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  1.  # 1

    Boa tarde.

    Na rua onde eu moro, há um vizinho que tem um cão que ladra das 6h às 23h, constantemente. Já várias pessoas se queixaram mas, por serem pessoas de uma classe social média (uns são médicos, outros são filhos e tios do presidente da câmara, enfim, é tudo fámília) ninguém é capaz de lhes dizer nada.
    Posto isto, um determinado dia, por volta das 6h da manhã, lá estava o cão na varanda a ladrar. Levanto-me e, com todo o respeito chamo a senhora por várias vezes mas ninguém veio à porta. Como a casa não tem campaínha, abri o portão, agarrei no cão, fui à porta, chamei a pessoa, dei-lhe o cão e disse-lhe que não podia ter ali o cão constantemente a ladra porque incomodava as pessoas que queriam descansar e não conseguiam com o barulho.
    Além do mais alertei-a também para o facto de, como o cão passa o dia na varanda, faz ali as suas necessidades e todas as manhãs essa pessoa lavava com água e varria tudo para a rua, que por acaso fica logo de frente com a minha casa, e como tal não podia fazer isso.
    Como estas pessoas não estão habituadas a que ninguém lhes diga nada, ficaram todas sentidas e chateadas comigo.
    Isto passou-se há uns 2 anos. O que é certo é que a coisa melhorou durante uns meses mas depois voltou ao que era dantes.
    Nisto apresentei queixa nos Sepna da GNR por duas vezes, pelo barulho do cão e pela porcalhice que deitavam para a rua.
    Ninguém fez absolutamente nada.
    Há coisa de meio ano, pelas 23h30 vou a sair de casa e lá estava o cão a ladrar. Por minha sorte ou azar vem o dono do cão a sair também de casa e nesse momento falo-lhe ali umas verdades e fui um bocado mais áspero com ele, dado o estado de nervos em que eu estava. Ele, nem uma palavra me disse.
    Daí para a frente dá a impressão que essas pessoas continuavam a por o cão a ladrar na varanda só para me chatear.
    Ora, por ter sido eu o único a enfrentá-los por mais do que uma vez, e a fazer queixa deles, dá a impressão que começaram uma guerra contra mim.
    Nisto, há uns dias a parede da casa deles apareceu riscada com inscrições a dizer "O meu cão só faz barulho."
    Após conversa com várias pessoas, ninguém sabe quem foi, ninguém viu nada, mas alertaram-me para o facto que corria o boato que os donos do cão me iam processar porque dizem que fui eu.
    Sendo as pessoas que são, e sabendo do que são capazes, do dinheiro que têm, dos conhecimentos que têm, da influência e posição na sociedade, começo a ficar preocupado que estas pessoas arranjem testemunhas falsas a dizer que me viram a mim a escrever aquilo, só para, de uma forma ou de outra, se vingarem de mim, por eu ter implicado com o barulho do cão.

    Isto foi há cerca de uns 15 dias e eu ainda não fui notificado de nada, mas como forma de prevenção e caso tal aconteça venho aqui pedir alguns conselhos.

    Caso seja notificado vou ter de gastar dinheiro com advogados a provar uma coisa que eu não fiz, não sei quem fez, mas que essas pessoas vão fazer de tudo para fazerem provar que fui eu, nem que seja através de testumnhas falsas, situação que me preocupa um bocado.

    Obrigado.
  2.  # 2

    Se não houve agressões físicas nem insultos e não haja prova documental (videos?) de que foi o pedrosss2 a fazer a escrita na parede eu estaria descançado... Acho que também convem não mostrar medo...
  3.  # 3

    Se não fez nada, porque está preocupado?
    O seu vizinho é que tem de provar que o fez.
    • RCF
    • 2 maio 2019

     # 4

    Colocado por: pedrosss2Caso seja notificado vou ter de gastar dinheiro com advogados a provar uma coisa que eu não fiz, não sei quem fez, mas que essas pessoas vão fazer de tudo para fazerem provar que fui eu, nem que seja através de testumnhas falsas, situação que me preocupa um bocado.

