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  1. Colocado por: AMG1A nossa prioridade, do ponto de vista financeiro, deve ser a redução da divida, sem isso não resolvemos nem o presente nem retiramos o fardo sobre o futuro.


    Precisamente o que tentou fazer o PPC. E o que explicava o Rui Rio.
    Diminuir a dívida, gastar menos do que se ganha, etc etc... parece do mais básico elementar bom senso, não é?
    Porque é o PS não pode simplesmente dizer isso aos portugueses? Porque precisa sempre de parecer que faz mais do que se realmente pode? Que é mais generoso... e que faz melhor as contas... para depois andar com cativações e fazer maquilhagem à tabela excel. Assim é fácil. Ao povo diz que faz (mas depois não faz) e à Europa lá a vai embalando também.
  2. Colocado por: HAL_9000Mas aquele discurso de apertar o cinto ao extremo, de ir além da troica levou a que muitas empresas tivessem todas as condições para explorar os trabalhadores


    Pois, nunca saberemos se não foi essa exploração da classe trabalhadora que permitiu manter as empresas à tona, nos cuidados intensivos, mas que lá foram mantendo os postos de trabalho embora precários. Convém não esquecer a taxa de desemprego dessa altura.
    Entretanto, será que a precariadade inverteu-se alguma coisa com o PS e geringonça? Se calhar sim, mas veio a questão da inflação, da habitação, sem abrigo, etc... e não sei se a precariadade agora não será até maior que naquela altura. Em que tinhamos a troica a fazer de VAR em tudo que era politica...
  3. Colocado por: AMG1Curiosa definição, sobretudo quando acabamos de ter um governo que caiu porque o PM é suspeito de "tirar as pedras do caminho" duma empresa.


    Será que foi por isso que caiu?
    Eu cada vez mais me vou convencendo que isto mais não foi que um pretexto para o Costa sair já... Não tarda ninguém se lembra (como o PNS e a TAP)... e o Costa ainda será visto como um martir, vitima dum sistema que poderia perfeitamente ter corrigido (tal como se propos o Rui Rio a fazer ou ajudar a fazer).
    Concordam com este comentário: HAL_9000
  4. Colocado por: QuilleuteA resposta é simples , se ele ganhar ( não acredito … mas ) e precisar deles para maioria parlamentar … duvido que cumpra tal disparate e abdique de uma governação á direita .
    Isto já nem é cantiga do PS… é pura lógica política e matemática..
    Daqui a uns meses veremos …


    Vê-se bem a matemática do BE e do PCP depois de ter participado num governo. Nem tudo é a somar.
  5. Colocado por: N Miguel Oliveira

    Vê-se bem a matemática do BE e do PCP depois de ter participado num governo. Nem tudo é a somar.


    Vejo … não disse que era melhor … mas pelo mesmos não os vejo a negar que se for preciso coligam-se.
    Aqui a questão não é a coligação… nem me importaria se houvesse uma coligação á direita desde que não fosse dada a hipótese de governar ao chega .

    Aqui o que me chateia mais é o Montenegro que não é capaz de assumir a dura realidade ( ou precisa de voltar a contar pelos dedos ) e dizer de uma vez por todas que se precisar terá de entrar em acordo com o chega .

    Perdia votos ? Sim , mas ao menos era honesto .
    Aqui a mentira óbvia, e a negação vai-lhes custar ainda mais.
    Daí eu estar sempre a dizer … o problema neste momento é não haver uma direita em Portugal , não há oposição decente , não há liderança desde Rui Rio.
    • AMG1
    • 7 janeiro 2024
    Colocado por: Quilleute

    Perdia votos ? Sim , mas ao menos era honesto .
    Aqui a mentira óbvia, e a negação vai-lhes custar ainda mais.
    Daí eu estar sempre a dizer … o problema neste momento é não haver uma direita em Portugal , não há oposição decente , não há liderança desde Rui Rio.


