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  1. Colocado por: HAL_9000mas a minha questão é a definição da lei homem. Jornada normal no público (lei n.º 18/2016) diferente da jornada normal no privado (Lei 7/2009). Não é na aplicação da lei que está o erro, é na própria concepção

    Mas alguma norma inscrita na lei 7/2009 impede que a jornada seja inferior às 40h?
    Nao existindo norma que o impeça e havendo mesmo que já apratique. O que é que propunha, que o governo obrigasse a que a jornada fosse de 35h no sector privado?
  2. Colocado por: AMG1É que se pagam, onde esta a diferença?
    A diferença está nas 220h ano, não era disso que estávamos a falar?
    Concordam com este comentário: Bondi
  3. Colocado por: AMG1Mas alguma norma inscrita na lei 7/2009 impede que a jornada seja inferior às 40h?
    Não, mas há uma norma na lei 18/2016 que determina que a jornada normal não deve ser superior às 35h. Porque não fazer a mesma redação para ambas? Se para si é líquido que se trata da mesma coisa, então faca-se CTR+C, CTR+V de uma para a outra.
  4. Colocado por: E por isso não podemos criticar e devemos aceitar como normal?


    Bom, a minha menção à situação tinha MESMO era a intenção de críticar a pratica em causa, mas vou ser mais explicito. Eu se algum dia estivesse na situação da senhora queria mesmo era ter do outro lado o Pedro Nuno Santos ou outro tosco qualquer igual a ele a tratar do assunto. Está melhor assim?

    Todos nós, enquanto cidadãos estamos no direito de criticar o governo pelo que faz ou nao faz, e expressar isso no voto. Os FP para além desse papel ainda tem outro acrescido em relação ao nosso, também o avaliam enquanto patrão e obviamente que alguma contaminação deve haver entre os dois papéis, mas não há forma de mudar isso, a não ser acabando com a FP.
    Quando o PPC repôs as 40 horas na FP, essa reposição também nao afetou os trabalhadores privados que ja beneficiavam da jornada de 35h. Ora, nessa altura e relativamente a esta questao foram os FP os prejudicados. Bom, em boa verdade, nessa altura houve prendas para todos e tão boas, que eu acho que ninguém se ficou a rir do outro.
  5. Colocado por: AMG1O que é que propunha, que o governo obrigasse a que a jornada fosse de 35h no sector privado?
    ainda é mais simples que isso: pretendia que as lei 18/2016 e 7/2009 tivessem redações equivalentes. É assim tão desajustado?
  6. Colocado por: AMG1Bom, a minha menção à situação tinha MESMO era a intenção de críticar a pratica em causa, mas vou ser mais explicito.
    Eu percebi, mas ao mesmo tempo está a dizer que a diferença na jornada entre público e privado, é mesmo assim, negociação, sindicatos, capacidade de se organizar, etc, etc...ao fim do dia os mais desprotegidos continuam na mesma a ter de fazer mais 220h por ano para ganhar os mesmos 10600 eur (brutos) anuais, que o colega que teve a sorte de trabalhar para a entidade que define a duração jornadas normais de trabalho para todos.

    Das duas uma, ou aceita que mesmo sendo resultado de poderes negociais distintoestá errado e pode ser criticável, ou assume que é mesmo assim o mercado por isso está bem.
  7. Colocado por: AMG1essa reposição também nao afetou os trabalhadores privados que ja beneficiavam da jornada de 35h.
    como não afetou os FP de muitas CM por esse pais fora que decidiram manter as 35h. Uma coisa é o que cada um pode negociar. Outra coisa é o que é definido por força da lei.
    Se o estado define jornada normal como 40h, óbvio que a grande maioria dos trabalhadores só privado não tem poder negocial para as baixar para as 35h que por defeito já estão legisladas para a FP como um direito.
  8. Colocado por: HAL_9000Eu percebi, mas ao mesmo tempo está a dizer que a diferença na jornada entre público e privado, é mesmo assim, negociação, sindicatos, capacidade de se organizar, etc, etc...ao fim do dia os mais desprotegidos continuam na mesma a ter de fazer mais 220h por ano para ganhar os mesmos 10600 eur (brutos) anuais, que o colega que teve a sorte de trabalhar para a entidade que define a duração jornadas normais de trabalho para todos.