    Não tem, necessariamente, de gastar dinheiro com advogados.
    Se for notificado, deverá ter de prestar declarações (ser interrogado) na GNR ou no Ministério Público e para isso não é indispensável que tenha advogado. Vá lá e, simplesmente, diga que não foi você que escreveu aquilo e nem sabe quem foi. Pode ainda acrescentar ser verdade que o cão desses vizinhos passa a vida a ladrar e que isso é incomodativo, mas que a sua postura com os vizinhos sempre foi de falar com eles sobre o assunto e que tendo sempre tido essa postura, não faria sentido agora mudar.
    Nessa altura, quando for interrogado, pode logo ficar a saber se existem testemunhas. Se não souber nessa altura, no final da fase de inquérito/investigação, o Ministério Público vai notificá-lo do desfecho, isto é, se arquivam o processo ou se o acusam e se vai a julgamento. Sendo acusado, nesse momento saberá tudo o que consta contra si, incluindo quem são as testemunhas e o que cada uma disse. Sou da opinião que apenas nessa altura deverá avaliar da necessidade de investir num advogado, para o defender.

    Apenas um acrescento - apesar de poder haver diferente interpretação, esses riscos na parede não configurarão crime. Em princípio deverão ser interpretados como grafitis, o que constitui contraordenação e não crime.

    Em suma, esteja tranquilo (a avaliar pelo que descreve).
    Concordam com este comentário: hnogueira
  4.  # 5

    A avaliar pelo que diz tem é um problema grave com a vizinhança. Na minha modesta opinião, e se não se quer mudar, esqueça o ladrar do cão. Daqui a uns tempos volte a falar com os vizinhos sobre o assunto. Entretanto aja como se nada tivesse ocorrido, se nada fez esqueça e siga a sua vida, nem dê conversa a mexericos que só vão piorar a sua vida.
  5.  # 6

    Colocado por: Sirruperdaqueles que causa morte natural e resolvia o assunto.

    Pois era...
    E aplicado em indivíduos da sua estirpe era uma limpeza!!!
    Concordam com este comentário: Anonimo16062021, FFAD, Agonçalves
  6.  # 7

    De facto, com toda a gente que falei e que vieram ter comigo, ninguém sabe quem foi, mas pelo simples facto de eu ter sido o único a enfrentá-los por causa do cão, é natural que pensei que fui eu, já que tem existido uma "guerra aberta" entre nós, desde o dia em que lhe entreguei o cão à porta. Desde aí ficaram todos ariscos comigo.

    O que é certo é que anda por aqui muita canalhada até às tantas da madrugada, mas como não vi nada, não vou apontar o dedo a ninguém, mas quem o fez de certo que foi às tanta da madrugada.

    O que me deixou mais alerta, foi alguém vir ter comigo a dizer-me que os donos do cão me culpam a mim e vão avançar com um processo em tribunal, apesar de dizerem não terem visto nada. E eu acredito que o façam, pois são pessoas bastante abastadas,
    e sabendo a influência que esta gente tem neste meio tão pequeno, de certo têm alguma na manga para me tramarem.

    Agora, se houver alguma testemunha "comprada" a apontar-me seja o que for, é bom que fique tudo documentado e assinado pelas próprias, pois falsidade de declarações e depoimento já constitui crime.

    De qualquer das formas o cão continua a berrar que se farta, o que só vem comprovar que as pessoas não mudam, o que muda são os tempos em que vivemos e nem sempre a quantidade de dinheiro se traduz em civismo, por muito pouco que seja.
  7.  # 8

    Hoje em dia, se eu for à GNR denunciar um homicídio e estiver alguém à minha frente um cão com a dona a dizer que chamaram nomes ao cão, tenho que esperar que o cão seja seja atendido e que chegue a minha vez.
    Concordam com este comentário: tipla, Ruipsm
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Ruipsm
  8.  # 9

    Colocado por: Sirruper
    Desculpe, mas você nao foi inteligente.
    Ao inves de se chatear e ir a casa do vizinho, tinha-lhe atirado uma fatia de presunto com molho especial daqueles que causa morte natural e resolvia o assunto.
    Agora alguem tambem incomodado e sabendo da sua exposiçao, aproveitou-se e deixou o recado, e agora todos vão pensar que foi você.


    Não o conheço, mas pessoas como voçe não fazem bem á sociedade de certeza....

    Ainda bem que foi criada uma lei para punir pessoas que mal tratam os animais!!!

