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  1. Boa tarde a todos!

    Porque acho que a meia duzia que me falou em privado e todos que aqui se deram ao traballho de ler as minhas opiniões, valem infinitamente mais do que o único que gratuitamente me ofendeu, à minha formação e aos meus estudos, venho informar que:

    1) Não vou a lado nenhum e vou continuar a dar luta no que respeita às minhas opiniões;

    2) Detesto esta gente que volta na volta se quer ir embora e que ainda por cima vem aqui dizer isso mesmo à espera da confirmação de que não faz falta;

    3) Não foi TPM mas na realidade acho que exagerei (a todos os que me escreveram em privado, o que me ofendeu de verdade não foi neste post mas noutro sobre arrendamento e impostos!) Neste post acho que ainda fiquei a ganhar no que se refere a magoar os outros (mas já me retratei em todos os casos em que sucedeu e mais, sei que pelos visados fui desculpada e mantenho com todos a melhor relação).

    Por isso quero antes de mais agradecer a todos os que me fizeram pensar em tudo e informar que estou ainda na corrida desta feita sobre Deus, não é disso que se fala agora? :)

    Obrigada
  2. Colocado por: Princesa_estou ainda na corrida desta feita sobre Deus, não é disso que se fala agora? :)

    Começámos por falar na DESFEITA que os "homens de Deus" nos fizeram...
    Afinal a Igreja Católica mais parece ser um antro de pedófilos, em que os mais altos responsáveis protegem os criminosos.
    E a conversa derivou para a "problemática da existência de Deus".

    Já agora (lá vai mais uma das minhas histórias)...

    Vocês podem não acreditar, mas tive uma cadeira na Faculdade(*) em que, no exame oral, uma das duas perguntas foi precisamente: «Fale-me sobre a problemática da existência de Deus».
    E eu defendi, com tudo o que tinha, o meu ponto de vista (a INexistência de Deus).

    A outra pergunta foi sobre (não se riam!) o milagre de Fátima. E eu falei em alucinação colectiva, resposta dos crentes ao anticlericalismo do governo republicano, etc...

    O professor que me examinava era um padre católico.
    Deu-me 14.
    Acho que os meus argumentos não o convenceram inteiramente.

    (a disciplina chamava-se «la réligion chrétienne et les idéologies contemporaines»)
  3. Luis,

    Muita bom! Ter um 14 por defender com unhas e dentes a inexistência de Deus e a alucinação colectiva do "milagre" de Fátima, e ser avaliado por um crente! Muito muito muito bom.

    A única cadeira parecida com isso que tive foi: "La relazione tra stato e chiesa". Não tive que emitir opiniões próprias, graças a "Deus" ;) Se quer que lhe diga, não me recordo da nota, mas sei que foi boa, melhor do que a que merecia...
    • LuB
    • 26 setembro 2010 editado
    pmmr escreveu:
    Imagine uma realidade sem tempo nem espaço. Imagine que aí existe uma entidade (um ser).
    Esse ser não precisa de ser criado, pois não há tempo nem espaço, apenas existe :)
    Imagine agora que esse ser desancadeia o Big Bang que potencialmente criou o nosso Universo.
    Voilá aí tem um "Deus" :)


    Não vá por aí...

    Vou fazer o seu raciocínio.

    1.º Imagino uma realidade, "sem espaço e nem tempo", anterior ao Big-Bang.

    2.º E, que existe, "por si", um ser todo poderoso que, faltando aquelas duas variáveis, não necessita de um criador.

    3.º E, que o big-bang acontece, por vontade desse ser... poderoso, empreendedor, caprichoso (ou simplesmente com vontade de se meter em sarilhos, criando uma engenhoca nova, que funcione e lhe dê gozo!)

    Bem, convenhamos que é um tanto rebuscado e desnecessário...
    Porque não imaginar logo que essa força, existe por si, mas de Deus nada tem...
    embora esteja cheia de segredos e mistérios...

    Chamar-lhe-ei simplesmente natureza, e não lhe vou atribuir mais predicados do que aqueles que ela me mostra. E, ela mostra-me que "se está nas tintas" para o homem, e para o que ele faz ou deseja.

    "E direi que, tendo as suas próprias leis, as usa sempre de uma forma constante, mecânica, e previsível... E, que quando castiga o homem, (a sua obra prima...) ou o orienta numa dada direcção, o pode fazer, sem dúvida, para atingir os seus fins, sem no entanto "tomar conhecimento" desse facto.
    Nas suas "exigências" não existe qualquer sentido de justiça, ou de compaixão, ou qualquer outro fim que não seja a manutenção do seu equilíbrio dinâmico... preocupando-se tanto com o que nos faz, como se preocupou o cano, que hoje me rebentou na canalização, aqui em casa...

