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  1.  # 361

    Colocado por: AMVPeu não quero limitar nada

    Não?
    Quer limitar a construção e a população, ou estou enganado?
    Senão é isso então o que quer fazer?


    Colocado por: AMVPQuanto a estrangeiros, não concordo com a atração através de isenção fiscal e os que cá, em Portugal, sempre viveram têm de sustentar o funcionamento do país.

    Aí estamos de acordo.
  2.  # 362

    Colocado por: AMVP"não se pode por o Rossio na rua da Betesga"


    Construção em altura. Fogos mais contidos. Densificar.
    Melhores transportes, para que se viver a 20kms não signifique perder 4 ou 5h em viagens... permitindo expandir a cidade.
    Menos automóveis.

    Ou melhor ainda, redistribuir os "empregos" pelo resto do território.

    O problema de Lisboa está longe de ser novo, longe de ser exclusivo.
    É complicado querer o sol na eira (emprego) e a chuva no nabal (imobiliário barato).
  3.  # 363

    Um contributo para a imobiliária do Costa RE-MARX
    Edifícios enormes devolutos :
    - Ex-Ministério da Educação na 5 de Outubro
    - Edifício da Segurança Social no Areeiro
    - 4 blocos de apartamentos no centro da Figueira da Foz reservados para militares e nunca ocupados.
    ETC
    Já dava uma boa angariação...
  4.  # 364

    Fosse o problema de Lisboa só os transportes... Os acessos, as greves. Os projetos megalómanos é só para atender aos interesses de alguns.

    Sobre o tema do AL é curioso que qualquer aldeia/vila do interior de Espanha tem uma enorme oferta de alojamento, aqui até nesse aspeto está tudo concentrado no Litoral.
  5.  # 365

  6.  # 366

    Em discussão pública, mais um PowerPoint

    https://www.consultalex.gov.pt/ConsultaPublica_Detail.aspx?Consulta_Id=287

    Não vi nada que permita reduzir o custo de construção, mexer em impostos e taxas tá quieto!
    • AMVP
    • 20 fevereiro 2023 editado

     # 367

    Colocado por: N Miguel OliveiraQuer limitar a construção e a população, ou estou enganado?

    A construção não quero, afinal convém termos pelo menos uns canteiros por aqui, é que até nos canteiros constroiem.


    Colocado por: N Miguel OliveiraSenão é isso então o que quer fazer?

    O que quero fazer? Bom, primeiro gostaria que o modelo de desenvolvimento do país não se resumisse a exportar casas, a dar benefícios fiscais a estrangeiros e a vender legalização de pessoas.
    Segundo, se as pessoas não podem viver no Bairro Alto, parece ser a referência da senhora Ministra, têm de ir procurando onde viver para além do bairro alto, sempre assim foi, ou não? Ou seja, se querem viver em Lisboa e não têm dinheiro para tal terão e pretendem viver o mais próximo que conseguirem do centro da cidade terão de ir procurando locais onde consigam viver tendo em conta o dinheiro que têm. Sinceramente não vejo onde isto é diferente do passado.
    Quanto ao número de turistas e alojamentos, é como lhe digo "não se pode por o Rossio na rua da Betesga", como tal há limites. Mas como é obvio, se o modelo de negócio do País é assente neste fica difícil fazer isto.
    • AMVP
    • 20 fevereiro 2023

     # 368

    Colocado por: Vítor MagalhãesSobre o tema do AL é curioso que qualquer aldeia/vila do interior de Espanha tem uma enorme oferta de alojamento, aqui até nesse aspeto está tudo concentrado no Litoral.

    Tem aqui uma excelente opção, e não é no litoral.

    https://www.turismodealdeia.com/PT/aldeias.php?aldeiaid=10002
    • AMG1
    • 20 fevereiro 2023

     # 369

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Concordo. Muito gostamos de discutir o acessório e falhamos no principal.

    Falta construir mais, ou distribuir melhor os habitantes (emprego).
    Alguma medida nesse sentido?
    Concordam com este comentário:eu


    Resolver o problema da assimetria entre o litoral e o interior, já resolvia uma enormidade de problemas incluindo a habitação, mas isso não se faz sozinho.
    Eu ja me dava por satisfeito se ao menos se conseguisse fixar quem lá, ou ainda, está no interior, mas nao vejo nada a acontecer nesse sentido. Investimento produtivo e diversificado, nesses territórios, parece-me ser a chave do sucesso, mas nao vejo projectos para isso.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
    Estas pessoas agradeceram este comentário: N Miguel Oliveira
    • AMG1
    • 20 fevereiro 2023

     # 370

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Toda a gente concorda quando alguém diz que se vai acelerar, simplificar, melhorar, enriquecer. Quem seria contra? O problema é a propaganda que se faz. Resolver o problema nas câmaras e da legislação difusa e ambigua é que está quieto.

