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  1.  # 61

    Colocado por: antonylemosas pessoas têm de meter uma coisa na cabeça de uma vez por todas, para ter uma obra realmente de custos controlados te ter um bom plano. Não podem querer poupar na fase do planeamento da obra a pensar que assim controlam os custos. independentemente dos materiais que quer ou não usar na obra.

    um mau planeamento/projecto = derrapagens e dinheiro desperdiçado
    um bom plano = maior control sobre o orçamento e dinheiro investido.
    De acordo, mas porque é que isso nao é proposto aos DO? Talvez se as vantagens de um projeto todo completo fossem explicadas aos DO houvessem mais DO a projetar dessa forma, ou pelo menos não se podiam queixar quando a coisa descamba...
    Mas se isso nao é proposto ao cliente, nos pedidos de orcamento que fiz nao foi pelo menos, como é que ha de o cliente optar pelo tal projeto completo? A maior parte nem faz ideia do que isso é ou que existe sequer...
  2.  # 62

    Colocado por: ADROatelier


    ADROADROatelier muito obrigado, irei enviar um pedido de preço.
  3.  # 63

    Colocado por: zedasilva
    Para isso servem as fiscalizações e os bons contratos.
    Mas não esperem milagres da fiscalização quando esta não tem elementos para vos defender
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira,sergyio


    claro... ora ái está... td fica bem se funcionar como um todo...
    • mica
    • 30 abril 2020

     # 64

    Pode vir o melhor fiscal do mundo se o empreiteiro não ajudar,para mim o mais importante é a escolha do empreiteiro, mas é um tiro no escuro
  4.  # 65

    Colocado por: DR1982De acordo, mas porque é que isso nao é proposto aos DO? Talvez se as vantagens de um projeto todo completo fossem explicadas aos DO houvessem mais DO a projetar dessa forma, ou pelo menos não se podiam queixar quando a coisa descamba...
    Mas se isso nao é proposto ao cliente, nos pedidos de orcamento que fiz nao foi pelo menos, como é que ha de o cliente optar pelo tal projeto completo? A maior parte nem faz ideia do que isso é ou que existe sequer...


    E tem toda a razão. É verdade que cá geralmente é assim.
    Mas isso não é mais do que o resultado de terem-se adaptado ao "mercado".
    Portugal é um país de tesos a construir acima do necessário.
    Se o Dono de Obra recebe dois orçamentos e só olha para o valor final, acha que faz sentido apresentar um valor de 10k, se o vizinho faz por 2... claro que o de 10 inclui mais coisas... mas de que adianta? Penso que a classe já se cansou de pregar no deserto, por muito que se propague a ideia de que um projecto mais completo permite poupança... no final o Dono de Obra é que sabe, é um sabichão que é mais esperto que os outros... e que com ele será diferente, que fará por 500€/m2, no final paga uma obra mais cara mas fica satisfeito. No fundo, cada um ouve tudo mas só escuta o que quer escutar... ilusões, não são mais que isso.

    O que o DR deve fazer é perguntar o que inclui, ver como cada um resolve as coisas.
    E logo vê se é útil ou não investir mais no projecto.

    É como a fiscalização, adianta explicar-lhe para que serve, se na cabeça do Dono de Obra só vê € perdidos...
  5.  # 66

    Colocado por: micao melhor fiscal do mundo se o empreiteiro não ajudar


    O fundamental é não procurar culpados. Fazer com que todos remem para o mesmo lado, Dono de Obra, Projectistas, Empreiteiro, Fiscalização, etc... Ao Dono de Obra toca-lhe saber dar os instrumentos necessários para que se possam entender e estar muito atento. Afinal é da carteira dele que sairá toda a massa (€).
  6.  # 67

    Colocado por: DR1982como é que ha de o cliente optar pelo tal projeto completo?
    vamos a ver.. pode nem ser necessário um projecto 'completo' pode apenas ser necessário algumas partes de um projecto de execução.

    mas isso vai depender de projecto para projecto.

    mas respondendo à sua pergunta, não sei a resposta. Eu tento explicar isso aos meus, a maioria não quer saber, querem o básico, e querem pagar o mínimo possível.. para a maioria é o primeiro e será a unico grande investimento da vidada deles por isso também não sabem como abordar uma investimento dessa magnitude. Encaram a coisa como quem vai à feira regatear um par de botas.

