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  1. Colocado por: Quilleute

    Também ao ouvir , até arregalei os olhos… mas já não tenho idade para histórias de encantar
    A qualidade do PNS está bem plasmada naquela entrevista com a jornalista da SiC, Nelma, que já virou meme. Se o gajo continua assim, arrisco-me a dizer que qualquer adversário minimamente competente o trucida em debate,

    A sorte dele é que:
    - O Montenegro tb n é muito melhor.
    - A grande maioria dos votantes vota sem ter visto qualquer debate, ou lido qualquer programa. E tal como disseram no último eixo do mal, ao PS basta os “eleitores rato Mickey” e mais um pouquinho para ganhar as eleições.
    Concordam com este comentário: Quilleute
    • eu
    • 8 janeiro 2024
    Colocado por: HAL_9000- O Montenegro tb n é muito melhor.


    O Montenegro é embaraçosamente mau. É um vazio de ideias e mau comunicador.

    Alguém sabe quais são as ideias dele para o País?
  2. Colocado por: euAlguém sabe quais são as ideias dele para o País?
    Eu pelo menos ainda não apanhei uma. Tem-se limitado a prometer tudo a todos, um bocado como o PNS.

    Mas nenhum dos dois até ver disse como vão pagar isso. Pormenores.
  3. Colocado por: Quilleute


    Sabe , aqui o pequeno empresário está graças a Deus bem de vida , mas o pequeno empresário nunca vai esquecer o papel que o “estado social “ teve para a minha vida ser o que é hoje.

    Hoje vivo bem , mas ainda me lembro de ter 2 pais a entrar de manhã e chegar a casa ao final do dia do trabalho e mesmo assim e a minha mãe a chorar por não haver nada no frigorífico… Ainda me lembro das caixas do Banco alimentar ( com as famosas bolacha Maria e leite em pó) que me mataram a fome.
    E certamente não ignoro o papel da escola pública e do SNS.

    De facto está tudo dito … o facto de ser agora pequeno empresário não me faz esquecer o quão pobre já fui …
    Posso já não ser pobre , mas também não sou mal agradecido.


    Tem de agradecer ao dinheiro do resto dos cidadãos e não ao António Costa.
  4. Colocado por: Tijolode20Solidariedade institucionalizada chama-se impostos.


    Não só. A solidariedade tem também como base monetária principalmente descontos e taxas. E acima de tudo a ideia de quem tem mais, mais dá.
  5. Colocado por: eu

    Diminuição da dívida nominal? Nenhum governo conseguiu fazer isso, nem os do PSD.



    Reduzir a dívida em percentagem de PIB já é bem bom, poucos governos o conseguiram fazer. Mas é preciso alguma honestidade intelectual para admitir isso.


    OK, a divida diminuiu por subida do PIB, mas que medidas fez a geringonça para a subida do PIB?

    Apanhámos a bonança após uma crise... A nivel estrutural não vejo razões para acreditar que na proxima crise não voltemos à situação pós Socrates.
  6. Colocado por: AMG1Para quem tenha paciência, aqui vai uma boa entrevista com um dos tipos mais lúcidos que passou pelos governos do Costa.

    https://expresso.pt/podcasts/money-money-money/2024-01-05-Episodio-ao-vivo-com-Pedro-Siza-Vieira-Nao-e-possivel-pagar-salarios-europeus-quando-as-empresas-cobram-precos-de-terceiro-mundo-9110d68f


    Esses preços de terceiro mundo estão nesta sala connosco?

    Além disso, não têm as nossas empresas acesso ao mercado europeu e global?
  7. Colocado por: AMG1

    Ja viu. Tanto dinheiro gasto em massificar o ensino nestes 50 anos e afinal bastava deixar passar o tempo e tudo acontecia, como por milagre!

    Palavras para quê?


