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  1.  # 41

    Caro marco1, quando digo que defendo isolamento pelo interior refiro-me a paredes exteriores, lajes e paredes interiores.
    Dito isto, poderá explicar o último post?



    Colocado por: nunoneiva75Dizer que se gasta muita energia a aquecer uma casa com forte inércia é um falso argumento. É lógico que neste caso ela terá a capacidade de se manter minimamente climatizada, ao contrário das que têm fraca inércia, devolvendo ao ambiente interior, quando necessário, a energia anteriormente acumulada pela sua inércia, o suposto handicap transforma-se portanto num trunfo.Cump.


    Caro nunoneiva75, devido à inércia forte o edifício tende a equilibrar a temperatura interior. Concordo. No entanto terá que repor a temperatura de conforto. O sistema funciona como um todo, logo terá que gastar energia.

    "...quem tem habitações com forte inércia, vai ter uma lógica de utilização oposta, mantê-la-á facilmente climatizada 24h/dia, nunca sofrendo desse problema."

    Para manter uma habitação climatizada 24 horas/dia é necessário pagar a factura. Nem todos têm essa disponibilidade.

    Cumprimentos.
    • eu
    • 8 dezembro 2010

     # 42

    Caro Rui Moreira,

    Penso que a sua opinião sobre os edifícios de inércia forte com isolamento pelo exterior está um pouco parcial. De facto, o aquecimento inicial de uma casa com forte inércia é mais difícil e pode mesmo necessitar de vários dias, com forte consumo energético. No entanto, no fim de estabilizar a temperatura interior, os gastos vão ser baixos e dependem acima de tudo da qualidade do isolamento.

    Vantagens da inércia forte:

    -Em dias com fortes amplitudes térmicas, por exemplo, 18 graus durante a noite e 30 durante o dia, não é necessário nem arrefecer o ar durante o dia nem aquecer o ar durante a noite. Numa casa de baixa inércia, é necessário.

    -Durante a noite, não precisa de ter nem aquecimento nem arrefecimento ligado, a inércia basta.

    -Nos dias quentes com noites frescas, não precisa de arrefecimento, basta ventilar a casa durante a noite e fechá-la durante o dia;

    -Nos dias com súbitas descidas ou subidas de temperatura, não é necessário ligar nem aquecimento nem arrefecimento.

    Por tudo isto, penso que a inércia forte é bastante vantajosa para as nossas casas permanentes.

    Obviamente que para locais de utilização esporádica, a baixa inércia é mais vantajosa.
  2.  # 43

    rui moreira

    olhe eu não sou fisico mas o que diz não está correcto, ou seja, então está a dizer que a massa interna tende a equilibrar a temperatura interior ( correcto) mas depois diz que tem de gastar mais energia para repor??
    então se num espaço sem essa massa ( inércia) interior por um lado consegue aquecer mais rapidamente tambem mais rapidamente o pode perder pois não fica nada acumulado, não ?? então em que ficamos ? as duas situações perdem sempre que haja ocorrências para tal ( por exemplo abertura de uma janela e mesmo portas interiores) e tanto pode gastar num ou noutro sistema, não??
    acho que está a debitar informação assim um pouco na diagonal.
    Outra coisa não sou tão lerdo que não perceba que está a falar de elementos da envolvente em contacto com o exterior, escusa de mo lembrar.
    E quanto mais, esta questão do isolamento por fora ou por dentro, qual a melhor, não tem muito sentido uma vez que a opção por um ou outro sistema tem é a ver com a opção de cada um, se quer mais rapidamente ou não e tambem com circunstâncias construtivas existentes que podem justificar a escolha deste ou daquele, pois em termos de eficiência não me parece que um ou outro só por si seja o melhor.
  3.  # 44

    Colocado por: euCaro Rui Moreira,

    Penso que a sua opinião sobre os edifícios de inércia forte com isolamento pelo exterior está um pouco parcial. De facto, o aquecimento inicial de uma casa com forte inércia é mais difícil e pode mesmo necessitar de vários dias, com forte consumo energético. No entanto, no fim de estabilizar a temperatura interior, os gastos vão ser baixos e dependem acima de tudo da qualidade do isolamento.

