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  1.  # 761

    Colocado por: pguilherme30k para projectos, gestão de obra, fiscalização, coordenação de segurança e ainda acompanhamento permanente dos projectistas?
    Isso é oferecido! Quem me dera que houvesse por cá!
    Isto é para mim?
    deduzi esse valor pelo exemplo do djdasa nada mais.
    De qualquer maneira, devem contar-se os DO em PT que gastem 30k para tudo o que diz numa moradia de 400k! Desconfio (muito)...

    Aqui pela CH não há empolamento. Há um tecto.
    O DO diz quanto quer/pode gastar. Em função disso o arq. tem de projectar para que tudo caiba nesse valor com uma margem de 10%.
    Os valores de moradias rondam diria uma média de 1 000 000€ de francos (mais terreno).
    O arq. é que se responsabiliza por tudo. Encontrar os melhores orçamentos, "empreiteiros", etc. Claro que depois há parcerias. Mas em última instância quem vem à pedra é o projectista! Mesmo que ele não tenha "culpa" que se desenrasque depois com quem achar. Mas para o DO e legalmente é ele na pedra.
  2.  # 762

    Colocado por: zedasilva
    DR desculpe mas não partilho dessa opinião.
    Os DO de hoje não são nenhuns tamancos, a grande maioria possui formação suficiente para ter uma luzes sobre os mais diversos assuntos e mais não seja para não comerem gelados com a testa.
    repare na situação que aconteceu aqui, eu considero que tenho umas noções sobre o assunto e ainda assim, perante a insistência do Marco1 em que este pormenor está bem eu fiquei na duvida se realmente me estava a escapar alguma coisa, porque la esta não tenho o mesmo conhecimento que um técnico que faz disso vida, agora imagine um DO que nao perceba o princípio da coisa, coloca a questão ao técnicoe este desmonta a ideia dele em dois segundos.
    O DO mete se logo dentro das botas.
  3.  # 763

    Colocado por: marcocar

    Penso que o que o DR quer dizer, é que um DO bem informado, ao fazer perguntas destas a maioria dos engs e arquiteto vao argumentar a dizer que nao, que na realidade nao é necessario, etc etc...
    É como em tudo, ha bons e maus
    um DO bem informado pergunta, um DO que nao perceba do assunto sabe la o que sao pontes termicas, e na verdade sera justo ter que saber para nao ser mal servido?
  4.  # 764

    Colocado por: Nostradamus99% das casas individuais da França não são feitas por arquitectos. São simples desenhadores muitas vezes com um 12° técnico.
    Casas com menos de 150m² não precisam de arquitecto nenhum para por projectos nasmairie(câmaras).

    E só recorre a um quem realmente tem muitoooo dinheiro para gastar. Coisas para custar acima de 400 mil € no mínimo.

    E é o que nos falta por cá, casas simples para os que querem/podem gastar pouco, casas de quatro paredes e um telhado em cima, com técnicas e pormenores construtivos sempre iguais e deixar as “maison d`archi” para os que realmente têm dinheiro.
  5.  # 765

    Colocado por: gil.alvesIsto é para mim?
    deduzi esse valor pelo exemplo do djdasa nada mais.
    De qualquer maneira, devem contar-se os DO em PT que gastem 30k para tudo o que diz numa moradia de 400k! Desconfio (muito)...

    Aqui pela CH não há empolamento. Há um tecto.
    O DO diz quanto quer/pode gastar. Em função disso o arq. tem de projectar para que tudo caiba nesse valor com uma margem de 10%.
    Os valores de moradias rondam diria uma média de 1 000 000€ de francos (mais terreno).
    O arq. é que se responsabiliza por tudo. Encontrar os melhores orçamentos, "empreiteiros", etc. Claro que depois há parcerias. Mas em última instância quem vem à pedra é o projectista! Mesmo que ele não tenha "culpa" que se desenrasque depois com quem achar. Mas para o DO e legalmente é ele na pedra.
    E como é que o DO valida o projeto? Ou come o que lhe puser na frente?
  6.  # 766

    Colocado por: gil.alvesIsto é para mim?

