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  1.  # 281

    Uma tenda ou uma autocaravana seria uma boa altura há de chegar o dia que já não dá para qualquer bolso oiça o que eu lhe digo
  2.  # 282

    Engraçado este tópico; muitos comentadores, bons falantes mas...
    Ora bem,,vou entrar e mandar também as minhas bacoradas.

    Em relação à questão que deu inicio ao tópico "se é boa altura para adquirir habitação" se no inicio do tópico era difícil dar uma opinião, agora, é mesmo impossível (apareça quem diga o contrário)

    A única "quase certeza" que tenho é que quem comprar um lote e construir nunca irá perder dinheiro, temos milhares de lotes ou terrenos para construção espalhados pelo país a partir de +- 3.000€ dependendo da zona. Uma casa T2 com +- 80m2 custa em média 80.000€ + 5000 projecto (construção média) mas não está pronta a habitar amanhã, contem com 2 anos. para habitar amanhã custa 250000
  3.  # 283

    Colocado por: quimesUma casa T2 com +- 80m2 custa em média 80.000€
    Acho que neste momento estará bem mais caro que isso. Mas se tiver algum orçamento que diga o contrário...
  4.  # 284

    Colocado por: HAL_9000E vamos continuar isolados enquanto não conseguirmos reter as pessoas que teem uma apetência maior para estabelecer essas interações com diferentes países, pessoas com mentes criativas e que pensam global, pessoas com maior facilidade em dominar outras línguas. Mas essa é precisamente a base da minha argumentação.


    Acho que quer duas coisas diametralmente opostas. Por um lado fechar o país, por outro que pensemos global.
    Acho que o nosso tendão de aquiles é a lentidão da justiça, a impunidade, os altos impostos sobre as empresas e o trabalho e a visão do coitadinho depende do Estado. Enquanto for assim de pouco adianta... Por outro lado, acho que não há que ter medo de emigrar ou conhecer outras coisas, sem a obrigação de voltar. A família encarregar-se-á disso. Programas com o Erasmus ou Leonardo da Vinci quase que deviam ser obrigatórios. Talvez dariamos mais valor ao que temos e perderiamos alguns preconceitos.
  5.  # 285

    Colocado por: N Miguel OliveiraAcho que quer duas coisas diametralmente opostas. Por um lado fechar o país, por outro que pensemos global.
    Eu quero fechar o país por desejar que o país consiga criar condições para reter a sua mão de obra mais criativa?

    Estamos mesmo a falar de coisas diferentes. Eu falo de economia, e você fala de outra coisa qq que ainda não entendi.

    Colocado por: N Miguel OliveiraTalvez dariamos mais valor ao que temos
    O que é que temos? Um país de pobres cada vez mais pobres, é isso que temos.
  6.  # 286

    Colocado por: HAL_9000O que é que temos?


    Pois, também já reparei que você nâo vê potencial em nada. E que lá fora só há flores...

    Sobre economia não precisa inventar muito. Basta replicar o que há de bom e evitar o que há de mau. Até parece fácil :)

    Podiamos começar por parar de lamuriarmo-nos tanto sem ação prática.
  7.  # 287

    Colocado por: N Miguel OliveiraPois, também já reparei que você nâo vê potencial em nada. E que lá fora só há flores..
    Não sou eu que não vejo é quem emigra e são os dados concretos:
    - O país está estagnado há 20 anos.
    - Estamos a perder poder de compra há 20 anos.
    - Estamos mais pobres hoje que há 10 anos atrás.



    Colocado por: N Miguel OliveiraSobre economia não precisa inventar muito. Basta replicar o que há de bom e evitar o que há de mau. Até parece fácil :)
    Totalmente de acordo. Diga isso ao governo de gestão do dia a dia que temos, que não é capaz de fazer uma única mudança estrutural



    Colocado por: N Miguel OliveiraPodiamos começar por parar de lamuriarmo-nos tanto sem ação prática.
    O resultado acaba por ser o mesmo que dizer que está tudo bem, ver potencial em tudo e manter tudo tal como está em trajetória descendente. Olhe nos próximos anos vejo novamente perda de poder de compra em vez de aumento.
    mesmo que se cumpram (o que duvido), os 20% de aumento de rendimentos em 4 anos, faça lá as contas e diga se o poder de compra aumenta.
  8.  # 288

    era bom se a cada 5 páginas alguém fizesse um resumo dos tópicos falados. tipo primeiro post de cada página terminada em 0 ou 5
  9.  # 289

    https://youtu.be/RcCv5h2Gt9g

    Afinal há excelentes negócios…
  10.  # 290

    Colocado por: HAL_9000Não sou eu que não vejo é quem emigra e são os dados concretos:
    - O país está estagnado há 20 anos.
    - Estamos a perder poder de compra há 20 anos.
    - Estamos mais pobres hoje que há 10 anos atrás.


