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  1. Colocado por: TelhadoUm dos grandes problemas de quem mais reclama é que querem o dito trabalho das 8h às 17h de segunda a sexta e um bom salário ao fim dos mês
    Eu acho que uma pessoa deve trabalhar esforçar-se para conseguir aquilo que quer. Ainda hoje andei o dia todo a aplicar betonilha para conseguir ter as coisas feitas a um preço que não desiquilibe as finanças.

    Dito isto, não posso concordar quando refere o trabalho das 8-17h como se fosse algo típico de um lorde. É pa são 40h semana, tem de dar para as despesas essenciais.

    A filha de uma amiga minha, depois da licenciaturam andou por cá 2 anos, no tal trabalho 8-17h e não saía da cepa torta. Não tinha sequer hipotese de ir morar com o namorado.

    Emigraram para a holanda. Lá estão a trabalhar os dois em part-time (4-5h diárias), e têm uma qualidade de vida que cá nunca conseguiram ter.
    Ora bem, o que devíamos desejar é que Portugal fosse mais como a Holanda, em que até um part-time permite pagar as despesas essenciais e não um país onde uma pessoa mesmo trabalhando 8h por dia não consegue o básico.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  2. Colocado por: Reduto25e uma pessoa nao pode gozar a vida nao pode querer viajar conhecer outros paises ? se precisar de um cirurgia de , implantes de um bom seguro de saude como e? mas vivemos presos nisto no tipo de vida de mais ou menos ?

    Claro que pode, desde que tenha rendimentos para tal, é o que é... Uns não tem comida, outros não tem casa, mas eu tenho de fazer férias no exterior... O problema está ai. E à medida que países mais pobres nos vão passando, casa vez menos vamos usufruir desses extras.
  3. Colocado por: HAL_9000Eu acho que uma pessoa deve trabalhar esforçar-se para conseguir aquilo que quer. Ainda hoje andei o dia todo a aplicar betonilha para conseguir ter as coisas feitas a um preço que não desiquilibe as finanças.

    Dito isto, não posso concordar quando refere o trabalho das 8-17h como se fosse algo típico de um lorde. É pa são 40h semana, tem de dar para as despesas essenciais.

    A filha de uma amiga minha, depois da licenciaturam andou por cá 2 anos, no tal trabalho 8-17h e não saía da cepa torta. Não tinha sequer hipotese de ir morar com o namorado.

    Emigraram para a holanda. Lá estão a trabalhar os dois em part-time (4-5h diárias), e têm uma qualidade de vida que cá nunca conseguiram ter.
    Ora bem, o que devíamos desejar é que Portugal fosse mais como a Holanda, em que até um part-time permite pagar as despesas essenciais e não um país onde uma pessoa mesmo trabalhando 8h por dia não consegue o básico.


    Lá está podem ter reclamado mas agiram e fora à procura de uma vida melhor.
    Não se pode ter tudo mas devemos fazer “tudo” para ter o que queremos.
  4. Colocado por: Reduto25Há pessoas que trabalham muitas horas e ganham uma miséria e não e por trabalharem mal
    Concordam com este comentário:lpetinga


    Sem dúvida.
    E se formos para países como Índia, China então nem se fala nem para comer ganham.
    Que isto podia ser muito melhor podia mas também a muito pior.
  5. Colocado por: NTORION
    Muita sorte mesmo, 2 braços e 2 pernas...há quem n tenha essa sorte.


    Pois, na altura era o que bastava para se ter um trabalho que permitisse viver.

    Hoje nem por isso.
  6. Colocado por: HAL_9000Eu acho que uma pessoa deve trabalhar esforçar-se para conseguir aquilo que quer. Ainda hoje andei o dia todo a aplicar betonilha para conseguir ter as coisas feitas a um preço que não desiquilibe as finanças.

    Dito isto, não posso concordar quando refere o trabalho das 8-17h como se fosse algo típico de um lorde. É pa são 40h semana, tem de dar para as despesas essenciais.

    A filha de uma amiga minha, depois da licenciaturam andou por cá 2 anos, no tal trabalho 8-17h e não saía da cepa torta. Não tinha sequer hipotese de ir morar com o namorado.

    Emigraram para a holanda. Lá estão a trabalhar os dois em part-time (4-5h diárias), e têm uma qualidade de vida que cá nunca conseguiram ter.
    Ora bem, o que devíamos desejar é que Portugal fosse mais como a Holanda, em que até um part-time permite pagar as despesas essenciais e não um país onde uma pessoa mesmo trabalhando 8h por dia não consegue o básico.
    Concordam com este comentário:ferreiraj125


    Sabes como é, Portugal é um balde de caranguejos.

