Colocado por: Joao.stuffPeetman já recebeu algum contacto do IHRU? Tou exactamente na mesma posição que você (há espera do contacto deles, processo também enviado a 15/03).
Colocado por: fpcE com isto tudo já lá vão quatro meses sem receber renda nenhuma. Ainda bem que desisti desta marosca. O Estado é incapaz de resolver os problemas da habitação. Talvez a única forma de ajudar era constituir-se como fiador. O resto só atrapalha
Colocado por: peetman
É uma questão de fazer contas. Por uma imobiliária seria sempre uma renda e meia, logo a diferença fica em dois meses e meio. Num contrato de 5 anos não paga IRS neste programa. Se for pelo regime normal paga mais de 20%.
Acho que continua a compensar este programa.
Colocado por: Carvai
Agora a 5 anos paga 15%. Não precisa de imobiliária para nada, ao preço que vai alugar publica um anuncio no Idealista por 15€ e em 48 horas tem 300 respostas. E pode escolher quem vai ocupar a casa. A unica vantagem é a garantia de pagamento, mas com uma garantia bancária resolve isso.
Colocado por: Joao.stuffPeetman também assinei o contrato mas fiquei com uma dúvida, quando submeter o contrato nas finanças terá de fazer retenção na fonte?
Colocado por: MsopObrigada peetman pelos detalhes nas informações👏 Se possível poderia informar se o seu imóvel já foi pra concurso ou ainda será?
IHRU promove auditoria a problemas informáticos que levaram a anular sorteio de renda acessível
O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) vai promover “uma auditoria” às causas dos problemas informáticos, que levaram à anulação do sorteio que atribuiu 130 casas de renda acessível, após ter confirmado o resultado às famílias selecionadas.
O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) vai promover “uma auditoria” às causas dos problemas informáticos, que levaram à anulação do sorteio que atribuiu 130 casas de renda acessível, após ter confirmado o resultado às famílias selecionadas.
“O IHRU reitera o compromisso com a transparência e o rigor nos processos de atribuição de habitação e irá promover uma auditoria para identificar as causas dos problemas técnicos informáticos”, indicou à Lusa o instituto, assegurando que está “empenhado em garantir que o novo sorteio seja realizado de forma justa e em conformidade com os critérios estabelecidos”.
Em causa estão dois concursos, abertos no início de outubro, “para sorteio de 130 casas de renda acessível, no âmbito do Programa Arrendar para Subarrendar”, em 24 concelhos do país, abrangendo 22 alojamentos, na zona Norte, com rendas que variam entre 219 euros (T1) e 287 euros (T4), e 108 alojamentos, na região Sul, com rendas de 287 euros (T1 a T5).
As candidaturas podiam ser submetidas até 1 de novembro, através de plataforma digital “IHRU Arrenda”, decorrendo os sorteios das candidaturas admitidas a concurso em 5 de novembro. As famílias foram informadas por correio eletrónico das casas atribuídas e do valor da renda. “Apesar do IHRU reconhecer as expectativas criadas junto dos candidatos notificados do resultado do sorteio, viu-se obrigado, nos termos legais, a proceder à anulação dos sorteios e à revogação das notificações de resultados”, explicou fonte oficial do instituto.
Segundo a mesma fonte, “devido a problemas informáticos ocorridos durante os sorteios e após análise técnica detalhada”, foram identificadas “desconformidades” relacionadas com candidaturas “admitidas que não foram sorteadas”, “sorteadas em duplicado” ou “sorteadas que não constavam da lista de candidaturas admitidas para o sorteio”.
“Para mitigar o impacto desta situação, foi implementado um mecanismo de contingência para notificar todos os candidatos admitidos a concurso e esclarecer quaisquer dúvidas relacionadas com este assunto”, acrescentou. No entanto, segundo noticiou esta terça-feira o Jornal de Notícias, concorrentes escolhidos e que viram o sorteio anulado estão descontentes e ameaçam recorrer a tribunal.
Uma concorrente selecionada, Sancha Vaz Pinto, citada pelo jornal, assumiu a “frustração” com a decisão do IHRU, que representou “implicações sérias” na sua vida, e admitiu recorrer a “medidas legais para garantir os direitos e exigir a manutenção dos resultados originais”.
“Lamentamos a situação ocorrida e informamos que será comunicada brevemente uma nova data para os sorteios, assim que os problemas técnicos forem resolvidos”, concluiu, por seu turno, a fonte oficial do IHRU.
As habitações a sortear situam-se em Albufeira (distrito de Faro), Almada, Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Odivelas, Oeiras, Sintra, Vila Franca de Xira, Seixal (Área Metropolitana de Lisboa), Gondomar, Matosinhos, Porto, Póvoa de Varzim, Santa Maria da Feira, Valongo, Vila Nova de Gaia (Área Metropolitana do Porto), Praia da Vitória (Açores), Caldas da Rainha (distrito de Leiria), Coimbra, Penacova (Coimbra), Ponte da Barca (Viana do Castelo) e Torres Vedras (Lisboa).
De acordo com o IHRU, podem concorrer pessoas ou agregados familiares que cumpram os critérios de elegibilidade definidos no programa e condições estabelecidas nos avisos dos concursos, e será dada “prioridade aos agregados com idade até aos 35 anos, famílias monoparentais ou famílias com quebras de rendimento superiores a 20% face aos rendimentos dos três meses precedentes, ou no mesmo período homólogo do ano anterior”.
Colocado por: MLopes_https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ihru-promove-auditoria-a-problemas-informaticos-que-levaram-a-anular-sorteio-de-renda-acessivel/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
Simplesmente ridículo.
Realizaram o concurso, atribuíram os imóveis, notificaram os selecionados, e agora vão anular tudo...