    O ponto principal é que ficou desmentida a tua tentativa de dar a entender que só nos ultimos 50 anos é que houve alfabetização da população. Até volto a meter o grafico:



    Colocado por: AMG1
    Se for lá ver o que vai envontrar e que em 1974 quase 26% da população adulta era analfabeta e entre as mulheres eram mais de 30%.
    Mas tem razão não era mesmo nenhuma fatalidade que isso fosse assim, até porque os serviços criados pela democracia, nomeadamente o incremento da escola publica resolveu esse problema. Mesmo assim, no último censo ainda havia 3% da população adulta que não sabia ler nem escrever.


    E sim, a passagem do tempo é um ponto importante porque mesmo que todas as crianças comecem a ir à escola demora decadas até deixar de haver gerações que não foram alfabetizadas.

    Por exemplo, a minha avó morreu, analfabeta, com quase 100 anos, e viveu quase metade da sua vida na democracia.

    A democracia não a ensinou a ler, mas agora, lá morreu, e lá a democracia ganhou menos um analfabeto.
  8. Colocado por: taunus

    Tem de agradecer ao dinheiro do resto dos cidadãos e não ao António Costa.


    Queres ver que foi o António Costa que criou os serviços públicos, o SNS , as ISS , a escola pública … ó homem vá curar os seus males …😂
    A raiva e o inconformismo tá de tal forma grave que já não vêem mais nada a frente a não ser o Costa .
  9. Colocado por: AMG1

    Quem é que disse que eles viviam a conta da outra metade?

    Se vivem a conta de alguém é porque (para si) o que fazem não tem qualquer valor, ou estarei enganado?


    Estás a querer interpretar da forma menos produtiva possivel só para implicar em vez de te focares no meu ponto.

    O ponto é: tens metade da população cujos rendimentos provêm do orçamento de estado, e que são decididos pelos politicos, criando um incentivo para que essa porção da população vote nos politicos que prometem o aumento desses rendimentos, que são rendimentos retirados à restante população através de impostos.
    Concordam com este comentário: Dias12
  10. Colocado por: J.Fernandes
    Não sei se o SNS tal como existe foi uma mais valia ou se foi uma oportunidade perdida de dar um sistema de saúde muito melhor aos portugueses.

    Vendo como estão as coisas em Portugal e noutro país com um um sistema semelhante - o RU - inclino-me a pensar que um sistema de seguros privados de saúde como na Alemanha, Suiça ou Holanda teria sido uma opção muito mais vantajosa para todos.


    O problema do sistema suíço é que toda a gente paga o mesmo independentemente dos seus rendimentos.

    E não é barato: o mais barato custa à volta de 4000 € por ano e não cobre os primeiros 2000 € de despesas.

    Ou seja, pagas 4000 € por ano, e se tiveres 2000 € de despesas pagas tudo como se nem sequer tivesses seguro.

    Sempre que precisas de ir ao medico, a não ser que já tenhas feito 2000 € de despesas esse ano, vais pensar que essa ida ao medico vai sair-te totalmente do bolso, e não é nada barato.

    Sem falar de toda a burocracia inerente a tudo ser faturado. Em Portugal é um descanso: vais ao medico e não estás preocupado com o que está coberto ou se aqueles exames vão custar X ou Y. Deixas o medico decidir o que faz falta e não te preocupas com o possivel custo.

    Numa sociedade meritocratica quer-se a mutualização da sorte/azar. Ninguém deve ficar em desvantagem por ter o azar de ter problemas de saude.
    • AMG1
    • 8 janeiro 2024
    Colocado por: ferreiraj125

    Estás a querer interpretar da forma menos produtiva possivel só para implicar em vez de te focares no meu ponto.

    O ponto é: tens metade da população cujos rendimentos provêm do orçamento de estado, e que são decididos pelos politicos, criando um incentivo para que essa porção da população vote nos politicos que prometem o aumento desses rendimentos, que são rendimentos retirados à restante população através de impostos.
    Concordam com este comentário:Dias12


    E então são 50% da população dependente do OE (entre reformados, FP, militares, FS e beneficiarios de subsidios varios) não sei nem fui ver, mas assumo que sim, porque para o efeito é igual. O que propões para resolver esse "problema"?
    Retiras-lhe o direito de voto?
    E se o partido no poder resolver baixar o preço dos transportes públicos, isso não pode ser também um "problema"?
    Já reparaste que todos os utilizadores desses meios de transporte podem ser tentados a votar nesse partido.
    Parece ridículo e, na verdade, até é mesmo ridiculo, mas parece que para alguns faz sentido.
    • AMG1
    • 8 janeiro 2024
    Colocado
    A raiva e o inconformismo tá de tal forma grave que já não vêem mais nada a frente a não ser o Costa .