    Ai de quem queira trabalhar "apenas" 40 horas por semana e conseguir ganhar o suficiente para ter algumas coisas basicas.
  7. Colocado por: ferreiraj125Pois, na altura era o que bastava para se ter um trabalho que permitisse viver.



    Colocado por: ferreiraj125de quem queira trabalhar "apenas" 40 horas por

    Não poucas vezes, só ao fds fazia 30h, ou mais.

    Mudando o contexto, no outro dia falava com alguém de uma empresa que estava a recrutar colaboradores... As 3 entrevistas que tinha marcado para a manhã, 2 faltaram sem qq aviso, um apareceu mas recusou trabalho ao fds... Conclusão dela, "não há gente para trabalhar". Eu aqui discordo, não há gente para trabalhar por certo ordenado, o mercado tem de facto mostrado uma resistência enorme à subida dos salários.
    Resta perceber se as empresas estão a ser gananciosas ou cautelosas.

    Por outro lado, com a subida do salário mínimo e a falta de trabalhadores no setor primário, estes salários começam a aproximar do setor secundário e terciário... O que não tem necessariamente de ser mau.
  8. Tenho lido os comentários, mas não tenho participado ativamente. As várias perspectivas sobre as gerações terão todas os seus pontos válidos, mas só posso falar do que conheço.
    Conheço jovens praticamente com idade para serem minhas filhas que antes de se apresentarem ao serviço às 8h já estiveram nos campos e a tratar dos animais e que quando saem do trabalho também o voltam a fazer. Além de o fazerem para consumo próprio, quando têm excedente também vendem. Conheço também vários jovens com mais que um emprego. Um desses casos foi de um professor, no ano passado colocado com um horário muito reduzido só da parte da tarde e que conciliava com um turno completo de 8h numa fábrica a entrar de madrugada e ainda fazia umas horas ao fim de semana numa loja, e nem por isso estava a viver desafogadamente.
    E conheço vários jovens nos trinta e quarentas, licenciados, com mestrados, pós- graduações, com empregos 'bons' mas que basicamente não têm horários e que têm que estar sempre disponíveis, trabalham 10 a 12 horas diárias para ganharem um salário líquido que não chega a 2x o SMN.
    Estamos numa fase em o esforço e o trabalho não são devidamente remunerados e no futuro isso terá graves consequências para o país. A classe média está efetivamente a desaparecer.
    Destes exemplos que conheço, os que avançaram para comprar ou fazer casa foi com a ajuda dos pais e, nos que avançaram com construção foi em terreno da família.
    Concordam com este comentário: NTORION, John Doe, HAL_9000, RUIOLI, macinblack
  9. Colocado por: NTORIONnão há gente para trabalhar por certo ordenado, o mercado tem de facto mostrado uma resistência enorme à subida dos salários.
    É isto.

    2 casos paradigmáticos:
    - Grande distribuição
    - Hotelaria

    Se os preços por cá já comparam com a média europeia, porque carga de água os salários nestas duas áreas estão tão longe da média?

    Colocado por: NTORIONestes salários começam a aproximar do setor secundário e terciário... O que não tem necessariamente de ser mau.
    Eu acho que é mau. Os preços tendem a corrigir em função do salário mínimo. Na prática o que acontece é que quem recebia o salário minimo mantem o poder de compra, e todos os outros acabam por perder. Isto aos pouco faz com que as pessoas deixem de apostar nas qualificações com tudo o que isso implica.
  10. Colocado por: HAL_9000Isto aos pouco faz com que as pessoas deixem de apostar nas qualificações com tudo o que isso implica.

    Mas no fundo é esse o ciclo, voltar a atrair pessoas para esse setor...
  11. Colocado por: HAL_9000qual é o paradoxo? Eu posso ter um estilo de vida frugal e mesmo assim querer que os meus filhos não estejam cingidos a viver dentro das 4 paredes do apartamento, que possam brincar na terra, tirar fruta das árvores, dar cambalhotas na relva, ou nem por isso?

    Prefiro não ir a mais nenhum festival de música e passar os fds no campo.

    Não estou a ver o que é tão difícil se perceber para o Miguel.


    O paradoxo de tanta lamúria para com o Estado, com o BCE, com os velhotes, etc...
    Quando a fasquia ou a qualidade de vida é algo de certo modo tão subjectivo... e no final você tem a vida que quer ter.

    Eu acho que você fez bem em ser frugal para conseguir os seus objectivos. Há quem prefira outras estratégias (investir em formação para ser melhor remunerado, emigrar, montar negócio)... creio que até já fez tudo isso. Parabéns. Mas convenhamos que a fasquia de ter duas casas, em que uma delas mede 3x o minimo legal não é uma fasquia assim tão baixa como diz... como que se fosse o direito à habitação de que fala a constituição.