    Entende onde quero chegar, e qual é o meu raciocínio?
    • pmmr
    • 26 setembro 2010
    Pode ser que se comece a fazer luz neste filme:

    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/cruz-ia-fugir-por-espanha003836583

    P.S.: Não, não é a Luz benfiquista :)
    • pmmr
    • 26 setembro 2010
    Colocado por: LuBpmmr escreveu:


    Vou fazer o seu raciocínio,

    1.º Imagino uma realidade, "sem espaço e nem tempo", anterior ao Big-Bang.
    2.º existe, "por si", um ser todo poderoso, que na ausência daquelas duas variáveis, não precisa de um criador .
    3.º O big-bang acontece por vontade desse ser poderoso e empreendedor, caprichoso ou simplesmente com vontade de se meter em sarilhos, criando uma engenhoca nova, que funcione e lhe dê gozo!
    Bem, è um tanto rebuscado.
    Porque não imaginar logo que essa força, existe por si, mas de Deus nada tem...
    embora esteja cheia de segredos e mistérios...

    Chamar-lhe-ei simplesmente natureza, e não lhe vou atribuir mais predicados do que aqueles que ela me mostra. E ela mostra-me que "se está nas tintas" para o homem, e para o que ele faz ou deseja.
    "E direi que, tendo as suas próprias leis, as usa sempre de uma forma constante, mecânica, e previsível... E, que quando castiga o homem, (a sua obra prima) ou o orienta numa dada direcção, o pode fazer para atingir os seus fins, sem contudo "tomar conhecimento" desse facto. Nas suas "exigências" não existe sentido de justiça, ou compaixão, ou qualquer outro fim, que não seja a manutenção do seu equilíbrio dinâmico... preocupando-se tanto tanto com isso, como se preocupou o cano, que hoje me rebentou na canalização, aqui em casa...

    Entende onde quero chegar, e qual é o meu raciocínio?


    Caro(a) LuB, eu coloquei "Deus" entre parênteses... :)
    No entanto gostei muito do seu ponto 3, fez-me lembrar as tardes que passava na oficina do meu avô :D :D
    •  
      MRui
    • 27 setembro 2010
    Colocado por: Luis K. W.O professor que me examinava era um padre católico. Deu-me 14.

    Se fosse eu a fazer-lhe o exame tinha-lhe dado 14 Avé-Marias de penitência e 0 de nota. Depois admiram-se do estado do Ensino nos países francófonos. Respondeu errado a todas as perguntas e ainda se gaba de ter tido um 14 de nota. E nas respostas, também ofende os pastorinhos chamando-os alucinados. Eles podem ter fumado uma ervita, mas daí até lhes chamar alucinados vai uma ganza muito grande. Além disso, eles, como eu, também foram tocados pela Luz.
    Devia penitenciar-se perante todos aqui no Fórum, colocando-se de joelhos com as mãos unidas pedindo perdão a Jesus.
  4. A propósito da presunção de inocência, do trânsito em julgado, etc:

    http://www.inverbis.net/opiniao/justicapenal-portuguesa-experiencia-americana.html
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
    • pmmr
    • 28 setembro 2010
    Colocado por: pmmrPode ser que se comece a fazer luz neste filme:

    http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/cruz-ia-fugir-por-espanha003836583

    P.S.: Não, não é a Luz benfiquista :)


    Inesperadamente, mais um caso de convicção...
  5. Colocado por: AragonÉ impressionante a lata que este gajo tem

    http://www.tvi.iol.pt/mediacenter.html?mul_id=13320300&load=3&pos=7&pagina=3

    à conta da lata deste gajo, o Goucha deve ter tido finalmente audiência...ou também acha que é o CC que anda a pedir tempo de antena?
    • cris47
    • 28 setembro 2010 editado
    Colocado por: pmmr

    Inesperadamente, mais um caso de convicção...


    E porque não poderia simplesmente o CC e família estarem simplesmente a ir de férias para a sua casa no Algarve? Além de que pelo Caia, a partir de Lisboa, chega-se mais depressa a Espanha, para quem quer fugir, claro!
    Que desculpa mais esfarrapada!
  6. Não percebeu. Acho que se iam despedir dos sogros dele.
  7. "Fui preso à porta da casa dos meus sogros em Quarteira onde ia passar o fim-de-semana, algo que fazia com alguma frequência."
    retirado daqui.
  8. Colocado por: Princesa_Porque isso não vai favorecer o combate à pedofilia

    Informo a senhora advogada que a pedofilia não está criminalizada no Código Penal, mas pode lá encontrar na Secção II informação que lhe pode ser útil para evitar alguns dislates.
  9. Caro macal,