    Vantagens da inércia forte:

    -Em dias com fortes amplitudes térmicas, por exemplo, 18 graus durante a noite e 30 durante o dia, não é necessário nem arrefecer o ar durante o dia nem aquecer o ar durante a noite. Numa casa de baixa inércia, é necessário.

    -Durante a noite, não precisa de ter nem aquecimento nem arrefecimento ligado, a inércia basta.

    -Nos dias quentes com noites frescas, não precisa de arrefecimento, basta ventilar a casa durante a noite e fechá-la durante o dia;

    -Nos dias com súbitas descidas ou subidas de temperatura, não é necessário ligar nem aquecimento nem arrefecimento.

    Por tudo isto, penso que a inércia forte é bastante vantajosa para as nossas casas permanentes.

    Obviamente que para locais de utilização esporádica, a baixa inércia é mais vantajosa.


    Caro eu, a minha opinião dos edifícios com inércia forte é baseada no que disse nos post anteriores.
    Será parcial? Acho que não. Comparo os dois sistemas de isolamento e pondero os prós e os contras. Baseado nessa avaliação formulei a minha opinião.

    Defender o isolamento pelo exterior baseado numa situação pontual de temperatura(18º-30º) não é argumento. Quantos dias num ano é que garante essas temperaturas? E em que zonas do país? E quando as temperaturas exteriores nocturnas andam pelos 30º? Também ventila a casa? Será que essa situação pontual de temperatura(18º-30º) não é válida para o isolamento pelo interior? Estores fechados durante o dia e ventilação durante a noite.

    Será isto parcialidade?

    Cumprimentos.
  4.  # 45

    pronto "aprendiz2" então :)
    ou "www"? :)
  5.  # 46

    Colocado por: marco1rui moreira

    olhe eu não sou fisico mas o que diz não está correcto, ou seja, então está a dizer que a massa interna tende a equilibrar a temperatura interior ( correcto) mas depois diz que tem de gastar mais energia para repor??
    então se num espaço sem essa massa ( inércia) interior por um lado consegue aquecer mais rapidamente tambem mais rapidamente o pode perder pois não fica nada acumulado, não ?? então em que ficamos ? as duas situações perdem sempre que haja ocorrências para tal ( por exemplo abertura de uma janela e mesmo portas interiores) e tanto pode gastar num ou noutro sistema, não??
    acho que está a debitar informação assim um pouco na diagonal.
    Outra coisa não sou tão lerdo que não perceba que está a falar de elementos da envolvente em contacto com o exterior, escusa de mo lembrar.
    E quanto mais, esta questão do isolamento por fora ou por dentro, qual a melhor, não tem muito sentido uma vez que a opção por um ou outro sistema tem é a ver com a opção de cada um, se quer mais rapidamente ou não e tambem com circunstâncias construtivas existentes que podem justificar a escolha deste ou daquele, pois em termos de eficiência não me parece que um ou outro só por si seja o melhor.


    Caro marco1, eu refiro-me à energia que tem de repor no sistema ar + massa. Se tem a massa do edifício a 20º(devido à inércia forte) e o ar interior a 15º como é que equilibra o sistema até atingir a temperatura de conforto sem despender energia? O que eu digo não está correcto?

    "então se num espaço sem essa massa ( inércia) interior por um lado consegue aquecer mais rapidamente tambem mais rapidamente o pode perder pois não fica nada acumulado, não ?? então em que ficamos ? as duas situações perdem sempre que haja ocorrências para tal ( por exemplo abertura de uma janela e mesmo portas interiores) e tanto pode gastar num ou noutro sistema, não??"

    Concordo perfeitamente com esta afirmação. Acrescento que no sistema de isolamento pelo interior tenho que aquecer/arrefecer o ar e pouco mais. Já no isolamento pelo exterior é necessário aquecer/arrefecer o "restante". Para acumular energia é necessário consumo. E climas perfeitos não existem, apesar de um bom projecto potenciar ganhos/perdas de forma a evitar ainda mais consumo.

    Nunca foi minha intenção passar a imagem que o senhor seja "lerdo".

    Cumprimentos.
    • eu
    • 8 dezembro 2010

     # 47

    Colocado por: rui moreira
    Defender o isolamento pelo exterior baseado numa situação pontual de temperatura(18º-30º) não é argumento
    É apenas um de muitos argumentos favoráveis.

