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  1.  # 441

    Colocado por: Vítor MagalhãesEu proponho:
    Isentar o pagamento de impostos de todo o tipo em aquisição para HPP;
    Reduzir os impostos a senhorios no caso de arrendamento;
    Criar mecanismos eficazes de despejo de inquilinos incumpridores em menos de 60 dias, o estado que assegure o período de transição até o realojamento, seja em imoveis próprios seja na compensação direta a senhorios particulares;
    Incentivar a reabilitação com a redução ou isenção do pagamento de IVA mediante o destino do imóvel para venda ou arrendamento;
    Etc...
    Concordam com este comentário:lpetinga,Ruipsm,rui1magano,desofiapedro,elfo106,HAL_9000


    Ora bem, o problema da habitação é mais evidente no litoral (no interior o problema é outro), então bora lá atacar o problema de outra forma. Isso passa por deixar o litoral para aquilo que efetivamente serve: Turismo (sad, but true).

    Promova-se mais o interior.
    Benefícios fiscais para a indústria, comércio e serviços (benéficos de relevo);
    Redução de impostos na área da restauração, energia (combustíveis incluídos) e e mobilidade (portagens);
    DESCENTRALIZAÇÃO DE SERVIÇOS PUBLICOS
    Aumentar a oferta e disponibilidade de serviços e cuidados de saúde - Publica e privada.
    Mais emprego precisa de mais mão de obra, mais mão de obra obriga a existir mais oferta de serviços e comércio.
    Retirar pressão da população do litoral é vantajoso para o país todo, traz equilíbrio para o país, longe vão os tempos em que De Bragança a Lisboa são 9 horas de viagem...

    Já o referi por várias vezes por cá, sendo uma grande parte das importações europeias feitas por via rodoviária (matérias primas e produto acabado), é mais vantajoso que as empresas fiquem mais próximas das principais fronteiras terrestres.
    Concordam com este comentário: HAL_9000, AMG1, carlosj39, N Miguel Oliveira, silvaf
    • Sasapo
    • 22 fevereiro 2023 editado

     # 442

    Colocado por: Vítor MagalhãesJá o referi por várias vezes por cá, sendo uma grande parte das importações europeias feitas por via rodoviária (matérias primas e produto acabado), é mais vantajoso que as empresas fiquem mais próximas das principais fronteiras terrestres.

    O nosso país é tão pequeno que a distância é quase insignificante nesse aspecto.
    O governo podia começar era por repor todos os serviços que foi fechando no interior ao longo das últimas décadas, é que ninguém quer lá viver, além do trabalho, porque também não tem serviços.

    Curioso também é que com tanta medida não se vou uma única indicação sobre quantos edicios disponíveis tem o estado e quando fogos são possíveis de serem instalados nos mesmos.
  2.  # 443

    Colocado por: Sasapo
    O nosso país é tão pequeno que a distância é quase insignificante nesse aspecto.


    Certo, mas + 100 kms em Portagens e combustível fazem mossa no custo do transporte rodoviário.
    As principais entradas no país, só na zona norte são em Chaves, Bragança e Vilar Formoso, até chegar ao litoral norte fica tempo, combustível e portagens a engordar o custo do transporte. #pormenores
  3.  # 444

    Colocado por: SasapoO nosso país é tão pequeno que a distância é quase insignificante nesse aspecto.
    A reboque do comentário do Vitor Magalhães. Tem ideia de quanto se paga só em Portagens para ir e vir no percurso Barreiro/cantanhde? 37 eur para 484 Km, dá a modica quantia de 8 cent por km.

    De facto as distâncias rodoviarias em Portugal são pagas a peso de ouro. E uma redução de portagens significativa no interior, poderia de facto contribuir muito para que algumas pessoas decidissem ficar por lá.
    Concordam com este comentário: QuintaFolhosa
  4.  # 445

    Colocado por: HAL_900037 eur para 484 Km, dá a modica quantia de 8 cent por km.


    Isso para Classe 1, se for Classe 4 são mais ~275%... Depois, um ligeiro que gaste ~6 lt/100 um pesado com semi-reboque gasta ~30 lt/100...
    Concordam com este comentário: HAL_9000
    • eu
    • 22 fevereiro 2023

     # 446

    Colocado por: Vítor MagalhãesCerto, mas + 100 kms em Portagens e combustível fazem mossa no custo do transporte rodoviário.