    Sim. Deu a entender que 30k era um valor muito acima do que se pratica por cá normalmente.
    Também referiu que na Suíça, 10% do valor de obra é suficiente para o que descreveu, do projectista fazer tudo e responsabilizar-se por tudo.

    Colocado por: gil.alvesDe qualquer maneira, devem contar-se os DO em PT que gastem 30k para tudo o que diz numa moradia de 400k! Desconfio (muito)...

    Só que 30k dá meramente para uma fiscalização de 1150€/mês + 200€/mês de CSO durante 18 meses. Nem projectos, nem gestão de obra e muito menos qualquer responsabilidade sobre orçamentos recebidos (a tal dif. de 10%) e muito menos garantia sobre qualidade de execução.

    Agora eu pergunto: conhecem alguma equipa que, cá em Portugal, por 10% do valor de obra se disponha a fazer tudo isso? Tenho mesmo muito interesse em saber.

    Para por em perspetiva, a "mediação imobiliária" por vezes cobra 7,38% (6%+IVA) por publicar umas fotos na internet.
  7.  # 767

    Colocado por: DR1982E como é que o DO valida o projeto? Ou come o que lhe puser na frente?
    Gosta, ou não gosta. Se o que gosta não cabe no valor inicial ou cede, ou aceita o custo.
    há regras a cumprir. há vistorias à séria no fim. O projecto em si não leva o controlo prévio como cá é mais cumprindo alturas e afastamentos. Inclusive os vizinhos fazem este "controlo" prévio. Estas estacas são sempre postas durante pelo menos 30 dias para alguém poder "reclamar" ou contestar.

    O que acontece é que não há atalhos... Porque se um DO se sentir enganado e pedir uma vistoria ("camarária") e forem detectados erros lá vai o projectista ao barulho...
  8.  # 768

    Colocado por: pguilhermefiscalização de 1150€/mês
    Guilherme não sei se estou a perceber...
    Está-me a sugerir que uma fiscalização de uma moradia de 400k custa em Portugal mais de 1150€ por mês?
  9.  # 769

    Colocado por: gil.alvesPorque se um DO se sentir enganado e pedir uma vistoria ("camarária") e forem detectados erros lá vai o projectista ao barulho...

    Nós temos legislação e meios que permitem isso também.
    O que acontece é que não há muitos DO disponíveis para isso. Talvez pelo facto de as nossas obras serem quase sempre geridas um pouco à revelia dos projetistas e dos técnicos de fiscalização.
    Concordam com este comentário: gil.alves
  10.  # 770

    Colocado por: gil.alvesEstá-me a sugerir que uma fiscalização de uma moradia de 400k custa em Portugal mais de 1150€ por mês?

    Temos aqui alguns profissionais da área que podem responder.

    Só para clarificar: não está a falar da "fiscalização" que só vai ver o ferro e assina de cruz, certo?

    E já agora, quanto o Gil acha que custa a fiscalização para uma moradia de 400k€?
  11.  # 771

    Colocado por: DR1982Se nao é para a câmara avaliar/validar os projetos de especialidades então que se contente com os tais desenhos do Paint.


    Precisamente. A maioria das câmaras que conheço não avalia as Especialidades sequer. A maioria dos projectos é tão simplesmente anexado ao processo. Apenas nalgumas especialidades é tomado parecer fora, águas, bombeiros, etc.

    Muitas funcionam como mero arquivo do ponto de vista urbanistico. Caso desapareça o projecto do Dono de Obra, etc. É por isso que se comprar uma casa sem papeis porque se perderam, vai à câmara e tem lá uma cópia.