    Das duas uma, ou aceita que mesmo sendo resultado de poderes negociais distintoestá errado e pode ser criticável, ou assume que é mesmo assim o mercado por isso está bem.


    Que é assim parece-me um facto incontestável, ou talvez nao devido a falha juridica encontrada pela IGF. Que é criticavel parece-me óbvio. Agora nenhum de nós pode evitar sequer que se repita, porque respeita tão só ao comportamento dos intervenientes.
  9. Colocado por: HAL_9000como não afetou os FP de muitas CM por esse pais fora que decidiram manter as 35h. Uma coisa é o que cada um pode negociar. Outra coisa é o que é definido por força da lei.
    Se o estado define jornada normal como 40h, óbvio que a grande maioria dos trabalhadores só privado não tem poder negocial para as baixar para as 35h que por defeito já estão legisladas para a FP como um direito.

    Vê como nem entre os servidores do estado a aplicação foi uniforme. O que dai resulta parece-me simples, aparentemente o poder negocial dos FP não é sequer igual ou então o descalabro normativo era (e é) tal, que nem o governo consegue implementar uma medida que se aplique a todos os servidores do estado.
  10. Colocado por: HAL_9000ainda é mais simples que isso: pretendia que as lei 18/2016 e 7/2009 tivessem redações equivalentes. É assim tão desajustado?


    Nao era desajustado em sua opinião e nem sequer na minha, mas não era o pretendido, o que para mim é perfeitamente licito e até compreensivel num certo sentido, embora repito, sem concordar.
  11. https://www.dn.pt/politica/sergio-monteiro-capitalizacao-da-tap-nao-foi-feita-com-fundos-da-companhia-16460025.html

    Ora bem, privatização com fundos recebidos de um fornecedor por contrapartida da troca de aviões que já tinham sido encomendados.
    É verdadeiramente penoso ver o esforço deste senhor em querer complicar uma explicação muito simples: a capitalização a que os privados estavam obrigados foi afinal feita com o "pelo do cão".
    Ainda melhor é a explicação para as cartas conforto do estado para os bancos, a assumir solidariamente com os privados, a divida existente e que foi tida em conta no valor da privatização. Este homem ou pensa genuinamente que somos todos estúpidos ou então esteve pura e simples a insultar a inteligência de que o ouvia.
  12. Colocado por: AMG1https://www.dn.pt/politica/sergio-monteiro-capitalizacao-da-tap-nao-foi-feita-com-fundos-da-companhia-16460025.html

    Ora bem, privatização com fundos recebidos de um fornecedor por contrapartida da troca de aviões que já tinham sido encomendados.
    É verdadeiramente penoso ver o esforço deste senhor em querer complicar uma explicação muito simples: a capitalização a que os privados estavam obrigados foi afinal feita com o "pelo do cão".
    Ainda melhor é a explicação para as cartas conforto do estado para os bancos, a assumir solidariamente com os privados, a divida existente e que foi tida em conta no valor da privatização. Este homem ou pensa genuinamente que somos todos estúpidos ou então esteve pura e simples a insultar a inteligência de que o ouvia.

    Sabe o mais triste? É que nunca saberemos a verdade. E para sabermos a verdade e compreendermos teriamos de ir até à dara da criação da empresa, renho para mim qye nada será assim tão diferente ao longo do período de vida da empresa.

  13. Sabe o mais triste? É que nunca saberemos a verdade. E para sabermos a verdade e compreendermos teriamos de ir até à dara da criação da empresa, renho para mim qye nada será assim tão diferente ao longo do período de vida da empresa.

    Pelo que aqui se vê, parece que mesmo enquanto privada, a "conta" estave sempre a nossa espera.
    Dito de forma mais clara os tais 3mM (ou outro qualquer número de muitos milhoes) estiveram sempre destinados a serem pagos pelos contribuites, mesmo que a empresa se tivesse mantido privada.
  14. Colocado por: AMG1É verdadeiramente penoso ver o esforço deste senhor em querer complicar uma explicação muito simples: a capitalização a que os privados estavam obrigados foi afinal feita com o "pelo do cão".