    Só se for em produtos de baixo valor acrescentado.
  5.  # 447

    Obviamente, mas em PT o valor km é muito elevado em comparação com Espanha e França p. Exemplo. Um percurso portajado de 100km em Portugal pode representar 10 % no custo total do frete com origem em França. No final quem paga isso é sempre o mesmo.
    • AMG1
    • 22 fevereiro 2023

     # 448

    Colocado por: Vítor MagalhãesObviamente, mas em PT o valor km é muito elevado em comparação com Espanha e França p. Exemplo. Um percurso portajado de 100km em Portugal pode representar 10 % no custo total do frete com origem em França. No final quem paga isso é sempre o mesmo.


    A aposta nas estradas em detrimento da ferrovia foi um erro histórico. Agora já cá estao as estradas e será melhor arranjar forma de as utilizar e, na medida do possivel, investir na ferrovia.
    No inicio do sec xx havia um slogan, apoiado em estudos sobre a materia, que dizia mais ou menos isto: as estradas trazem as pessoas, os comboios levam o progresso.
    Os paises europeus mais desenvolvidos economicamente e onde a qualidade de vida das pessoas é melhor, são aqueles onde as maioria das urbes são de pequena ou media dimensão, bem articuladas entre si quanto a especialização económica e interligadas por redes de transportes eficientes e diferenciadas.
    O problema é que nos temos sido incapazes de adoptar um modelo de desenvolvimento (este ou outro qualquer) e o "deixar as coisas andar" trouxe-nos até aqui.
    No fim da Troika pusemos as fichas todas no turismo e agora queixamo-nos do resultado. Alguém ja percebeu realmente em que é que se vai apostar a sério no PRR?
    A mim parece-me que se quer apostar em tudo ao mesmo tempo, mas devo estar enganado.
  6.  # 449

    Colocado por: AMG1Alguém ja percebeu realmente em que é que se vai apostar a sério no PRR?
    Se há uma estratégia bem definida, ainda não percebi qual era. Digitalização e ferrovia é muito falado, mas no fim vemos se o plano foi bem delineado. Mas tenho tão pouca fé....

    Conheço algumas situações que me deixam a pensar...A ANI estava há 4 anos em dívida de um remanescente de um PT2020. PAgou no final de 2022 quando se começou a fazer pressing para executar o PRR.....Não sei se é possível, mas espero que não se ande a tentar esticar um cobertor curto...tapa de um lado...
  7.  # 450

    Colocado por: HAL_9000E uma redução de portagens significativa no interior, poderia de facto contribuir muito para que algumas pessoas decidissem ficar por lá.

    Os factos parecem indicar que as vias de comunicação pouco efeito têm no povoamento ou desertificação do interior. Nos anos 60 e 70, quando se deu o maior êxodo para o litoral e estrangeiro, não havia autoestradas nem portagens; nos anos 80 dizia-se que a construção de autoestradas iria povoar o interior e deslocalizar para lá empresas, mas não aconteceu bem assim.
    Concordam com este comentário: eu
  8.  # 451

    Colocado por: J.FernandesOs factos parecem indicar que as vias de comunicação pouco efeito têm no povoamento ou desertificação do interior. Nos anos 60 e 70, quando se deu o maior êxodo para o litoral e estrangeiro, não havia autoestradas nem portagens; nos anos 80 dizia-se que a construção de autoestradas iria povoar o interior e deslocalizar para lá empresas
    Morar longe de tudo, ou quando há estradas, as mesas terem um taxa de uso muito cara, é que não deve dar grande motivacao a continuar por lá.

    Ainda que as portagens mais baratas não tivessem, de forma direta, especial relevanciana decisão das pessoas de permanecerem no interior, tenho a certeza que poderia ter um impacto significativo na decisão de algumas empresas. Depois atrás das empresas vão as pessoas.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães, N Miguel Oliveira, AMG1
  9.  # 452

    Colocado por: HAL_9000Depois atrás das empresas vão as pessoas.

    Mas você acha que o fator fundamental para a fixação das empresas não são as pessoas?!

    Como é que uma empresa se vai fixar assim sem mais nem menos a 150 kms do litoral num sítio com pouca mão de obra disponível e a que existe com pouca qualificação? Mesmo no litoral é cada vez mais difícil arranjar quem trabalhe.
  10.  # 453

    Colocado por: HAL_9000Morar longe de tudo, ou quando há estradas, as mesas terem um taxa de uso muito cara, é que não deve dar grande motivacao a continuar por lá.

