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  1.  # 641

    A população Portuguesa pouco aumentou desde os anos 80; onde é que vivia essa gente toda para agora não haver casas para os que ainda cá estão?
  2.  # 642

    Colocado por: pcspinheiroA população Portuguesa pouco aumentou desde os anos 80; onde é que vivia essa gente toda para agora não haver casas para os que ainda cá estão?


    Nos anos 80, a minha mãe e 5 irmãos adultos, mais a minha avó viviam num fogo de 60m²... num terreno com 150-180m²... hoje, no mesmo espaço vive uma pessoa.
  3.  # 643

    Colocado por: AMVP
    Pois aí é que ficavam umas belas torres, tem espaço, uma bela vista... isso é que era faturar

    Já existiu um projeto de umas torres em Alcântara ao lado da ponte, mas acho que foi embargado. Devia colidir com o "monumento" a Salazar que atravessa o rio.
  4.  # 644

    Colocado por: Sandra_cc

    É de facto preocupante que uma parcela tão abrangente da população nacional tenha rendimentos tão insignificantes no contexto da Europa ocidental.

    1000€ ou 1500€ não dão para nada em nenhum país da Europa ocidental. Creio que isto ilustra o estado da economia real portuguesa.

    Parece-me que isto, o baixo rendimento, é que é o verdadeiro cerne da questão em Portugal que afecta o acesso a habitação, entre outras coisas.


    O ideal seria o salario minimo nacional subir já para os 1000 €.

    Seria uma maneira de acabar com todas as empresas sanguessugas que só sobrevivem de salarios baixos.

    É claro que um governo que escancarou as portas à imigração assim que o valor de mercado de alguns trabalhadores ultrapassou o salario minimo nacional e os empresarios deixaram de conseguir contratar trabalhadores por esse valor, jamais iria fazer uma coisa dessas.
  5.  # 645

    Colocado por: ferreiraj125

    O ideal seria o salario minimo nacional subir já para os 1000 €.

    Seria uma maneira de acabar com todas as empresas sanguessugas que só sobrevivem de salarios baixos.

    É claro que um governo que escancarou as portas à imigração assim que o valor de mercado de alguns trabalhadores ultrapassou o salario minimo nacional e os empresarios deixaram de conseguir contratar trabalhadores por esse valor, jamais iria fazer uma coisa dessas.


    Penso que uma economia em que se está sempre centrado e dependente do salário mínimo não é saudável.

    Portanto isso não é solução.
    Concordam com este comentário: AMVP
  6.  # 646

    Sim a 10 anos era a mesma coisa ganhar abaixo dos 1000€ mas a 10 anos o custo de vida era muito mais barato convém dizer tudo
    • AMG1
    • 31 julho 2023

     # 647

    Colocado por: Carvai
    Já existiu um projeto de umas torres em Alcântara ao lado da ponte, mas acho que foi embargado. Devia colidir com o "monumento" a Salazar que atravessa o rio.


    Até o projecto para os terrenos da Lisnave, que previa a construção de quase 700.000m2 a 10 minutos de barco do Terreiro do Paço, anda parado há anos sabe-se lá por onde.
    A burocracia tem razões que a nossa razão desconhece...mas que alguém deve conhecer muito bem!
  7.  # 648

    Colocado por: AMG1A burocracia tem razões que a nossa razão desconhece...mas que alguém deve conhecer muito bem!

    Faltou o óleo para "lubrificar" os circuitos, como em Gaia p.ex.
  8.  # 649

    Colocado por: Sandra_cc

    Penso que uma economia em que se está sempre centrado e dependente do salário mínimo não é saudável.

    Portanto isso não é solução.


    Eu não disse que o SMN a 1000 € seria a solução.

    A ideia seria castrar aquilo que claramente não é a solução: termos empresas que só sobrevivem às custas de salarios baixos.
  9.  # 650

    O problema é que á 30 anos o meu pai por exemplo comprou o terreno para a casa numa aldeia de Famalicão por 5 mil euros actual com 1000 metros2
    O custo de vida agora aumentou muito mas as família mono parentais tmb, juntando a esperança média de vida sempre a subir
    • AMVP
    • 31 julho 2023

     # 651

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Deita abaixo 20 fogos, constrói 200 ou 300.
    Veja o centro de Matosinhos.