    Colocado por: rui moreiraQuantos dias num ano é que garante essas temperaturas? E em que zonas do país?
    Fora do litoral, garanto-lhe que numa grande percentagem de dias existe uma amplitude térmica entre dia / noite muito forte.

    Colocado por: rui moreiraE quando as temperaturas exteriores nocturnas andam pelos 30º? Também ventila a casa?
    Nesse caso, tem que usar ar condicionado. Mas com isolamento pelo interior, também tem que o usar.

    Colocado por: rui moreiraSerá que essa situação pontual de temperatura(18º-30º) não é válida para o isolamento pelo interior? Estores fechados durante o dia e ventilação durante a noite
    Não, não é válida, porque durante o dia, como não tem inércia, o ar aquece muito rapidamente e vai ter que ligar o ar condicionado.
    • eu
    • 8 dezembro 2010

     # 48

    Colocado por: rui moreiraConcordo perfeitamente com esta afirmação. Acrescento que no sistema de isolamento pelo interior tenho que aquecer/arrefecer o ar e pouco mais. Já no isolamento pelo exterior é necessário aquecer/arrefecer o "restante"


    O que parece esquecer-se é que a energia que vai para esse "restante" não se perde, é depois libertada para o ambiente. No fundo, num sistema de grande inércia, só vai gastar mais energia no arranque do sistema de aquecimento/arrefecimento. No fim da temperatura estar estabilizada, gasta apenas a energia para repor a que se perde para o exterior. Se a casa estiver bem isolada, o consumo energético após o arranque é mínimo.
  6.  # 49

    ok, mas repare que o facto de existir lá a inércia então algo "ficará" lá não?, ou seja não tem que estar a repor sempre "tudo", já com o isolamento pelo interior, havendo uma "perca" vai tudo embora e a vantajem é que rapidamente se torna a aquecer.
    Com isto não estou a defender que um é melhor que outro, depende é das opções e circunstancias.
    •  
      alv
    • 8 dezembro 2010 editado

     # 50

    Vivam!

    O que para aqui vai! Um dia sem aqui vi e dá nisto. Vá lá calma... Independentemente de cada um de nós defender a sua dama.

    Deixo-vos algumas questões para que me digam de vossa justiça para ver se vemos alguma luz.
    1 - Trato de patologias destas coisas da térmica, das casa energéticamente eficientes e todos aqueles chavões que nos enchem os ouvidos de há dois , três anos para cá, há mais de 20 anos.
    Sempre e é viável, resolvo este tipo de patologias pelo interior e sem nenhuma queixa até à data.
    Pergunto: Porque será?
    2 - Tenho, no gabinete que trabalho, cerca de 3000 casas projectadas e construídas, repito para que conste mais de 3000 e para que não pensem que sou daqueles que falo, falo, mas faço, estou sempre a fazer, muitas vezes com as minhas próprias mãos.
    Em fase de projecto, sem qualquer tipo de influencia, para além da minha opinião pessoal, questiono que tipo de construção querem; tradicional ou com SCPGL (Sistemas Construtivos com Placas de Gesso Laminado). Até à data tenho cerca de 200 construídas, sendo a grande maioria da minha autoria, mas também de outros projectistas.
    Bom, depois tenho o feedback, e uma coisa garanto: Nas que estão executadas com SCPGL nunca até hoje tive qualquer tipo de reclamação relativamente ao conforto térmico; Quanto às outras, embora também tenha muitas de que não ouço mais falar, infelizmente tenho muita queixa.
    Pergunto: Porque será?
    3 - Acompanho com muita atenção todo o mundo da construção, sobretudo no que me diz respeito por (de)formação. sei por formações que tenho dos EU, dos sistemas que são usados de Norte a Sul dos EU, e não os ouço falar em inercias fortes, pelo contrário, quem conhece o tipo de moderna construção deles, sabe que se tratam de autenticas "malas térmicas do campismo", onde injectam calor ou frio, e assim vivem. Passa-se o mesmo no norte da Europa, nos países emergentes do golfo e que dizer dos países asiáticos. Conheço também, os sistemas construtivos actualmente usados na Austrália, sobretudo nas zonas urbanas e lá estão os isolamentos, muito isolamento, construções leves, e por leves, entenda-se paredes. tectos e pavimentos, e sistemas de aquecimento e arrefecimento.
    Pergunto: Porque será?