    é como disse o Miguel, podemos explicar mas num ambiente onde o DO olha apenas para os numeros no papel chega a um ponto que percebemos que com a maioria dos cliente muitos arqºs já nem fazem o esforço.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  7.  # 68

    Colocado por: TmcPericaoLSF foi me dito por uma empresa que seria modular.
    LSF não é modular..
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  8.  # 69

    Colocado por: antonylemosEncaram a coisa como quem vai à feira regatear um par de botas.


    É no preço e no prazo.
    Os projectos são sempre "urgentes".
  9.  # 70

    Colocado por: DR1982Sim isso faz sentido, tenciono orçamentar pelo menos as partes grandes do bolo, caixilharias e carpintarias em fase de projeto para poder alterar o projeto caso seja necessário, nao penso orçamentar ate ao minimo parafuso mas talvez porque o Mais provável será construir por administração direta...


    Também fiz isso, assim já não tenho tantas surpresas, algumas coisas avançaram outras estavam fora do orçamento e não vão avançar, ou vão avançar de outra forma. Desenharam-me a piscina com um vidro a fazer de parede, por mim OK ficava giro, quando fui pedir orçamento ficava entre 15K e 20K...tive de pesquisar muito para conseguir em acrílico por 4k...

    Assim também aproveito que tenho os orçamentos de algumas especialidades e faço administração direta para ter a certeza que trabalho com um fornecedor e materiais de qualidade.
  10.  # 71

    ninguem se lembra do gruista? projecto completo pro 2000 cheio de problemas mas por mais que explicassemos ele é que era fino e nós eramos uns chupistas? ...pois ..
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  11.  # 72

    Colocado por: antonylemosvamos a ver.. pode nem ser necessário um projecto 'completo' pode apenas ser necessário algumas partes de um projecto de execução.


    Penso que as ordens profissionais têm responsabilidades nisto, que tal avançarem com um esquema de graduação do nível de serviço dos projetos e projetistas, de A+ a F, assim os DO não se sentiam baralhados, permitiria uma comparação mais objetiva.
  12.  # 73

    Colocado por: antonylemosprojecto completo pro 2000


    Colocado por: RUIOLIassim os DO não se sentiam baralhados, permitiria uma comparação mais objetiva.


    A coisa é que um projecto de 2'000€ até pode ser um roubo... se o fez numa manhã.
    E um projecto de 20'000€ até pode ser barato, se todos os dias vai à obra, se teve um tal grau de estudo... etc. etc...

    A menos que o Dono de Obra se interesse um pouco pelo tema, não há modo das Ordens lhes fazer ver a utilidade de um projecto.
    Ao contrário de um electrodoméstico ou automóvel, classificar um projecto por A+/F iria servir-lhe para quê na prática? Se cada caso é um caso, se uns precisam de mais estudo e calculo que outros? Ia preferir um B a um D, porque razão? É tudo tão subjectivo... Quem atribuiria essa classificação? Como fiscalizava isso?
  13.  # 74

    Colocado por: N Miguel OliveiraA menos que o Dono de Obra se interesse um pouco pelo tema, não há modo das Ordens lhes fazer ver a utilidade de um projecto.
    Ao contrário de um electrodoméstico ou automóvel, classificar um projecto por A+/F iria servir-lhe para quê na prática? Se cada caso é um caso, se uns precisam de mais estudo e calculo que outros? Ia preferir um B a um D, porque razão? É tudo tão subjectivo... Quem atribuiria essa classificação? Como fiscalizava isso?


    Uma boa parte dos serviços que utilizamos têm um SLA associado, pode é não ser do conhecimento público em geral, mas ele existe... fazer um SLA de um serviço de limpeza é fácil? ou de legal? ou de RH? não, mas existe e já com um elevado grau de maturidade. Para os cientistas tudo é virtualmente mensurável. Não me parece assim tão difícil, já participei em casos bem mais complicados. Quando um arquiteto ou um engenheiro ganha um prémio, também é subjetivo, certo? ou será que não? há critérios objetivos, espero!
  14.  # 75

    Colocado por: RUIOLIQuando um arquiteto ou um engenheiro ganha um prémio, também é subjetivo, certo? ou será que não? há critérios objetivos, espero!


    Sim e Não.
    Na verdade até me entusiasma a sua ideia do A+/F. É fácil de o ver numa máquina de lavar, onde tem parâmetros objectivos a cumprir. Ou num certificado energético. Mas como faria isso em relação a um projecto?