    "Investiu/gastou" no que quis. Ninguém o obrigou a ir ao banco nem a fazer o que fez.

    Muito antes de qualquer outra coisa, temos que ver as responsabilidade que temos durante a vida, das decisões que tomamos, etc.

    Quanto aos filhos e as paredes... já reparou que se construir mais pequeno (ou dois pisos), mais terreno sobra para a relva, as arvores de fruto, a piscina insuflavel, correr atrás do cão, jogar à bola, etc...?
  12. Colocado por: HAL_9000A câmara deixa fazer isso? No meu caso nao deixaram...


    Claro que deixa. Basta você apresentar um desenho simplificado no inicio... e meter o desenho da casa completa uns anos mais tarde quando quiser acabar a obra...
  13. Colocado por: N Miguel OliveiraMuito antes de qualquer outra coisa, temos que ver as responsabilidade que temos durante a vida, das decisões que tomamos, etc.
    Por acaso já me viu a alijar alguma das minhas responsabilidades?
    Eu assumo as minhas responsabilidades sem problema, só não quero é que mas deixem assumir sem me por a mão ao bolso. Nós estamos inserido numa União Europeia, o mais normal que a bitola de referência seja a média dessa mesma união.

    O facto de eu ter responsabilidades nao invalida que tenha opiniões acerca do modo como o país está a ser gerido, ou sobre a política de juros do BCE. Aliás, o facto de conseguirmos reconhecer o que está mal é um passo essencial para que as coisa melhorem.

    Precisamente por sermos um país de apáticos e por o povo só pensar em futebol é eu não saímos da cepa torta.

    Tenho alguma dificuldade em perceber a vossa definição de lamúria. Nos debates sobre o estado da nação, suponho que há sempre uma parte que se está a lamuriar então.


    O Miguel sugere sempre a emigração como forma se solucionar a nossa falta de poder de compra. Eu sei perfeitamente que a emigração é um caminho. Mas o que se debate por Aquino maioria das vezes é o estado do país, e acho que é isso que nao percebe na minha argumentação: idealmente a emigração deveria ser uma opção ( para aprender e evoluir) e não uma necessidade
    Concordam com este comentário: matavelhos
  14. Colocado por: N Miguel OliveiraBasta você apresentar um desenho simplificado no inicio...
    Já percebi como devia ter feito. Nao pensei nessa possibilidade.
    Não dá para "ir fazendo" que era a minha ideia (foi assim que o meu pai fez por exemplo), mas dava para fazer em diferentes fazes.
  15. Colocado por: NTORION
    Mas no fundo é esse o ciclo, voltar a atrair pessoas para esse setor...
    com os salários actuais esse sector só está a conseguir atrair pessoas que vêm de paises ainda mais miseráveis que o nosso.

    Os Nacionais, para andar a carregar baldes de massa ou para servir bicas, preferem fazê-lo na Europa onde se ganha mais.

    Se uma das principais razões da nossa baixa produtividade é a baixa qualificação dos nossos profissionais, não me parece que o caminho seja este ciclo. O Caminho tem de passar por pelo menos alinhar o aumento dos salários com o aumento de produtividade.
  16. Colocado por: HAL_9000Já percebi como devia ter feito. Nao pensei nessa possibilidade.
    Não dá para "ir fazendo" que era a minha ideia (foi assim que o meu pai fez por exemplo), mas dava para fazer em diferentes fazes.
    Eu ainda me vou informar sobre o que se pode fazer ao certo, não sei se dará para reduzir em telas finais ou assim, porque ja tenho muitas coisas no projeto que foi para a câmara que não vou fazer de certeza.
  17. Colocado por: DR1982porque ja tenho muitas coisas no projeto que foi para a câmara que não vou fazer de certeza.
    pois isso foi o que a Câmara me disse que não podia fazer- ter coisas no projeto e não as executar.

    Informalmente sei que há pessoas que por dentro não fazem tudo não mexendo na fachada obviamente) na confiança que não vai haver inspeção, É preciso é que os técnicos assinem os pareceres...o que não me parece fácil.
    • AMVP
    • 6 outubro 2023
    Colocado por: matavelhosEu não discordo que temos que dar o nosso melhor, mas é frustrante ver pessoas a deitarem as culpas nas novas gerações, sem terem qualquer noção do contexto sócio económico atual.

    E qual é o contexto que afeta tão diferentemente as novas gerações?
    • AMVP
    • 6 outubro 2023
    Colocado por: HAL_9000uma das principais razões da nossa baixa produtividade é a baixa qualificação dos nossos profissionais, não me parece que o caminho seja este ciclo.

    Para mim, essa é ima frase feita. As qualificações aumentam e a riqueza produtiva do pais diminui.
 
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