    Bom eu atrevo-me a colocar mais uma acha para a fogueira. Eles terão temperaturas mais extremas e nós, nesta canto à beira mar, somos uns privilegiados. Tirando meia dúzia, repito seis, dias por ano de 40º ou de 0º, nos restantes dias até é ameno. Repito o que já aqui disse: Tenho uma casa com os tais 400m2, em que a temperatura anda sempre entre os 18-20ºc inverno e 20-25 de verão e esta flutuação deve-se ao facto de só termos aquecimento ligado durante o período da noite em que chegamos a casa, isto é, 3, 4 horas por dia e não tenho arrefecimento, senão a ventilação por convecção. Deito-me com 20ª, levanto-me com 19 e chego a casa com 18, pelo que mesmo sem inércia nas paredes, ainda assim tenho a inércia do volume de ar (valor muito utilizado para efeitos de cálculos de comportamento térmico em edifícios nos EU) que se mantém isolado do exterior e por isso não arrefece, isto de inverno. De verão a coisa é parecida mas ao contrário.
    Pergunto: Porque será?

    Será que sou eu que estou doido?
    Provavelmente, mas então estamos todos!
    "Fassam" parte
    • eu
    • 9 dezembro 2010 editado

     # 51

    Colocado por: alvPassa-se o mesmo no norte da Europa


    No Norte da Europa também se usam inércias fortes, com paredes de quase meio metro isoladas pelo exterior...

    Mas eu não sou fundamentalista, conheço bem as virtudes do isolamento pelo interior. O que não suporto são opiniões enviesadas só para um lado...
  7.  # 52

    Mas estamos a falar de casas isoladas, ou não??

    Se tivermos bom isolamento, não necessitamos de ter o aquecimento sempre ligado. Acho que já disse que por exemplo eu tenho um AC de 12.000BTU a aquecer um andar inteiro (100m2 divididos, mas com areas grandes) e apenas o ligo das 22h até às 8h para a aproveitar a Bi-Horaria. Nestes ultimos dias apenas ligo 1h antes de dormir e outra de manhã, apenas para manter o calor. Claro que isto funciona melhor com inercia, pois quando chego a casa à tarde perdi um grau, no maximo.

    Agora se fala que em casas mal isoladas não de "pode" ter a casa quente pois as percas são grandes, ai concordo.

    Mas se formos isolar, continuo a não ver vantagens em isolar por dentro, exepto em predios qm que apenas um ou outro quer isolar.


    Mas claro que temos se saber com quem podemos comparar-nos. Certamente não é com a Suecia, mas com o sul de frança, Espanha, Norte de italia, ou mesmo o Sul da Alemanhoa, porque não?

    Colocado por: rui moreira

    Caro system32, a nossa "cultura" de construção, nas últimas décadas, privilegiou a parede dupla com caixa de ar no interior. O isolamento pelo interior e pelo exterior foi "importado" dos países que o senhor mencionou. Esses países têm em média um nível de vida superior ao nosso. O bom isolamento e o aquecimento central são um "habitué" na habitabilidade dos seus edifícios.
    E em Portugal?
    O facto de eu defender o isolamento pelo interior tem a ver com o rápido aquecimento/arrefecimento que se consegue com este sistema. Não serão tantos os portugueses que se podem dar ao "luxo" de ter um aquecimento central ligado 24/24 horas.
    Antes de nos compararmos com os países mais desenvolvidos, devemos constatar a nossa realidade.





    Caro nunoneiva75, concordo com a afirmação. E quantos portugueses terão estas condições?

    Cumprimentos.
  8.  # 53

    Ok, O ar tambem inercia, mas se concorda em abrir as janelas para ventilar....perde-se toda a inceria do ar!!
    Ai se utilizarmos isolamento exterior as proprias paredes aquecem o ar que entra. Mas não convem esagerar na ventilação, pois entra muita humidade.

    Se vamos comparar:, a minha perde 1º ou menos durante o dia, com estores todos abertos. Isto com parede dupla e 5cm de XPS (o que nem é muito). E nÕ TENHO JANELAS xpto (vedam, mas o vidro é normal).

    Mas explique-lá qual o pais civilizado, com clima moderado, que utiliza essa tecnica??