    Perdia votos?
    Eu não tenho nada essa ideia. O PS depois da geringonça ganhou votos enquanto o PCP e o BE perderam.
    O que os leva a pensar que uma eventual "aliança" com o CHEGA seria prejudicial para o PSD?
    Se acabasse bem, deixava de haver razão para votar no CHEGA, porque a responsabilidade primeira da governação seria sempre atribuida ao PSD. Se acabasse mal, podiam fazer o mesmo que o Costa e vitimizarem-se colocando a culpa do fracasso no parceiro.
    Eu acho que, no PSD, o PPC é quem tem a posição mais inteligente sobre o CHEGA. Nao abre o jogo sobre eventuais alianças e deixa que o eleitorado vá pensando o que quiser, mas vai sempre sinalizando qur o CHEGA é um partido legal como qualquer outro, o que permite a interpretação que se quiser ter. Quando chegar a altura e se houver necessidade disso logo toma a decisão.
    Porque razão tem o lider do PSD de tomar uma decisão sobre um hipotetico cenário que ninguem sabe se vai ocorrer. O CHEGA só é um tema na agenda do PS, porque o PSD lhe dá corda. Era mais simpatico para o PSD, que o PS deixasse cair este assunto, mas porque havia de o fazer se isso gera incómodo ao adversario?
    Vejam lá se o Rui Riu teve algum problema em aceitar o acordo do Açores. Acabou como se viu, mas alguem consegue antecipar que isso vai ser mau para o PSD nos Açores?
    Concordam com este comentário: Dias12
    • Zarb
    • 7 janeiro 2024
    Colocado por: eu
    Mas o que interessa é em percentagem do PIB.

    Nesse aspeto, dou valor a este governo.


    Ó PIB com PRR?
    O PIB com inflação dois anos nos 5% médio?
    E sem esses extras?
    Qual é então a percentagem do PIB quanto à dívida pública?
    E agora adita aí a dívida pública desorçamentada (municípios, SEE e centenas de institutos, autoridades nacionais e unidades de missão com autonomia orçamental)?
    E agora ainda te parece que a dívida em termos absolutos ter vindo constantemente a subir (acima da taxa de inflação) ainda é de louvar?

    Temos de ouvir a comunicação social... Mas sobretudo, de a entender... 😁
  6. seja qual for a politica dos pib, mais ou menos imposto, para mim o verdadeiro problema que depois abarca tudo, é a crescente evolução de falta de valores, amor proprio como pais, como cidadãos, caminhamos a passos largos para mais um paiseco com economia de mercado com pretensos valores humanísticos em que cada um se tenta é safar.
    restaria uma forte aposta na cultura ( generalizada e não de/para elites) para nos podermos afirmar ter uma identidade própria e com isso muito valor acrescentado que se traduziria em efetiva prosperidade económica.
    hoje em dia a casa do português parece ser em todo o lado menos em Portugal que só serve para vir passar umas férias de quando em quando ou finalmente construir o "castelo" proprio por vezes ainda bem azeitado.
    • AMG1
    • 7 janeiro 2024
    Colocado por: N Miguel Oliveira

    Será que foi por isso que caiu?
    Eu cada vez mais me vou convencendo que isto mais não foi que um pretexto para o Costa sair já... Não tarda ninguém se lembra (como o PNS e a TAP)... e o Costa ainda será visto como um martir, vitima dum sistema que poderia perfeitamente ter corrigido (tal como se propos o Rui Rio a fazer ou ajudar a fazer).


    Pois isso é o que nunca saberemos e consequentemente podemos especular como entendermos.
    A minha opinião é e exactamente a inversa. Do ponto de vista dos interesses do Costa e do PS, que razão haveria para ele sair agora e desta forma?
    Podemos assumir que a governação estava de tal forma caótica e sem rumo (a teoria do pântano), que ele não tinha outra saída. Só que isto nao combina com o facto do PS, apesar de tudo isto e de ter agora um lider bem mais "complicado", continuar a ter um bom score eleitoral, pelo que dizem algumas sondagens até pode vir a ganhar as eleições, o que seria absolutamente absurdo, mas veremos.
    Do meu ponto de vista, o Costa tinha muito mais interesse em sair em 2025, para uma boa cadeirinha europeia e deixar que nessa altura o Marcelo convocasse eleições, o que ele já tinha garantido que faria.
    Para mim, o MP furou mesmo os planos do Costa, mas obviamente que também não passa de mera especulação sem qualquer base, que não seja a minha leitura dos acontecimentos.
  7. AMG1