    "E porque não criar uma lista com 36 perguntas para fazer aos candidatos a ministros? Se der raia o que o contrata lava ali as suas mãos. Boa, aponta aí."

    "Hmmm, bora fazer o mesmo ao projectista ou dono de obra? Que sejam eles a aprovar projectos em vez da câmara."

    Já havia comunicação prévia, não vieram inventar nada. Mas e porque estes anos todos era tão pouco usada em detrimento do vulgar licenciamento? Pois? Resolveu-se mexer em alguma coisa? Não.

    Vamos ver se serão os técnicos a calcular as taxas municipais também...


    Espero que as ordens (dos arquitectos e dos engenheiros), ou cada um individualmente aproveitem o periodo da discussão pública para chamarem a atenção para esse problema.
    Mesmo depois dessa fase, seguramente que os grupos parlamentares estarão disponíveis para acolher alterações e melhorias. Se nos calarmos, de pouco adianta queixar-nos.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  7.  # 371

    Colocado por: AMVPO que quero fazer?


    Bastava ter respondido "sim".
    Quer a limitação da construção e da população.

    É fácil "não construir". Basta estar quieto.
    Agora como faz com que as pessoas deixem de querer mudar-se para Lisboa?
    E antes de que venha com os estrangeiros outra vez, foque-se em quem veio da terrinha do interior, ou das cidades secundárias deste país... é que esses são em numero muito superior aos estrangeiros... que foram aí ocupar a "sua" terra. Porque carga de água quiseram mudar-se para Lisboa? E não para Leiria ou Setúbal?
  8.  # 372

    Colocado por: AMG1Espero que as ordens (dos arquitectos e dos engenheiros), ou cada um individualmente aproveitem o periodo da discussão pública para chamarem a atenção para esse problema.
    Mesmo depois dessa fase, seguramente que os grupos parlamentares estarão disponíveis para acolher alterações e melhorias. Se nos calarmos, de pouco adianta queixar-nos.



    https://arquitectos.pt/?no=2020498123,154

    "A OA aguarda a colocação do diploma a consulta para contribuir como parceira na solução e apela a que o Conselho Nacional de Habitação reúna, não apenas para discutir o pacote de medidas apresentado, mas também para resolver incoerências de políticas, de legislação e de regulamentação e para estipular mecanismos que permitam construir o futuro da habitação em Portugal."
    • AMVP
    • 20 fevereiro 2023

     # 373

    Colocado por: N Miguel OliveiraBastava ter respondido "sim".
    Quer a limitação da construção e da população.

    Não bastava não. Para além de que se faz uma pergunta tenho o direito de responder como entendo, se quer interpretar desse modo tb tem liberdade.

    Colocado por: N Miguel OliveiraE não para Leiria ou Setúbal?

    Deixe lá Leiria a Setúbal porque já são locais bem procurados, dê outros exemplos.

    Como sabe que os estrangeiros são poucos? Como sabe que não exercem uma grande pressão? Vou-lhe dizer uma coisa, uma escola próxima de mim há alunos falantes de 56 línguas. Sim, pode responder-me que são 56 alunos, mas antes que me diga isso, não não são, esqueça lá isso. Mas nem é a questão se são estrageiros ou não, há mesmo limite de espaço aqui como certamente na sua casa. Na sua casa cabem, a viver, 500 pessoas?
    • AMG1
    • 20 fevereiro 2023

     # 374

    Colocado por: AMVP
    Com isto, desde quinta feira passada que nao se fala de aumentos salariais, de greves e afins. Em simultaneo, o Costa consegue dar uma "machadada" na ala mais a esquerda do ps, tipo "estao a ver? Assim perdemos eleicoes".

    Quanto ao nao se falar de outra coisa, parecem-me boas noticias para o Governo.
    Já quanto à "machadada" na ala mais à esquerda do PS, logo se vê em função do resultado.
    Eu não confundia o que aqui se vê no fórum com a realidade. Isto para dizer que não tenho a certeza de que estas medidas nao estejam a ser vistas de forma positiva por mais gente do que aquela que só vê Marx e Estaline, Vasco Gonçalves e sei lá mais o quê, que já vi escrito e dito por todo o lado. O que é manifestamente exagerado e até contraproducente para os objectivos de quem não concorda com as medidas, porque a gritaria é a melhor forma de evitar uma discussão séria sobre as medidas.
    O país mediático, talvez nao seja o pais real, confundi-los se calhar ate pode convir ao Costa.
  9.  # 375

    Colocado por: AMVPDeixe lá Leiria a Setúbal porque já são locais bem procurados, dê outros exemplos.

