Colocado por: Reduto25Para você nunca e o emprego que está mal mas o empregado
Colocado por: DuarteM
Sem problemas, nas próximas eleições votamos PS ou PSD e fica tudo resolvido.
Colocado por: AMG1Pois!
Mas como juntos PS/PSD representam 70% dos eleitores e como também nao vejo melhor alternativa
Colocado por: DuarteM
Então continue a votar no ps ou psd, pode ser as coisas mudem mesmo a fazer sempre o mesmo.
Colocado por: AMG1
Os seus dotes de adivinhação ficam-se pelo voto dos outros, ou tambem se estendem a outras áreas?
Ja agora se pudesse fazer o obséquio de me enviar os numeros do euromilhoes dava-me um jeitao.
Colocado por: ricardo.rodrigues
Cada um que vote de acordo com o que acredita. Mas leiam os planos de ideias governativas, não vão pelos debates estéreis e notícias sensacionalistas ou de culto de personalidade na tv.
Eu passei a votar na IL.
Colocado por: AMG1E quanto às medidas que estao ao seu alcance para acabar com ela e com os seus efeito, que alternativas crediveis e viáveis (dentro do contexto da zona euro) é que existem?Olhe por exemplo não aumentar a porra do ISP como ainda fizeram hoje, quando sabem perfeitamente que o pessoal já anda com a corda ao pescoço devido à inflação.
Colocado por: AMG1ois é nem todos nos revimos no velho e estafado slogan de "os políticos são todos uns malandros", o que nao quer dizer que nao haja malandros em muitos sitios, incluindo também na politica.
Colocado por: DuarteM
Para que quer os números do euromilhões se apenas joga no totoloto?
Colocado por: AMG1
Pois!
Mas como juntos PS/PSD representam 70% dos eleitores e como também nao vejo melhor alternativa, parece-me que qualquer solução para os nossos problemas vai ter de sair deste quadro politico. Por isso barafustar contra eles pode ter o efeito de aliviar a tensão de cada um, mas nao parece que resolva nada.
Eu tenho a convicção de que os politicos são responsaveis por muita coisa do que nos vai acontecendo, mas nao sao responsáveis por tudo e, até me podem chamar ingénuo, mas creio mesmo que a maioria nao tem como último interesse servir-se apenas a si.
Claro que o poder tem muitas vantagens e beneficios, mas para a maiorio dos que o exercem com responsabilidade deve ser uma dor de cabeça permanente que muitos de nós certamente nao queriam para si.
Depois, nas sociedades contemporâneas o poder politico é "apenas" um dos poderes existentes, mas é sempre contra esse que apontamos as baterias.
Alguém acha genuinamente que o governo português, espanhol, francês, ... tem alguma responsabilidade directa sobre a inflação que atinge a europa?
E quanto às medidas que estao ao seu alcance para acabar com ela e com os seus efeito, que alternativas crediveis e viáveis (dentro do contexto da zona euro) é que existem?
A mim parece-me que a única coisa a fazer e proteger os mais fracos e esperar que as medidas do BCE tenham efeito, que é o que todos estão a fazer. Claro que nesse proteger os mais fracos sempre se pode tomar a medida A em vez da B, mas isso ia mudar assim tanto a realidade? Sinceramente a mim nao me parece.
Naturalmente que ha aqueles que se refugiam no populismo sejo de cariz mais soft ou mais brega e reclamar o tempo todo contra tudo e contra todos, mas esses nao querem construir nada, esperam que esta ordem caia e que do caos saia a redenção. Desenganem-se o mais provável é vir ainda pior.
Passemos antes a indignar-nos e a exigir responsabilidade a quem a tem, sejam politicos ou não.
Eu sei que o Antonio Costa ou o Luis Montenegro ou o ..., não alteram os precos dos supermercados, ou sequer os podem (nem devem!) fixar administrativamente. Mas, ja nao sei se os donos dos supermercados (ou das mercearias) aumentam os preços porque os custos também aumentaram ou se só os aumentam porque sentem que existe folga dos clientes para pagar e aproveitam para ganhar mais. Na verdade, também nem sequer me interessa se ganham mais ou menos, o negócio é deles e, tanto quanto se sabe, não estão a cometer nenhuma irregularidade.
A mim ja me bastava que nao se armassem em moralistas e hipocritas de e viessem para o espaço público chamar-nos a todos de parvos, como fez o herdeiro da JM na ultima edição do expresso.
Desculpem lá mas este e outros senhores que estão, ao que parece, a tirar bom proveito desta situação merecem muito mais a minha indignação do que o Costa ou o Montenegro, que nas actuais circunstâncias muito pouco podem fazer.
Pois é nem todos nos revimos no velho e estafado slogan de "os políticos são todos uns malandros", o que nao quer dizer que nao haja malandros em muitos sitios, incluindo também na politica.
Colocado por: AMVP
Não compreendo, como de um comentário de que o país se vai afundando a única justificação que se encontra é que o mesmo foi no sentido de criticar dirigentes políticos.
De acordo com a minha noção de democracia, são a populações que têm força no destino do seu país. Quando escrevi o que escrevi e concordei com o user que disse que daqui a uns anos vamos votar PS ou PSD prende-se com o facto da população portuguesa entender que a sua intervenção democrática se limita a isso, o que não é de todo verdade. E deste modo a culpa é mesmo da população, donde os políticos fazem parte.
Colocado por: HAL_9000Olhe por exemplo não aumentar a porra do ISP como ainda fizeram hoje, quando sabem perfeitamente que o pessoal já anda com a corda ao pescoço devido à inflação.