    não concordo nada com a sua visão, o Costa aproveitou de forma magistral uma oportunidade e no tempo otimo para ele, que já não estava a fazer e a dar nada como PM e assim fica com tempo para se preparar para o grande objetivo. Havia maioria mas sem rumo que mais não fosse segurar as pontas do barco.( e os lugares):)
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
    • AMG1
    • 7 janeiro 2024
    Colocado por: Zarb

    Ó PIB com PRR?
    O PIB com inflação dois anos nos 5% médio?
    E sem esses extras?
    Qual é então a percentagem do PIB quanto à dívida pública?
    E agora adita aí a dívida pública desorçamentada (municípios, SEE e centenas de institutos, autoridades nacionais e unidades de missão com autonomia orçamental)?
    E agora ainda te parece que a dívida em termos absolutos ter vindo constantemente a subir (acima da taxa de inflação) ainda é de louvar?

    Temos de ouvir a comunicação social... Mas sobretudo, de a entender... 😁


    Eu não me quero meter nesta discussão sobre se a divida publica cresceu ou não, porque objectivamente isso corresponde mais ou menos a discutir o sexo dos anjos. Mas fiquei surpreendido com essa sua definao do perímetro orçamental do estado e com a formula de cálculo do PIB então...
    Espero que não interprete isto como a opinião de que Portugal cresceu economicamente o que devia ou que reduziu a divida o que podia, mas convém ter alguma objectividade na discussão destas coisas, senão são só opinião sem qualquer base factual.
    Para quem não tem ideia do que é contabilizado como divida pública, aqui vai aí baixo o link para um documento do BdP a explicar. Claro que a divida dos municipios, dos governos regionais, ou até mesmo de qualquer organismo público ou até empresas publicas, que não actuem em condições de mercado estão dentro do perimetro da dívida publica.
    • AMG1
    • 7 janeiro 2024
    • AMG1
    • 7 janeiro 2024
    Colocado por: marco1AMG1

    não concordo nada com a sua visão, o Costa aproveitou de forma magistral uma oportunidade e no tempo otimo para ele, que já não estava a fazer e a dar nada como PM e assim fica com tempo para se preparar para o grande objetivo. Havia maioria mas sem rumo que mais não fosse segurar as pontas do barco.( e os lugares):)


    Lá está cada um especula como entende.
    Claro que o Marco já supõe duas coisas que eu não antecipo.
    1. Que o PS ganhe as eleições e que esteja a governar e em condições de propor o nome do Costa para o Conselho europeu durante o segundo semestre de 2024.
    2. Que o processo judicial, ainda que apenas na parte relativa ao Costa, esteja resolvido com o homem completamente ilibado durante o primeiro semestre de 2024.
    Para mim são muitos "ses", para o Costa embarcar nisso.
    Claro que pode haver outro caminho, mas ainda com mais incógnitas. O Costa vai para o Parlamento europeu e os partidos do grupo parlamentar do PS no PE reforçam de tal forma o seu peso relativo que ficam com acesso a mais lugares...mas quais são as possibilidades reais disto acontecer no actual contexto europeu?
  8. O Sócrates 2.0 nem sempre aldraba. Agora disse uma verdade, mas esqueceu-se de um pormaior : o período foi da exclusiva responsabilidade dele e seus comparsas.
    Quando da publicação da Lei Cristas o mercado de arrendamento recuperou alguma confiança no negócio de arrendamento : maiores garantias de recebimentos e fim das ocupações "legais".
    Depois mesmo sem mudar a lei voltaram as proteções aos vigaristas e os ataques aos senhorios.
    Conjugadas com os AL e procura dos estrangeiros deu o que deu e o Governo apenas aumentou o volume das ameaças sem produzir uma única medida para alterar a situação. Quanto mais alto berravam menos casa havia e mais aumentos nas poucas disponíveis.

    https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/pedro-nuno-santos-valor-mediano-dos-novos-contratos-de-arrendamento-subiu-mais-de-60-desde-2017?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
  9. Colocado por: euMas o que interessa é em percentagem do PIB.