    Como sabe que os estrangeiros são poucos? Como sabe que não exercem uma grande pressão? Vou-lhe dizer uma coisa, uma escola próxima de mim há alunos falantes de 56 línguas. Sim, pode responder-me que são 56 alunos, mas antes que me diga isso, não não são, esqueça lá isso. Mas nem é a questão se são estrageiros ou não, há mesmo limite de espaço aqui como certamente na sua casa. Na sua casa cabem, a viver, 500 pessoas?


    É como lhe digo. É uma falácia atribuir a culpa a estrangeiros e ignorar que uma tremenda parte dos residentes da capital não nasceram ali tampouco. Se não há vontade de perceber o problema na origem destas "migrações" internas, de pouco adianta discutir os brasileiros ou indianos, ou norteamericanos ou outros quaisquer.
  10.  # 376

    Colocado por: AMVPhá mesmo limite de espaço aqui como certamente na sua casa. Na sua casa cabem, a viver, 500 pessoas?


    Deita-se abaixo o que está velho e reconstrói-se mais alto, com mais fogos.
    Ou expande a cidade.
    Sempre foi assim e em todo o lado.

    Nem nas ilhas isso foi problema, quanto mais Lisboa.
    • AMG1
    • 20 fevereiro 2023

     # 377

    Colocado por: J.Fernandes
    Intervir diretamente como operador para quê?!

    Para criar guetos insalubres de criminalidade e toxicodependência, como são quase todos os bairros promovidos pelo estado nas últimas décadas?

    Por outro lado, quem é que promoveu a construção de milhões de habitações para todas as bolsas em todas as cidades do país desde os anos 70 e 80, não foram os privados? Se os privados conseguem construir mais de um milhão de habitações em 10 anos - são factos - para quê meter ao barulho as entidades mais incompetentes, ineficientes e corruptas do país (poder central e local)?

    Mais, quem conseguiu reabilitar os centros históricos dos centros das cidades, que décadas a fio foram destruídos pelas rendas congeladas que o estado impôs desde a 1ª República? Foram programas públicos anedóticos de reabilitação urbana que reabilitaram meia dúzia de casas, ou foi o crescimento do turismo, as low-cost, a desregulação e a redução da burocracia para AL nos saudosos tempos de antes dos comunistas que agora nos governam, que incentivaram os privados a fazer em 10 anos o que o estado não conseguiu em 50?!
    Concordam com este comentário:NAV


    Ja percebi que para si o mercado, preferencialmente desregulado, e a solução para tudo. Lamento mas nao é essa a minha opinião.
    Até concordo com algumas coisas que diz e podia argumentar consigo sobre outras que menciona, mas se nem se deu ao trabalho de ler tudo o que eu escrevi, tambem nao vejo razão para perder tempo.
    Ainda assim nao resisto a lembrar-lhe duas coisas:
    1. que habitação pública nao tem de ser sinónimo dos guetos que menciona e;
    2. A marginalidade e a toxicodependência são realidades existentes em todo o mundo desenvolvido e esses protagonistas vivem em todas as cidades, nao sao um exclusivo dos bairros sociais portugueses.
  11.  # 378

    Colocado por: AMG1O país mediático, talvez nao seja o pais real

    Pois não. O país real não é só aquele de gente que quer viver nas casas renovadas dos centros a preços dos prédios a cair de há 15 anos atrás, altura em que esta mesma gente que agora diz que é um direito morar no centro, não queria nem ouvir falar nos centros históricos, preferindo comprar casa nos subúrbios.

    O país real também é aquele dos pequenos proprietários que têm uma casa fechada para quando o filho casar, ou simplesmente fechada porque não quer ficar à mercê dos abutres - aqueles abutres que não pagam e destroem e os outros abutres que sentados nas cadeiras de poder se põem a decretar leis estúpidas.
  12.  # 379

    .
  13.  # 380

    Colocado por: AMG11. que habitação pública nao tem de ser sinónimo dos guetos que menciona

    Não tem mas é.

    Colocado por: AMG12. A marginalidade e a toxicodependência são realidades existentes em todo o mundo desenvolvido e esses protagonistas vivem em todas as cidades, nao sao um exclusivo dos bairros sociais portugueses.

    Nem eu disse em lado nenhum que são. Dizer que grande parte da habitação social acaba em droga e miséria, é uma coisa e refirmo-o; dizer que também nos bairros mais caros há casos de crime e toxicodependência, é outra e é verdade.
 
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