    O objectivo da câmara (paisagem, parque imobiliário, respeito comum, ordenamento do território) é bem diferente do objectivo do Dono de Obra (tipicamente o conforto e o controlo do custo).

    Como disse, na Suíça por exemplo, os meus patrões cobravam 15% do valor da obra (900k, 1M CHF) e no licenciamento uma parede era uma barra preta com medidas muito gerais... pois o trabalho de verdade só começava depois e estava em constante mutação. Em Portugal perde-se demasiado tempo com burocracias e papelada, e assinaturas e termos e datas e e e...
    Tanto é que os aperfeiçoamentos são na sua grande maioria ligados a coisas tipo:

    A ficha INE é um formulário muito chato de preencher, é renovada cada 31 de março de cada ano. Uma vez tinhamos tudo pronto para entregar mas um atraso do Dono de Obra levou-nos a submeter certo projecto em Abril. Por descuido nosso não trocamos o formulário. Veio aperfeiçoamento meses depois da câmara, para voltarmos a instruir a ficha INE nova. Basicamente é o mesmíssimo formulário de 6 páginas, apenas muda a data dele no cabeçalho, tipo, uma dizia válida até 31/03/2018 e tinha que dizer 31/03/2019... pois entregamos na prática em abril 2018. É uma coisa que não interessa a ninguém, muito menos ao dono de obra, mas interessa à câmara que nem para o pormenor construtivo olhou mas apalhou aquele erro. E aí até tinham toda a razão. Mas e quando pedem coisa que já estava no projecto, para ganharem mais tempo?

    Isto para dizer. O Licenciamento tem toda outra dinâmica desconhecida aos olhos do cidadão comum, que consomem tempo e paciência que podia muito bem ser usada na parte do design e da técnica consteuctiva. Licenciar não é isso.

    É raro retificar um projecto ao nivel do desenho instruído da primeira vez. Aconteceu uma vez em que uma câmara rejeitou um projecto porque encostamos a um limite em o terreno vizinho tinha outra zona de pdm. O limite entre os terrenos coincidia com o limite das duas zonas pdm. Ora o nosso projecto usou e bem um levantamento topográfico com todo o rigor. Mas a câmara ao meter o projecto sobre o pdm (desenho pixeleado sem rigor nenhum) obrigou a que considerassemos que a linha que diferenciava as duas zonas de pdm estava uns 80cm no "nosso" terreno em vez de estar a coincidir no muro... e é isto. Foram precisas muitas interações com a câmara (e meses) para aceitarem o óbvio. Andam os Arquitectos a teimar com teimosos da câmara... e este é o dia a dia dos Licenciamentos. Que interessa isto para que se construa bem tecnicamente? Nada.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, gil.alves, Djdasa
  12.  # 772

    Colocado por: gil.alvesGosta, ou não gosta. Se o que gosta não cabe no valor inicial ou cede, ou aceita o custo.
    há regras a cumprir. há vistorias à séria no fim. O projecto em si não leva o controlo prévio como cá é mais cumprindo alturas e afastamentos. Inclusive os vizinhos fazem este "controlo" prévio. Estas estacas são sempre postas durante pelo menos 30 dias para alguém poder "reclamar" ou contestar.

    O que acontece é que não há atalhos... Porque se um DO se sentir enganado e pedir uma vistoria ("camarária") e forem detectados erros lá vai o projectista ao barulho...
    eu sei que a qualidade construtiva é diferente, o que me custa a aceitar é comer o que o arquiteto propõe, tem de haver um rabisco inicial para o DO aceitar ou mudar de arquiteto por exemplo
  13.  # 773

    Colocado por: DR1982um rabisco inicial para o DO aceitar ou mudar de arquiteto por exemplo
    muitos DR. Não é comer e calar. Pelo contrário.
    Só que o arq. tem de refutar ideias e dizer que janelas de ponta a ponta como se calhar pedia o DO não cabem no orçamento inicial.
    Simplesmente isso.
    • DR1982
    • 14 dezembro 2022 editado