    Alguém lhe disse que havia um crime chamado pedofilia? Se era só isso que tinha para me dizer poderia tê-lo feito em sussuro e não incomodava mais ninguém, não lhe parece? Já lhe disse que irei ignorar este género de comentários que não acrescentam nada à discussão e são somente manifestações de um qualquer problema relaccionado com a minha profissão. Fique bem.
    • Aragon
    • 28 setembro 2010 editado
    cris47

    Eu nem acho nem deixo de achar se o Gouche teve muitas audiências. Provavelmente sim visto que o CCS virou um verdadeiro animal de zoo.Mas tanto no Goucha como na Julia Pinheiro se percebeu a ironia nas perguntas deles. Um bom trabalho sem dúvida deles
    •  
      king25
    • 28 setembro 2010 editado
    O que muitos pensam e não se dão ao trabalho de dizer,
    e outros gostariam, que não se disse-se.

    Casa Pia: Justiça e Política

    Por: Joaquim Paulo Nogueira -18.09.2010, no Facebook

    É nestas alturas que mais tenho saudades do escrever na água, do Augusto Abelaira. Lembro-me de uma sua crónica, meia dúzia de linhas, ele, com o seu sincretismo, foi um verdadeiro percursor dos blogues e do facebook, apenas escrevia, e cito de memória: " uma das razões que faz com que pague com tanto entusiasmo os meus impostos é que sei que eles servem para pagar o funcionamento da máquina da justiça, libertando-me assim do pesadelo de julgar o meu semelhante."

    1. Uma sentença política: se não houvesse condenações não havia vítimas.

    A primeira vez que utilizei este argumento fui severamente atacado, por estar a misturar política com uma coisa que só teria a ver com a Verdade. O que me faz temer o pior de uma discussão sobre os fundamentos da Justiça, já que se não formos capazes de reconhecer que eles são eminentemente políticos, ou seja, que visam garantir uma determinda coesão social e política estamos muito pouco aptos a aceitar, e assumir, a sua fragilidade. É a minha opinião: politicamente seria intolerável, para a credibilidade da Justiça, que os testemunhos das vitimas dos abusos da Casa Pia não fossem reconhecidos como válidos. Queria dizer que os testemunhos dos arguidos tinham valido mais que o das alegadas vitimas. Porque a verdade é que é próprio deste tipo de crimes que seja muito dificil apurar a verdade.

    Se partirmos do príncipio de que a maior parte dos arguidos, e principalmente aqueles que reclamam a sua inocência, têm uma vida social integrada na sociedade, deveremos pressupôr que os supostos crimes que cometeram só poderiam ter sido realizados se fossem realizados num outro domínio não público e, até mesmo, tão secreto que até os mais próximos não saberiam que eles teriam sido cometidos. E também, pela elevada consciência do risco que isso representava para as suas vidas, que deveriam ter usado todos os mecanismos para não serem apanhados nem deixarem rastro. Ou seja, a não existência de indícios, senão algo desconexos, que prove que estes arguidos cometeram os crimes, deve ser encarada como decorrente da própria natureza dos crimes, que tendem para a sua dissimulação e encobrimento.

    Por outro lado, a incongruência dos testemunhos também deve ser encarada como um dado resultante do comportamento das vitimas deste tipo de crimes. Nem é preciso fazer grandes extrapolações sobre isso: se nestes casos o que está em evidência é o crime de abuso de poder, o abuso sexual e a violação, não estamos a falar de crimes que sejam facilmente assumidos, nem pelas próprias vitimas que, muitas vezes, só muito mais tarde, em conversas com outros sujeitos vitimas, é que conseguem reconstituir não só a violência mas também, a necessidade de denunciar e de proteger outros da perpetuação destes abusos. Refira-se que estamos a falar de rapazes em situação social inferiorizada, onde a figura dos violadores e abusadores assume diferentes papéis, como o de pais, protectores.

    É tecnicamente impossível garantir que, de uma forma genérica, a versão dos arguidos ou a das vítimas seja verdadeira e sendo a parte fundamental o testemunho dos arguidos condenados, das vitimas e das testemunhas, para mim, a parte mais importante do acórdão é aquela que institui que aqueles miúdos foram de facto abusados e integrados numa rede de pedofilia por um funcionário da Casa Pia e que houve conivência e protecção desse funcionário por parte da hierarquia, que desvalorizou não só a perigosidade do abusador, como silenciou as denúncias internas. Ou seja: aqueles miúdos foram de facto abusados, pressionados, chantageados, para prestarem serviços a estranhos e isso só foi possível porque a Instituição que os devia proteger beneficiou o criminoso. Não há outra leitura a fazer até aqui e é neste ponto, que, como bem disse Ricardo Sá Fernandes, este processo une todos, todos, contra o abuso sexual que aqueles rapazes foram vítimas.