    Colocado por: alvVivam!

    O que para aqui vai! Um dia sem aqui vi e dá nisto. Vá lá calma... Independentemente de cada um de nós defender a sua dama.

    Deixo-vos algumas questões para que me digam de vossa justiça para ver se vemos alguma luz.
    1 - Trato de patologias destas coisas da térmica, das casa energéticamente eficientes e todos aqueles chavões que nos enchem os ouvidos de há dois , três anos para cá, há mais de 20 anos.
    Sempre e é viável, resolvo este tipo de patologias pelo interior e sem nenhuma queixa até à data.
    Pergunto: Porque será?
    2 - Tenho, no gabinete que trabalho, cerca de 3000 casas projectadas e construídas, repito para que conste mais de 3000 e para que não pensem que sou daqueles que falo, falo, mas faço, estou sempre a fazer, muitas vezes com as minhas próprias mãos.
    Em fase de projecto, sem qualquer tipo de influencia, para além da minha opinião pessoal, questiono que tipo de construção querem; tradicional ou com SCPGL (Sistemas Construtivos com Placas de Gesso Laminado). Até à data tenho cerca de 200 construídas, sendo a grande maioria da minha autoria, mas também de outros projectistas.
    Bom, depois tenho o feedback, e uma coisa garanto: Nas que estão executadas com SCPGL nunca até hoje tive qualquer tipo de reclamação relativamente ao conforto térmico; Quanto às outras, embora também tenha muitas de que não ouço mais falar, infelizmente tenho muita queixa.
    Pergunto: Porque será?
    3 - Acompanho com muita atenção todo o mundo da construção, sobretudo no que me diz respeito por (de)formação. sei por formações que tenho dos EU, dos sistemas que são usados de Norte a Sul dos EU, e não os ouço falar em inercias fortes, pelo contrário, quem conhece o tipo de moderna construção deles, sabe que se tratam de autenticas "malas térmicas do campismo", onde injectam calor ou frio, e assim vivem. Passa-se o mesmo no norte da Europa, nos países emergentes do golfo e que dizer dos países asiáticos. Conheço também, os sistemas construtivos actualmente usados na Austrália, sobretudo nas zonas urbanas e lá estão os isolamentos, muito isolamento, construções leves, e por leves, entenda-se paredes. tectos e pavimentos, e sistemas de aquecimento e arrefecimento.
    Pergunto: Porque será?

    Bom eu atrevo-me a colocar mais uma acha para a fogueira. Eles terão temperaturas mais extremas e nós, nesta canto à beira mar, somos uns privilegiados. Tirando meia dúzia, repito seis, dias por ano de 40º ou de 0º, nos restantes dias até é ameno. Repito o que já aqui disse: Tenho uma casa com os tais 400m2, em que a temperatura anda sempre entre os 18-20ºc inverno e 20-25 de verão e esta flutuação deve-se ao facto de só termos aquecimento ligado durante o período da noite em que chegamos a casa, isto é, 3, 4 horas por dia e não tenho arrefecimento, senão a ventilação por convecção. Deito-me com 20ª, levanto-me com 19 e chego a casa com 18, pelo que mesmo sem inércia nas paredes, ainda assim tenho a inércia do volume de ar (valor muito utilizado para efeitos de cálculos de comportamento térmico em edifícios nos EU) que se mantém isolado do exterior e por isso não arrefece, isto de inverno. De verão a coisa é parecida mas ao contrário.
    Pergunto: Porque será?

    Será que sou eu que estou doido?
    Provavelmente, mas então estamos todos!
    "Fassam" parte
    • LuB
    • 9 dezembro 2010 editado

     # 54

    Bom dia,
    Estive em S. Martinho do Porto dias 5 e 6 de Dezembro numa casa que tem aquecimento central e está devidamente isolada por fora. É excessivamente húmida, no inverno, porque infelizmente tem muitas janelas viradas a Noroeste. (O arquitecto, parece que só pensou nas vistas e esqueceu-se da maresia...)

    Dia 5: Frio de rachar todo o dia. Aquecimento central ligado a toda a popa. Tive de colocar o Altherma a 70ºC porque a 65ºc não me aquecia minimamente a casa.
    Durante a noite, desliguei o aquecimento.