    Mas qual pelo? A TAP tinha capitais altamente negativos quando foi privatizada. A troca dos A350 pelos novos A320 e 330 NEO foi o melhor negócio que a TAP poderia fazer mas só possível porque foi feita por um empresário da aviação que introduziu os 1º Airbus nos USA e nunca seria negociado com governantes aldrabões.
    Agora que vemos TODAS as companhias aéreas privadas na Europa a devolver o dinheiro das ajudas na pandemia andamos a tentar encontrar desculpas parvas para justificar os 3 mil milhões enterrados na TAP. Pensava que estas "narrativas" típicas de vigaristas socratianos já não vendiam, mas continuam a ter fieis.
    Concordam com este comentário: eu
  15. Colocado por: AMG1Dito de forma mais clara os tais 3mM (ou outro qualquer número de muitos milhoes) estiveram sempre destinados a serem pagos pelos contribuites, mesmo que a empresa se tivesse mantido privada.
    Era deixar falir
  16. Colocado por: Carvai
    Mas qual pelo? A TAP tinha capitais altamente negativos quando foi privatizada. A troca dos A350 pelos novos A320 e 330 NEO foi o melhor negócio que a TAP poderia fazer mas só possível porque foi feita por um empresário da aviação que introduziu os 1º Airbus nos USA e nunca seria negociado com governantes aldrabões.
    Agora que vemos TODAS as companhias aéreas privadas na Europa a devolver o dinheiro das ajudas na pandemia andamos a tentar encontrar desculpas parvas para justificar os 3 mil milhões enterrados na TAP. Pensava que estas "narrativas" típicas de vigaristas socratianos já não vendiam, mas continuam a ter fieis.


    Admito que também lhe pareça fazer sentido a emissão das cartas conforto, com o estado a manter-se responsavel pela divida existente, mesmo que essa divida tenha sido "descontada" para encontar o valor da empresa.
    Pela sua descrição parece que os gestores da Airbus devem ser burros, ja que deram 250M de borla ao "empresario da aviação" sem qualquer contrapartida.
    Claro que a companhia tinha capitais negativos, por isso é que era preciso os privados meterem capital, neste caso não meteram peva, ou por outra meteram o que receberam da Airbus, resultante da troca dos aviões. Logo, ou a TAP pagou indirectamente por via do preço dos novos aviões, ou o negocio da troca era de tal forma interessante para Airbus (e menos para a TAP) e nesse caso a Airbus também o faria com quem quer que fosse. Claro se não fossem burros, como parece que você acredita que sejam.
    Mas tem alguma razão, cada um acredita na narrativa que quer e é "fiel" a quem quer, se até o diabo tem seguidores...
    Quanto aos "vigaristas socratianos" nao faço a minima ideia do que fala, até porque estou a comentar declarações do Sergio Monteiro e não vejo qualquer ligação entre os dois.
  17. Colocado por: AMG1Admito que também lhe pareça fazer sentido a emissão das cartas conforto, com o estado a manter-se responsavel pela divida existente, mesmo que essa divida tenha sido "descontada" para encontar o valor da empresa.

    Se a dívida tivesse sido descontada para encontrar o valor da empresa, o estado teria que pagar a alguém para ficar com a TAP.

    Colocado por: AMG1Pela sua descrição parece que os gestores da Airbus devem ser burros, ja que deram 250M de borla ao "empresario da aviação" sem qualquer contrapartida.

    Ainda não percebeu que os gestores da Airbus deram os 250 milhões porque os aviões que venderam eram 250 milhões mais baratos do que os aviões que tinham sido comprados?

    Colocado por: AMG1Claro que a companhia tinha capitais negativos

    E alguém dá dinheiro para comprar uma empresa com capitais próprios negativos? só alguém muito burro.
  18. Colocado por: PickaxeAinda não percebeu que os gestores da Airbus deram os 250 milhões porque os aviões que venderam eram 250 milhões mais baratos do que os aviões que tinham sido comprados?

    Parece que não ficam mais baratos
  19. Colocado por: AMVPParece que não ficam mais baratos

    Então o A350 não é mais caro do que o A320 e A330?
  20. De uma forma ou de outra, estamos semore a pagar a tap. O meu pai, um senhor de 87 anos, sempre me disse "é sempre o mesmo, desde que foi criada quem pagamos".
 
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