    Qaunto ao problema do Sr Pedro, como já disseram esteja descançado porque são eles que têm de provar que foi voçê, claro que será sempre um incomodo que terá de ter em ir prestar delarações. E voço pode sempre que o barulho seja incomodo chamar as autoridades, e se estas se recusarem a levantar auto ou sequer se deslocar, como ja me aconteceu, escreva para a provedoria de justiça a fazer queixa da esquadra!!!

    Cumprimentos
    Concordam com este comentário: Anonimo16062021
  9.  # 10

    Eu sinceramente, quanto ao barulho do cão já não sei bem o que fazer. Já falei com o dono mais do que uma vez, já fiz queixa por duas vezes na GNR e a situação continua igual. O que é certo é que uma pessoa chega a casa para descansar um bocado e não consegue por causa do cão, fica-se numa carga de nervos tal quem nem sei...

    Agora, se foi alguém que fez aquilo só para me incriminar e vai à GNR a dizer que me viu e que isto e aquilo, só estou para ver como me vou defender. Até porque as únicas testemunhas que tenho são familiares que estiveram todo o dia comigo a a judar-me numa quinta que tenho anexa à minha casa e que por acaso nessa noite também ficaram a dormir em minha casa. Agora, não sei até que ponto serão válidas por serem familiares meus.
  10.  # 11

    Colocado por: pedrosss2De facto, com toda a gente que falei e que vieram ter comigo, ninguém sabe quem foi, mas pelo simples facto de eu ter sido o único a enfrentá-los por causa do cão, é natural que pensei que fui eu, já que tem existido uma "guerra aberta" entre nós, desde o dia em que lhe entreguei o cão à porta. Desde aí ficaram todos ariscos comigo.

    O que é certo é que anda por aqui muita canalhada até às tantas da madrugada, mas como não vi nada, não vou apontar o dedo a ninguém, mas quem o fez de certo que foi às tantas da madrugada.

    O que me deixou mais alerta, foi alguém vir ter comigo a dizer-me que os donos do cão me culpam a mim e vão avançar com um processo em tribunal, apesar de dizerem não terem visto nada. E eu acredito que o façam, pois são pessoas bastante abastadas,
    e sabendo a influência que esta gente tem neste meio tão pequeno, de certo têm alguma na manga para me tramarem.

    Agora, se houver alguma testemunha "comprada" a apontar-me seja o que for, é bom que fique tudo documentado e assinado pelas próprias, pois falsidade de declarações e depoimento já constitui crime.

    De qualquer das formas o cão continua a berrar que se farta, o que só vem comprovar que as pessoas não mudam, o que muda são os tempos em que vivemos e nem sempre a quantidade de dinheiro se traduz em civismo, por muito pouco que seja.
  11.  # 12

    Colocado por: pedrosss2



    Eu não o quero desanimar mas não tem uma situação fácil. Conheço de um caso numa urbanização de pessoas que se sentem incomodadas com o ladrar de um cão e que há anos apresentam queixa. Olhe que é uma zona de pessoas com influências e nada. A polícia já foi n vezes a casa dos donos mas como estes tem tudo em dia e cumprem as leis todas, nada a fazer. Não há, naturalmente, nenhuma lei que proíba um cão de ladrar. Penso que há noite atualmente o problema está resolvido mas durante o dia o cão ladra as horas todas. Já houve quem tenha mudado de casa e há quem se queixe de não conseguir estudar.
  12.  # 13

    Colocado por: Mariasevera
    Pois era...
    E aplicado em indivíduos da sua estirpe era uma limpeza!!!
    Concordam com este comentário:Anonimo16062021

    Tem razao. Peço desculpa.
    Pedro dê a fatia de presunto com molhos aos donos.
    Mas agora fora de brincadeiras.
    Arranje um gato que ponha o cao a ladrar à noite quando os vizinhos quiserem dormir.
    Vai ver que os vizinhos vão passar pelo seu sofrimento e serao eles proprios a dar a fatia de presunto com molho ao próprio cao.
    Felizes para sempre.
    • eu
    • 2 maio 2019

     # 14

    Colocado por: pedrosss2Como a casa não tem campaínha, abri o portão, agarrei no cão, fui à porta,


    Aqui procedeu muito mal. Um fogo não se apaga deitando gasolina. As coisas entre vizinhos têm que ser resolvidas a bem, conversando educadamente.