    Não reconhecer como válidos nenhuns dos seus testemunhos, e muitos foram invalidados, era repetir todo o calvário institucional que tinham passado, era não dar um sinal politico - e em tempos em que a discussão sobre a pedofilia atravessa toda a sociedade, incluindo comunidades fechadas como a religiosa - de que aquilo que tinha sido a marca da impunidade na Casa Pia era um pesadelo sem fim nem culpa. Não compete aos tribunais investigar, e muito já fez este no sentido de aclarar os locais, a percepção dos espaços. Se a investigação criminal não correu da melhor maneira, e não correu, ela foi uma mancha que sujou inequivocamente o processo, isso não deve por si só invalidar a possibilidade daquele colectivo de juízes poder tomar uma decisão. Uma decisão que é, na minha opinião, eminentemente política. Independentemente de serem ou não culpaos, têm razão alguns dos condenados ao dizerem que serviram para uma tentativa de credibilizar a justiça. O que não seria nenhum problema, só por si. A justiça credibiliza-se quando, na dificuldade que é julgar, consegue produzir um juízo que resgata as vítimas, que dissuade a continuação da prática criminosa e não há dúvida de que esta sentença conseguiu isso, e mais até, uma modificação do clima e do ambiente na Casa Pia.

    2. As possíveis novas vitimas.

    Só quem tem uma visão da Justiça que não se coaduna com a sua falibilidade ( Somerset Maughan, em Exame de Consciência, escrevia que gostava que os juízes em Old Baley tivessem, ao lado da marreta, um rolo de papel higiénico, para se lembrarem que são humanos) é que não admitirá como possível que às vitimas da Casa Pia se venham juntar agora as vitimas do Processo Casa Pia.

    Quem vai a www.processocarloscruz.com não pode deixar de ficar perplexo não já com as incongruências dos testemunhos dos miúdos, mas também com alguns dos comportamentos dos investigadores e até dos juízes, nomeadamente Rui Teixeira, que diz não se conhecerem assistentes que partilhavam o mesmo quarto e que tinham ligações de cumplicidade fortíssimas. Há também um caso gritante do caso de um inspector que, para uma televisão, diz que todos os miúdos apontavam para os mesmos lugares e espaços e tanto os desenhos como os vídeos de reconhecimento mostram que isso não é verdade. Ou de um procurador que oculta uma investigação às chamadas telefónicas porque ela "era uma não prova". Ou o facto de ele não ter sido investigado.

    Só aqueles que não resistem à tentação de julgar o seu semelhante é que poderão não compreender que me congratule quer com o facto de a sentença ter claramente assumido que aquelas crianças foram abusadas com a cumplicidade da Instituição, quer com a dignidade e o civismo com que Carlos Cruz continua a protestar a sua inocência. Mostrando as contradições, as incongruências e a tendência para produzir um (pré) juízo, fazendo o trabalho de investigação que deveria ter sido feito em sede de ijnvestigação criminal. A eloquência, o cuidado e o profissionalismo do seu site é algo que lhe devemos, como contributo de alguém que, justamente, se sente injustiçado.

    Eu não sei se aquelas crianças foram efectivamente abusadas pelo Carlos Cruz, nem me entretenho a tentar descobrir se, no caso negativo, as razões que poderão levar aqueles jovens a incriminá-lo. Não preciso disso. Quando tanto se fala de convicções, guardo duas deste processo: 1. Aquelas crianças foram abusadas e que para que esse abuso fosse possível foi necessário um suporte institucional que protejeu Carlos Silvino da Instituição (e que decorre de, para mim, o Tribunal ter conseguido prová-lo de uma forma satisfatória). 2. Carlos Cruz é, muito provavelmente, uma nova vítima do Caso Casa Pia ( convicção que decorre de, para mim, ter conseguido demonstrar de forma satisfatória e convincente que a investigação criminal que suportou o processo judicial não o investigou de forma cabal, não explorando as inúmeras contradições da factualidade em que se ancorava).

    Eu estou, inequívocamente, solidário com todas as vítimas do Caso Casa Pia

    king25
    PS:Não é meu, mas em consciência, subscrevo.

    Cumps
  10. king25

    Claro que não é seu.
    Foi buscar à sua Biblia do site do CCs

    hahahahahahhahh
  11. Colocado por: Aragonking25

    Claro que não é seu.
    Foi buscar à sua Biblia do site do CCs

    hahahahahahhahh


    Cumprimentos para si também.
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