    Pois parece-me que está a ser algo injusto. Há quem viva em PT e precisa e vá ao banco mal arranja o dinheiro para a entrada. E há quem emigre não porque não veja potencial, mas porque vê um modo rápido de conseguir dinheiro para investir nesse potencial sem recorrer (tanto) ao banco. É como lhe digo, à medida que leio os seus comentários sinto que emigrou resignado, contrariado e só foi porque teve que ser. Conheço muita gente, e eu próprio me incluo, que o fez, não porque se sentiu forçado mas porque juntou o útil ao agradavel. Aprender, desenvolver, viajar, conhecer-se a si mesmo, abrir horizontes e pelo meio ainda juntar umas coroas.
    Concordam com este comentário: Faja
  11.  # 291

    Colocado por: HAL_9000Totalmente de acordo. Diga isso ao governo de gestão do dia a dia que temos, que não é capaz de fazer uma única mudança estrutural


    Digo cada vez que vou votar. E ao longo dos 4 anos de espera no meu nucleo de amigos e familiares sobre o que acho bem e mal. Infelizmente vejo que são muito poucos os que se interessam por saber ou estar informados sobre o que se passa no parlamento.
  12.  # 292

    Colocado por: HAL_9000O resultado acaba por ser o mesmo que dizer que está tudo bem, ver potencial em tudo e manter tudo tal como está em trajetória descendente. Olhe nos próximos anos vejo novamente perda de poder de compra em vez de aumento.
    mesmo que se cumpram (o que duvido), os 20% de aumento de rendimentos em 4 anos, faça lá as contas e diga se o poder de compra aumenta.


    E que lhe adianta dizer que está tudo mal se não faz nada de diferente para mudar a situação? Como diria o outro: "educação sem acção prática é entretenimento".
  13.  # 293

    Colocado por: HAL_9000Para a habitação. Quando usei essa expressão estava a referir-me à habitação certo? Aí, não há muitas não. Ou há, e já lhas elenquei umas páginas atrás.


    Pois eu também, e pelo que vi para sí isso não são soluções de facto... assim sendo...
  14.  # 294

    Colocado por: HAL_9000Basicamente está a dizer que contratar um arquiteto que andou anos na faculdade, ou a um desenhador que tirou uma formação de 250h no IEFP e teve geometria descritiva no secundário é o mesmo? É isso? só para esclarecer


    Não. Mania que tem de polarizar as coisas homem.

    Um desenhador desenha.
    Um Arquitecto desenha Arquitectura.
    Percebo que não saiba distinguir.

    O ponto não é esse. Por exemplo, quando cheguei à Suíça, no escritório onde trabalhei, tinha uma moça com 17 anos que percebia mais de madeira que eu com mestrado, dois anos de trabalho em PT, e mais 8 anos que ela. Porquê? Porque ela estava a estagiar antes de iniciar o curso, para saber se gosta da arte de projectar... assim perde 6 meses, 1 ano... no mercado real, a produzir, a receber salário... ANTES de "perder" 3 ou 5 anos num curso.

    Em PT são aos magotes a gente que faz uma coisa bem diferente do que estudou... ou mudou de curso a meio, etc.

    Agora, claro que essa moça tinha muitas lacunas de conhecimento geral, porque afinal, o dia tem 24h para toda a gente.

    Para Arquitectura, são 5 anos, mais 1 de estágio. Pelo que dá logo 18 anos a estudar, e terminar no minimo com 24 anos, isso se passar sempre até ao 12o, idem para os 5 da faculdade (na minha a média devia ser 6-7anos), fizer a tese em 6 meses (alguns demoram 18-24 meses) e encontrar estágio logo a seguir. Claro que o saber não ocupa lugar. Nem é isso que está em causa...
    Mas via com bons olhos que se começasse muito antes a estagiar, a tomar contacto com o mundo real.

    Aposto que o mesmo se passa com outras carreiras.

    Quanto ao desenhador, pois, se para o cidadão comum é igual contactar um Arq. ou Desenhador, que vá pelo mais barato e confiável.
  15.  # 295

    Já agora, nunca pensei que por "estudar" devesse forçosamente que ganhar mais do que quem não o faz. Em algumas das obras, quem mais ganhava era o Sr. que montava andaimes e percebia-se o porquê.

