS PARA A REPÚBLICA CENTRO AFRICANA

    Por Miguel Machado

    «Não há duas missões iguais», frase tantas vezes ouvida a militares que em várias missões expedicionárias têm participado, é uma verdade comprovada agora na República Centro Africana. “As experiências quer da primeira quer da segunda força estão traduzidas nesta instrução que estamos aqui a desenvolver e se há coisas em comum nos dois contingentes que nos antecederam, há outras bem diferentes que nos foram relatadas. A situação está em permanente evolução e é preciso profissionalismo, motivação, grande capacidade de adaptação e…bom senso para enfrentar o imprevisto”.

    ...

    http://www.operacional.pt/paras-prontos-para-a-republica-centro-africana/
  14.  # 920

 
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