    Colocado por: AMVPNão há, naturalmente, nenhuma lei que proíba um cão de ladrar.

    Parece que muita gente se esquece disto.
    Concordam com este comentário: tipla
  13.  # 15

    Colocado por: pedrosss2Hoje em dia, se eu for à GNR denunciar um homicídio e estiver alguém à minha frente um cão com a dona a dizer que chamaram nomes ao cão, tenho que esperar que o cão seja seja atendido e que chegue a minha vez.
    Concordam com este comentário:tipla


    Hoje em dia só há preto e branco. É tudo um exagero. Para um lado e para o outro.
    Concordam com este comentário: ALMEIDAM
  14.  # 16

    Mas há leis sobre o ruído, que os donos dos cães têm que cumprir, essa é que é a questão.
    Concordam com este comentário: ricat
  15.  # 17

    O cão está assim porque já tem um trauma qualquer de estar tanto tempo fechado num espaço tão pequeno. Ele ladra mesmo não havendo ninguém na rua. Está constantemente a ladrar.

    Não existe de facto nenhuma lei que o proíba de ladrar mas existem leis que o proíbem de fazer barulho e deitarem os escrementos para a rua.

    Quando o ruído ocorre entre as 23 e as 7 horas, as autoridades policiais podem adotar medidas para o fazer cessar. Se o barulho ocorrer entre as 7 e as 23 horas, podem fixar um prazo para se pôr fim ao problema. A violação deste período de descanso constitui uma contra-ordenação ambiental, punível com coima.

    A mulher já tem aí uns 50 anos, nunca lhe conheci marido, namorado, não tem filhos e decidiu arranjar um cão para ter a quem deixar a fortuna. Se queremos ter um cão, com esta leis todas que existem, não chega só dar-lhe as vacinas, é também preciso saber educá-los minimamente e saber viver em civismo.
  16.  # 18

    Quando fiz queixa na GNR, o guarda que me atendeu disse-me que não podiam fazer nada porque diz que "... é a fala deles..."

    Um gajo vê-se f*****.
  17.  # 19

    Colocado por: pedrosss2O cão está assim porque já tem um trauma qualquer de estar tanto tempo fechado num espaço tão pequeno. Ele ladra mesmo não havendo ninguém na rua. Está constantemente a ladrar.

    Não existe de facto nenhuma lei que o proíba de ladrar mas existem leis que o proíbem de fazer barulho e deitarem os escrementos para a rua.

    Quando o ruído ocorre entre as 23 e as 7 horas, as autoridades policiais podem adotar medidas para o fazer cessar. Se o barulho ocorrer entre as 7 e as 23 horas, podem fixar um prazo para se pôr fim ao problema. A violação deste período de descanso constitui uma contra-ordenação ambiental, punível com coima.

    A mulher já tem aí uns 50 anos, nunca lhe conheci marido, namorado, não tem filhos e decidiu arranjar um cão para ter a quem deixar a fortuna. Se queremos ter um cão, com esta leis todas que existem, não chega só dar-lhe as vacinas, é também preciso saber educá-los minimamente e saber viver em civismo.


    Tem a certeza que existem leis sobre o vão não poder ladrar a essas horas?

    Repare, até existem leis para que os donos façam o que e necessário para que tal não aconteça a partir daí esquece, nada pode fazer. Se o animal ou pessoa (crianças ou com perturbações mentais) ladrar ou gritar durante a noite, tendo os seus cuidadores feito tudo o necessário para que tal não aconteça, nada poderá fazer.

    Eu já vivi num local onde umas pessoas que tinham um cão de vez em quando deixavam o animal no terraço. Resultado, ladrava de noite e de dia, e aquilo a ainda por cima fazia eco. Honestamente nos primeiros dias incomodava se prestasse atenção, depois esquecia e estava tudo resolvido para mim. Dos prédios ao lado de vez enquando havia quem se passasse de vez em quando. Mas neste caso havia uma solução, por o cão em casa, nunca mais se ouvia.
  18.  # 20

    Se estas pessoas tivessem o cão dentro de casa ele também não se ouvia.

    Em relação ao ladrar, dá a impressão que já estou a interiorizar, de alguma maneira aquele barulho...

    Neste momento, só me chateia é não saber o que eles andam a fazer para me tramarem em tribunal e como vou fazer para me defender, caso siga para a frente.
 
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