    Isso é verdade se houver crescimento económico por pouco que seja.
    Logo que haja uma recessão, ie, PIB a diminuir e stock da dívida nos valores mais altos de sempre, o rácio dívida/PIB aumenta em pouco tempo para 120% ou 130% e toca a chamar a troika de novo.
  10. Colocado por: CarvaiO Sócrates 2.0

    Esse epíteto é demasiado elogioso para alguém que, em conjunto com o Galamba, fazia parte da matilha de moços de recados do Sócrates. Provavelmente, entre as tarefas que lhe eram assobiadas pelo dono, estaria o transporte de quando em vez de uns envelopes com "fotocópias".
    • AMG1
    • 7 janeiro 2024
    • eu
    • 7 janeiro 2024 editado
    Colocado por: AMG1O facto de termos serviços a funcionar mal e a precisarem de uma valente reforma, isso não é motivo para perdermos a noção da realidade.
    Nos ultimos 50 anos esses serviços não só se transformaram, como foram praticamente construidos quase do zero. Tem alguma ideia do que era a educação publica ou a saude ha 50 anos e o que são hoje?


    Claro que o sistema de saúde e educação melhoraram imenso nos últimos 50 anos. Tal como aconteceu em praticamente qualquer País do mundo. É óbvio; não é isso que está em causa.

    A questão que coloquei é que nem há 50 anos nem agora, o sistema de saúde e educação se aproximaram daquilo que deveriam ser (na respetiva época). Em 2023, não é aceitável ter um SNS com urgências fechadas, idosos à espera 12 horas para serem atendidos, cirurgias com anos de atraso, milhares de alunos sem professores, etc.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
    • eu
    • 7 janeiro 2024
    Colocado por: J.FernandesIsso é verdade se houver crescimento económico por pouco que seja.
    Logo que haja uma recessão, ie, PIB a diminuir e stock da dívida nos valores mais altos de sempre, o rácio dívida/PIB aumenta em pouco tempo para 120% ou 130% e toca a chamar a troika de novo.


    Se, porém, contudo, blá, blá, blá... Quando os números não nos agradam, há sempre uma justificação.

    Eu também não gosto nada deste governo, mas os números são o que são, e ainda bem que o governo conseguiu este resultado.
  11. Colocado por: euColocado por: AMG1O facto de termos serviços a funcionar mal e a precisarem de uma valente reforma, isso não é motivo para perdermos a noção da realidade.
    Nos ultimos 50 anos esses serviços não só se transformaram, como foram praticamente construidos quase do zero. Tem alguma ideia do que era a educação publica ou a saude ha 50 anos e o que são hoje?

    Mito e mentira. Dizem os socialistas que antes do 25 de Abril não havia saúde pública e que neste campo, como noutros, antes era o caos e depois de revolução é que apareceu tudo. Tudo propaganda e falsidades. Chegam até ao ponto de atribuírem a paternidade do SNS a um ministro socialista - Arnault - que esteve no governo 7 meses e assinou um decreto-lei.

    Como se os maiores hospitais do país, que ainda hoje o são (S. João e Stª Maria), não tivessem sido inaugurados no tempo de Salazar, como se o IPO de Lisboa não estivesse agora a comemorar 100 anos, como se o IPO do Porto não tivesse sido inaugurado por Marcelo Caetano, como se não tivesse sido criado o Programa Nacional de Vacinação em 1965, como se não existisse já uma rede de dispensários e centros de saúde e de combate à Tuberculose, etc., etc.
    Concordam com este comentário: Carvai, Dias12, Caravelle
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