    Dia 6: Logo pela manhã mal abri a porta da rua senti um calor quase de verão. Fui a correr abrir todas as portas e janelas, para aproveitar aquele bafo quente que vinha de fora...
    Passado para aí uma hora, tinha a casa inundada de água. Em alguns quartos, na cozinha e casas de banho, escorria paredes abaixo, uma verdadeira manta de água...
  9.  # 55

    Acho que já estamos todos de acordo que não é boa ideia abrir assim as janelas, com ar muito humido, com isolamento interior ou exterior, ou até sem isolamento!!

    Em zonas muito humidas se calhar devia era ter AC pois ajuda a controlar a humidade. tambem moro numa zona que é muito humida, e consigo manter 55-60% de humidade em casa!

    Colocado por: LuBBom dia,
    Estive em S. Martinho do Porto dias 5 e 6 de Dezembro numa casa que tem aquecimento central e está devidamente isolada por fora. É excessivamente húmida, no inverno, porque infelizmente tem muitas janelas viradas a Noroeste. (O arquitecto, parece que só pensou nas vistas e esqueceu-se da maresia...)

    Dia 5:Frio de rachar todo o dia. Aquecimento central ligado a toda a popa. Tive de colocar o Altherma a 70ºC porque a 65ºc não me aquecia minimamente a casa.
    Durante a noite, desliguei o aquecimento.

    Dia 6:Logo pela manhã mal abri a porta da rua senti um calor quase de verão. Fui a correr abrir abrir todas as portas e janelas, para aproveitar aquele bafo quente que vinha de fora...
    Passado para aí uma hora, tinha a casa inundada de água. Em alguns quartos, na cozinha e casas de banho, escorria paredes abaixo, uma verdadeira manta de água...
    •  
      alv
    • 9 dezembro 2010

     # 56

    Vivam!


    Longe de mim o fundamentalismo, muito menos tenho apenas opinião para um só lado;
    Conheço muito bem as vantagens e defeitos de ambos os sistemas.
    Só não suporto é um certo enviazamento de opiniões dado por um certo poder pensante na pessoa dos recém criados expertes em térmica, saídos do fénix, talvez pela necessidade de criação de postos de trabalho, como já alguém aqui disse, ou de alguns lobies do "tijolo", como outros dizem, e que de repente vêm cuidar dos chavões que todos conhecemos: Edíficios energéticamente eficientes, habitações ambientalmente sustentávesis, blá blá....


    Colocado por: eu
    Mas eu não sou fundamentalista, conheço bem as virtudes do isolamento pelo interior. O que não suporto são opiniões enviesadas só para um lado...



    "Fassam" parte
  10.  # 57

    Ainda bem que não estou incluido nessa "corja"! :)

    É verdade que cada pais tem a sua historia , as vezes com raizes logicas , outas por interesses varios.
    Cá em portugal nunca tivemos cuidado com isolamentos e por isso temos as casa que temos!!!

    Quando começamos a pensar em isolar as casas, a evolução seria nturalmente o XPS na caixa de ar, envolvendo a estrutura e o 2º pano de tijolo a finalizar com o respectivo cuidade om as pontes termicas.
    Se contruisse novo agora seria o que faria.

    Agoras , defender isolamentos por fora e por dentro??
    Estas ideias de isolar por fora ou por dentro, seriam à partida soluções para casos especificos e não o normal.

    Tambem não concordo com as paredes simples e finas com ETICS, só porque algum "engenheiro" disse que até passam em termos termicos.






    Colocado por: alvVivam!


    Longe de mim o fundamentalismo, muito menos tenho apenas opinião para um só lado;
    Conheço muito bem as vantagens e defeitos de ambos os sistemas.
    Só não suporto é um certo enviazamento de opiniões dado por um certo poder pensante na pessoa dos recém criados expertes em térmica, saídos do fénix, talvez pela necessidade de criação de postos de trabalho, como já alguém aqui disse, ou de alguns lobies do "tijolo", como outros dizem, e que de repente vêm cuidar dos chavões que todos conhecemos: Edíficios energéticamente eficientes, habitações ambientalmente sustentávesis, blá blá....