    Sobre os concursos, não duvide que a subjectividade (questões de gosto, etc...) está tão ou mais presente do que a objectividade.
    Uma vez fiz um 2º lugar num concurso de 70 projectos, obra de 18M chf. Na entrega dos prémios um dos membros do júri disse-me que poderia perfeitamente ter sido o meu o vencedor, que foi um pouco ao calhas e que o que ganhou teria que ser revisto porque não cumpria todos os requisitos. Objectivamente só poderia ganhar um, porque não iriam construir os dois projectos claro. Também nada garante que não houvesse um projecto melhor entre os outros 68, que simplesmente não cativou tanto por alguma razão gráfica, atractividade do desenho, etc... É algo normal isso.
    • RUIOLI
    • 30 abril 2020 editado

     # 76

    Em Portugal temos um dos maiores especialistas do mundo em Análise Multicritério, com um método próprio, Engenheiro Civil portanto conhecedor desta matéria, só temos de saber aproveitar enquanto é vivo.

    Exemplos de possíveis critérios:
    Quantidade (de projeto)
    Prazos (do projeto)
    Qualidade (do projeto)
    Custo (do projeto, execução e exploração)
    Desempenho (da exploração)

    A partir daqui dá para fazer subcritérios, pesos, escalas, etc. Alguns indicadores têm de ser inferidos de projetos anteriores do mesmo autor.

    Se o DO não se importa de trabalhar com um projetista em que o historial é de qua falha os prazos, o custo em obra é o dobro do que o DO definiu como limite, teve de rever 10 vezes o projeto por indicação da entidade licenciadora, etc. porque é o mais barato, tudo bem, só está a receber um serviço de acordo com o SLA expectável... também ajudaria os projetistas a não aceitarem trabalhos para os quais não têm capacidade (tempo e qualidade), sob pena do seu SLA vir a baixar, e consequentemente o que os DO estariam dispostos a lhe pagar.

    Como diz o Prof. Bana da Costa, pode ser algo subjetivo, porém não arbitrário. A metodologia dele sendo socio-técnica, tem várias ferramentas para reduzir ao máximo a subjetividade. Podemos ficar aqui com um exemplo.
  15.  # 77

    Colocado por: RUIOLISe o DO não se importa de trabalhar com um projetista em que o historial é de qua falha os prazos, o custo em obra é o dobro do que o DO definiu como limite, teve de rever 10 vezes o projeto por indicação da entidade licenciadora, etc. porque é o mais barato, tudo bem, só está a receber um serviço de acordo com o SLA com o expectável...


    Uma vez mais lhe digo que até simpatizo com a ideia, só desconfio bastante da veracidade/utilidade do mesmo.
    Algo assim só funcionaria se a obra fosse feita tal e qual o projecto e que fosse controlada a 100% pelo autor do projecto.

    Nos termos actuais, que aconteceria ao meu SLA se o dono de obra demora 5 dias a responder a cada email que lhe envio, e com isso atraso o prazo de entrega do projecto? E se o Dono de Obra troca a betonilha da garagem por azulejo e inflaciona o custo total, desvalorizando assim o meu SLA? Como mede a qualidade de um projecto? Será por ter quartos com 13m2 ou o WC ter janela? Mais cortes ou alçados? Coisas do género... E se o empreiteiro apanhou uma gripe e falha os prazos? Que faço? Procuro outro durante aquelas duas semanas que ele ficou de cama? Na verdade deveria fazê-lo, mas quantas vezes isso acontece? E se o carpinteiro não veio, porque o Dono da Obra "se esqueceu" de ter pago a adjudicação?

    Numa construção há muitos intervenientes, se o gestor é normalmente o Dono de Obra e muito provavelmente até é o menos qualificado para isso, o meu SLA estaria mais dependente dos outros todos do que mim próprio...
  16.  # 78

    Colocado por: N Miguel OliveiraAlgo assim só funcionaria se a obra fosse feita tal e qual o projecto e que fosse controlada a 100% pelo autor do projecto.


    Já trabalhei numa empresa que fazia isto.
    Honorários fáceis de calcular, 15% do custo da obra e estão feitas as contas.
    Ora, numa obra de 200k, levavam 30k em projectos.

    Temos "mercado" para isto?
  17.  # 79

    e como saber se os prazos derrapam? se existem esses 1001 problemas? nem sempre é facil....
  18.  # 80

    Colocado por: N Miguel OliveiraTemos "mercado" para isto?


    Pode ser feito como em outros casos, bolsa qualificada com níveis de serviço verificados por uma entidade independente, por exemplo ordem. Outros projetistas fora da bolsa, com uma qualificação por amostragem estatística, com uma penalização como margem de segurança. Na térmica também é assim, há métodos de verificação simplificados...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
 
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