Não desculpo o governo não facilmente como o AMG1. O Sr Costa já lidera um governo ha 7 anos, teve bons anos de bonança económica em que poderia ter aproveitado para fazer mudanças estruturais, que levassem o país a crescer. Fez isso? claro que não limitou-se a gerir a miséria produzida e a aumentar os impostos, para depois os redistribuir mal. Por isso, apesar de o governo não ter culpa da inflação em si, tem culpa do estado em que o país estava quando a inflação o encontrou. Estamos agora mais pobres que há 20 anos, e não aceito que isso seja culpa de outros que não de quem nos tem governado.
Agora somos nós que temos votado nesta solução de rame rame, por isso só posso concluir que para uma fração grande da população, a coisa não esteja assim tão má.
Quanto as grandes cadeias de distribuição, o governo não pode nem deve fixar preços, mas deve garantir que existem entidades reguladoras que garantam que algumas empresas não se aproveitem da situação para lucrar com a miséria alheia. Essas entidades reguladoras, se existem, ou estão depauperadas de meios, ou simplesmente é mais fácil nem se chatearem muito porque salvo raras exceções, não conseguem identificar uma concertação de preços nem que ela lhes bata diretamente na cara.
Colocado por: Squire
Quando diz "este quadro politico", refere-se somente àqueles dois partidos? Não creio que tenha que ser necessariamente assim. Tudo é mutável e se efetivamente quisermos mudar o que quer que seja temos que procurar outras soluções.
Não sou apologista de um novo regime. Há pessoas e até partidos, como o Chega, que advogam uma novo regime. Na minha opinião é um tremendo erro. O nosso sistema semi-presidencialista está bem montado no sentido em que os pesos e os contrapesos estão em equilíbrio, para que não se caia numa ditadura. Se a população não gostar do governo, o Presidente da República tem o poder de dissolver a assembleia para convocar novas eleições para ir ao encontro da vontade da população.
As outras soluções que eu refiro são sim outros partidos. O problema é que o povo português, de uma forma geral, é pouco cívico. Não se interessa por questões coletivas ou comunitárias e só se mexe quando lhes toca na pele. É uma forma de preguiça. Temos instinto de sobrevivência mas não sabemos planear. E quando digo planear não digo planear a própria vida. Digo sim planear em comunidade. Percebendo que se eu fizer isto, tal tem impacto naquilo ou naquela pessoa e qual a melhor forma de obter ganhos comunitários ao invés de pensar que o outro é somente irrelevante para mim.
Tenho para comigo que esta forma de estar está relacionado com o paternalismo da sociedade portuguesa. Durante 40 anos a sociedade portuguesa esteve amarrada e dependente do Estado. E essa ideia ainda perdura. Reparem que podia até nem ser problema, porque ideologicamente pode ser defensável. O problema é que de uma forma geral o Estado funciona mal.
Conclusão, temos uma sociedade que quer estar dependente de um Estado que, funcionando mal, origina frustração e indignação na própria sociedade. Entramos assim num circulo vicioso e até paradoxal. Porque as pessoas não querem deixar de ter a ajuda do Estado, mas simultaneamente criticam-no, gerando frustração.
E é esta frustração que alimenta esta indiferença e alienação cívica que tão caracteriza a população portuguesa. Como se sente farta e impotente, deixa de querer saber.
Como se combate isto? É aqui que entram as elites. Eu não sou propriamente elitista ou especialmente a favor de elites. Mas em todas as crises e disrupções ou evoluções, há sempre um conjunto de pessoas que assume o poder e a leva por um determinado caminho reformista. Não digo sebastianista. Mas temos que colocar essas pessoas no poder. Se realmente acreditamos numa democracia indireta ou representativa. Não sou anarquista, por isso acredito que é delegando o poder que se obtém os melhores resultados, devido à vantagem de especialização.
Concluindo, para quebrar o circulo vicioso, a sociedade tem que ser mais exigente para com a classe politica. E para tal tem que manifestar o seu contentamento ou descontentamento na mesa de votos. Depois, a sociedade tem que perceber que as coisas não caem do céu. Tem que haver acompanhamento. A acção do governo/Estado tem que ser constantemente vigiada. E para isso tem que haver mais literacia económica, financeira e politica por parte das pessoas que tem que ser obtida no ensino.
Enquanto não mudarmos o estágio civilizacional da sociedade portuguesa, para uma participação mais cívica, nunca poderemos almejar a outros voos e estaremos condenados à pobreza. Portugal não é rico em matéria prima. A única forma de crescer é através do valor acrescentado. Portugal nunca conseguirá produzir em grandes quantidades. Mas pode estar na vanguarda tecnológica. Para tal, tem que investir na educação. E para isso temos que ter bons governantes para fazer as devidas reformas. Se não formos exigentes, dificilmente colocaremos as melhores pessoas a governar o país.
Colocado por: palmstrokeSe somos um país onde a maioria depende de apoios sociais, sempre governará quem promete esses apoios sociais.
Goste-se ou não do modelo, tendo o Costa culpa ou não, sendo o subsídio justificado ou não, existindo corrupção e má gestão de fundos ou não, a malta (a maioria) no final acaba sempre por votar naquele que disser "tu mereces um subsídio".
Não há alternativa a isto, nem vai haver.
Colocado por: palmstrokeSe somos um país onde a maioria depende de apoios sociais, sempre governará quem promete esses apoios sociais.