Colocado por: HAL_9000O que se diz que falta no interior são sobretudo oportunidades de emprego. Pudesse eu desenvolver a minha actividade em qualquer zona do interior, que ninguém me apanhava em Lisboa.
Mas olhe que também nem todo o interior é igual. Vivi até aos 18 anos numa aldeia do distrito de viseu, e se queria consulta com o médico de familia, tinha de ir para o centro de saúde ás 4h da manhã. Quanto mais serrviço de apoio permanente. Penso que ainda hoje não existe lá tal coisa a menos de 30 km.
Mas isso também não quer dizer que se esteja isolado. De facto havendo carro, a 30km da minha aldeia de infância havia de tudo.
Colocado por: J.Fernandes
Eu não disse que eram para a classe média. Mas se não for para a classe média já não é habitação?!
Colocado por: J.Fernandes
Você não vive no interior, você vive na Twilight Zone, que é um sítio no interior do Norte onde não há espera para uma consulta médica, as pessoas têm mais qualificações que no litoral e ganha o mesmo que em Lisboa com menos precariedade.
Só falta explicar porque é que ano após ano o pessoal que aí nasceu - e que é cada vez menos - emigra para o estrangeiro ou para o litoral, em vez de se deixar ficar nesse paraíso.
Se calhar a resposta é simples: ao contrário de alguns que podem ganhar a vida com um pc e internet a partir de qualquer parte do mundo, a maior parte desse pessoal só sabe fazer trabalho físico e presencial.
Moral da história: se queremos repovoar o interior não temos mais que reconverter profissionalmente os agricultores, pastores e operários (se os houver), em web-designers.
Colocado por: QuintaFolhosaQual era o hotel que conhece que era habitação antes? E qual é o AL que conhece que NÃO era habitação antes?
Colocado por: Paulomelo70E nesse sentido publico aqui um comentário
Colocado por: QuintaFolhosaUma aldeia em Viseu... E ia para o centro de saúde as 4h da manhã...
Ora bem, eu vivia numa freguesia do concelho de Oeiras,
Colocado por: QuintaFolhosaNo meu curso, éramos muitos mais os de fora de Lisboa e arredores do que os da AML. Quase todos ficaram por Lisboa.
Colocado por: J.FernandesMoral da história: se queremos repovoar o interior não temos mais que reconverter profissionalmente os agricultores, pastores e operários (se os houver), em web-designers.
Colocado por: QuintaFolhosaOh então não são "25 anos depois de terminarmos o curso", são 15, espero que o curso não tenha sido matemática :). Assim já é diferente. Apesar de 2008 não ter sido um ano péssimo para iniciar a vida profissional, foi claramente um ano pior que 2008.
Não, terminamos o curso em 2008...
Colocado por: QuintaFolhosaOra bem, eu vivia numa freguesia do concelho de Oeiras, a menos de 500 metros da SIC. E fazia 1 km a pé para ir ao centro de saúde (um prédio de 3 andares sem telheiro), pelas 5 da manhã para marcar uma consulta.Então pronto era mal geral pelos vistos.
Colocado por: QuintaFolhosaInvestigue um pouco o prodata
Colocado por: marco1para os bancos, já se nota uma corrida da oferta de juros de deposito.
Colocado por: marco1para os bancos, já se nota uma corrida da oferta de juros de deposito.
Colocado por: PedroNunes24https://streamable.com/hipfn2
Aos poucos parece que a unica solução (praticável) passa,no minimo, para o incentivo ao desinvestimento imobiliário. Tudo o que seja além da habitação própria permanente, vai ser alvo de pressão social/medidas de controlo pelo estado para sair das mãos do proprietário.
Eu próprio já o admiti. A partir do momento que deixarem de ser rentáveis, ou que a rentabilidade da venda imediata supere a rentabilidade do arrendamento+valorização do imóvel a longo prazo, vendo as propriedades. Já comecei por uma em Lisboa.
Agora a pergunta do milhão:Na ausência do incentivo ao investimento imobiliário, para onde vai o dinheiro dos investidores?
Colocado por: PedroNunes24
Estou a falar dos fundos de investimento, que se ficarem fora do mercado por regulamentação vão ter de "estacionar" o dinheiro algures e certamente não vai ser em depósitos a prazo ou certificados de aforro.