    Credo!
    • AMVP
    • 31 julho 2023

     # 652

    Colocado por: AMG1

    Até o projecto para os terrenos da Lisnave, que previa a construção de quase 700.000m2 a 10 minutos de barco do Terreiro do Paço, anda parado há anos sabe-se lá por onde.
    A burocracia tem razões que a nossa razão desconhece...mas que alguém deve conhecer muito bem!

    Mas esse projeto não era para tuga assalariado, tanto quanto sei
    • AMVP
    • 31 julho 2023

     # 653

    Colocado por: ferreiraj125ideal seria o salario minimo nacional subir já para os 1000 €.

    Mas é esse o objetivo, próximo, até 2026
    • AMVP
    • 31 julho 2023

     # 654

    Colocado por: Carvai
    Já existiu um projeto de umas torres em Alcântara ao lado da ponte, mas acho que foi embargado. Devia colidir com o "monumento" a Salazar que atravessa o rio.

    Devia era tirar a vista a alguém
    • AMG1
    • 1 agosto 2023

     # 655

    Colocado por: AMVP
    Devia era tirar a vista a alguém


    Por acaso até implicavam um bocadinho com a minha vista para o rio. Mas não creio que tenha sido isso que os tenha impedido.
  10.  # 656

    Colocado por: AMVPCredo!


    Pq, não gosta de Matosinhos? Ou das novas torres que lá nasceram?
    • AMVP
    • 1 agosto 2023

     # 657

    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Pq, não gosta de Matosinhos? Ou das novas torres que lá nasceram?

    Pq não quero esse aumento de fogos, quanto ao edificado que refere não o conheço
  11.  # 658

    Colocado por: AMVPPq não quero esse aumento de fogos, quanto ao edificado que refere não o conheço


    Pois, daí eu ter comentado que é dificil de perceber a sua lógica... se não quer mais gente em Lisboa, tem que se parar de canalisar "tudo" para a metropole, investir para que a população se distribua por outras cidades como Leiria, Setubal, etc... e deixar os lisboetas em paz (e com menos trabalho).

    As pessoas vão para onde há trabalho, toda a vida foi assim. Se continuamos com a excessiva centralização na capital, mais minhotos, açorianos, alentejanos, e estrangeiros tenderão a procurar oportunidades na capital em vez de outros sitios. Se não dá abrigo a essa gente por não disponibilizar mais fogos, as habitações existentes verificarão um aumento do seu valor patrimonial, as rendas sobem, e por aí fora... Não percebo qual é a dúvida.

    E por vezes nem é de altura que se trata, mas de densidade. Creio alguma vez ter lido que você achava piada a Barcelona. Veja lá qual é a densidade populacional do centro, e sem arranha-ceus. É uniforme em altura, mas extremamente densa, permite que milhares de pessoas coabitem num espaço pequeno, mas bem estruturado e organizado, onde tudo é extraordinariamente próximo e rápido. E o que isso traz a nivel de serviços ou diversidade cultural. Porém, há também quem não suporte viver numa cidade assim por faltar-lhe a horta e umas galinhas no logradouro atrás de casa...

    E o que é válido para edificios, blocos de apartamentos, etc... também o é para os nossos loteamentos de casas em banda ou isoladas. Em muitos países, alguém que tenha um lote de 600m² numa cidade é praticamente rico... pois o lote normalzito anda nos 100-200m² a custar 50-100k€... tal é o valor dos terrenos... e onde vê 1 ou 2m entre as laterais de duas casas isoladas... quando em Portugal anda nos 6-10m segundo a lei.
  12.  # 659

    Colocado por: AMVPquanto ao edificado que refere não o conheço


    Basicamente substituiram fábricas abandonadas por torres habitacionais ou espaços públicos. Lá está, mais gente, menos terra ocupada com edificios. Mais gente a encher cafés, a procurar serviços, maior dinamismo comercial, social, cultural, etc... uma cidade mais viva! Não trocava Matosinhos por nenhum concelho da AML por exemplo (mas também confesso que sou um pouco ignorante quanto às valencias da AML).

    Sinceramente, não vejo qual é o mal que vê em construir em altura. Parece que simplesmente não quer mais gente a partilhar consigo o metro ou o centro de saúde e isso é outra conversa.
  13.  # 660

    Colocado por: spvaleO problema é que á 30 anos


    Ainda há dias ouvi num podcast (imobiliário do jornal expresso), alguém comentar que nesta última década apenas se construiu 1/6 (ou 1/5)... dos fogos construídos na década anterior.
 
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