    Sempre me passaram a mensagem de que "estudas" para poupar o corpo.
    Cansas a cabeça, mas não vergas a mola nem andas ao sol.
    Quanto ao salário, depende doutras variaveis além do simples "estudado vs não estudado".

    Não é que não concorde com os seus argumentos, mas não acho que deva ser tão radical assim.
  16.  # 296

    Colocado por: taunus

    Está a ver o que eu dizia? Arrogância... Como sabe que tem mais qualificações do que os seus interlocutores? Com que razão acha que é bom demais para o seu país? Quer começar logo por cima? Trabalhe com as pratas da casa sem se queixar e vai ver que terá resultados. Só lhe peço um favor, não se junte a um desses grupos de pseudo pensadores radicais ambientalistas de esquerda pois imbecis já cá temos muitos de momento.



    Mas qual arrogância ??? Custa muito aceitar que o país está estagnado a dezenas de anos e que os mais jovens, que têm muito mais qualificações que as gerações anteriores (não são opiniões, são FACTOS, e o HAL900 comprovou isso com a sua pesquisa, mas o senhor prefere dizer "uma dúzia de links de artigos de jornalismo não verificado") são obrigados a emigrar para conseguir estabilidade financeira.

    Tenho todo o direito de me queixar quando existem factos que comprovam a má governação dos últimos anos.

    Quem agradece são os países da Europa que apanham os melhores de cá e não tiveram de gastar centenas de milhares de euros na sua formação.
    Concordam com este comentário: hsousa
    • ThorN
    • 21 outubro 2022 editado

     # 297

    Em relação ao resto.

    Sim, quem tem mais estudos não deve forçosamente ganhar mais que quem não o faz. Para conseguir um emprego hoje em dia parece que temos de ter mil e um certificados que comprovam nada (depende obviamente das áreas).

    Ter um mestrado ou doutoramento não faz ninguém ser mais que ninguém. No entanto, aumenta o teu conhecimento geral, ajuda a estruturar pensamentos, arranjar oportunidades e compreender na teoria como o mundo funciona. Coisa que falta a muitas pessoas (principalmente na área da economia e da política).

    Como aqui já foi dito, gostava que os estágios profissionais fossem obrigatórios e que acontecessem muito mais cedo. Ter o primeiro contacto com o mundo do trabalho aos 20 e tal anos não benéfico para ninguém.

    Conseguindo juntar essas duas variáveis era excelente para o desenvolvimento das novas gerações. Mas é só uma opinião de alguém que pelos vistos é arrogante.
  17.  # 298

    Colocado por: N Miguel OliveiraUm desenhador desenha.
    Um Arquitecto desenha Arquitectura.
    Percebo que não saiba distinguir.
    não foi isso que eu disse. Apenas argumentei que estudar x anos em algumas situações fazem de facto a diferença.



    Colocado por: N Miguel OliveiraMas via com bons olhos que se começasse muito antes a estagiar, a tomar contacto com o mundo real.
    Totalmente de acordo, mas há programas que o permitem, sabe? Nãosei se há incentivo a isso em todas as faculdades, mas era uma questão muito falada no meu grupo de amigos da Universidade- Onde é que iamos trabalhar no verão.
    Eu enquanto estudante (secundário e universidade) sempre trabalhei no verão (e alguns fins de semana): primeiro em áreas que nada tinham a ver com a minha formação, mas que pagavam bem - trabalhos sazonais. E aí percebi, que independentemente do dinheiro que pagassem, eu não queria fazer aqueles trabalhos quando tivesse 40 anos.
    Nos últimos 3 anos de faculdade arranjei trabalho em empresas que estavam relacionadas com a minha área de formação e que era saídas possíveis. Percebi que do que gostava e não gostava e no fim escolhi uma dessas 3 áreas como investimento profissional.
    Aqui também depende da atitude de cada um de nós, e aí concordo que grande parte dos jovens universitários são uns panhonhas que só pensam onde vão fazer praia no próximo verão. Mas aí a culpa em parte é dos pais, muitos dos quais ficam horrorizados com a ideia do seu rebento servir uns cafés, carregar uns tijolos, fazer uns arranjos mecânicos, ou fazer um estágio numa indústria- acham indigno.
    Contudo concordo que este tipo de "estágios" digamos assim deveriam ser promovidos e pagos. Tenho um sobrinho em França, que tem feito esses "estágios" desde o 10º ano, como parte do programa do secundário. Ele tem de estabelecer contactos com uma empresa, arranjar o estágio de 15 dias, e depois a empresa preenche um relatório de avaliação. O ideal é ele conseguir vários estágios em áreas diferentes. Não há obrigatoriedade de de pagamento, mas algumas empresas até lhe pagam 200-300 euros pelos 15 dias, que ele muito bem investe na roupa da moda para impressionar as miúdas.
    Este meu sobrinho sonha voltar a Portugal para estudar, mas sempre que me pergunta os salários que se pagam por cá, fica calado. Acho que percebe o porquê de os pais terem emigrado.

