Colocado por: Alto_moinhos_1978
O problema está no empobrecimento da população desde 1974.
Colocado por: rfpinto. Em todos esses países senti que os programs eram vistos como vantajosos e traziam crescimento para o país, o que aliás era suportado por estatísticas económicas.Qual será a vantagem económica que nos trás um reformado sueco que chega cá já com algumas doenças crónicas fruto da idade que faz uso do SNS, sem nunca ter descontado para o sistema?
Colocado por: rfpintobeneficiei de vantagens fiscais em relação a residentes “locais”.Uma curiosidade: exercia a sua profissão nesses países, ou só ia para lá morar e trabalhada para empresas de outros países?
Colocado por: palmstroke
Discordo da relação que faz.
Os únicos que empobreceram depois de 1974 foram os que tinham vínculos e favoritismo do regime não democrático, toda a população em geral passou a viver muito mas mesmo muito melhor, e sou a prova viva disso.
De qualquer forma, 1974 não tem nada a ver, já passou meio século sim?
Colocado por: Alto_moinhos_1978Andarem com bodes espiatórios dos imigrantes endinheirados, dos nómadas digitais, dos visto gold, nos reformados ingleses, suécos, etc, são distrações eNão são a principal causa do preço do imobiliário, mas também estão longe de ser apenas distrações. Efetivamente permitir que agentes económicos entrem num mercado já saturado, em posição económica vantajosa (menos impostos), irá agravar ainda mais a descolagem do preço da habitação do salário médio nacional.
Colocado por: palmstrokeDiscordo da relação que faz.Eu também discordo. Desde 1974 até ao ano 2000-2005 houve de facto uma melhoria bastante considerável quer do poder de compra, quer da qualidade de vida da generalidade da população. Não fao do SMN, mas dos rendimentos médios. A partir daí é que o problema se tem vindo a agravar bastante, com perdas de poder de compra constantes e sucessivas. Isso é especialemnte gravoso para quem acedeu ao mercado de trabalho após essa altura.
Colocado por: Alto_moinhos_1978O problema está do lado do rendimento das pessoas, das isenções, das fugas aos impostos, das lacunas da Lei.
O problema está no empobrecimento da população desde 1974. Desde que foi introduzido o valor nominal do SMN (salário minimo nacional) foi sempre a perder poder de compra e consequente perda de rendimentos liquidos. À perda real do SMN ainda podemos acrescentar o crescimento da carga fiscal para os cidadãos e empresas, colocando Portugal bem no topo dos países da União Europeia com maior carga fiscal. Esta bitola, não promotora de salários por mérito, por produtividade, ao longo de quase 5 décadas "imposta" pelos sucessivos governos, nivelando a economia por baixo, deixou mais de 55% da população refém da subsidio-dependência e/ou do SMN. Resta aos mais afoitos a emigração, à procura de uma remuneração digna da sua produção, daí a enorme emigração que assistimos de jovens licenciados.
Ao preço que está o custo da construção, e muitos dos utilizadores deste forum sabem melhor que eu os custos de mão de obra e materiais, é inevitavel que todos os imoveis, novos e usados, tenham subido o seu valor patrimonial nos últimos 5 anos.
Andarem com bodes espiatórios dos imigrantes endinheirados, dos nómadas digitais, dos visto gold, nos reformados ingleses, suécos, etc, são distrações e não reconhecerem o caminho a que nos trouxe os sucessivos governos, á luz da "igualdade", empobrecimento da população e enorme carga fiscal.
O problema é que em quase 50 anos os rendimentos dos portugueses nunca acompanhou a evolução da economia e nos últimos 5 anos ainda pior.
Colocado por: rfpintoEu sou RNH e português. Esta é uma discussão verdadeiramente interessante, porque sendo fácil cair em questões puramente ideológicas, acho que muitos criticam alguns destes programas sem perceberem muito bem como funcionam. Eu gostava (sinceramente) de entender pontos de vista que possam ser opostos ao meu.
Nos 15 anos que trabalhei fora de Portugal, em todos os países Europeus (e não só) em que vivi, com uma única excepção, beneficiei de vantagens fiscais em relação a residentes “locais”. Em todos esses países senti que os programs eram vistos como vantajosos e traziam crescimento para o país, o que aliás era suportado por estatísticas económicas.
Em Portugal, temos esta ideia de que quem tem mais dinheiro anda a roubar. Muitos, parece-me, continuam apenas a considerar o produto final sem considerar os sacrifícios para se chegar lá.
Olhemos para um exemplo de alguém que trabalha na mesma empresa que eu.
Estrangeiro, presidente de uma empresa da Fortune 250. Decidiu mudar-se para Portugal. Paga, mesmo com uma taxa de IRS a 20%, vários milhões de impostos sobre o salário. Paga segurança social. Está neste momento, como muitos aqui com um processo de licenciamento para construção numa câmara deste país.
Tem seguros privados e, embora possa ir parar ao SNS numa situação de emergência, não me parece que vá ser utilizador assíduo do mesmo.
Se este benefício fiscal não existisse, embora adore o país, não estava cá. Em vez de entrar milhões, entrava 0. Como é que ele prejudica o país?
Tenho todo o prazer em discutir o meu caso particular, sem ter rendimentos dessa ordem de grandeza.
Excluindo questões demagógicas, como o cenário descrito acima do português que, infelizmente era prejudicado, porque era “enviado para Portugal” com apenas 4 anos fora do país, e por isso sem acesso ao RNH, expliquem me por favor, os vossos pontos de vista contrários a programas deste género.
É que mesmo neste caso específico, este jovem português, pode aceder ao Program Regressar, que até é mais vantajoso, em relação aos descontos sobre os rendimentos da atividade profissional durante 5 anos.
Grato desde já pela discussão.
Colocado por: Alto_moinhos_1978
A sua opinião ideológica é desnecessária para analise economica.
Colocado por: Alto_moinhos_1978...colocando Portugal bem no topo dos países da União Europeia com maior carga fiscal.
Colocado por: buraburamonohttps://eco.sapo.pt/2023/03/17/e-boa-ideia-vender-agora-a-sua-casa-em-lisboa-nao/As notícias relativas a este tema são sempre encomendadas e tentam passar sempre o mesmo tipo de mensagem, que os preços não vão baixar, mantendo-se uma procura elevada para uma oferta reduzida de imóveis. Este tipo de notícias interessa a quem?
"No entanto, Ricardo Guimarães sublinha que, de uma forma geral, os proprietários que não tenham necessidade de liquidez não devem vender as suas casas,"
interessante, os garoupas das imobiliárias já andam a encomendar notícias para a população não vender as casas.
Colocado por: N Miguel OliveiraQue interessante. Pensava que para as imobiliária interessava era vender. Seja mais caro ou mais barato... porque o pior que lhes pode acontecer não é que o valor da comissão caia, é que não existam transações de todo.
Acho um bocado forçado fazer essa ligação.
Era quase como o cozinheiro dizer que é má algura para comer... hmmmm
Colocado por: MSequeiraAs notícias relativas a este tema são sempre encomendadas e tentam passar sempre o mesmo tipo de mensagem, que os preços não vão baixar, mantendo-se uma procura elevada para uma oferta reduzida de imóveis. Este tipo de notícias interessa a quem?
Colocado por: N Miguel OliveiraQue interessante. Pensava que para as imobiliaria interessava era vender. Seja mais caro ou mais barato... porque o pior que lhes pode acontecer não é que o valor da comissão caia, é que não existam transações de todo.
Acho um bocado forçado fazer essa ligação.
Era quase como o cozinheiro dizer que é má altura para comer... hmmmm