    Ainda que as portagens mais baratas não tivessem, de forma direta, especial relevanciana decisão das pessoas de permanecerem no interior, tenho a certeza que poderia ter um impacto significativo na decisão de algumas empresas. Depois atrás das empresas vão as pessoas.
    Concordam com este comentário:Vítor Magalhães,N Miguel Oliveira

    acho que seria mais importante ter os serviços disponiveis nessas regioes do que auto-estradas mais baratas para fazer 3 ou 4h de viagem para ir uma consulta de especialidade ou ao tribunal. Se tiverem trabalho e seriços nessas regioes as pessoas nao precisam de se deslocar assim tanto. A ver pelo meu exemplo, apesar de ter varias grande cidades perto, raramento saio do meu concelho a não ser para passear.
  11.  # 454

    E que tal se o EStado socialista nacionalizasse alguns hotéis dos centros urbanos para os converter em unidades de alojamento de estudantes? Ou será que os grandes grupos económicos não podem ser afectados como os pequenos e frágeis empresários dos ALs?
  12.  # 455

    Colocado por: AMG1

    A aposta nas estradas em detrimento da ferrovia foi um erro histórico. Agora já cá estao as estradas e será melhor arranjar forma de as utilizar e, na medida do possivel, investir na ferrovia.
    No inicio do sec xx havia um slogan, apoiado em estudos sobre a materia, que dizia mais ou menos isto: as estradas trazem as pessoas, os comboios levam o progresso.
    Os paises europeus mais desenvolvidos economicamente e onde a qualidade de vida das pessoas é melhor, são aqueles onde as maioria das urbes são de pequena ou media dimensão, bem articuladas entre si quanto a especialização económica e interligadas por redes de transportes eficientes e diferenciadas.


    Nas auto-estradas não há greves... já nas ditas redes de transportes interligadas (ferrovia como frente comum)...
  13.  # 456

    Colocado por: Paulomelo70E que tal se o EStado socialista nacionalizasse alguns hotéis dos centros urbanos para os converter em unidades de alojamento de estudantes? Ou será que os grandes grupos económicos não podem ser afectados como os pequenos e frágeis empresários dos ALs?


    Os empreendimentos turísticos estão pensados para serem mesmo isso, empreendimentos turísticos. Os AL (pelo menos mais de 90% dos que conheço e são algumas centenas) são antigas habitações transformadas em AL... a reboque de booking's e companhia.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  14.  # 457

    Na mouche! Esta é uma medida para os hoteleiros e grandes proprietários de AL's que visam eliminar a concorrência dos pequenos proprietários de Al.

    Colocado por: Paulomelo70E que tal se o EStado socialista nacionalizasse alguns hotéis dos centros urbanos para os converter em unidades de alojamento de estudantes? Ou será que os grandes grupos económicos não podem ser afectados como os pequenos e frágeis empresários dos ALs?
  15.  # 458

    Colocado por: J.Fernandes
    Mas você acha que o fator fundamental para a fixação das empresas não são as pessoas?!

    Como é que uma empresa se vai fixar assim sem mais nem menos a 150 kms do litoral num sítio com pouca mão de obra disponível e a que existe com pouca qualificação? Mesmo no litoral é cada vez mais difícil arranjar quem trabalhe.


    Não há problema porque o Estado vai legalizar 150 mil emigrantes dos PALOP que estão em situação ilegal (ficam outros 500 mil por legalizar fora PALOP mas paciência). Agora vai haver trabalhadores à farta para as empresas...

    P.S.: o ratio de licenciaturas em pessoas de idade activa é superior em alguns concelhos do interior do que em alguns concelhos da AML e AMP... E se contabilizarmos a origem dessas pessoas em idade activa (concelho de residência previamente ao ensino superior) ficaria abismado com as qualificações desses concelhos (especialmente por área de actividade que interesse a Portugal). Só falta convencê-los a regressar ao concelho de onde saíram para irem estudar numa universidade do litoral. Pode ser que a falta de habitação passível de ser adquirida (a preços possíveis para os ordenados dos recém licenciados), na AML e AMP, os convença. Mas a SONAE SIERRA, os Bancos, a Jerónimo, etc, não vão gostar muito desse regresso ao interior (perdem mão de obra barata -dos que não conseguem emprego na área - e perdem clientes por km2).
  16.  # 459

    Colocado por: carlosj39Na mouche! Esta é uma medida para os hoteleiros e grandes proprietários de AL's que visam eliminar a concorrência dos pequenos proprietários de Al.



    Qual era o hotel que conhece que era habitação antes? E qual é o AL que conhece que NÃO era habitação antes?
  17.  # 460

    Colocado por: Paulomelo70E que tal se o EStado socialista nacionalizasse alguns hotéis dos centros urbanos para os converter em unidades de alojamento de estudantes? Ou será que os grandes grupos económicos não podem ser afectados como os pequenos e frágeis empresários dos ALs?

    E que tal se o estado tratasse das questões do estado, como por exemplo gerir decentemente o seu património imobiliário e pôr a justiça a funcionar eficazmente, em vez de destruir o negócio de privados?
    Concordam com este comentário: Paulomelo70, Carvai
 
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