Além disso, o Estado já está a pagar rendas dos imóveis arrendados há vários meses.
Uma trapalhada digna de um filme de comédia...
Colocado por: MLopes_https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ihru-promove-auditoria-a-problemas-informaticos-que-levaram-a-anular-sorteio-de-renda-acessivel/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
Simplesmente ridículo.
Realizaram o concurso, atribuíram os imóveis, notificaram os selecionados, e agora vão anular tudo...
Além disso, o Estado já está a pagar rendas dos imóveis arrendados há vários meses.
Uma trapalhada digna de um filme de comédia...
Programa Arrendar para Subarrendar: Estado gasta 2,8 milhões de euros em rendas e 80% das casas permanecem vazias
O Programa Arrendar para Subarrendar (PAS), criado pelo governo de António Costa em 2023, enfrenta graves problemas de execução. Segundo dados fornecidos pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), existem atualmente 290 imóveis integrados no programa, mas apenas 62 estão ocupados. Apesar de terem sido pagos 2,8 milhões de euros em rendas durante 2024, a maioria das habitações permanece vazia, denuncia o Diário de Notícias (DN). O programa está agora suspenso para avaliação, deixando tanto os senhorios como os candidatos a habitação num estado de incerteza.
Filipe Ribeiro, proprietário de um T1 na Avenida Afonso III, em Lisboa, arrendado ao IHRU desde fevereiro de 2024, expressa frustração com a situação. “É muito frustrante, uma desilusão. Não via isto como exclusivamente um negócio, achei que estava a contribuir para uma solução. Claro que estou a pagar outra casa, onde vivo com a minha família, e faz-me falta o dinheiro, mas saber que ao fim de um ano o apartamento está ali vazio, com tanta gente a precisar de um sítio onde morar, é muito mau. E pensas: é assim que gastam o dinheiro dos contribuintes?”, lamenta. O caso de Filipe não é isolado: cerca de 80% das casas arrendadas pelo IHRU através do PAS continuam sem inquilinos.
A ausência de ocupação dos imóveis não se deve à falta de candidatos. De acordo com o IHRU, foram registadas 2732 inscrições nos seis concursos realizados até novembro de 2024, quase dez vezes mais do que o número de habitações disponíveis. No entanto, apenas 2,3% dos inscritos conseguiram uma casa. O programa tem sido marcado por vários problemas administrativos, incluindo a anulação de dois sorteios, em outubro de 2024, devido a uma “anomalia informática” que afetou a seriação dos candidatos. O próprio presidente do IHRU, Benjamim Pereira, admitiu ao Jornal de Notícias não ter explicação para o erro, garantindo que uma auditoria interna está em curso.
Outro problema reside na rigidez das regras do programa, que impede a atribuição de imóveis a candidatos cujos agregados familiares não correspondam exatamente à tipologia disponível. Por exemplo, um T3 só pode ser entregue a uma família de três pessoas, mesmo que existam candidatos dispostos a aceitar a casa. Com 82 T3, 18 T4 e seis T5 no programa, algumas unidades continuam desocupadas por falta de correspondência entre candidatos e habitações. Além disso, várias queixas apontam para a falta de comunicação por parte do IHRU, com muitos senhorios e candidatos a queixarem-se de não obter respostas aos seus pedidos de esclarecimento.
A suspensão do programa, confirmada pelo IHRU ao Diário de Notícias, deve-se a um balanço em curso sobre a sua eficácia e impacto como instrumento de política pública de habitação. A Estamo, empresa estatal responsável pela angariação de imóveis para o PAS, deixou de aceitar novas candidaturas desde setembro de 2024, alegando motivos técnicos. No entanto, a empresa esclarece que a suspensão foi decidida pelo IHRU antes da anulação dos sorteios e da mudança de governo, acrescentando que “as verbas previstas estão esgotadas” e que qualquer retoma do programa depende da sua reavaliação.
Para os senhorios que aderiram ao PAS, a incerteza é crescente. Luís Tibério, proprietário de um T3 em Cascais, aceitou arrendar o seu imóvel ao programa por 1200 euros mensais, atraído pela isenção fiscal e pela garantia de pagamento antecipado das rendas. No entanto, meses depois, a casa continua vazia. “O meu objetivo e da minha mulher não é receber o dinheiro e a casa ficar vaga. Será que isto é só para ir buscar dinheiro e nunca se arrenda?”, questiona. A frustração também se estende a técnicos envolvidos na implementação do programa, que, sob anonimato, alertam para a ineficácia de um modelo que coloca o Estado a pagar preços de mercado sem garantir que os imóveis são efetivamente utilizados.
A ex-ministra da Habitação Marina Gonçalves, responsável pelo lançamento do PAS, reconhece que o programa teve dificuldades na execução e que nunca foi visto como uma solução definitiva para a crise da habitação. “Nunca pensámos no PAS como uma forma de resolver os problemas da habitação, mas como um programa de apoio, temporário, para criar uma resposta mais imediata num momento de emergência”, explica. Ainda assim, admite que a adesão dos candidatos ficou abaixo das expectativas, possivelmente devido à falta de divulgação adequada.
A suspensão do PAS deixa várias questões em aberto, nomeadamente o destino das casas já arrendadas pelo Estado e o impacto financeiro do programa. Com um compromisso de cinco anos para muitos contratos, e sem garantias de que as casas serão ocupadas, o risco de desperdício de recursos públicos continua a aumentar. Entretanto, proprietários e candidatos a habitação permanecem à espera de uma solução que tarda em chegar.
Colocado por: MLopes_Estado gasta 2,8 milhões de euros em rendas e 80% das casas permanecem vazias
Colocado por: Palhavaquem realmente governa o país: a alta finança e os investidores estrangeiros.