    Há muito a melhorar nesse sentido. Mas faltam de facto oportunidades de crescimento e evolução profissional uma vez acabada a faculdade/formação . Ainda que eu reconheça que a nossa oferta formativa está algo desfasada das necessidades do pais. A oferta formativa em muitos casos é decidida em função do corpo docente (parte do qual é mobiliário antigo/imutável e desatualizado das nossas faculdades), do que propriamente das necessidades do país/região.



    Colocado por: N Miguel OliveiraE que lhe adianta dizer que está tudo mal se não faz nada de diferente para mudar a situação? Como diria o outro: "educação sem acção prática é entretenimento".
    Faço o mesmo que o MIguel, uso do meu direito de voto, e debato apaixonadamente estes temas, giro a minha vida profissional em função do que acredito e frequentemente bato com a cara na parede. É a vida.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
  18.  # 299

    Colocado por: HAL_9000não foi isso que eu disse. Apenas argumentei que estudar x anos em algumas situações fazem de facto a diferença.

    Estou esclarecido então. Como comparou 6 anos com 250h pensei que...
    O saber não ocupa lugar. Mas acho que se estuda muita coisa em anos na faculdade que tardariam semanas num escritório.

    Sim, lá no escritório também tinhamos um moço com 14-15 anos a levar 400 francos (+/- 350€) para pouco mais que ir buscar o correio. Mas foi bom, viu que aquilo não era para ele e desistiu a tempo.
    • AMG1
    • 21 outubro 2022

     # 300

    Os estágios no secundário, embora com grandes diferenças, sao a norma na maioria dos países do centro e norte da europa. Estranhamente nao existem na maioria dos dos paises do sul.
    No sul existe uma ideia sobre a escola que é um pouco diferente do norte. Por cá entende-se o secundario como uma etapa para o superior e o superior como um passaporte para uma vida melhor do que se nao se tiver passado por lá. No norte nao acontece isso. O ensino é muito mais ligado à vida e ao dia-a-dia e toda a gente é preparada, de acordo com nivel a que chegou, com as ferramentas necessarias para se desenrrascar e para ser útil aos outros, em vez de ser um peso.
    Na Suécia p.e. a partir dos 12 anos sao ao alunos que com supervisão cuidam dos jardins da escola, ajudam na cozinha e ate fazem pequenos trabalhos de manutenção. Ate aquilo a que chamamos "lavores femininos" eles aprendem, sejam rapazes ou raparigas. Isto vale o que vale. Mas ninguém acaba o secundario se a par das disciplinas ditas normais, nao souber fazer um ovo mexido, cozer um botão e nadar. Sim nadar, e não pensem que isso se aprende sempre em piscinas com agua aquecida.
    Sinceramente, nao tenho outra maneira de o dizer, os miudos por cá sao muito mimados. Onde é que numa escola secundaria da Suécia ou Dinamarca se vê a procissão de carros para levar os meninos. Marmanjos com 16/17 anos que nao podem ir de autocarro, sim porque já nao digo que vão de bicicleta como vai a maioria dos suecos, porque já chegavam a escola cansados e nao tinham cabeça para aprender, ou melhor, decorar o discurso que o professor (nem todos felizmente) debita sem qualquer preocupação se alguem esta de facto a aprender alguma coisa ou se só estao todos alunos e professores, a perder tempo.
    Aos nossos jovens adultos de hoje falta muito uma certa ética do trabalho, que não aprenderam na escola nem na família, nao porque os pais nao trabalhassem,mas em muitos casos nao se preocuparam, nem se preocupam, em transmitir aos seus filhos que nada se consegue sem trabalho árduo e que o êxito nao cai do céu. O segredo não é o talento, que uns têm outros não, o segredo é o trabalho e esse está ao alcance de todos.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, Carvai, hsousa
 
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