     # 774

    Colocado por: N Miguel OliveiraO Licenciamento tem toda outra dinâmica desconhecida aos olhos do cidadão comum, que consomem tempo e paciência que podia muito bem ser usada na parte do design e da técnica consteuctiva. Licenciar não é isso.
    Mas é isso mesmo que não Entendo!
    Para que tanta papelada obrigatória se depois ninguém olha para ela, isso é que me faz confusão.
    É projetos de tudo e mais um par de botas mas depois qualquer coisa que la apareça passa, entao as câmaras que se decidam se querem projetos a serio ou então se o interesse deles é apenas se a casa respeita afastamentos, alturas e por ai fora que se contentem com os traços do Paint.
  14.  # 775

    Colocado por: DR1982eu sei que a qualidade construtiva é diferente,


    Já agora. Na Suíça o pormenor era sempre refeito em conjunto com a empresa que o iria executar, em função da capacidade e ferramentas que tinha... e dos materiais que aconselhava... muitas vezes feitos protótipos, testes, etc... isso em Portugal é visto como tempo perdido.
    Concordam com este comentário: gil.alves
  15.  # 776

    Colocado por: gil.alvesmuitos DR. Não é comer e calar. Pelo contrário.
    Só que o arq. tem de refutar ideias e dizer que janelas de ponta a ponta como se calhar pedia o DO não cabem no orçamento inicial.
    Simplesmente isso.
    ah isso sim, isso tambem faz falta em Portugal.

    Daquilo que vou vendo as parcerias entre construtores e arquitetos sao mais vincadas na Suíça, o tipo de pormenores que vejo muitas vezes são os mesmos de obra pra obra e isso facilita a coisa, nao andamos sempre a inventar!
    Tambem acredito que essa parceria faça com queno arquiteto tenha uma estimativa mais acertada do custo da obra quando começa a desenhar
    Concordam com este comentário: gil.alves
  16.  # 777

    Colocado por: N Miguel Oliveiraisso em Portugal é visto como tempo perdido.

    Mais que ser visto como tempo perdido, é visto como interferência no trabalho dos projetistas.
    É raro encontrar-se projetistas disponíveis para trabalhar em equipa e aceitarem opiniões diferentes das deles.
    Igualmente é raro encontrar-se equipas de fiscalização disponíveis para trabalhar em colaboração com os projetista. Ainda se entende a fiscalização apenas como o ato de policiar o trabalho dos outros.
    Concordam com este comentário: gil.alves
    • DR1982
    • 14 dezembro 2022 editado

     # 778

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Já agora. Na Suíça o pormenor era sempre refeito em conjunto com a empresa que o iria executar, em função da capacidade e ferramentas que tinha... e dos materiais que aconselhava... muitas vezes feitos protótipos, testes, etc... isso em Portugal é visto como tempo perdido.
    Concordam com este comentário:gil.alves
    precisamente, estes pilares fui eu que os fiz todos, mas antes de começar fizemos estes 2 protótipos para testar e demolir a seguir para encontrar a melhor forma de os fazer, esta obra tem muito detalhe, mas nada foi pensado em cima do joelho
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  17.  # 779

    Quando fui trabalhar para lille tambem faziamos sempre uma amostra. La usa se muito fachada ventilada e parede dupla de tijolo burro sem juntas.
    Faziamos a parede estrutural (15cm de betao) o isolamento, as consolas de suporte, a caixilharia, tudo
    Para se decisir o que seria melhor
  18.  # 780

    Uma coisa que permitia ganhar muito tempo em obra tambem, era o ferro ja vir todo pronto e numerado.
    Armaçao de vigas, pilares etc, era cofrar pousar o ferro, espaçadores e esta a andar.
    Aqui ainda ca estou a pouco tempo, mas existe alguma empresa de ferro que forneça ja tudo pré fabricado?
 
0.0613 seg. NEW