    Eu até suspeito que ele agradece essa permanente vontade de o tornarem relavante.
    Quem, a partir do campo politico adversário, o ataca de forma irreflectida, arrisca-se a dar argumentos que lhe reforcam o apoio no seio do seu próprio campo politico.
  11. Colocado por: AMG1Parece ridículo e, na verdade, até é mesmo ridiculo, mas parece que para alguns faz sentido.

    Ridículo é achar normal que num país com baixos rendimentos como Portugal, uma pequena parte da população da classe média e média alta pague a quase totalidade dos impostos, com taxas que apanham como milionários, salários que na europa mais desenvolvida pouco passam do salário mínimo local. Um salário bruto de pouco mais de 3000 € em Portugal, atinge uma taxa marginal que só pode ser comparada com a tributação de um salário anual de 6 dígitos em vários países do norte da europa.
    Em 2021, 6% dos agregados familiares pagavam mais de metade da receita anual de IRS e 44% não pagava nada.
    O que o Costa tem feito, usado e abusado, com a justificação da redistribuição, é espremer e extorquir o mais que pode uma pequena percentagem de população com pouca relevância eleitoral, para comprar votos de uma imensa maioria.
    Concordam com este comentário: gil.alves, ferreiraj125, Pickaxe, Nostradamus, Carvai, Caravelle
    • AMG1
    • 8 janeiro 2024
    Colocado por: ferreiraj125

    O ponto principal é que ficou desmentida a tua tentativa de dar a entender que só nos ultimos 50 anos é que houve alfabetização da população. Até volto a meter o gráfico.


    Era exctamente isso que eu pretendia demonstrar. Para ilustrar essa proposição até posso dar-te o meu próprio exemplo.
    Na escola onde fiz parte da primeira classe, há 61 anos, por cima da porta da entrada principal estava (aina lá está) escrito o seguinte: "Escola Conde Ferreira", sabes quem foi, quando viveu e porque ficou conhecido?
    Como vês eu só podia mesmo estar a dizer que "só nos ultimos 50 anos é que houve alfabetização da população".
    Depois o implicante sou eu.
  12. Colocado por: AMG1

    E então são 50% da população dependente do OE (entre reformados, FP, militares, FS e beneficiarios de subsidios varios) não sei nem fui ver, mas assumo que sim, porque para o efeito é igual. O que propões para resolver esse "problema"?
    Retiras-lhe o direito de voto?
    E se o partido no poder resolver baixar o preço dos transportes públicos, isso não pode ser também um "problema"?
    Já reparaste que todos os utilizadores desses meios de transporte podem ser tentados a votar nesse partido.
    Parece ridículo e, na verdade, até é mesmo ridiculo, mas parece que para alguns faz sentido.


    Se eu não tiver uma solução para o problema significa que não existe problema?

    Sim, também há outros problemas. Basicamente sempre que uma questão beneficia uma grande porção da população em detrimento de outra há o risco de haver politicos a capitalizar votos que beneficiam uma porção da população em detrimentro de outra.

    A solução passa por ter noção de que os politicos podem ter estas praticas e, quiçá, ser menos egoista, e pensar mais no beneficio da sociedade como um todo e menos no proprio umbigo.

    Nomeadamente, evitar a estruturação da sociedade de forma a levar à criação destas fações. Ou seja, neste caso especifico, haver menos gente a depender do estado.
  13. Colocado por: AMG1

    Era exctamente isso que eu pretendia demonstrar. Para ilustrar essa proposição até posso dar-te o meu próprio exemplo.
    Na escola onde fiz parte da primeira classe, há 61 anos, por cima da porta da entrada principal estava (aina lá está) escrito o seguinte: "Escola Conde Ferreira", sabes quem foi, quando viveu e porque ficou conhecido?
    Como vês eu só podia mesmo estar a dizer que "só nos ultimos 50 anos é que houve alfabetização da população".
    Depois o implicante sou eu.