    "Fassam" parte
  11.  # 58

    Colocado por: alvLonge de mim o fundamentalismo, muito menos tenho apenas opinião para um só lado;
    Conheço muito bem as vantagens e defeitos de ambos os sistemas.
    Só não suporto é um certo enviazamento de opiniões dado por um certo poder pensante na pessoa dos recém criados expertes em térmica, saídos do fénix, talvez pela necessidade de criação de postos de trabalho, como já alguém aqui disse, ou de alguns lobies do "tijolo", como outros dizem, e que de repente vêm cuidar dos chavões que todos conhecemos: Edíficios energéticamente eficientes, habitações ambientalmente sustentávesis, blá blá....


    exactamente, há que ter medida, até porque muito depende de muita coisa, temperatura, humidade, localização concreta, vivência e ocupação das pessoas, aquecimento ou não, ventilação ou não, orientação solar estudada ao caso, orientação solar relativa à necessidade da pessoa também, reconstrução, construção de raiz...isto não é só como diz, fazer contas e colocar um rotulo a++, não tirei o curso de perito(dei uma olhadela ao que era e chegou para perceber de que se tratava), nem hei de tirar, aprendi as bases na universidade, e continuo a aprender, não gosto de lobbies, nunca gostarei, esta é a minha opinião, aliás antes destes lobbies todos, deveriam era apostar mais no ensino da universidade, e se querem mesmo peritos neste campo e melhorar a eficiência térmica o estado que os pague, nas universidades ou fora.
    não há nada perfeito, há é que adaptar, escolher o melhor contexto e melhorar conforme factores disponíveis.
  12.  # 59

    Colocado por: system32Quando começamos a pensar em isolar as casas, a evolução seria nturalmente o XPS na caixa de ar, envolvendo a estrutura e o 2º pano de tijolo a finalizar com o respectivo cuidade om as pontes termicas.
    Se contruisse novo agora seria o que faria.

    Exactamente o que fiz, com 6cm de XPS.
    Mais 5cm de PU por cima da laje, e 6cm de lã de vidro por baixo da laje.
    A obra ainda não está acabada, mas está fechada. AInda sem o piso radiante a funcionar, e já noto uma diferença ENORME de conforto para o meu actual apartamento...
    Para já, acho que fiz a opção certa.
  13.  # 60

    Colocado por: rui moreiraCaro marco1, quando digo que defendo isolamento pelo interior refiro-me a paredes exteriores, lajes e paredes interiores.
    Dito isto, poderá explicar o último post?





    Caro nunoneiva75, devido à inércia forte o edifício tende a equilibrar a temperatura interior. Concordo. No entanto terá que repor a temperatura de conforto. O sistema funciona como um todo, logo terá que gastar energia.

    "...quem tem habitações com forte inércia, vai ter uma lógica de utilização oposta, mantê-la-á facilmente climatizada 24h/dia, nunca sofrendo desse problema."

    Para manter uma habitação climatizada 24 horas/dia é necessário pagar a factura. Nem todos têm essa disponibilidade.

    Cumprimentos.


    Boas ruimoreira,

    Para começar só pode comparar coisas comparáveis, ou seja, habitações com inércia forte e fraca mas com um isolamento térmico semelhante e que ofereça um conforto semelhante para os inquilinos. Como o sistema/habitação funciona como um todo, se o isolamento térmico é semelhante, as perdas caloríficas também o serão, pelo que o seu argumento de gastar mais energia a aquecer uma com forte inércia cai por terra.

    A diferença entre as 2 opções é somente na distribuição do aquecimento (do gasto em energia) pelas 24h do dia. Simplificando, na que tem forte inércia este gasto distribui-se mais uniformemente ao longo das 24h enquanto que na de fraca inércia, será mais pontual (quando chega a casa do trabalho por exemplo, ou quando acorda de manhã), mas afirmar que no total das 24h se gasta mais a aquecer a de forte inércia é uma ideia errada e desprovida de lógica.

    A que tem forte inércia tem uma superior capacidade de armazenar energia que libertará para o ambiente quando necessário, proporcionando uma temperatura mais homogénea que dará mais conforto aos inquilinos e ao contrário do que se dá a entender no título deste tópico, prevenirá as condensações no interior das habitações, ao contrário das que têm uma fraca inércia, visto estas últimas terem uma maior amplitude da temperatura interior ao longo do dia.

    Se não concorda, contra-argumente, mas de forma mais exaustiva por favor.

    Cump.
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