    Desculpa, mas o teu discurso foi bastante especifico. Há 50 anos havia muitos analfabetos, e graças ao investimento "da democracia" no ensino houve uma diminuição.

    O que a realidade demonstra é que há 50 anos havia muitos, mas há 60 havia mais, há 70 ainda mais, há 100 ainda mais.

    A diminuição da percentagem de analfabetos tem sido bastante constante desde há 100 anos e não é uma novidade "da democracia".

    É, aliás, uma diminuição expectavel a partir do momento em que começas a escolarizar as crianças e as gerações mais antigas, que não tiveram escolarização, vão desaparecendo.

    E claramente essa escolarizaçao não começou apenas há 50 anos.
    • Squire
    • 9 janeiro 2024 editado
    Colocado por: AMG1

    E então são 50% da população dependente do OE (entre reformados, FP, militares, FS e beneficiarios de subsidios varios) não sei nem fui ver, mas assumo que sim, porque para o efeito é igual. O que propões para resolver esse "problema"?
    Retiras-lhe o direito de voto?
    E se o partido no poder resolver baixar o preço dos transportes públicos, isso não pode ser também um "problema"?
    Já reparaste que todos os utilizadores desses meios de transporte podem ser tentados a votar nesse partido.
    Parece ridículo e, na verdade, até é mesmo ridiculo, mas parece que para alguns faz sentido.


    Está a fazer uma equiparação entre o aumento de rendimento e a diminuição de despesa, o que não faz sentido. Não são equiparáveis porque apesar de aumentarem o rendimento disponível, no caso da diminuição da despesa, apenas se aplica a quem é utilizador. Ainda que sejam utilizadores assíduos, nunca terá a abrangência do aumento de rendimento que acontece por via de aumentos salariais na função pública, aumento de pensões, ou atribuição de subsídios. Não só é mais abrangente como os valores acrescidos são por norma superiores à diminuição da despesa (redução do preço dos passes ou tarifas ou diminuição de taxas).

    Isto para dizer que não é um mito a dependência de muita gente do OE. Aliás, tanto que em campanha eleitoral ou em anos de eleição, os partidos políticos historicamente aumentam as despesas do OE justamente para aqueles grupos, por forma a vencer as próximas eleições. Isto está mais que provado.
  14. Colocado por: ferreiraj125o mais barato custa à volta de 4000 € por ano e não cobre os primeiros 2000 € de despesas.
    não inteiramente verdade! (Vivi os últimos 10 anos por terras Helvéticas).
    O seguro base para uma franquia de 2000CHF custa mensalmente uns 270CHF.
    Valores dependem também de Cantão para Cantão mas andam nessa ordem.
    Eu pagava com coberturas extraordinárias (por viajar) cerca de 320CHF e 1000CHF de franquia.
    Posso dizer que não tenho razão de queixa alguma!!
    Precisei dos serviços 2 vezes paguei soube o que paguei e preferia de longe não pagar impostos tão altos cá e ter um seguro que funcionasse como lá.
    Aceito quem pense diferente mas só tive boas experiências por lá.
    Pagas, funciona bem. Não me queixo!
    Cá tiram-to uma batelada de impostos e depois tens de ir ao privado se não te sentes em condições de esperar 12+ horas numa urgência…
  15. Colocado por: ferreiraj125Em Portugal é um descanso: vais ao medico e não estás preocupado com o que está coberto ou se aqueles exames vão custar X ou Y. Deixas o medico decidir o que faz falta e não te preocupas com o possivel custo.

    Isso é em Portugal?! O mesmo Portugal em que se esperam meses e anos por consultas e em que 3,5 milhões de pessoas têm de pagar saúde privada e pública, para resolver os seus problemas?!
 
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